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Dia 21 de agosto de 2016. Após mais de duas semana respirando esportes, o Brasil e o mundo se despedem hoje dos Jogos Olímpicos do Rio. O maior evento esportivo do mundo aconteceu dois anos depois do principal torneio mundial de futebol, também sediado no país. O Portal LeiaJá ouviu torcedores e estes foram taxativos: a Olimpíada foi melhor que a Copa do Mundo de 2014.

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Para brasileiros que foram aos dois eventos, este último parece ter agradado muito mais. "Em relação à organização, já que tudo foi concentrado aqui no Rio, as Olimpíadas se mostraram muito melhor. Apesar de eu ser fã de futebol, preferi agora", afirmou o carioca Rafael Salles. O sentimento é compartilhado: dezenas de torcedores alegam que a cidade olímpica foi, de fato, satisfatória em 2016. 

Entre os pontos avaliados como melhores, vêm logo de cara a mobilidade oferecida. O sistema de BRTs e nova linha de metrô na capital fluminense foram elogiados por quem precisou ir até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que fica a mais de 30 km do centro da cidade. 

Esquema de segurança reforçado também afastou dos turistas o temor com a violência urbana. "Nunca vi tanto policiamento no Rio. Realmente, está seguro andar nas ruas", avaliou o comerciante Ricardo Barros. Em pontos de maior concentração turística, como Lapa e Copacabana, viaturas sempre circundavam as ruas do entorno para tranquilizar a população. 

Apesar das filass em determinadas ocasiões, o acesso aos estádios e arenos também foi elogiado por quem participou da Rio 2016. Único ponto de comum reprovação foi em relação aos ingressos: a indisponibilidade de entradas com as notáveis arquibancadas vazias em algumas provas decepcionou a torcida.

O famoso Canecão localizado em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, já foi palco de grandes artistas como Elis Regina, Tom Jobim e Maysa. Após dez anos de abandono, o espaço voltou a ter música e arte há duas semanas. “Desocupar o canecão que estava ocupado de entulhos, para ocupar com cultura”. Essa é a proposta do movimento Ocupa MinC.

“Esse é um movimento horizontal, suprapartidário de resistência. A nossa pauta é o Fora Temer”. Afirma Ana Karenina, uma das responsáveis pela comunicação do Ocupa. Por ser uma ocupação cultural, o movimento se preocupa com a estética e conta com um calendário de programações diversificadas.

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Artistas e grupos de diferentes gêneros musicais e culturais, já deram sua contribuição, como o cantor e compositor Chico Buarque. Na percepção dos representantes do movimento, a cultura vem para mostrar não só para o Rio de Janeiro, mas para o Brasil todo, que ela pode ser sim uma bandeira importante na luta pela democracia, na luta por direitos para todas as minorias.

Visibilidade mundial

“A mídia internacional se informa através dos nossos veículos hegemônicos. E isso faz com que a gente precise ter uma contranarrativa para a mídia do exterior”, explicou Ana Karenina, ao dizer que o Ocupa MinC enxerga os Jogos como uma possibilidade de mostrar à mídia internacional o que está acontecendo no país.

Com um evento de grande porte como as Olimpíadas, os militantes fazem duras críticas à organização. Para eles, o evento significa que “o Rio de Janeiro é o maior responsável pelo golpe no Brasil. Então ele tem que ser o maior responsável pela luta contra o golpe”, afirmou a arte-educadora Verônica Santos.

Atualmente, cerca de 60 pessoas ocupam o local em tempo integral. Quem conheceu a casa de shows em seus tempos áureos, lamenta o abandono atual e apoia a ocupação. “A cultura tem que sair dos muros, a cultura é de todos”, afirmou a psicóloga Rochelle Lobo que acompanha o movimento desde o começo.

Quem visita a ocupação pela primeira vez, se surpreende com a pluralidade cultural oferecida. Foi o caso do professor de educação física Zairo Oliveira, que opinou também sobre a importância de haver essa resistência durante as Olimpíadas.

