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Uma japonesa que assistia ao revezamento da tocha olímpica nas ruas da cidade de Mito, na província de Ibaraki, foi presa no último domingo (4) após tentar apagar a tocha usando uma pistola d’água.

Kayoko Takahashi, de 53 anos foi presa após esguichar líquido de uma pistola d’água enquanto gritava “apague o fogo da tocha, sou contra as Olímpiadas de Tóquio”.

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Em vídeo filmado por seu namorado de 17 anos, pode se ver as pessoas da segurança correndo com o portador da tocha e a impedindo de apagar o fogo.

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Nem só de sertanejo vive o circuito de lives que está entretendo os brasileiros neste período de quarentena. Depois das apresentações icônicas de Gusttavo Lima, Jorge e Mateus Marília Mendonça e Bruno e Marrone, que quebraram recordes de visualizações em suas redes sociais, é a vez dos artistas do bregafunk e do brega atenderem aos pedidos de seus fãs promovendo shows online Neste fim de semana, alguns dos maiores nomes dos segmentos - que em Pernambuco configura um verdadeiro movimento -, cumprem uma pequena agenda de lives entre esta sexta (10) e sábado (11). Confira a programação. 

MC Troia

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Troinha apresenta sua live, através do canal do YouTube de Thiago Gravações, nesta sexta (10), às 19h. O cantor promete algumas participações especiais, como a da Banda Torpedo. 

Vício Louco

A banda Vício Louco promete mandar seus maiores sucessos em uma live a ser transmitida também nesta sexta (10), às 19h, em suas redes sociais. 

MC Leozinho

O MC vai promover o Baú do General na Laje, neste sábado (11), às 16h, em seu Instagram e, também, no seu canal do YouTube.

Priscila Senna

A Musa apresenta o Bar da Priscila Senna, neste sábado (11), no seu canal do YouTube, às 18h. 

Bônus

Na próxima sexta, 17 de abril, quem apresenta uma live é a dupla Tocha e Dadá Boladão, promovendo um TBT, para relembrar seus antigos sucessos. A transmissão acontece no canal do YouTube de Boladão, às 20h. 

No próximo domingo (08) o funkeiro Mc Lon se apresenta no Espaço Aberto, no Recife, às 18h. O show comemora os 10 anos de carreira do cantor que traz ao Recife o repertório do primeiro DVD, gravado no último dia 19. Lon é conhecido do público por “A festa”; “Talento Raro”; “Se joga” e “Brasileiro que nunca desiste”, entre outras.

O artista, que mora em São Paulo mas nasceu em Pernambuco, chegou à fama após o sucesso do seu hit “Novinha Vem, Que Tem”, com mais de 50 milhões de acessos. Além do Mc Lon, o evento conta com a participação de outros artistas pernambucanos, estão confirmados Troia; Cego; Elvis; Tocha e Banda Bandida. Os ingressos custam R$25.

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Serviço

Mc Lon no Espaço Aberto

Domingo (08) | 18h

Espaço Aberto Prime (Rua Itacaré,108, Imbiribeira)

Informações: (81) 99542 7884

As Paralimpíadas já estão quase abertas. A cerimônia de abertura dos jogos que rolam no Rio de Janeiro acontece na noite desta quarta-feira (7), e muitas pessoas já estão ansiosas para que os esportes comecem a ser disputados.

E tem uma pessoa nessa história toda que está ainda mais feliz com a chegada dos jogos: Cleo Pires. Embaixadora das Paralimpíadas, a atriz chegou a ser criticada pela campanha que fez ao lado de Paulinho Viena para o evento esportivo. Mas provando que tudo isso ficou para trás, Cleo postou uma foto em que aparece segurando a tocha símbolo desta competição. Na legenda do clique, ela ainda escreveu: "A chama olímpica acesa no Rio de Janeiro simboliza a paixão. E é isso que eu sinto hoje tendo a oportunidade de carregar a tocha na minha cidade em nome dos #jogosparalímpicos mais concorridos de todos os tempos! Obrigada @rio2016 @ocpboficial. Estão preparados pra mais dez dias unidos vibrando pelos nossos atletas?! Vemmmm que temmmmmm #PódioTodoDia #tochaparalímpica #carregonopeito".

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A Tocha Paralímpica chegou na manhã desta sexta-feira (2) a Belém. O principal símbolo da Paralimpíada foi desembarcado às 10h30, no Aeroporto Internacional de Belém. Depois, seguiu para o polo Sacramenta do programa do Pro Paz, onde foi recebido com uma programação artística e esportiva, na praça Dorothy Stang.

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Belém é a segunda cidade a receber a tocha. Cada uma delas representa um valor paraolímpico. A capital paraense abriga a determinação. Brasília, onde o percurso começou, representa igualdade. Natal, o próximo destino, neste sábado (3), inspiração. As demais são São Paulo (transformação), Joinville (coragem) e Rio de Janeiro (paixão).

O revezamento da tocha paralímpica teve início na avenida Visconde de Souza Franco, no bairro do Reduto, em Belém. A chama paralímpica também percorre ruas do centro da capital até chegar ao Complexo Feliz Lusitânia, onde ocorrerá a cerimônia de celebração e acendimento da pira paraolímpica, prevista para o final da tarde.

Cinquenta condutores participam do revezamento, ao longo de 10 quilômetros, a exemplo do que ocorreu antes dos Jogos Olímpicos. A caravana da tocha deixou o trânsito lento em algumas vias do centro de Belém, mas nenhuma ocorrência foi registrada.

Com informações de Raiany Pinheiro e Thiago Barros.

Quem já sente saudades dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro vai ter uma nova chance de vivenciar os ritos da maior cerimônia esportiva do mundo. O revezamento da tocha paralímpica começou nessa quinta-feira, em Brasília, e vai cruzar todas as regiões do País.

