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Caminhoneiros realizaram, nesta segunda-feira, oito protestos com bloqueio de pista em oito trechos de rodovias federais dentro do Estado de Santa Catarina. Dois dos bloqueios, no quilômetro 505 da BR-282, em Xanxerê, e no quilômetro 90 da BR-163, em Concórdia, foram encerrados antes da meia noite. Na madrugada desta terça-feira, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), persistiam seis bloqueios.

O tráfego está parcialmente interditado na BR-282 em três pontos: no quilômetro 605, em Maravilha; no quilômetro 406 em Catanduvas; e no quilômetro 645, em São Miguel do Oeste. Os outros três bloqueios ocorrem na BR-158, no quilômetro 110, em Cunha Porã; na BR-163, no quilômetro 121, em Dionísio Cerqueira; e na BR-480, no quilômetro 123, em Chapecó. Segundo ainda a PRF, nestes seis locais, o "trânsito está liberado apenas para veículos de passeio, ônibus, cargas perecíveis e ambulância".

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A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, conforme o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". "O trabalhador paga para rodar. É obrigado a aceitar os fretes baixos, senão não tem dinheiro nem para o diesel", afirmou.

Caminhoneiros realizaram, nesta segunda-feira, oito protestos com bloqueio de pista em oito trechos de rodovias federais dentro do Estado de Santa Catarina. Dois dos bloqueios, no quilômetro 505 da BR-282, em Xanxerê, e no quilômetro 90 da BR-163, em Concórdia, foram encerrados antes da meia noite. Na madrugada desta terça-feira, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), persistiam seis bloqueios.

O tráfego está parcialmente interditado na BR-282 em três pontos: no quilômetro 605, em Maravilha; no quilômetro 406 em Catanduvas; e no quilômetro 645, em São Miguel do Oeste. Os outros três bloqueios ocorrem na BR-158, no quilômetro 110, em Cunha Porã; na BR-163, no quilômetro 121, em Dionísio Cerqueira; e na BR-480, no quilômetro 123, em Chapecó. Segundo ainda a PRF, nestes seis locais, o "trânsito está liberado apenas para veículos de passeio, ônibus, cargas perecíveis e ambulância".

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A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, conforme o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". "O trabalhador paga para rodar. É obrigado a aceitar os fretes baixos, senão não tem dinheiro nem para o diesel", afirmou.

Após o caos provocado com o bloqueio de várias estradas na sexta-feira, a Justiça Federal em Minas Gerais proibiu caminhoneiros de fazer interdições totais de rodovias federais que cortam o Estado. A categoria, que está em greve desde a quarta-feira (25), havia planejado novas manifestações nesta segunda-feira em Minas, Estado com maior malha viária do País, mas, com a determinação judicial, a situação ficou tranquila durante todo o dia, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A decisão contra o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), responsável pela organização nacional da paralisação da categoria, foi expedida pelo juiz Pedro Pereira Pimenta, da 17ª Vara Federal em Minas, que atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou multa diária de R$ 10 mil, além da possibilidade de responsabilização administrativa e penal dos envolvidos, em caso de descumprimento. O magistrado também proibiu os caminhoneiros de parar os veículos durante as manifestações próximo a viadutos e pontes, em curvas e outros locais "que dificultem a visão dos motoristas".

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Na sexta-feira passada, segundo a PRF, pelo menos 40 quilômetros de congestionamentos foram registrados em estradas federais em Minas por causa dos protestos.

Sem-terra

Apesar de os caminhoneiros não terem promovido interdições de estradas em Minas na segunda-feira, quem passou pela BR-262 próximo a Córrego Dantas, no Triângulo Mineiro, precisou de paciência. Nesse caso, a interdição dos dois sentidos da rodovia foi feita, segundo a PRF, por cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que protestavam contra a lentidão da reforma agrária na região. O grupo queimou pneus para interditar a rodovia, que foi liberada no início da tarde após negociação com representantes da PRF, Polícia Militar e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O governo está atento às paralisações dos caminhoneiros que estão se disseminando pelas estradas do País, mas, segundo o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há espaço para retroceder à legislação que garante melhores condições de trabalho para a categoria e também mais segurança.

"A lei da jornada de trabalho dos caminhoneiros tem sofrido resistência, mas é inegável que a lei é um avanço", disse o ministro, em evento promovido pelo Lide, em São Paulo.

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A lei prevê intervalo de 11 horas de descanso entre jornadas de trabalho, além de paradas de descanso de, pelo menos, meia hora a cada quatro horas ao volante. Os caminhoneiros estão protestando, pois são profissionais liberais e temem por uma redução sensível na remuneração com a diminuição da jornada de trabalho.