“Não sou contra as Olimpíadas, só acho que o momento não é agora. Até porque muitas outras coisas estão acontecendo no país e o pessoal só está preocupado com a Olimpíada. É igual carnaval”. Ele afirmou acreditar ainda, que a cidade foi “maquiada” para receber os jogos, a fim e passar uma imagem de tranquilidade, enquanto a saúde e a segurança continuam “um caos”.

 Muitas pessoas têm revendido ingressos para as Olimpíadas a preços exorbitantes, para conseguir um lucro informal. O carioca Regis Oliveira, no entanto, quer outro tipo de "recompensa". Ele troca um ingresso da final do futebol masculino por algo mais duradouro: um emprego.

Pelo facebook, Oliveira fez uma postagem que está bombando em grupos de venda de ingressa. "Tem um emprego pra mim? Eu tenho um ingresso pra você". No texto, ele promete o ingresso para assistir à final olímpica para quem conseguir um emprego para ele. 

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Ao G1, ele afirmou que já recebeu mais de 50 mensagens de pessoas desconhecidas, dispostas a ajudar. "O mais interessante é que tem gente mais disposto a me ajudar sem nem querer o ingresso em troca". 

Regis afirma que comprou dois ingressos para a final há dois anos, cada um por R$ 500, quando ainda trabalhava. Pensou em fazer como todo mundo, vendê-los, mas teve uma ideia que pode lhe render bem mais que um pagamento único.

Se a rivalidade entre Brasil e Argentina tem gerado até episódios de violência na Rio 2016, um casal de atletas mostrou um outro lado dessa relação entre nações. Yael Castiglione, levantadora da seleção argentina de vôlei, e o ex-jogador de volêi Marcus Eloe, brasileiro, se casaram numa cerimônia budista, no complexo religioso da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca. 

O primeiro matrimônio dos Jogos Rio 2016 foi realizado no dia 11 de agosto, pelo reverendo Zenji Niö. "Foi um momento espiritual incrível e único nas nossas vidas. Só podemos agradecer", afirmou a argentina. Após o casamento, ela vem morar com Marcus, em Santos. Os dois estavam casados no civil desde junho deste ano.

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Amigo do casal desde os Jogos Pan-Americanos de 2015, no Canadá, o reverendo diz que o casal são a prova de que o amor é maior do que qualquer rivalidade. "Entre eles, há amor, espiritualidade e carinho. Não existe essa rivalidade que argentinos e brasileiros tanto falam. Isso é um legado que os Jogos Rio 2016 deixam para o mundo", disse Zenji Niö.

"A new world". O slogan da Rio 2016 promete um mundo novo, um universo distinto daqueles que nós, brasileiros, estamos acostumados a ver. Apesar das notáveis melhorias na infra-estrutura da cidade olímpica, do lado de fora das arenas há um mundo antigo, bem conhecido da população e que, de tão comum, parece passar despercebido. A exclusão social salta aos olhos, mas ninguém vê.

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Durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, a equipe do Portal LeiaJá registrou personagens que, longe dos pódios e medalhas, tentam vencer as provas exigidas pela vida nas ruas. Anônimos, à margem do espírito olímpico, vagueiam entre turistas, ao redor dos estádios e nas calçadas.  

Na ânsia de registrar o momento histórico, com seus smartphones nas mãos, os torcedores posam em suas selfies e nem os percebem. São os invisíveis das Olimpíadas. Seja nas areias de Copacabana ou nas ruas de acesso ao Maracanã, lá estão eles, com sacos nas costas para recolher latinhas. E é com o lixo que têm mais contato, na busca de algo para comer ou o resto daquela cerveja quente jogada fora por algum gringo. 

Em frente a uma unidade do McDonalds, perto da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, dois invisíveis tentavam ser vistos. Pediam trocados, comida. Puxei assunto com o mais falante que, talvez desacostumado com um diálogo do tipo, mal soube responder minhas perguntas. "Tudo certo", "ajudam um pouco", "a polícia tá tranquila, não mexe com nós". Perguntou de onde eu era, elogiou Recife e se despediu com um "valeu". 

