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A Bolsa de Tóquio fechou em queda, com o índice Nikkei 225 no nível de encerramento mais baixo das últimas seis semanas, uma vez que o euro persistentemente fraco manteve os investidores na defensiva e pressionou as ações de exportadoras, como Sony, Honda e Hitachi Construction Machinery. O índice perdeu 78,77 pontos, ou 0,9%, e terminou aos 8.463,16 pontos, nível de fechamento mais baixo desde 5 de outubro.

Com a temporada de balanços terminando, o interesse pelas ações japonesas claramente se dispersou, pelo menos por enquanto. Ao mesmo tempo, continua a incerteza sobre os problemas da dívida europeia, de acordo com Yumi Nishimura, analista da Daiwa Securities. "Os investidores preocupados com o euro fraco estão mudando para posições mais defensivas", constatou Yoshihiro Okumura, gerente geral de pesquisa da Chibagin Asset Management. No médio prazo, o Nikkei pode até descer para o nível dos 8.300 pontos, acrescentou. As informações são da Dow Jones

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Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em ligeira alta hoje, com esperanças sobre o novo governo da Itália e melhora de indicadores domésticos.

O Dow Jones subiu 17,18 pontos, ou 0,14%, para 12.096,16 pontos. O Nasdaq avançou 28,98 pontos, ou 1,09%, para 2.686,20 pontos. O S&P 500 teve ganho de 6,03 ponto, ou 0,48%, para 1.257,81 pontos.

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No final da tarde, em Nova York, o euro era cotado em US$ 1,3525, de US$ 1,3634 na segunda-feira, e em 104,15 ienes, de 105,07 ienes. O dólar estava em 77,008 ienes, de 77,09 ienes. A libra operava a US$ 1,5859, de US$ 1,5906.

No mercado de petróleo, os contratos futuros atingiram seu nível mais alto de fechamento desde 26 de julho com a melhora dos dados de vendas no varejo em outubro pelo quinto mês consecutivo, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O contrato do petróleo para dezembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 1,23, ou 1,25%, para US$ 99,37 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para dezembro avançou US$ 0,50, ou 0,44%, para US$ 112,39 por barril. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

As bolsas europeias fecharam em queda hoje pela segunda sessão consecutiva, com o aumento da taxa de retorno cobrada pelo mercado para comprar títulos dos governos da Itália e da Espanha pesando sobre o sentimento do investidor. As ações da empresa industrial italiana Finmeccanica SpA mergulharam após a corporação informar prejuízo até o final do terceiro trimestre e também que não distribuirá dividendos neste ano. Papéis dos bancos também recuaram nas bolsas, com as ações do Commerzbank caindo 2,8% na bolsa alemã e do UniCredit cedendo 4,5% na bolsa italiana.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,6% e fechou a 237,04 pontos. Em Londres, o índice FTSE recuou 1,6 ponto (0,03%) para 5.517 pontos. Em Paris, o CAC-40 recuou 59,82 pontos (1,92%) e fechou a 3.049,13 pontos. Já a Bolsa de Frankfurt teve queda de 51,88 pontos (0,87%) no índice DAX e fechou a 5.933,14 pontos. A Bolsa de Madri fechou com queda de 134,60 pontos (1,61%) no índice Ibex35, a 8.237,60 pontos. As ações do banco Santander recuaram 2,5%.

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A Bolsa de Milão fechou com queda de 1,08% no índice FTSE Mib, a 15.297,60 pontos. As ações da Finmeccanica caíram 20,33% após a corporação italiana informar que não distribuirá dividendos relativos a 2011. A Finmeccanica teve prejuízos de € 767 milhões no acumulado do ano até o final de setembro, informou o jornal Il Sole24Ore, e também disse que poderá vender ativos.

O yield (taxa de retorno) pago pelo bônus de 10 anos do governo italiano novamente voltou ao patamar de 7%, enquanto o yield pago pelo títulos de 10 anos do governo da Espanha ficou de novo acima de 6% hoje, a 6,26%. "A escalada dos yields não é uma boa notícia e sugere a fragilidade do mercado italiano, a qual tende a permanecer durante mais algum tempo", disse Gary Jenkins, chefe de renda fixa na Evolution Securities. As informações são da Dow Jones.

As Bolsas da Ásia terminaram em baixa em sua maioria, com as persistentes preocupações sobre a capacidade de os líderes europeus virem com uma solução crível para a crise da dívida da região.

A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa em linha com as demais asiáticas. O índice Hang Seng caiu 0,8% e terminou aos 19.348,44 pontos.