"Para solucionar o conflito, nós vamos conversar com o setor. É possível flexibilizar, mas não retroagiremos na legislação", disse, reforçando que a lei é uma conquista e que em todo o mundo desenvolvido o transporte de cargas respeita regras restritas por questões de segurança.

São Paulo, 28/07/2012 - No quarto dia de manifestação dos caminhoneiros, não há bloqueios em rodovias de Minas Gerais, mas seguem interdições em Santa Catarina, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Estado. Na última sexta-feira (27), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que protesta contra a falta de regulamentação da profissão e outras medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), fechou totalmente ao menos quatro das principais vias do Estado de Minas Gerais. Os bloqueios causaram mais de 40 km de congestionamento.

O sábado começou tranquilo nas rodovias de Minas Gerais, sem movimentações por parte dos caminhoneiros que possa ter o intuito de novas paralisações, afirma a PRF. Mas, há retenções na Rodovia Fernão Dias em função do tombamento de uma carreta. O acidente, de acordo com a polícia, não tem relação com o Movimento dos Caminhoneiros.

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Em Santa Catarina, no entanto, às 7h deste sábado, os caminhoneiros iniciaram o protesto e bloqueio da BR-282, na altura do km 645, região de São Miguel do Oeste. A PRF afirma que apenas os veículos de carga são parados no local. O tráfego segue livre para veículos de passeio, ônibus cargas perecíveis e ambulâncias.

Há outra manifestação no trecho do km 605 ainda da BR 282, na região do município de Maravilha, no oeste de Santa Catarina. O bloqueio dos caminhoneiros teve início às 7h30, de acordo com a PRF. O grupo protesta de forma pacífica e não houve registro, até às 11h deste sábado, de conflitos.

Em nota, divulgada na última sexta, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que mantém negociações com representantes dos caminhoneiros para que suas demandas sejam incluídas na Agenda Regulatória da agência.

"Será realizado em agosto Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas, em data a ser definida, oportunidade na qual as entidades representativas de transportadores e de usuários do setor de transporte rodoviário de cargas serão convidadas a discutir novas regras para a regulação do setor e para o equacionamento de outras demandas", disse a agência em nota.

Acidente

Uma carreta tombou na altura do km 922 da rodovia, na região de Camanducaia, no sul de Minas Gerais. Segundo informa da polícia, o caminhão transportava frutas e a carga se espalhou na pista. Uma faixa e o acostamento estão bloqueados, no sentido São Paulo, para que equipes da concessionária responsável pela Rodovia Fernão Dias, a Autopista, realizem o atendimento. O outro sentido da estrada, para quem segue destino Belo Horizonte, não apresenta lentidão. (Gheisa Lessa)

São Paulo, 28/07/2012 - Motoristas tiveram de ter paciência na sexta-feira para trafegar nas estradas que cortam Minas Gerais. Em ao menos quatro rodovias, incluindo algumas das mais movimentadas como as BRs 381 e 040, caminhoneiros fecharam totalmente as pistas como parte da manifestação nacional da categoria iniciada na quarta-feira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados cerca de 40 quilômetros de congestionamentos e, no fim da tarde, o trânsito ainda era lento pois as vias haviam sido apenas parcialmente liberadas.

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O maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo. Desde o início da manhã, centenas de caminhões fecharam o tráfego na altura de Igarapé, Itatiauçu e São Joaquim de Bicas, na região metropolitana da capital mineira, e em Carmópolis de Minas, na região oeste do Estado. No trecho da mesma BR que liga Belo Horizonte ao Espírito Santo, foram feitos bloqueios em Santo Antônio do Amparo, também no oeste mineiro.

Na maior parte das interdições, os caminhoneiros fecharam toda a rodovia nos dois sentidos. Em algumas delas, parte da pista era liberada gradualmente ao longo do dia para a passagem de veículos como carros de passeio e ambulâncias após negociação dos manifestantes com a PRF. "Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento", informou a polícia, por meio de nota. De acordo com a corporação, porém, "houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, às solicitações".

Ainda segundo a PRF, foram registrados alguns casos isolados de vandalismo contra veículos que tentavam furar os bloqueios e de tentativa de coação contra caminhoneiros que não queriam aderir à manifestação, organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).

A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, segundo o presidente do MUBC em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". As informações são da edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

O Rio Grande do Sul teve uma redução de cerca de 30% da carga transportada em caminhões nos últimos três dias, em consequência da greve de caminhoneiros. A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), que diz observar passivamente o protesto. Para José Carlos Silvano, presidente do sindicato, o movimento é legítimo e as empresas estão deixando boa parte dos caminhões nos pátios até que a manifestação se encerre - forma de evitar maiores conflitos.