No Boulevard Olímpico, observam do chão a grande movimentação de pessoas na revitalizada área portuária do Rio. São seres humanos que não se enquadram àquela atmosfera de lazer, gritos de gol e abraços. Estão sujos e não têm camisetas da seleção para torcer pelo país. Será que cantam o hino? Será que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor?

 

A torcida dentro do Maracanã foi impiedosa. Durante a goleada do Brasil sobre Honduras, teve espaço para novas vaias, xingamentos aos argentinos e a expressão de um desejo para a final olímpica: Brasil e Alemanha.

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"Estou totalmente confiante depois de hoje e, sabemos, todos querem se vingar sobre a Alemanha", disse o carioca Alexandre Moreira, com o amargurado 7x1 da Copa do Mundo ainda na lembrança. O sentimento de revanche é geral: todos os torcedores entrevistados pelo Portal LeiaJá foram unânimes e desejam enfrentar os europeus na final do futebol masculino. 

"O que for pra ser, será. Não se pode escolher adversário. Mas queremos, sim, dar o troco (na Alemanha)", disse José Augusto Amaro, nas arquibancadas do Maracanã. Como ele, o flamenguista Rafael Salles espera o confronto na final. "Vamo de Alemanha pra ter emoção, vai!". 

As seleções olímpicas masculinas de Alemanha e Nigéria se enfrentam, às 16h, na Arena Corinthians, em São Paulo. 

O campeão olímpico, na categoria de revezamento 4x200m livre, Ryan Lochte teve uma surpresa nada agradável no Brasil. De acordo com notícia publicada no Fox News Sports, neste domingo (14), o atleta teria sofrido um assalto a mão armada ao voltar de uma festa. O comitê das Olimpíadas Rio 2016 ainda não confirmou o corrido.

Na ação, o nadador teria tido sua carteira roubada, após o táxi ter sido abordado e roubado por uma quadrilha, que ainda não foi identificada. Segundo Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico americano, os suspeitos estariam vestindo fardas de policiais.

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"Quatro integrantes da equipe olímpica de natação americana (Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen) saíram da Casa da França na manhã deste domingo em um táxi, em direção à Vila Olímpica. Seu táxi foi parado por indivíduos que se passavam por policiais armados, que lhes pediram dinheiro e outros pertences pessoais", disse o porta-voz.

Já em entrevista ao Washington Post, o assessor do atleta Thiago Pereira - realizador do evento que o americano participou, afirmou que o nadador teria saído da Casa da França, na Sociedade Hípica, na Zona Sul em um táxi. "Após sair com a esposa, Thiago soube do acontecido e ligou para o Ryan, que está bem, mas disse disse que o roubo, de acordo com Ryan, foi no táxi", disse Perez ao jornal.

Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os olhos do mundo estão voltado para as provas olímpicas, mas por trás dos Jogos há pessoas comuns cuja atuação também é digna de medalha. A ONG Bicho Brother, de São Paulo, está no Rio de Janeiro para resgatar e proteger animais abandonados e em situação de risco, nas ruas da capital fluminense.

Contratada pelo Comitê Olímpico, a ONG é especializada em CED: captura, esterilização e devolução. Há também a participação da ONG britância World Animal Protection, que tem o mesmo objetivo da brasileira. Em duas semanas, a Bicho Brother resgatou mais de 100 gatos e cães perto do Maracanã.

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Segundo os representantes das organizações não governamentais, o Rio, como a maioria das metrópoles brasileiras, não tem uma política pública eficaz de controle e segurança para animais abandonados. Inclusive, este foi um dos motivos que levaram o Comitê Olímpico a contatar as ONGs.

Na tentativa de auxiliar os trabalhos, o Comitê disponibiliza um espaço para hospedagem dos bichos resgatados e, semanalmente, durante os Jogos Olímpicos, realizará feiras de adoções com o intuito de oferecer novos lares aos pets. 

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Em cada canto do Parque Olímpico, o azul e branco característicos. Num sábado (13) marcado por vitórias marcantes para a Argentina, na  Rio 2016, torcida 'hermana' dá show de apoio aos atletas e, apesar da rivalidade, ganham simpatia dos seus tradicionais rivais esportivos, os brasileiros.