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As Bolsas da China fecharam estáveis, com os investidores ainda esperando sinais claros de mudanças na política monetária de Pequim. O índice Xangai Composto subiu 0,04% e terminou aos 2.529,76 pontos. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,4% e encerrou aos 1.086,94 pontos.

O yuan subiu ante o dólar por causa da demanda por exportadores, e em meio a arbitragens entre os mercados cambiais internos e externos. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3465 yuans, de 6,3538 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar/yuan foi fixada em 6,3436 yuans, de 6,3301 yuans ontem.

O índice Kospi da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, teve baixa de 0,9% e fechou aos 1.886,12 pontos.

O índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipé, em Taiwan, caiu 0,5% e fechou aos 7.491,06 pontos, com os investidores cautelosos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, teve ligeira baixa, com papeis de empresas ligados a recursos naturais e financeiras registrando as maiores quedas depois dos fechamentos negativos no ocidente. O índice S&P/ASX 200 cedeu 0,4% e fechou aos 4.285,6 pontos.

O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve alta de 0,2% e fechou aos 4.363,73 pontos, com grande quantidade de fortes lucros corporativos ajudando investidores a desdenhar dos sinais negativos do exterior.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, entregando parte dos ganhos da sessão prévia. O índice Straits Times recuou 0,7% e fechou aos 2.811,58 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,5% e fechou aos 3.813,84 pontos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 0,1% e fechou aos 984,97 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, perdeu 0,1% e fechou aos 1.477,22 pontos, seguindo os declínios nos demais mercados asiáticos. As informações são da Dow Jones

A Bolsa de Tóquio teve baixa, uma vez que a desvalorização do euro pressionou exportadores como TDK, Kyocera e Tokyo Electron, compensada, no entanto, por outra forte alta dos papéis da Olympus. O índice Nikkei 225 recuou 0,7% e fechou aos 8.541,93 pontos, ante alta de 1,1% ontem.

Preocupações sobre as dívidas soberanas da Europa reacenderam após a Itália vender seus títulos de cinco anos a um custo alto ontem, enquanto o iene tendeu à alta, particularmente ante o euro. As informações são da Dow Jones

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As bolsas europeias operavam em queda nesta manhã, incapazes de manter os ganhos da abertura gerados pelo entusiasmo em torno de novos líderes tecnocratas de Itália e Grécia. Os mercados passaram a dar mais espaço para os temores sobre como esses países realizarão reformas para o controle de suas dívidas.

Às 9h06 (horário de Brasília), a bolsa de Londres estava em baixa de 0,39%, Frankfurt recuava 0,77%, Paris perdia 1,12% e Madrid tinha queda de 1,30%.

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No final de semana, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, renunciou ao cargo, abrindo caminho para o ex-comissário da União Europeia Mario Monti liderar um governo de união. O próximo evento político crucial será um voto de confiança sobre o gabinete de Monti no Parlamento, esperado para ocorrer até o final da semana.

A notícia sobre a indicação de Monti pelo presidente italiano para formar um novo governo deu um impulso inicial aos mercados, mas o entusiasmo logo refluiu em meio ao temor sobre quão eficientes os novos líderes de Itália e Grécia podem ser para lidar com as dívidas dos países.

Em comunicado, o Lloyds Bank afirmou que no médio prazo "as mudanças políticas não serão suficientes para superar a crise financeira e da dívida soberana bastante entranhada na zona do euro". As dúvidas refletiam na moeda comum, e o euro era pressionado ante o dólar. Às 8h13 (horário de Brasília), o euro era comercializado a US$ 1,369, de US$ 1,3755 no fim da sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta, pois a diminuição das preocupações com a crise da dívida europeia e o resultado robusto do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, divulgado nesta segunda-feira (horário do Japão), estimularam os investidores a comprar ações de crescimento, como Fanuc e Fast Retailing. Já os papéis da Olympus subiram com a especulação de que talvez não sejam excluídos da bolsa. O índice Nikkei 225 fechou com alta de 89,23 pontos, ou 1,1%, e encerrou aos 8.603,70 pontos.

O mercado, contudo, está longe de se ver livre de preocupações. "Ninguém está operando com base na premissa de que as preocupações na Europa foram erradicadas", disse Yutaka Yoshii, gerente geral da corretora Mito Securities. Os movimentos do câmbio, particularmente do dólar, também estão deixando os investidores nervosos, afirmou Toshikazu Horiuchi, estrategista da Cosmo Securities. As informações são da Dow Jones

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As Bolsas da Ásia encerraram em alta. Após a forte baixa registrada na quinta-feira, em virtude do aprofundamento da crise da dívida europeia com os temores sobre a Itália, os investidores voltaram às compras nesta sexta-feira, com a redução das preocupações sobre a zona do euro.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que seguiu o embalo de Wall Street e apresentou recuperação técnica. O índice Hang Seng subiu 173,28 pontos, ou 0,9%, e encerrou aos 19.137,17 pontos - na semana, contudo, o índice acumulou perdas de 3,6%.