"As empresas estão em operação tartaruga e só devem normalizar as atividades a partir de sábado, quando o protesto se encerrar. Também orientamos motoristas a evitar rotas que tenham protestos", afirma Silvano, que não tem um cálculo do valor de negócios não realizados pela redução nos fretes. A frota total do Estado é de 240 mil caminhões.

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O Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que organiza os protestos nacionalmente, não assume responsabilidade pelos atos de vandalismo, como o registro de pneus incendiados e apedrejamento de para-brisas de caminhões que não aderiram ao movimento no Rio Grande do Sul nos últimos três dias. No entanto, entende que são profissionais simpatizantes à greve e que não têm apoio de sindicatos que organizaram o protesto.

"A revolta deles causa os atos extremos", disse Osmar Lima, um dos representantes do MUBC no Estado. Na opinião dele, o problema ocorre pela criação de leis sem conhecimento da atividade.

Contrária à onda de protestos, porque "só causam baderna e esculhambação", a Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Fecam) avalia que as manifestações são uma desculpa para favorecer as empresas. Para Eder Dal Lago, presidente da entidade, há mais regulamentação e controle contra a sonegação fiscal, que não existia antes da lei que regulamenta os pagamentos e extinguiu a carta frete. Hoje, os pagamentos são por via bancária. "Para os caminhoneiros é bom. Eles vão pagar Imposto de Renda, mas poderão comprovar rendimentos para financiar o próprio caminhão, além de escolher onde vão gastar o dinheiro na estrada", avalia Dal Lago.

A unanimidade é a necessidade de uma regulamentação para a jornada de trabalho, mas o formato adotado é outra fonte de discórdia. As 11 horas de descanso são consideradas excessivas quando o caminhoneiro está na estrada, e as paradas de meia hora a cada quatro horas ao volante, não teriam nem como funcionar. As estradas não possuem áreas de refúgio o bastante e a criação desses postos de parada foi vetada na mesma regulamentação que exige os intervalos de descanso. Para a Fecam, a obrigação deveria ser de oito horas de descanso, e a jornada diária, livre de acordo com a necessidade do caminhoneiro e a disponibilidade de pontos de parada.

Ainda que o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas acredite que o fim do movimento ocorra sábado, o MUBC entende que os protestos em todo o País só devam parar quando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aceitar renegociar as regulamentações.

Caminhoneiros voltaram a protestar na madrugada da sexta-feira, colocando fogo em pneus e quebrando para-brisas de veículos de motoristas que seguem trabalhando nas estradas no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Estado, os ataques na madrugada são uma estratégia para fugir da fiscalização e, até agora, nenhum caminhoneiro responsável pelas ofensivas foi identificado. Ainda segundo a PRF, os protestos ocorreram nas rodovias BR-392 e BR-158, em Santa Maria (região central gaúcha).

A categoria protesta contra a regulamentação da profissão estabelecida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que limita a jornada diária de trabalho em oito horas, com paradas de 30 minutos a cada quatro horas na estrada. Também fica determinado que os caminhoneiros deverão ter 11 horas de descanso por dia. A regulamentação pretende eliminar as longas jornadas, que são consideradas uma das causas de acidentes nas rodovias, além do uso de substâncias ilícitas (os chamados rebites) que mantêm os motoristas acordados.

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As medidas são consideradas boas sob o ponto de vista das condições de trabalho, mas os autônomos preveem remuneração menor. O Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que é tido como responsável pelas manifestações no País, chegou a propor um limite de quilometragem trafegada entre cada parada, cerca de 750 quilômetros. A sugestão não foi aceita.

Até o meio-dia, não houve bloqueio ou trânsito lento nas rodovias gaúchas em virtude dos protestos. Na terça-feira à noite, a Justiça Federal concedeu liminar instituindo multa de R$ 50 mil ao MUBC para cada hora de trânsito bloqueado nas rodovias federais no Estado.

Em protesto contra as medidas de regulamentação da profissão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), caminhoneiros bloqueiam, nesta sexta-feira, a Rodovia Fernão Dias em três trechos no Estado de Minas Gerais.

Segundo a concessionária Autopista, a pista sentido São Paulo está bloqueada no quilômetro no quilômetro 513, em Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eram três quilômetros de filas de congestionamento às 3h30. O segundo bloqueio ocorre desde as 19 horas de quinta-feira, também na pista sentido capital paulista, no quilômetro 545, em Itatiaiuçu. Lá são 13 quilômetros de trânsito parado.