Na capital federal, o primeiro atleta a conduzir a tocha foi Cláudio Irineu da Silva, 48 anos, que é tetracampeão mundial de futebol para amputados e medalha de ouro no vôlei sentado na Paralimpíada de Pequim-2008. "O esporte é a maior ferramenta de inclusão que temos no momento e foi ele que me trouxe de novo à sociedade e me ajudou a brigar por títulos e pela vida", disse Cláudio.

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O atleta, que competia no futebol profissional, sofreu um acidente aos 20 anos, quando seguiu para o esporte adaptado. "Essa visibilidade não é importante somente para os atletas paralímpicos, mas para as pessoas com deficiência em geral", disse.

De fato, a visibilidade foi o que trouxe muitas famílias e pessoas com deficiência para acompanhar a cerimônia nessa manhã no Parque da Cidade. O pequeno Brian, de 6 anos, nasceu com problemas motores nas pernas. Ele viu a propaganda da cerimônia na TV e pediu para a mãe levá-lo. De cadeira de rodas, ele veio do Gama, cidade a 40 km de Brasília para seguir o revezamento.

"É importante que a gente participe e divulgue esse evento. Não tinha tantas pessoas aqui hoje como no revezamento da Olimpíada. Precisamos estar aqui para mostrar que as pessoas com deficiência também podem fazer esporte", disse Emanuel Pereira, 29 anos. Ele tem Síndrome de Down e também foi ver a tocha acompanhado da família.

TRAJETO - A tocha, que ainda vai passar pelas cidades de Belém (PA), Natal (RN) e Joinville (SC), chega a São Paulo no próximo domingo, no Centro Paralímpico Brasileiro (CPB). A última parada, no Rio de Janeiro, será na terça-feira. Mais de 700 atletas vão participar do revezamento, entre pessoas com deficiência e pessoas que apoiam o esporte paralímpico.

Os Jogos Paralímpicos acontecem no Rio de Janeiro entre 7 e 18 de setembro, com cerimônia de abertura no Estádio do Maracanã. A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é terminar a competição na quinta posição geral, duas à frente do resultado obtido em Londres-2012, quando ficou com o sétimo lugar geral.

Guarulhos fará uma ação preventiva no trecho percorrido pela Tocha Olímpica neste sábado (23). A intenção da Secretaria de Saúde do município é antecipar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, e eliminá-los, a fim de evitar o contágio de participantes e espectadores do evento. Além das vias públicas, localidades no entorno do Aeroporto Internacional de Cumbica e dos hotéis da região central da cidade também serão vistoriados. A ação conta também com uma tenda no Bosque Maia que distribuirá informativos sobre o combate ao mosquito.

A cidade chegou a decretar estado de emergência em 2015. Com mais de 6 mil casos registrados em quatro meses, Guarulhos buscou ajuda de outros setores, desviando profissionais de áreas não correlatas à saúde (o que é permitido em caso de estado de emergência), e militares da aeronáutica que auxiliaram na contenção dos focos de mosquitos transmissores. Este ano, foram contabilizados 1050 casos nos cinco primeiros meses e, dos 59 casos de chikungunya, 57 pacientes contraíram a doença em outras cidades, segundo dados da Secretaria de Saúde.

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Apagar a Tocha

Um evento intitulado “Apagar a Tocha Olímpica em Guarulhos” foi criado no Facebook e conta com mais de 4 mil participantes. Alguns chegam a sugerir protestos, como na de Guarulhos em que um rapaz sugere uma manifestação pacifica com cartazes em inglês denunciando as mazelas dos serviços públicos.

Até agora foram registrados quatro incidentes envolvendo tentativas de apagar a Tocha: dois no Paraná, onde um homem chegou a utilizar um extintor, e dois no Rio Grande do Sul, onde as pessoas tentaram jogar água nos condutores.

A empresária Luiza Helena Trajano, proprietária da rede de lojas Magazine Luiza e integrante do Conselho Público Olímpico (CPO), sofreu uma queda durante o revezamento da tocha olímpica na cidade de Franca, interior de São Paulo, na noite desta terça-feira, 19.

Luizinha, como é mais conhecida na cidade, tem 64 anos e até deu uma festa antes para amigos, visando comemorar a passagem da tocha por Franca, que teria sido um pedido seu. Na rua, em um trecho de subida, a empresária correu um pouco, aparentou certo cansaço, cambaleou e caiu.

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Erguida por agentes da Força Nacional, ela recebeu apoio e conseguiu completar os 200 metros de revezamento praticamente andando. A empresária ganhou destaque durante o governo de Dilma Rousseff, quando foi convidada para assumir a Secretaria de Micro e Pequena Empresa, tendo recusado o convite.

Jogadores e veteranos do basquete também carregaram a tocha, como o ex-técnico Hélio Rubens Garcia e seu filho, o ex-jogador e agora técnico Helinho.

Na região a tocha passou ainda na terça-feira por Barretos (SP), Sertãozinho (SP), Jaboticabal (SP) e Bebedouro (SP). Nesta quarta-feira, 20, ela estará nas cidades de Limeira (SP), Americana (SP), Campinas (SP) e Rio Claro (SP).

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A tocha olímpica chegou às ruas de Belém. O revezamento começou oficialmente na manhã desta quarta-feira (15), no Mangueirão, que recebeu bom público e foi palco de várias apresentações de bandas regionais. O lutador de MMA Lyoto Machida foi o encarregado de começar o revezamento, por um percurso de 32 km e com 162 pessoas – cada uma delas correrá 200 metros. “O convite foi muito bem-vindo para mim. Acho que é um momento único que o nosso Estado e o país estão vivendo. Então, quero aproveitar e explorar o máximo. A gente não sabe quando vai ter novamente essa oportunidade”, disse o lutador (veja vídeo abaixo). As cantoras Fafá de Belém e Gaby Amarantos também participaram do revezamento, assim como a Gangue do Eletro.