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As Bolsas da China foram exceção e ficaram próximas da estabilidade. Houve recuperação técnica, mas, assim como em HK, os investidores seguiram preocupados com o impacto da crise da dívida europeia. O índice Xangai Composto ficou estável e fechou aos 2.481,08 pontos - na semana, contudo, o índice acumulou queda de 1,9%. O índice Shenzhen Composto perdeu apenas 0,2% e encerrou aos 1.056,94 pontos.

O yuan valorizou-se ante o dólar, seguindo a orientação do banco central por meio da taxa diária de referência e em linha com a queda da moeda americana no Ocidente. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3424 yuans, de 6,3459 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3317 yuans, de 6,3329 yuans.

Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, recuperou mais da metade das perdas da véspera, com pesadas compras por parte de investidores domésticos. O índice Kospi avançou 2,8% e terminou aos 1.863,45 pontos.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, com o maior otimismo sobre a crise da dívida da zona do euro e da perspectiva de melhora na economia dos EUA no curto prazo. O índice Taiwan Weighted avançou 0,80% e encerrou aos 7.367,29 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney encerrou positiva, recuperando metade da perda registrada na quinta-feira. O resultado foi consequência dos bons números dos mercados estrangeiros. O índice S&P/ASX 200 avançou 1,23% e terminou aos 4.296,5 pontos.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas também fechou em alta. O índice PSE subiu 0,65% e terminou aos 4.312,96 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve leve alta, com manutenção de precauções dos investidores sobre a evolução da crise europeia. O índice Straits Times ganhou 0,1% e fechou aos 2.790,94 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,1% e fechou aos 3.778,89 pontos, com as Bleu chips sob pressão devido às preocupações com os problemas da dívida europeia e com a saúde da economia global.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,3% e fechou aos 970,57 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,3% e fechou aos 1.468,75 pontos, com realizações de lucros antes do fim de semana. As informações são da Dow Jones

A Bolsa de Tóquio teve um modesto rali nesta sexta-feira, em meio à leve diminuição das preocupações com as perspectivas para as economias da zona do euro e dos EUA. A caça às pechinchas em pesos pesados específicos, como Sony e Fast Retailing, compensou o impacto da queda da Toyota para uma mínima de 15 anos. O índice Nikkei 225 avançou 13,67 pontos, ou 0,2%, e fechou aos 8.514,47 pontos.

O mercado abriu em elevação, reagindo à melhora dos dados sobre pedidos de seguro-desemprego nos EUA e a alguma diminuição das preocupações com a dívida europeia, depois que os yields (retornos para o investidor) dos títulos da dívida pública italiana com prazo de 10 anos ficaram aquém das altas recentes. Mas a recuperação foi fraca, considerando a queda das ações na quinta-feira, uma vez que os investidores continuam a observar de perto os acontecimentos na Europa. As informações são da Dow Jones

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Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta após o mercado demonstrar interesse, ainda que cauteloso, na dívida soberana da Itália e após a Grécia anunciar o nome do novo primeiro-ministro do país, abrindo caminho para a formação de um governo que deve aprovar as medidas exigidas pelos credores para que os gregos recebam mais auxílio financeiro.

Pela manhã, a Itália vendeu títulos com vencimento em um ano e registrou uma demanda relativamente forte por seus papéis, mas teve de pagar uma taxa de juros duas vezes maior do que a do leilão anterior com bônus de igual vencimento, indicando deterioração no crédito italiano.

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Na Grécia, os partidos definiram que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, será o substituto de George Papandreou no cargo de primeiro-ministro. Em um comunicado, o presidente grego, Karolos Papoulias, afirmou que o governo de Papademos será responsável por aprovar as medidas necessárias para a implementação do mais recente plano de resgate elaborado pelos europeus para o país.

As bolsas também receberam suporte de dados que mostraram um declínio de 10 mil no número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana passada, para 390 mil, o menor nível dos últimos sete meses.

"O dado é só mais uma confirmação de que o receio com um novo mergulho na recessão, algo que prevaleceu em setembro, é apenas uma memória distante", disse Hank Smith, executivo-chefe de investimentos em ações da Haverford Investments. "Embora a economia dos EUA não esteja aquecida, também não está à beira da recessão."