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Após um show de Nocioni e uma vitória dramática contra o Brasil, a seleção masculina de basquete foi um dos principais motivos para tanta alegria. "Tem sido os dias mais felizes da minha vida. (Hoje) Foi um dia de muita alegria, chorei de alegria", afirmou Nicolas Feit, de Buenos Aires. A caráter, o torcedor ainda demonstrou seu apoio ao tenista Juan Martin Del Potro, que está na final do tênis.  

Para Juan Manoel, a sensação deste sábado nas quadras foi "inexplicável". "Tanto no basquete, como no tênis, tudo incrível, indescritível. Agora é tentar comprar ingresso para a final no tênis e também queremos ver Argentinha e Espanha". 

 

Os ânimos esquentaram neste sábado (13), na entrada do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Com alguns esportes disputando a final, os ingressos esgotaram-se em poucas horas. E quem deixou para última hora, teve que enfrentar uma fila enorme para tentar conseguir algum ingresso para alguma das poucas modalidades que ainda restavam.

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Com o grande volume de pessoas e informações desencontradas, o resultado foi uma discussão entre dois homens que estavam em uma das filas para retirar o ingresso. A confusão teve início quando um alegou que o outro estava furando a fila.

Eles começaram a discutir e um deles começou a gritar palavras de baixo calão. As pessoas na fila reagiram reprovando a atitude do brigão. O rapaz só baixou a voz quando um policial à paisana se apresentou e pediu para ele se controlar.

Em seguida chegou a Polícia Militar, que está fazendo a segurança do evento, e resolveu a situação.

As americanas conquistaram a medalha de ouro na ginástica artística feminina por equipes nos Jogos Rio-2016, lideradas pela estrela Simone Biles, confirmando o título obtido em Londres-2012. A Rússia conquistou a medalha de prata, oito pontos atrás das americanas, enquanto a China levou a medalha de bronze.

Esta é a primeira medalha de ouro olímpica de Biles, considerada a melhor ginasta do mundo e que pretende conquistar cinco títulos no Rio de Janeiro. Já a equipe brasileira ficou na oitava colocação. 

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Quem não pôde estar no Maracanã não deixou de presenciar a abertura das Olímpiadas do Rio de Janeiro, realizada na noite desta sexta-feira (5). Seja em casa ou em algum telão espalhado pelo centro do munícipio, turistas e moradores da cidade maravilhosa apreciaram o espetáculo que foi elogiado no mundo inteiro. 

Confira no vídeo abaixo os detalhes e animação do público com a abertura oficial dos jogos Rio 2016, que é o primeiro a ser realizado na América do Sul e segue até o dia 21 de agosto:

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A ginasta Rebeca Andrade de 17 anos foi descoberta ainda bem jovem quando treinava na escolinha de Ginástica Artística da Prefeitura de Guarulhos. Aos 5 anos de idade ela já se destacava no Ginásio Municipal Bonifácio Cardoso, no Gopoúva, região central da cidade. A ginasta irá competir nesse domingo (7) representando o Brasil, na Arena Olímpica, que fica na Barra da Tijuca. Rebeca treinou em Guarulhos até os 11 anos de idade e é especialista no solo. Osmar Fagundes Júnior, um dos antigos treinadores da atleta está confiante: “Desde o início percebemos seu potencial e estamos muito felizes e orgulhosos por termos proporcionado a ela um bom trabalho de base”.

Detentora dos títulos do Troféu Brasil de Ginástica Artística de 2012 e da medalha de bronze na Copa do Mundo de Ginástica em 2015, competições em que dividiu espaço com atletas consagradas como Daniele Hypólito e Jade Barbosa, Rebeca preparou uma variação do movimento chamado tsukahara (que consiste em um salto mortal com uma pirueta e meia) e espera receber o reconhecimento da Federação Internacional de Ginastica que, dependendo da avaliação, pode homologar e registrar esse novo movimento com seu sobrenome. Ontem (4) a ginasta teve a oportunidade de mostrar a acrobacia aos árbitros da competição e espera conseguir realizá-la na competição oficial.

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Antes da prova que disputará no domingo, a história de Rebeca Andrade, desde a base na escolinha em Guarulhos até a classificatória para as Olimpíadas, será contada no programa Antena Paulista da Rede Globo, que vai ao ar às 7h.

