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A Câmara Municipal do Rio de Janeiro deverá empossar nesta terça-feira (23) o vereador Matheus Floriano (PSD), suplente do ex-policial e youtuber Gabriel Monteiro. A convocação de Floriano foi publicada na edição desta segunda (22) do Diário Oficial da casa.

Gabriel Monteiro (PL) teve o seu mandato cassado na quinta-feira (18), com 48 votos favoráveis e dois contrários. Ele foi acusado de quebra de decoro parlamentar por encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade.

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A posse de Matheus Floriano está marcada para amanhã, às 16 horas, no plenário da Câmara Municipal. O texto publicado justifica a convocação “em decorrência da perda do mandato do Senhor Vereador Gabriel Monteiro, por conduta incompatível com o decoro parlamentar, conforme Resolução nº 1.574, de 18 de agosto de 2022”.

Também no Diário Oficial de hoje, a Câmara oficializou a desativação do gabinete de Monteiro e a realocação dos servidores ali lotados.

Ex-assessores e funcionários do vereador do Rio de Janeiro e youtuber Gabriel Monteiro (PL) informaram à Polícia Civil que ele guarda um cofre camuflado com HDs criptografados com vídeos de orgias realizadas em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um vídeo de Monteiro mantendo relação sexual com uma menor de 15 anos desencadeou uma investigação criminal e abriu uma representação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Outras seis pessoas ligadas ao youtuber também receberam as autoridades.

Cofre secreto

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De acordo com O Globo, nos depoimentos prestados na terça (5), quatro assessores de Monteiro indicaram que só dois advogados, além do próprio vereador, têm a senha do cofre escondido em um armário entre seu quarto e o closet. Conforme os depoimentos, os HDs armazenam vídeos de 'trabalho' e de orgias envolvendo menores de idade.  

Em seu relato, o ex-funcionário identificado como Heitor Monteiro de Nazaré Neto disse que Monteiro chegou a ser orientado por um advogado a destruir as mídias para inviabilizar que alguém encontrasse as provas. O vereador nega as acusações, alega que foi traído pelos assessores e que teve seus pertences furtados.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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