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Outra grande atração do evento era o cantor Pinduca, que leva a tocha pela segunda vez na vida. Apesar disso, ele ressaltou a emoção de poder representar novamente o Estado e prometeu cantar uma das famosas músicas da carreira durante o percurso dele. “Eu estou muito feliz, emocionado e alegre. Eu garanto para vocês que carregarei a tocha com passos bem miudinhos para ganhar tempo. E vou cantar carimbó na hora do desfile”, disse o compositor, ao cantarolar trechos da música Sinhá Pureza. O técnico Sinomar Naves e o ex-jogador e comentarista Denilson também participaram da festa.

A gratificante sensação de poder participar do evento não ficou restrita a atletas e personalidades famosas. O despachante de cargas Marcos Sabino, 31, viajou de Florianópolis para também levar a tocha. “A sensação é única. Fui selecionado pela minha empresa e vim de Florianópolis para conduzir a tocha em Belém. A Olimpíada significa para mim a união dos povos para se celebrar o esporte e paz”, afirmou Marcos, selecionado para ser o sétimo a conduzir a tocha.

Marcou presença também o único índio do Pará escolhido para guiar o símbolo olímpico, Nhaket, do grupo indígena Kayapó, ao lado do tradutor Mydjere. Para Nhaket, o maior motivo de felicidade é a oportunidade de mostrar ao Brasil e mundo que as tradições indígenas permanecem vivas. “Estou representando todas as lideranças indígenas e essa é uma oportunidade de mostrar para o Brasil e mundo que nós estamos vivos, com a nossa cultura e tradições fortes ainda”, relatou.

Um bom público compareceu no espaço reservado no estacionamento B1 do Mangueirão para acompanhar as atividades. Família, parentes dos condutores da tocha e várias escolas proporcionaram bonita festa. Para homenagear a amiga Alisse Bruna, que levará a tocha, o estudante Alan Carneiro, da escola Almirante Tamandaré, junto com outros amigos, fez um cartaz para ela e, inclusive, gritos de guerra para destacar a instituição. “É força, é garra, é determinação, nós somos Tamandaré o futuro da nação”, gritavam.

A diretora de eventos da Seel, Ana Júlia Chermont, enalteceu a organização e os meses de preparação dedicados ao recebimento da tocha. “Estamos numa expectativa muito grande, foi montada toda uma estrutura para receber os primeiros condutores, os shows e apresentações. Foram meses de preparação. Nos reunimos na secretaria de Segurança Pública com toda a equipe de governo, prefeitura e Exército e está tudo organizado”, pontuou a diretora.

A chama olímpica saiu do Mangueirão por volta das 12h40. A previsão do horário de encerramento do revezamento é as 19 horas, no Portal da Amazônia.

A 36ª edição dos Jogos Olímpicos será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 21 de agosto. Enquanto os Paralímpicos ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro. O evento reunirá atletas de 200 países em competições de 42 modalidades esportivas.

Por Mateus Miranda.

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“Esse ano eles tiveram uma proposta diferente de chamar somente esportistas. Eles queriam chamar jovens inovadores, jovens que fazem algo pelo mundo. Sou coordenadora do Flores de Kahlo e já fiz assessoria de uma trupe de palhaços que faz trabalhos em hospitais. Assim a gente vai tentando fazer algo pelo mundo e as coisas, de vez em quando, vão sendo reconhecidas. É isso que motiva a sempre fazer mais e tentar mais, porque diante de um caos que a gente vive, a gente consegue ter força para continuar tentando, independente de por quem seja”, afirma Tainá Cavalcante (veja vídeo abaixo), estudante de Jornalismo da Universidade da Amazônia (Unama). Ela será a condutora número nove da tocha olímpica, no percurso pelas ruas de Belém, e vai carregá-la na avenida Almirante Barroso.

O maior símbolo dos Jogos Olímpicos passa por Belém nesta quarta-feira (15). “Durante 95 dias a tocha olímpica deve percorrer 20 mil quilômetros por terra e 10.000 milhas aéreas. Ao todo, serão 12 mil condutores fazendo o percurso em todas as 26 capitais e Distrito Federal”, explicou Paula Grassini, componente do comitê Rio 2016. “Em cada região, queremos mostrar o calor humano de nosso país para o mundo. Além de dar a oportunidade de anunciar a chegada dos jogos em todas as cidades, para que sintam a importância deste grande acontecimento”, completo

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Sobre os condutores da tocha, Paula explicou que foram escolhidos, além de atletas, pessoas de diferentes origens, profissões e histórias, “um retrato da diversidade brasileira”, disse. Em Belém, serão 162 condutores participando do revezamento. A lista completa deve ser divulgada pelo comitê até o final desta terça-feira. Uma lista parcial dos convidados foi divulgada durante a coletiva (disponível no final deste texto).

“A Prefeitura de Belém está organizando, junto com o governo, uma grande força-tarefa para o sucesso do evento”, garantiu Deivison Alves, secretário municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel). “Durante o trajeto, foi discutido com governo federal e o exército a questão da segurança, trânsito e todas as ações que devem ser realizadas ao longo do dia”, acrescentou.

A delegada geral adjunta da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) Cristiane Ferreira informou sobre o efetivo de segurança que será montado. “Há dois meses realizamos várias reuniões no intuito de atuar na prevenção e no caso de necessidade da participação da segurança”, disse. “Teremos 730 homens no efetivo de segurança e 50 viaturas no trajeto, fora as que atuarão na área de trânsito. Estaremos, também, com uma equipe de inteligência trabalhando para conter qualquer tipo de manifestação que possa atrapalhar o percurso”, afirmou.

Trânsito - A operação de trânsito será coordenada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e envolverá diversos órgãos de segurança pública, como Guarda Municipal, Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) e Polícia Militar. A Semob contará com um efetivo de 117 pessoas, com 57 agentes de trânsito, dez fiscais de transporte e 50 apoiadores operacionais, além de 20 viaturas e 19 motocicletas dando suporte ao evento.

Os bloqueios durarão apenas o tempo necessário que o corredor irá levar para concluir sua etapa, por isso não há como definir um tempo limite de interdição. Os agentes ficarão, ainda, responsáveis em reter temporariamente o fluxo de veículos conforme a tocha se aproxime. As linhas de ônibus também serão desviadas à medida que o comboio passar.