A Seleção Brasileira de Handebol Feminino está reunida na Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca no Rio de Janeiro. Comandadas pelo treinador dinamarquês Morten Soubak, as jogadoras fizeram um treino aberto na tarde de hoje (26) no complexo militar e o técnico deu uma entrevista para dizer o que espera da competição. “Acho difícil termos uma equipe que vá ganhar todos os jogos e ir embora. Pode acontecer, mas é muito difícil, porque está muito equilibrado. O técnico ainda citou os amistosos internacionais para ilustrar seu ponto de vista.

As brasileiras vão encarar as norueguesas logo na estreia, bicampeãs olímpicas, no dia 6 de agosto. Na sequência, enfrentarão a Romênia, algozes do Brasil no último campeonato mundial. Para a armadora Duda, o fato de iniciar a competição enfrentando a Noruega pode ser um fator importante na caminhada em busca de medalha. “As atletas tendem a ficar mais tensas e isso também acontece com o adversário.”

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O time conta também com a armadora Fran Rocha, 24 anos, estudante do segundo semestre de Educação Física da Universidade Guarulhos. A mineira de Campo Belo mudou-se para Guarulhos aos 14 anos e iniciou na categoria de base do time da cidade. Em pouco tempo passou a integrar o time principal e foi convocada para a seleção. O técnico da Seleção Brasileira é também o treinador da equipe austríaca do Hypo Nö e levou Fran para disputar a temporada 2013/2014 na Europa. Mais amadurecida, a jogadora acredita que esta é sua melhor fase na seleção.

Guarulhos fará uma ação preventiva no trecho percorrido pela Tocha Olímpica neste sábado (23). A intenção da Secretaria de Saúde do município é antecipar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, e eliminá-los, a fim de evitar o contágio de participantes e espectadores do evento. Além das vias públicas, localidades no entorno do Aeroporto Internacional de Cumbica e dos hotéis da região central da cidade também serão vistoriados. A ação conta também com uma tenda no Bosque Maia que distribuirá informativos sobre o combate ao mosquito.

A cidade chegou a decretar estado de emergência em 2015. Com mais de 6 mil casos registrados em quatro meses, Guarulhos buscou ajuda de outros setores, desviando profissionais de áreas não correlatas à saúde (o que é permitido em caso de estado de emergência), e militares da aeronáutica que auxiliaram na contenção dos focos de mosquitos transmissores. Este ano, foram contabilizados 1050 casos nos cinco primeiros meses e, dos 59 casos de chikungunya, 57 pacientes contraíram a doença em outras cidades, segundo dados da Secretaria de Saúde.

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Apagar a Tocha

Um evento intitulado “Apagar a Tocha Olímpica em Guarulhos” foi criado no Facebook e conta com mais de 4 mil participantes. Alguns chegam a sugerir protestos, como na de Guarulhos em que um rapaz sugere uma manifestação pacifica com cartazes em inglês denunciando as mazelas dos serviços públicos.

Até agora foram registrados quatro incidentes envolvendo tentativas de apagar a Tocha: dois no Paraná, onde um homem chegou a utilizar um extintor, e dois no Rio Grande do Sul, onde as pessoas tentaram jogar água nos condutores.

O governo da França recebeu informações sobre um plano de atentado contra atletas franceses durante os Jogos Olímpicos do Rio - de acordo com o chefe dos Serviços de Inteligência militar, citado em um documento oficial.

O projeto foi relatado durante audiência do general Christophe Gomart, da Direção de Inteligência Militar (DRM, na sigla em francês), diante de uma comissão de investigação parlamentar sobre os atentados de 2015, em Paris, que deixaram 147 mortos.

No relatório dessa comissão, publicado ontem, aparece o resumo parcial de seu testemunho, em 26 de maio passado. Depois de um trecho censurado, o presidente da Comissão, Georges Fenech, pergunta ao general: "Eu não tinha ouvido falar desse cidadão brasileiro que se preparava para cometer atentados contra a delegação francesa nos Jogos Olímpicos. Como você pode saber disso?". O general Gomart responde, então, laconicamente: "por nossos parceiros".