O Dow Jones subiu 112,92 pontos, ou 0,96%, para 11.893,86 pontos. Todos os componentes do índice subiram, com exceção do Bank of America (-2,11%) e da American Express (-0,24%). O Nasdaq avançou 3,50 pontos, ou 0,13%, para 2.625,15 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 10,60 pontos, ou 0,86%, para 1.239,70 pontos.

O pregão foi bastante volátil e as bolsas chegaram a cair em determinados momentos refletindo a preocupação dos investidores com o rating da França. Isso porque mais cedo a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou uma mensagem automática a alguns de seus assinantes sugerindo que a nota de crédito do país havia sido alterada. A empresa posteriormente disse que a distribuição da mensagem foi uma falha técnica e reiterou o rating triplo A da França com perspectiva estável.

Entre os destaques da sessão, a Cisco Systems fechou em alta de 5,68%. Ontem, a companhia divulgou, após o fechamento das bolsas, lucro e receita para o primeiro trimestre fiscal acima das expectativas de analistas. A Merck subiu 3,49% após aumentar seu dividendo trimestral pela primeira vez em sete anos.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, depois de o Tesouro dos EUA ter vendido US$ 16 bilhões em T-bonds de 30 anos oferecendo ao mercado um retorno de 3,199%, mais do que o governo pretendia pagar. Além disso, a demanda pelos papéis foi equivalente a 2,40 vezes o volume ofertado, menos do que a média de 2,67 vezes registrada nos quatro leilões anteriores.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,101%, de 3,023% na quarta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,056%, de 1,964%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,234%, mesmo nível de ontem. As informações são da Dow Jones.

As Bolsas da Ásia apresentaram fortes baixas. O aprofundamento da crise da dívida europeia, com temores sobre a Itália, abalou os investidores.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que teve a maior baixa porcentual em três meses, devolvendo os ganhos das últimas duas semanas. O índice Hang Seng caiu 1.050,54 pontos, ou 5,3%, e encerrou aos 18.963,89 pontos.

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As Bolsas da China também foram influenciadas pela realização de lucros no setor financeiro, após as exportações chinesas mostrarem sinais adicionais de declínio. O índice Xangai Composto caiu 1,8% e terminou aos 2.479,54 pontos. O índice Shenzhen Composto deslizou 1,2% e encerrou aos 1.058,72 pontos.

O yuan recuou ante o dólar uma vez que o banco central direcionou as cotações fortemente para baixa via a taxa diária de referência, e após dados de exportação diluírem as expectativas de significante apreciação da divisa chinesa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3459 yuans, de 6,3402 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3329 yuans, de 6,3207 yuans ontem.

Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em pesada queda, com estrangeiros vendendo ações domésticas e investidores preocupados com a situação na Europa, que poderia repetir a turbulência financeira de 2008. O índice Kospi recuou 4,9% e terminou aos 1.813,25 pontos, a maior perda porcentual diária desde 23 de setembro.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan fechou na mínima do mês, liderada por ações de empresas financeiras e de exportação. O aprofundamento da crise italiana estimulou preocupações sobre a saúde da economia de Taiwan e seu sistema bancário. O índice Taiwan Weighted recuou 3,35% e encerrou aos 7.308,68 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney também encerrou o dia no campo negativo, diante das notícias adversas. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 2,35% e fechou aos 4.244.1 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou no vermelho. O índice PSE recuou 1,41% e terminou aos 4.285,06 pontos.

A Bolsa de Cingapura encerrou em baixa, com preocupações sobre a Itália e perdas inesperadas de Noble Group no terceiro trimestre. O índice Straits Times caiu 2,5% e fechou aos 2.786,90 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 1,9% e fechou aos 3.783,88 pontos, pouco acima da mínima do dia devido à decisão do banco central de reduzir a taxa de juros em 50 pontos-base, para 6% ao ano.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 0,25% e fechou aos 965,46 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 1,1% e fechou aos 1.472,65 pontos, acompanhando as vendas nos mercados europeus. As informações são da Dow Jones

As bolsas da Europa reverteram as perdas no começo do dia, depois de relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) comprou bônus da Itália, o que fez com que o yield (retorno ao investidor) dos títulos italianos recuasse das máximas. O yield dos bônus de 10 anos diminuiu para 7,07%, depois de ter atingido 7,45% ontem, e o dos papéis de 2 anos caiu para menos de 7%.

Às 7h35 (horário de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,13%, Paris avançava 1,14%, Frankfurt ganhava 1,06% e Milão tinha ganho de 2,79%. Nesse mesmo horário, o euro operava a US$ 1,3601, de US$ 1,3542 no fim da tarde de ontem. As informações são da Dow Jones.