O trajeto da tocha olímpica percorrerá 32 quilômetros e partirá do Estádio Olímpico do Mangueirão, por volta das 12h. De lá, o comboio seguirá pela rodovia Augusto Montenegro, avenidas Almirante Barroso, Doutor Freitas, Senador Lemos, Júlio César, Brigadeiro Protásio e Duque de Caxias, rua Antônio Barreto, avenidas Visconde de Souza Franco e Pedro Álvares Cabral, travessa Dom Pedro I, retorno pela avenida Pedro Álvares Cabral, avenida Visconde de Souza Franco, rua Boaventura da Silva, avenidas Generalíssimo Deodoro, Nazaré, José Bonifácio e Governador José Malcher, contrafluxo na avenida Assis de Vasconcelos, rua Gama Abreu, avenida Presidente Vargas, rua Osvaldo Cruz, seguindo pelas avenidas Assis de Vasconcelos, Boulevard Castilho França e Portugal, ruas Padre Champagnat, ruas Doutor Assis e do Arsenal e encerrando no Portal da Amazônia.

Programação cultural - Antes da saída da tocha olímpica, haverá programação especial no Estádio Olímpico do Pará, com apresentação de danças folclóricas pelo grupo Os Baioaras, a partir das 8h30. Ao longo do percurso estão previstas outras apresentações, como a da Banda de Fanfarra e do grupo de carimbó da Escola Municipal Avertano Rocha. No Portal da Amazônia, onde será realizada a cerimônia de celebração, haverá apresentação do Grupo Folclórico Trilhas da Amazônia, Jorginho Gomes e Banda e Banda AR-15.

Conheça alguns condutores da tocha

Adriana Almeida Santos tem 14 anos e vive em Belém. A adolescente teve paralisia cerebral quando nasceu e foi diagnosticada aos 7 meses de vida. Aluna do 6ª ano do ensino fundamental, ela caminha até a escola todos os dias na companhia de um amigo e ainda frequenta o Centro de Referência em Inclusão Educacional próximo de sua casa para treinar corrida, arremesso de peso e salto a distância. Atualmente, Adriana é atleta paralímpica e já ganhou medalhas. Também integra a rede de adolescentes da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU).

Alberto Oliveira é professor de Educação Física e mestre em Educação nos Estados Unidos. Foi técnico de atletismo por mais de 40 anos. Entre os atletas que treinou esteve Agberto Conceição Guimarães, 4º colocado nos Jogos Olímpicos de Moscou 1980.

Cláudia Fonteles Cardoso de Oliveira costumava levar seu filho para o treino de atletismo, em Belém, nas costas, já que sua rua era praticamente de lama e a criança usava próteses de madeira nas duas pernas. O menino era Alan Fonteles, campeão paralímpico dos 200m rasos dos Jogos Olímpicos Londres 2012. Claudia conduzirá a chama Olímpica a convite do Bradesco.

Daniela Tanaka foi a única mulher a representar o Brasil no Circuito Internacional de Karatê da Confederação Brasileira de Cultura e Artes Marciais (CBMA). A lutadora já soma mais de 60 medalhas de ouro. Daniela é campeã paraense, conquistou também o título brasileiro e o tetracampeonato mundial em 2015.

Denílson Oliveira nasceu em um bairro pobre de São Paulo e, como muitos outros meninos no Brasil, tinha o sonho de se tornar um jogador de futebol. Aos 17 anos, ele começou sua carreira profissional no São Paulo e seu talento e habilidade, o levaram a uma carreira de sucesso. Em 1998, transferiu-se para o Betis e começou sua carreira internacional.

Gaby Amarantos, cantora do bairro do Jurunas, em Belém, iniciou sua carreira na Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, onde participava do coral. Chamava atenção por sua voz grave, mas suave. Conhecida por sua exuberância e por seu figurino extravagante, foi uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega, ritmo que virou febre na Região Norte do Brasil. Gaby vai conduzir a tocha a convite da Coca-Cola.

Luana Faro foi a primeira ginasta paraense a participar dos Jogos Olímpicos, ela foi reserva da equipe brasileira em Pequim 2008.

Lyoto Machida, filho de pai japonês e de mãe brasileira, Lyoto é um dos mais conhecidos lutadores de MMA do país, com renome internacional. Formado em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), iniciou sua carreira no caratê. É ex-campeão da categoria meio pesado do UFC e possui notáveis vitórias sobre diversos atletas respeitados. No esporte é conhecido como "The Dragon".

Marcelo Veloso Franca, administrador de empresas, mantém no estado do Pará um projeto da concessionária de energia de troca de geladeiras antigas por novas.

Fafá de Belém, cantora que ganhou reconhecimento nacional quando, em 1975, a música "Filho da Bahia", cantada por ela, foi introduzida na trilha sonora da telenovela “Gabriela”, da Rede Globo. É a cantora mais importante e de maior popularidade nascida na Amazônia. Ela foi convidada pelo Bradesco.

Nazareno da Silva Alves, encantado com a paixão do paraense por sua cultura alimentar tradicional, percebeu que tinha grande possibilidade de desenvolver o turismo gastronômico. Iniciou seu primeiro estabelecimento em 2004, em um pequeno pátio de sua casa. Hoje tem dois restaurantes em Belém e comanda uma central de processamento com capacidade de 20 toneladas de venda de açaí por mês. Conduz a Tocha a convite da Nissan.

Nhoket Kaiapo, nascido na Aldeia Mekrangnonti, Terra Indígena Mekrangnontire, localizada no sudeste do estado do Pará, no município de Altamira, lidera 1.400 índios Kaiapó distribuídos em aldeias ao longo de dois territórios da TI Baú e TI Mekrangnotire. Reside na aldeia Kubenkare. Foi preparado pelos avós desde a infância para se tornar um cacique. Trabalha pela defesa e preservação do território.