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência do Brasil, ao qual a agência de Inteligência (ABIN) é subordinada, disse à AFP que seus integrantes não receberam qualquer informação das autoridades francesas e que estão analisando o caso, do qual tomaram conhecimento através da imprensa.

A ABIN "não foi a fonte desta informação e também não foi informada oficialmente sobre o caso”, destacou a assessoria de imprensa do organismo. "Não pensamos que uma delegação represente maior risco que outra. Todas são nossa responsabilidade e para todas será dado o mesmo nível de tratamento, como se o risco fosse igual para todas", disse o chefe do Gabinete de Segurança, general Sérgio Etchegoyen.

Um ataque extremista no Rio de Janeiro durante os Jogos 2016 é uma "possibilidade", mas "não uma probabilidade", havia declarado no início de julho o ministro brasileiro da Justiça e da Cidadania, Alexandre de Moraes.

Cerca de 85.000 membros das forças de segurança - 47.000 policiais e 38.000 militares - serão mobilizados para garantir a segurança dos 10.500 atletas, além de oficiais, imprensa e turistas do mundo inteiro esperados para as Olimpíadas. Os Jogos acontecem de 5 a 21 de agosto.

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Os belenenses deixaram o calor de 32 graus de lado para acompanhar o revezamento da Tocha Olímpica em vários pontos da capital paraense desde as 12 horas desta quarta-feira (15). O evento faz parte do calendário dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Confira detalhes na galeria.

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Nas principais avenidas, multidões acompanharam os condutores, entre eles o lutador de MMA Lyoto Machida, que iniciou a programação no estádio Mangueirão. Ao todo, serão 32 quilômetros, até o Portal da Amazônia, na orla de Belém.

A comitiva do Fogo Olímpico já se aproxima do final da primeira etapa do percurso, em frente ao Shopping Boulevard, na Doca de Souza Franco, centro da Cidade. Após parada técnica de 17 minutos, os demais condutores seguirão com o revezamento a cada 200 metros até o Portal, com previsão de chegada às 19 horas.

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A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3) que o Brasil vai receber bem atletas e turistas estrangeiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, apesar da grande instabilidade política atual no país. Ela destacou ainda que o Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição das olimpíadas. Dilma participou nesta manhã da cerimônia de acendimento da tocha olímpica no Palácio do Planalto.

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“Sabemos das dificuldades políticas que existem em nosso país hoje. Conhecemos a instabilidade política. O Brasil será capaz de, mesmo convivendo com um período difícil, muito difícil, verdadeiramente crítico da nossa história e da história da democracia do nosso país, conviver porque criamos todas as condições para isso com a melhor recepção de todos os atletas e de todos os visitantes estrangeiros. Tenho certeza de que um país cujo povo sabe lutar pelos seus direitos e que preza e sabe proteger sua democracia é um país onde as Olimpíadas terão o maior sucesso nos próximos meses”, afirmou, ao fazer referência ao processo de impeachment que tramita contra ela no Senado Federal.

Dilma ressaltou que o povo brasileiro será os melhores anfitriões para atletas e visitantes. “O Brasil é um país onde expressões culturais as mais diversas, inclusive no campo religioso, tem o seu espaço e a sua vez. Essa capacidade de culturas diferentes conviverem de forma respeitosa é uma das principais mensagens que as Olimpíadas e as Paraolimpíadas afirmam como exemplo para humanidade”.Ao dar as boas-vindas à chama olímpica, Dilma disse que o Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. “Está pronto e nós trabalhamos para isso. Praticamente, todas as instalações esportivas nos centros olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-testes realizados até agora foram bem-sucedidos”, acrescentou.

A lanterna contendo a chama olímpica chegou hoje às 7h25 ao Aeroporto Internacional de Brasília, ponto de partida para um roteiro que, nos próximos 95 dias, incluirá 327 cidades das cinco regiões do país, passando pelas mãos de 12 mil pessoas até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e celebrada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A chama foi acesa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia.

>> Siga aqui o caminho da Tocha Olímpica <<

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