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As ações de bancos, que sofreram duras perdas ontem, operavam em alta nesta manhã. Às 7h35, UniCredit subia 5,6% e Intesa Sanpaolo avançava 3,7%.

A maioria das Bolsas da Ásia fechou em alta . Além do fechamento positivo em Wall Street e da renúncia anunciada do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, os investidores mostraram animação com os números da inflação chinesa.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que teve forte elevação. O índice Hang Seng ganhou 335,96 pontos, ou 1,7%, e encerrou aos 20.014,43 pontos.

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As Bolsas da China encerraram dois pregões seguidos de queda, após o índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro (5,5%) vir abaixo do de setembro (6,1%) e confirmar a redução das pressões inflacionárias domésticas. O índice Xangai Composto subiu 0,8% e terminou aos 2.524,92 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 1,6% e fechou aos 1.071,04 pontos.

O yuan subiu ante o dólar em linha com a orientação do banco central chinês por meio da taxa de referência diária sobre a moeda americana, embora os ganhos tenham sido limitados pelos dados de inflação do país, que mostraram menor pressão em outubro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3402 yuans, de 6,3462 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3207 yuans, de 6,3247 yuans ontem.

Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, apresentou ligeira alta, com os investidores observando o momento chinês e andando de lado à espera de redução na política de aperto monetário da China. O índice Kospi ganhou 0,2% e terminou aos 1.907,53 pontos.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, com a saída de fundos estrangeiros diante da perspectiva de um 4º trimestre fraco e das persistentes dúvidas sobre a zona do euro. O índice Taiwan Weighted recuou 0,51% e terminou aos 7.561,86 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em alta, com as ações de mineradoras e de consumo discricionário liderando o mercado. O índice S&P/ASX 200 registrou avanço de 1,22%, terminando aos 4.346,10 pontos.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também fechou em alta. O índice PSE subiu 0,73% e encerrou aos 4.346,20 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, com os investidores realizando lucros depois do rali das últimas duas sessões, com a companhia de commodities Wilmar International também como um fator negativo. O índice Straits Times recuou 0,3% e fechou aos 2.858,66 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,4% e fechou aos 3.857,36 pontos, impulsionada por ações relacionadas ao petróleo e financeiras.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 1,6% e fechou aos 967,84 pontos, com realizações de lucros após a forte alta de 2,9% ontem.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,6% e fechou aos 1.489,64 pontos, acompanhando as demais regionais. As informações são da Dow Jones

A Bolsa de Tóquio fechou em alta, com o sentimento do mercado apresentando melhora geral graças à diminuição das preocupações com as dívidas soberanas da Europa depois da planejada renúncia do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi. Mesmo com outra forte queda das ações da Olympus, o índice Nikkei 225 avançou 99,93 pontos, ou 1,2%, e fechou aos para 8.755,44 pontos.

O índice começou o pregão em alta e permaneceu acima da linha de equilíbrio por todo o dia. O sentimento do mercado foi ajudado pela promessa de Berlusconi de renunciar, como forma de restaurar a confiança dos investidores em seu país, que se debate sob um dívida de € 1,9 trilhão (US$ 2,6 trilhões). Ao mesmo tempo, os dados de inflação da China, que mostraram alta anual de 5,5% em outubro, sustentaram a expectativa de que o país comece a afrouxar sua política monetária.

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No entanto, os ganhos foram limitados por mais um desempenho preocupante das ações da Olympus, que fecharam no nível mais baixo pelo segundo pregão consecutivo. A queda chegou a 20%, em seguida a uma reportagem do jornal "Nikkei", segundo a qual as perdas com títulos que a empresa admitiu ter escondido chegaram a mais de 100 bilhões de ienes (US$ 1,289 bilhão). Na terça-feira, a fabricante de máquinas fotográficas admitiu que escondeu perdas com investimentos desde os anos 90, e que tentou limpar seus registros contábeis usando quatro compras de empresas feitas mais de 20 anos depois. As informações são da Dow Jones

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta diante da notícia de que o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, assumiu o compromisso de renunciar ao cargo após o parlamento italiano aprovar na semana que vem um pacote de leis que inclui reformas econômicas e o orçamento do país para o próximo ano.

"Os investidores veem a mudança na liderança como uma nova chance" para resolver os problemas europeus, disse Lawrence Creatura, gerente de portfólios da Federated Investors. "Também vimos isso com o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou. Os líderes antigos estão manchados", acrescentou.