Ronaldo Lobato, nascido em Belém do Pará, praticante do atletismo desde os 14 anos de idade, é um importante nome do atletismo na região. O início de sua carreira esportiva começou nos Jogos Estudantis Paraenses com o primeiro lugar nas modalidades de salto em distância e salto triplo. Foi nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) que conseguiu projeção nacional e foi convocado para o Mundial de Atletismo Universitário em Madrid, na Espanha.

Suzete Fraiha participou dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, na modalidade atletismo. Professora de Educação Física, desenvolve suas atividades como técnica de atletismo no projeto social do Estádio Olímpico do Pará. Foi quem descobriu e trabalhou na preparação do atleta paralímpico Alan Fonteles. Suzete compõe a equipe da Federação Paraense de Atletismo, no projeto do Museu Itinerante do Atletismo.

Tainá Cavalcante é uma das coordenadoras do "Flores de Kahlo", um grupo de jovens que visa transformar a realidade ao seu redor, fazendo ações de filantropia, responsabilidade social e empreendedorismo social. O grupo é inspirado em Frida Kahlo, com ideais libertários e vertentes artísticas em todas as ações. Foi selecionada pela Nissan.

Ulysses Pereira. Pela academia de Ulysses Pereira, em Belém, já passaram grandes nomes do boxe nacional. Popó foi o mais famoso deles. Já foi técnico da Seleção Brasileira de boxe entre 1995 e 2001, com participação em três Jogos Pan-Americanos e nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996 e Sydney 2000. Além de tocar o Projeto Social Atleta Olímpico, existente há quase 20 anos, treina atletas de MMA. Foi convidado pela Coca-Cola para conduzir a tocha olímpica.

Com informações da Agência Belém.


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*Com Jorge Cosme

O que deveria ser uma limpeza para a recepção da tocha olímpica em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, virou um ato de poluição deliberada da praia de Piedade, no município da Região Metropolitana do Recife. Um caminhão com a identificação de 'a serviço da Compesa' foi filmado drenando água de esgoto para o mar a a areia alguns metros à frente.

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No vídeo, feito por Lauro Brito e compartilhado no Facebook, é possível ver em vários pontos a areia suja com a água jogada pelo caminhão, além da mangueira percorrendo vários metros em direção ao mar. "Quando você vir à praia, vai dar um mergulhozinho naquele esgoto que estava ali na esquina e que você pula para não molhar o pé", diz Lauro, enquanto filma.

É possível, além do caminhão, identificar mais dois veículos oficiais, ligados à prefeitura de Jaboatão. Assista ao vídeo:

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Explicações

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, por meio de nota, afirma que a água jogada na areia e no mar era limpa, da rede pluvial, e não de esgoto. "A água ficou empoçada em proporções maiores que as naturais devido às chuvas do dia anterior, que representaram mais de 50% do previsto para todo o mês de maio", afirma a nota, que diz ainda: "A água da chuva foi diluída na areia, sem apresentar riscos aos usuários". 

A 'limpeza' realizada para a passagem da tocha olímpica escancara o crônico problema da falta de saneamento básico na cidade, e o uso generalizado das galerias de águas pluviais para o despejo de esgoto de casas, edifícios e estabelecimentos comerciais. Leia na íntegra a nota da Prefeitura de Jaboatão:

"A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes esclarece que na área onde foi realizada a drenagem via bomba d'água existe uma drenagem de águas pluviais e não de esgoto. A água ficou empoçada em proporções maiores que as naturais devido às chuvas do dia anterior, que representaram mais de 50% do previsto para todo o mês de maio. A água da chuva foi diluída na areia, sem apresentar riscos aos usuários, tendo em vista não estar contaminada com águas de esgoto. A intervenção foi necessária não apenas para garantir uma passagem tranquila da Tocha Olímpica, evento histórico no município, mas, principalmente, para garantir o bem-estar dos moradores do local."

Compesa alega uso indevido de caminhão 

A assessoria da Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa afirmou, ao LeiaJá, que o caminhão filmado drenando a água suja para a praia em frente foi usado indevidamente na ocasião. A companhia sustenta que não teve participação na ação, e que a empresa dona do veículo "presta serviço para a Compesa, mas não era o caso".

A empresa responsável pelo saneamento em Pernambuco afirma ainda que pode responsabilizar a empresa tereceirizada pelo 'descuido'.

Milhares de pessoas foram às ruas do Recife, nesta terça-feira (31), para acompanhar de perto a passagem histórica da tocha olímpica pela cidade. Ao todo, a chama percorreu mais de 35 km por todas as áreas da capital pernambucana, conduzida por 170 pessoas.

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Entre condutores desconhecidos do grande público e nomes que marcam a história do desporto nacional, como a pentaatleta Yane Marques, o símbolo das Olimpíadas do Rio 2016 iniciou o seu percurso pelo Recife no bairro do Arruda, na Zona Norte, e seguiu até a sua apoteose, no Marco Zero, área central da cidade. A última a ter a honraria de carregar a tocha foi a paratleta Rosinha Santos, já disputou as Paralimpíadas de Sydney, Atenas e Pequim e teve a missão de colocar o fogo na pira.

A equipe da TV LeiaJá acompanhou o percurso completo e mostra os detalhes a seguir:

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A capital pernambucana recebeu por volta das 13h30 o maior dos símbolos olímpicos. A tocha, após passar por Jaboatão dos Guararapes, chegou ao Recife e foi passada para o funcionário da Coca-Cola, José Filho. Porém, um dos momentos mais marcantes do começo do revezamento foi quando o goleiro Magrão teve a missão de carregar o fogo das Olímpiadas.

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No bairro do Arruda, Zona Norte do Recife, cercado por populares que acompanham a passagem da tocha, Magrão correu os cerca de 200 metros e foi ovacionado. O clima de rivalidade caiu por terra e o arqueioro do Sport também recebeu gritos de parabéns de torcedores tricolores e alvirrubros.

Logos após passar em frente à sede do Santa Cruz, Magrão encerrou seu percurso e entregou a tocha para a blogueira Camila Coutinho. Emocionado, o goleiro agradeceu o carinho do povo pernambucano. “Agradeço primeiramente a Deus, minha família e pernambucanos. Pernambuco é a minha casa. Esse povo fez o que eu sou hoje. Estou carregando a tocha por vocês. Vamos fazer uma festa bonita”, declarou Magrão. “Curta estes 200 metros, porque eles vão ser diferentes em sua vida”, completou o jogador, ao passar a tocha para Camila Coutinho.

Todo o percurso da tocha no Recife terá 35 quilômetros. Mais de 170 pessoas participam do revezamento, entre personalidades e atletas. A previsão é que o símbolo olímpico chegue ao ponto final, o Marco Zero, por volta das 19h.

Com informações de Lívio Angelim

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A tocha com a chama olímpica chega à capital pernambucana nesta segunda-feira (31), no bairro do Arruda. A poucos metros do local está uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ainda em construção e que teve ordem de serviço assinada em 27 de julho de 2012. A população do local reclama do atraso e também da prioridade do governo brasileiro em fazer investimentos para aportar um evento de grande porte como as Olimpíadas, sem sequer ter os serviços básicos de saúde funcionando corretamente.

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Apenas seis meses antes, em 6 de julho de 2012, as obras do Parque Olímpico foram iniciadas no Rio de Janeiro, com custo de R$ 5,6 bilhões (R$ 1,46 de cofres públicos). A estrutura para as Olimpíadas já estão prontas, enquanto a Unidade de Pronto Atendimento do Arruda, que deveria ser entregue em janeiro de 2013, ainda não foi finalizada.

“A gente fica muito chateado com essa situação, porque prometeram que ficaria pronta, já tem médico e nada foi concluído. A nossa necessidade, que é essa, eles não cumprem”, disse Viviane Gomes, moradora do Arruda. Sem as obras, a mãe de Ana Carolina precisa seguir para outros bairros quando tem algum problema de saúde. “Normalmente vou para Campina do Barreto, aqui seria bem pertinho da minha casa”, conta.

Edvaldo Régis trabalhou como pedreiro na obra e revela que não entende por que a construção não foi concluída.”Não faltou trabalhador e não faltou material. Agora, parece que não querem terminar, aí a população fica feito besta só esperando”, fala. Ele, que é morador do Arruda também, ainda disse que foi várias vezes cobrado pelos vizinhos. “Não tenho nem como explicar. Aí quando é hoje vem essa chama olímpica. Saúde que é bom, nada”, completou.

Portal LeiaJá entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) que se posicionou quanto ao estágio da obra e previsão de entrega através de nota. Confira:

"A Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclarece que as obras da UPA Arruda já estão em estágio avançado, com mais de 90% dos trabalhos concluídos. A SES informa, no entanto, que diante do quadro de dificuldades que atinge todo o País, o Governo de Pernambuco está repactuando o cronograma de inaugurações de novas unidades de saúde. Isso porque qualquer ação que tenha impacto financeiro deve ser analisada com muita cautela durante este período. E, nesse sentido, a inauguração de novos serviços de saúde precisa da pactuação e credenciamento junto ao Ministério da Saúde para que haja a garantia do custeio das unidades."

Por ser uma capital brasileira com grande influência econômica e política, Recife é considerada uma “cidade celebração” e terá uma pira olímpica acesa no Marco Zero, no Bairro do Recife. A previsão é que o desfecho do revezamento ocorra por volta das 19h.

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Muita gente não sabe, mas a mesma chama que foi acesa em Olímpia, na Grécia, com a utilização de um espelho parabólico, será usada para acender a pira olímpica no Rio, no dia 5 de agosto, na abertura dos Jogos. Para não deixar o fogo "sagrado" apagar, guardiões ficam o tempo todo em volta das tochas ou controlando as lanternas que levam o fogo para todos os lugares.

"A chama sempre está passando de tocha em tocha, ou numa pira de celebração, grande ou pequena, ou, longe dos olhos, numa lanterna de segurança", explicou Leonardo Caetano, diretor de cerimônias e revezamento da tocha do Comitê Rio-2016, lembrando que essas lanternas também são usadas na mineração.

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O segredo de manter uma chama que nunca apaga está nessa lanterna. São nove no total, sendo que apenas quatro ou cinco estão acesas no mesmo momento; as que sobram estão em manutenção ou sendo abastecidas com fluidos. "Essas lanternas são feitas para ficar acesas por um longo período de tempo, com baixo consumo de combustível", contou Caetano.

As lanternas recebem fluidos semelhantes ao usados em isqueiros e mantém a chama acesa por mais de oito horas. Assim, é preciso ficar trocando e revezando para que sempre exista uma "chama original". Por isso, o revezamento da tocha olímpica conta com um time de seis guardiões, que estão o tempo todo ao lado do fogo. "A chama é vigiada o tempo todo e até vai para o quarto desses guardiões. Eles são pessoas de produção, que já têm conhecimento de trabalhar com a chama e foram treinadas para isso. Tem brasileiro e estrangeiro no grupo. E mesmo que o fogo apague por algum motivo, vai acender com as chamas originais porque temos backups de emergência", explicou.

No momento, a tocha olímpica está na Suíça e nesta terça-feira chega ao País, em Brasília, para o início do revezamento em território nacional. "Ela virá em um voo fretado e com protocolos especiais de segurança. As lanternas vão viajar como se fossem passageiros", continuou Caetano.

Para entrar na aeronave, as lanternas são colocas em um suporte e amarradas com um cinto de segurança. Os guardiões vão ficar próximo delas, a fim de evitar qualquer problema. "Agora é a fase de preparação. Fizemos um trabalho muito grande, vamos passar em 327 cidades e todo mundo que trabalhou nisso nos últimos meses está muito animado", afirmou.