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O Dow Jones subiu 101,79 pontos, ou 0,84%, para 12.170,18 pontos. O Nasdaq avançou 32,24 pontos, ou 1,20%, para 2.727,49 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 14,80 pontos, ou 1,17%, para 1.275,92 pontos. Ao longo da sessão, os índices chegaram a operar em baixa por causa de preocupações com a instabilidade política na Itália, principalmente depois de uma votação na Câmara do país mostrar que Berlusconi perdeu o apoio da maioria dos deputados.

No mercado de Treasuries, o otimismo com a provável saída de Berlusconi pesou sobre os preços e impulsionou os juros.

"A renúncia de Berlusconi levou a um pequeno aumento no apetite por risco, pois seu governo é visto como resistente às medidas de reforma fiscal exigidas pela União Europeia", disse Brian Varga, diretor de negociações com bônus dos EUA no RBC Capital Markets. "Um país mais disposto a adotar reformas estaria menos suscetível a sofrer uma crise parecida com a grega."

Para Adrian K. Miller, estrategista de renda fixa da Miller Tabak Roberts Securities, a renúncia do primeiro-ministro italiano vai impulsionar as ações e pesar sobre os Treasuries no curto prazo, mas a zona do euro ainda deve enfrentar muitos problemas que podem reavivar a aversão ao risco dos investidores.

"Temos muitos membros da União Europeia com níveis de endividamento elevados, governos disfuncionais, crescimento econômico anêmico e, entre os países da zona do euro, políticas fiscais e monetárias descoordenadas. Continuamos vendo falta de acordo entre muitos membros sobre qual a melhor maneira de proteger os países mais frágeis de uma forma que agrade ao mercado", acrescentou.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,139%, de 3,061% na segunda-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,080%, de 2,016%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,246%, de 0,242%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias operavam em alta pela manhã, impulsionadas por balanços corporativos positivos, embora as preocupações com a Itália permaneçam no ar. Às 9h10 (horário de Brasília), a bolsa de Londres subia 1,04%, Paris avançava 1,34% e Frankfurt ganhava 1,47%. Os bancos lideram os ganhos, puxados pelo francês Société Générale e pelo britânico Lloyds Banking Group.

Mais cedo, às 8h25, as ações do SocGen subiam 8,89% em Paris. O banco anunciou que teve queda de 31% no lucro líquido no terceiro trimestre deste ano, para 622 milhões de euros, de 896 milhões de euros no mesmo período do ano passado, abaixo das estimativas dos economistas de 732 milhões de euros. O resultado foi prejudicado pelo aumento das provisões contra bônus da Grécia e pela volatilidade dos mercados financeiros.

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No entanto, o SocGen afirmou que não precisará levantar mais capital e não oferecerá dividendo de 2011 para poder se concentrar em atender as exigências da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) até meados de 2012. Além disso, a receita do banco subiu 3,2% no trimestre, para 6,5 bilhões de euros, de 6,3 bilhões de euros no mesmo período do ano passado.

Em Londres, as ações do Lloyds lideravam as altas com 8,38%, no horário acima. O banco teve prejuízo líquido de 519 milhões de libras no terceiro trimestre, em comparação com o lucro líquido de 924 bilhões de libras registrado no mesmo período do ano passado. Por outro lado, o Lloyds reduziu os empréstimos ruins para 1,96 bilhão de libras, de 2,8 bilhões de libras no segundo trimestre e afirmou que sua exposição a países fracos da zona do euro diminuiu.

Vodafone, enquanto isso, tinha alta de 2,34% em Londres. A maior operadora de telefonia móvel do mundo em receita divulgou uma queda de 11% no lucro líquido nos seis meses até setembro deste ano, para 6,68 bilhões de libras, de 7,54 bilhões de libras um ano antes, mas a receita cresceu 4,1%, para 23,52 bilhões de libras, de 22,6 bilhões de libras, pouco acima das expectativas de 23,4 bilhões de libras. A empresa também elevou sua previsão para o lucro operacional anual.

Também colaborava para o tom positivo a alta de 5,14% da Repsol YPF em Madri, após anunciar uma grande descoberta de petróleo no sul da Argentina, que poderá aumentar em 44% suas reservas de energia. As informações são da Dow Jones.

Uma forte queda nas ações da fabricante de máquinas fotográficas Olympus se refletiu em toda a Bolsa de Tóquio, que fechou em baixa, afetada também pelas perspectivas sombrias divulgadas por empresas do setor de chips de memória. O índice Nikkei 225 perdeu 111,58 pontos, ou 1,3%, e fechou aos 8.655,51 pontos.

A Olympus assumiu o centro do palco desde a abertura dos negócios e foi de longe o maior peso negativo sobre o Nikkei depois de anunciar que um comitê externo designado para investigar compras passadas descobriu o uso de vários fundos para esconder prejuízos com essas aquisições.