LOGÍSTICA - A preparação do revezamento da tocha foi muito complicada, ainda mais ao se levar em conta as dimensões continentais do Brasil. Caetano lembra que cada cidade que está na rota do revezamento foi visitada três vezes no mínimo. "Vimos as ruas, desenhamos os trajetos, conversamos com as prefeituras, pois precisamos ter um controle do fluxo. Cada um dos 12 mil carregadores têm um lugar específico para correr com a tocha", finalizou.

A presidente Dilma Rousseff vai receber na próxima terça-feira a tocha olímpica em nome do Brasil. Mas não tem "nenhuma intenção" de transformar o evento em um ato político. Quem garante isso é o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo indicou ainda que uma mudança de governo até os Jogos, em agosto, no Rio não deve afetar de forma profunda a organização do evento.

Faltando menos de 100 dias para o evento, qual a prioridade?

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A infraestrutura está praticamente resolvida, com 98% dela pronta. O velódromo e a instalação do tênis são as únicas duas que ainda precisam ser completadas. Agora, a operação esportiva é muito mais complexa que a parte esportiva. A quadra pode estar pronta, mas ela tem uma operação de televisão, de alimentação, segurança. Estamos na fase da migração. Ao mesmo tempo, você deixa de ter de poucos problemas estratégicos políticos para milhares de pequenos problemas. A grande atenção agora será nisso.

Em 2008, a China mostrou uma superpotência. Já em 2012, Londres teve tecnologia e modernidade. O que o Brasil vai mostrar?

Nosso maior problema é de comunicação. Todos temos na cabeça o Ninho de Pássaro em Pequim. Mas a maioria dos equipamentos eram antigos. O que esses países tem é um know-how em como mostrar suas qualidades e esconder seus problemas. No fundo, a discussão é a seguinte: nos perguntavam por que é que o Brasil faria a Olimpíada se não tem estrutura? É o contrário: vamos fazer esses eventos para nos beneficiarmos da estrutura que será criada.

A crise ameaça afetar alguma liberação de dinheiro federal para as obras que faltam?

Não. Tudo está em andamento dentro dos cronogramas. Não há nada atrasado.

Mas tivemos falhas de energia nos eventos-teste...

Sim, mas não é ainda o sistema de abastecimento definitivo. Não temos ainda a energia provisória. Além disso, nos testes você tem pessoas que nunca trabalharam nesses locais. Essas pessoas estão aprendendo.

Qual o desafio em termos de imagem?

Tomamos uma decisão de que não iríamos ter instalações icônicas. Não iríamos gastar bilhões com estrutura. O Rio vai mostrar como fazer algo balanceado, sem baixar a qualidade.

Em termos esportivos, a meta de ficar entre os 10 primeiros no quadro de tabelas é realista?

Estar entre os 10 primeiros é a meta adequada. Não é algo que normalmente conseguiríamos, mas é realista. Dependemos menos hoje de um herói ou de um fenômeno.

Quem vai receber a tocha quando ela chegar ao Brasil?

A presidente da República. Isso é o combinado desde sempre e nada mudou.

Mas até que ponto a crise política preocupa o COI?

Não dependemos mais de decisões políticas. O impacto é zero sobre a organização.

Existe a possibilidade de que os Jogos aconteçam já com outro governo. Isso de alguma forma o COI questiona com a Autoridade Olímpica?

O COI está muito confortável. Já estamos em um nível operacional. Não será o ministro que vai discutir a energia ou algum detalhe. Isso foi o benefício da antecedência. Talvez se dependêssemos de grandes decisões esse clima mais turbulento poderia atrapalhar.

O recebimento da tocha não vai ganhar caráter político?

Não. O governo federal inteiro está envolvido. Não há interesse nem do governo nem de ninguém em transformar isso em um ato político. Será uma grande vitória a entrega dos Jogos.

Teme que a Operação Lava Jato chegue até o Parque Olímpico antes de agosto?

O TCU já fez três auditorias, sem nenhum indicativo de superfaturamento. Vamos custar uma fração do que custou Londres.

Está confirmado: o atleta Lyoto Machida, ex-campeão de MMA do UFC (Ultimate Fight Championship), será um dos condutores da Tocha Olímpica que passará por Belém no próximo dia 15 de junho. Governo do Estado e Prefeitura de Belém estão ajustando os preparativos para receber o maior símbolo dos Jogos em 2016. A informação é da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel). No dia 17 de junho, a tocha passa por Santarém.

A Chama Olímpica é um importante símbolo na história dos Jogos Olímpicos e representa a paz, a união e a amizade. A chama é conduzida através das Tochas, em um grande revezamento que leva a mensagem Olímpica para além da cidade-sede e que termina com o acendimento da pira na Cerimônia de Abertura dos Jogos.

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Como um dos principais atributos de inovação da Tocha Olímpica Rio 2016, os segmentos se abrem, revelando elementos de brasilidade: diversidade harmônica, energia contagiante e natureza exuberante, com o solo, o mar, as montanhas, o céu e o sol representados nas cores da bandeira do Brasil.

O revezamento começou 100 dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em Olímpia, na Grécia. De lá, a chama Olímpica partiu para uma viagem até o Brasil, onde começa a trilhar o seu caminho rumo ao Rio de Janeiro, sua parada final.

A essência do revezamento é passar a chama Olímpica de um condutor da tocha para outro, envolvendo todo o País no clima dos Jogos. O processo de seleção dessas pessoas está encerrado. Veja mais informações aqui.

E por falar em Olimpíada, o triatleta paraense Danilo Pimentel segue firme na luta pelo índice olímpico. Em competição na África do Sul, no último fim de semana, Danilo foi o brasileiro mais bem colocado na prova.

Belém é uma das cinco cidades, de cada região do Brasil, por onde a Tocha Paralímpica Rio 2016 passará durante o seu percurso de revezamento, entre os dias 1 e 5 de setembro de 2016.  A tocha é um símbolo de celebração da diversidade para os atletas que participarão dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.  