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As ações caíram rapidamente para o nível mais baixo do pregão depois de terem passado a primeira parte da sessão apenas em oferta. O volume de negócios com a ação subiu dramaticamente após a companhia anunciar a demissão do seu vice-presidente, Hisashi Mori. O papel fechou em queda de 29%, depois de chegar ao seu preço mais baixo desde 1995. Desde 13 de outubro, a desvalorização acumulada já chega a 70%. As informações são da Dow Jones

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, inspirados por manchetes relativamente positivas sobre a Europa divulgadas no final do dia, embora no início da sessão as bolsas tenham operado em baixa tomadas pelo pessimismo em relação à situação da zona do euro e à incerteza política na Itália.

"O que os índices estão nos dizendo é que são os participantes oportunistas os verdadeiros condutores do mercado no momento, enquanto os investidores de longo prazo estão esperando do lado de fora", disse Jason Weisberg, vice-presidente da Seaport Securities. "Eles ficarão longe até que estejam convencidos de que existe objetividade na Europa."

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O Dow Jones subiu 85,15 pontos, ou 0,71%, para 12.068,39 pontos. O Nasdaq avançou 9,10 pontos, ou 0,34%, para 2.695,25 pontos. O S&P 500 teve ganho de 7,89 pontos, ou 0,63%, para 1.261,12 pontos.

No início da sessão, os índices operavam em baixa pressionados por receios com a possibilidade de o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ser obrigado a deixar o cargo por falta de apoio dos parlamentares, justamente num momento em que o governo tenta aprovar uma série de medidas para equilibrar as contas públicas. O anúncio de um novo plano de austeridade fiscal na França também ajudou a azedar o humor dos investidores.

Posteriormente, no entanto, foi divulgado que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) terá duas opções para atrair fundos externos e, dessa forma, aumentar o seu poder de fogo. A primeira delas será garantir parte das novas emissões de bônus soberanos da zona do euro, enquanto a segunda prevê a criação de "fundos de coinvestimento" que usariam os recursos da EFSF para absorver eventuais perdas com esses títulos.

Embora não sejam novidade, as informações serviram para impulsionar as bolsas, assim como a notícia de que o nome do novo primeiro-ministro da Grécia deve ser divulgado amanhã. Entre os destaques da sessão, a Home Depot subiu 2,61% depois de a recomendação de suas ações ter sido elevada pela RBC Capital Markets.

O Jefferies Group, cujos papéis tiveram queda acentuada na semana passada por causa de receios com a exposição da companhia à crise das dívidas soberanas da Europa, fecharam em alta de 1,41%. A empresa anunciou que reduziu sua posição em títulos de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha em 49,5% desde o fechamento do mercado na sexta-feira e acrescentou que não obteve lucro nem prejuízo significativos com a decisão.

A Amgen fechou em alta de 5,91% depois de divulgar planos para emitir bônus e recomprar até US$ 5 bilhões em ações. As ações da American Dental Partners avançaram 79% depois de a companhia anunciar que concordou em ser comprada pela JLL Partners num acordo avaliado em US$ 398 milhões.

Entre os Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, com os investidores desse mercado dando mais ênfase aos problemas que atingem a zona do euro. "É bobagem ficar animado demais com o fato de a Grécia aparentemente ter evitado o equivalente econômico da morte", disse Kevin Giddis, presidente de mercados de renda fixa do Morgan Keegan. "Ainda estamos muito distantes de encontrar uma solução abrangente", acrescentou.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,061%, de 3,098% na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,016%, de 2,039%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,242%, de 0,226%. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em queda, em sua maioria, refletindo a preocupação com o futuro econômico da zona do euro diante de rumores sobre a possibilidade de Silvio Berlusconi deixar o cargo de primeiro-ministro do país. Dados mais fracos do que o previsto sobre as vendas no varejo do bloco monetário e o rebaixamento da recomendação dos papéis europeus pelo Morgan Stanley também contribuíram para o declínio.

"O foco mudou para a Itália e os rumores sobre a saída ou permanência de Silvio Berlusconi. Isso gerou 'ruído' no mercado sem oferecer direção e pode ser um tema recorrente nos próximos dias", disseram analistas do IG Index.

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Vários parlamentares da Itália que anteriormente eram leais a Berlusconi ameaçaram oposição ao primeiro-ministro numa votação sobre o orçamento da Itália, prevista para amanhã. Além disso, nos próximos dias Berlusconi pode ser submetido a um voto de confiança que possivelmente perderá caso esses parlamentares mantenham seu posicionamento.

"A impressão que temos agora é a de que ele não tem a maioria que pensa possuir, dada a queda em sua popularidade e várias controvérsias. Ele não é considerado o homem certo para arrumar a bagunça", disse Will Hedden, operador de vendas do IG Markets. "Se ele realmente perder a maioria, não vai formar a coalizão", acrescentou.

Na Itália, se um governo perde a maioria no parlamento, é preciso formar um gabinete misto ou um governo interino para resolver assuntos urgentes antes de ser convocada uma eleição. Hoje cedo, a taxa de retorno, ou yield, projetada pelos títulos soberanos da Itália com vencimento em 10 anos atingiu um pico de 6,67% no mercado secundário, segundo a FactSet Research, aproximando-se do nível em que estavam os yields dos títulos de Grécia, Portugal e Irlanda quando esses países precisaram ser resgatados.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,32 ponto, ou 0,55%, para 238,44 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 16,34 pontos, ou 0,30%, para 5.510,82 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 19,95 pontos, ou 0,64%, para 3.103,60 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 37,48 pontos, ou 0,63%, a 5.928,68 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 202,39 pontos, ou 1,32%, para 15.548,94 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 120,00 pontos, ou 1,40%, para 8.476,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 12,35 pontos, ou 0,21%, para 5.762,32 pontos.

O ASE, da Bolsa de Atenas, avançou 10,41 pontos, ou 1,39%, para 761,04 pontos, em meio a notícias de que o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pretende deixar o cargo, abrindo caminho para a formação de um novo governo de coalizão.

Entre os destaques da sessão, a Alcatel-Lucent caiu 7,7% depois de a recomendação de suas ações ter sido rebaixada para vender, de comprar, pela Standard & Poor's Equity Research.

O Carrefour também perdeu 2,6% depois de a recomendação de seus papéis ter sido rebaixada para vender, de neutra, pelo Citigroup. "Achamos que o mercado subestima o grau de influência negativa que a alavancagem do Carrefour terá sobre a estratégia da empresa", afirmou o banco.

Mais cedo, dados mostraram que as vendas no varejo da zona do euro encolheram 0,7% em setembro na comparação com agosto, mais do que a queda de 0,1% esperada pelo mercado. As ações da varejista Metro caíram 2,1% em Frankfurt.

A Bayer subiu 2,5% após ter anunciado, na última sexta-feira, que as autoridades norte-americanas aprovaram o medicamento Xarelto, produzido pela companhia, como tratamento para evitar derrames. O diretor financeiro da Bayer, Werner Baumann, disse durante uma entrevista no final de semana que a empresa aumentou o volume de dinheiro em caixa para 3,8 bilhões de euros com o objetivo de se proteger de uma eventual desaceleração na economia. O caixa da Bayer deve cair bastante em abril de 2012, quando expiram cerca de 2 bilhões de euros em títulos da companhia.

O ING Groep fechou em baixa de 3,9%, a 5,77 euros por ação, depois que o Société Générale rebaixou o rating dos papéis para manter, de comprar, e reduziu o preço-alvo para 7 euros, de 9 euros. As ações da International Consolidated Airlines caíram 4,5%. A Investec rebaixou a recomendação dos papéis para vender, de manter, e afirmou que não há razões para possuir ações da companhia no curto prazo por causa de sua ampla vulnerabilidade às condições econômicas. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York operam em leve alta, em meio às tensões na Europa, onde o principal centro de preocupações neste início de semana é a Itália. Às 12h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,29%, o Nasdaq avançava 0,01%, e o S&P tinha alta de 0,24%.

Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, negou a um jornal local que pretende renunciar, ao contrário do que davam conta os rumores. Ele teria dito ainda que colocará uma revisão do orçamento de 2012 em votação no Parlamento amanhã.

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Na Grécia, há uma esperança de que o país comece a entrar nos trilhos após o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, ter voltado atrás no seu pedido de referendo sobre a ajuda financeira da União Europeia e ter informado que pretende renunciar, deixando um governo de coalizão. O anúncio oficial deve ser feito hoje. Em seu lugar, poderá entrar o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos.

O professor de finanças da Booth School of Business da Universidade de Chicago, Raghuram Rajan, disse na semana passada à Agência Estado que Itália e Espanha estão atualmente na "sala de emergência", sendo a Itália em situação mais grave. Segundo ele, é preciso restaurar a confiança desses países, caso contrário, eles serão os próximos a precisar de socorro para não quebrar.

"Eles precisarão de ajuda se os spreads continuarem no nível em que estão agora. Por isso digo que tudo o que possa ser feito no lado político para convencer os mercados de que eles não precisam de ajuda, de que podem gerenciar suas dívidas e honrá-las, trará um grande alívio para a zona do euro", disse.

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