Em declaração à Agencia Pará, a professora Ana Glória Guerreiro, do NEL (Núcleo de Esporte e Lazer da Secretaria de Educação do Estado – Seduc) disse que o evento é muito importante para destacar a capital paraense no cenário da Paralímpiada mundial. Ela fala também que os atletas paraenses têm se destacado bastante nas competições nacionais e internacionais e que é uma honra para todos os paraenses participarem dessa cerimônia.

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O lançamento da tocha ocorreu no dia 11 de novembro de 2015, no cinema Kinoplex São Luiz, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Em seu design, a tocha apresenta as curvas do relevo do Rio de Janeiro de forma similar à da Tocha Olímpica. No lugar em que os condutores irão segurá-la, está escrito “coragem, determinação, inspiração e igualdade”, em português e em inglês, em braile.

Durante os sete dias de revezamento, cerca de 500 carregadores nas cidades de Brasília, São Paulo, Belém, Natal e Joinville, mais o Rio de Janeiro, terão o privilégio de carregar a tocha. Os condutores da Tocha Paralímpica serão selecionados pelo Comitê Organizador do evento junto com patrocinadores oficiais Bradesco e Nissan. Os Correios também foram apresentados como apoiadores oficiais do revezamento. O percurso nas cidades escolhidas ainda está sendo definido.

José Márcio da Silva e Fátima Rodrigues Alves são dois paraenses que já estão confirmados para participar dos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro. Ambos são atletas do goalball (um jogo praticado por atletas que possuem deficiência visual, cujo objetivo é arremessar uma bola com as mãos no gol do adversário) que estão em Niterói treinando para os jogos. No Estado do Pará, 78 estudantes participaram da última edição das paralímpiadas escolares do Estado.

Serão acesas chamas físicas nas cinco cidades escolhidas para o percurso da tocha. Uma sexta chama será acesa no berço do Movimento Paralímpico, em Stoke Mandeville, cidade britânica. A Chama Paralímpica, formada pelas seis chamas juntas, percorrerá a cidade do Rio de Janeiro por dois dias seguidos, culminando na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, marcada para 7 de setembro de 2016, no Estádio do Maracanã.

Os primeiros eventos competitivos voltados para pessoas com deficiência surgiram na Inglaterra e nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial. Em 2016, mais de 4.000 atletas, de 176 países, estarão disputando 528 provas com medalhas. Entre as modalidades concorridas estão atletismo, ciclismo de pista, basquete em cadeira de rodas, canoagem, hipismo, goalball, entre outras.

Um político indiano agarrado durante a gravação de um debate eleitoral na TV por uma "tocha humana" morreu devido às queimaduras, anunciou sua família à AFP neste sábado (3). O político morreu na noite de ontem, no hospital, após ficar com 75% do corpo queimados quando um membro da plateia ateou fogo ao próprio corpo e agarrou o convidado.

O líder local do Partido Bahujan Samaj, Kamruzzama Fauji, e o agressor foram consumidos pelas chamas em frente a uma plateia horrorizada, durante a gravação do debate. A imprensa indiana descreveu o agressor como uma "tocha humana".

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O programa da TV estatal Doordarshan estava sendo gravado em um parque, na cidade de Sultanpur. O agressor, que teve 95% do corpo queimados, morreu logo após o ataque, segundo a polícia, que não soube informar o motivo da violência.

A vítima tinha nove filhos. Segundo seu irmão mais velho, o ataque teve motivação política. As TVs indianas vêm exibindo todas as noites programas de debates, durante as eleições palamentares no país. Eles acontecem em vilarejos e cidades, e os políticos respondem a perguntas de eleitores locais.

Estas eleições são as maiores do mundo, e serão encerradas em 16 de maio, com resultados que deverão levar o partido de oposição nacionalista Bharatiya Janata (BJP) ao poder, após 10 anos de comando do Partido do Congresso, esquerdista. O programa de TV reunia cinco políticos locais, e estava prestes a ser encerrado quando o ataque aconteceu.

Dois políticos locais tiveram queimaduras leves enquanto tentavam apagar as chamas que engoliam os dois homens. "Um homem subiu de repente no palco, derramou gasolina no próprio corpo e o incendiou, antes de agarrar com força um dos convidados", contou o fotógrafo Pankaj Kumar Gupta à AFP após o incidente.

Como já havia feito em 1908, 1948 e neste ano nas Olimpíadas, Londres prepara-se para receber, mais uma vez, uma das celebrações mais tradicionais do evento durante os Jogos Paralímpicos: a passagem da tocha olímpica.

Na noite desta terça-feira (28), a tocha chega à capital inglesa, vinda de Stoke Mandeville, vilarejo onde surgiu o esporte paralímpico há cerca de 64 anos, como alternativa para melhorar a vida de feridos na Segunda Guerra Mundial.

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O fogo que vai acender a tocha paralímpica em Manderville é proveniente da chama de quatro piras, acesas nos últimos quatro dias, em  Londres, Belfast, Edimburgo e Cardiff, como forma de celebrar a união dos países da Grã-Bretanha.

Escolhidos por uma ONG britânica, a "Aspire Trust", cinco pessoas com diferentes graus de deficiência serão os guardiões da chama olímpica e a levaram até o Estádio de Stratford, Zona Leste de Londres, onde será realizada, às 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira (29), a festa de abertura da 14ª paralímpiada da história. Ao lado deles, cerca de 580 pessoas, incluindo atletas, como os brasileiros Clodoaldo Silva, da natação, e Ádria Santos, do atletismo, irão participar da maratona de 140km para que seja acesa a pira paralímpica londrina.

Para que a pontualidade britânica não seja afetada na abertura dos Jogos Paralímpicos, a tocha que chega nesta terça à noite a Londres fará um percurso de 24h ininterruptas pela região de Londres. Com tecnologia para brilhar no escuro, ela poderá ser vista e saudada pelo público durante a madrugada. Já na Zona Central londrina, a chama paralímpica vai visitar pontos como Westminster, Camdem Town e Greenwich, já na manhã desta quarta-feira.

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