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No quilômetro 589, em Carmópolis de Minas, a rodovia também está bloqueada pelos caminhoneiros, mas em ambos os sentidos. São 9 quilômetros de congestionamento em direção a Belo Horizonte e três quilômetros no sentido São Paulo. Neste trecho, as manifestações começaram por volta das 14 horas.

No Espírito Santo também há registro de bloqueios realizados por caminhoneiros. O tráfego na BR-101 está interrompido totalmente no quilômetro 374, em Iconha. A Justiça Federal no Espírito Santo havia determinado nesta quinta-feira, que os caminhoneiros ligados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro desobstruíssem as estradas federais do Estado. Na Bahia, há manifestação de caminhoneiros na BR-020, no quilômetro 206, em Luís Eduardo Magalhães.

Caminhoneiros promoveram nesta quinta-feira uma série de protestos rápidos em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Durante a madrugada houve queima de pneus sobre a pista de rodovias federais em Pelotas, no sul, e Júlio de Castilhos e Santa Maria, na região central do Estado. A polícia federal constatou que os manifestantes atearam o fogo, mas não ficaram no local. Ao longo do dia, caminhões que trafegavam na BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, foram apedrejados.

Os atos foram atribuídos pela Polícia Rodoviária Federal a grupos autônomos. O Movimento União Brasil Caminhoneiro (MBUC), que havia convocado uma greve para quarta-feira, promoveu um "buzinaço", com a participação de dezenas de motoristas a bordo de seus caminhões, por ruas da zona norte de Porto Alegre. As manifestações são uma reação contra medidas de regulamentação da profissão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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A greve nacional de caminhoneiros convocada para esta quarta-feira pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro nas comemorações do Dia do Motorista teve baixa adesão, mas os protestos provocaram lentidão no trânsito em algumas rodovias.

No Rio Grande do Sul, um grupo de caminhoneiros que disse não ser ligado a qualquer sindicato bloqueou o quilômetro 66 da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, por meia hora na manhã desta quarta-feira. Representantes do Movimento União Brasil Caminhoneiro confirmaram que o bloqueio não foi promovido por motoristas ligados à entidade. Em postos próximos a Porto Alegre, Santa Maria e Vacaria houve concentração de caminhoneiros para comemorar o Dia do Motorista com churrascos.

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Em Minas Gerais, houve lentidão e filas de caminhões em várias rodovias do Estado e a Polícia Rodoviária Federal deteve três manifestantes que tentavam bloquear a BR-381, em Monlevade. A intervenção da polícia fez com que os manifestantes concordassem em manter o protesto apenas em parte da pista na altura do quilômetro 359, o que causou lentidão no tráfego na rodovia que liga a capital mineira ao Espírito Santo.

No Paraná, o local com maior concentração de caminhões foi o quilômetro 67 da BR-116, em Campina Grande do Sul, onde cerca de 100 caminhões chegaram a ficar estacionados até o meio-dia. Durante a tarde a mobilização foi perdendo força e, segundo a Polícia Rodoviária Federal, até o início da noite havia apenas um grupo de caminhoneiros no trecho da rodovia PR-182, em Palotina.

A greve dos caminhoneiros quase não vingou na região de Ribeirão Preto, no interior paulista. Manifestantes tentaram no início da madrugada fechar a rodovia Cândido Portinari, no trecho entre Franca e Cristais Paulista, mas foram impedidos pela PM e pela Polícia Rodoviária Federal.

Caminhoneiros que circulam por Minas Gerais prometem deixar vazias as estradas do Estado nesta quarta-feira. A paralisação também deve atingir Franca, no interior de São Paulo, e Curitiba, no Paraná.

Em Minas, segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), a categoria promete adesão em massa à paralisação. Segundo o presidente regional do MUBC no Estado, José Acácio Carneiro, o protesto é contra as várias regulamentações impostas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Entre as medidas criticadas, estão a que regulamenta a profissão, o cadastro de autônomos e outras mudanças que, segundo o MUBC, reduziram o valor do frete pago pelas empresas. Além disso, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos. "O governo considera que um caminhoneiro lucra 40% do que fatura. Mas 50% é só para pagar o diesel", disse Carneiro.

A greve dos caminhoneiros também deve fechar três rodovias na região de Franca, no interior paulista. Pelo menos é o que pretende Jonas Elias Ferreira, que preside o Sindicato dos Caminhoneiros local. Foram definidos três pontos de atuação.

Em Curitiba, os caminhoneiros do Paraná, ao menos na visão de entidades representativas, estão divididos quanto à paralisação no Estado. O apelo de parece não ter convencido toda a categoria. O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Dilmar Buerno, disse que a paralisação é equivocada. "Não é uma convocação legítima, é uma ação equivocada que não foi discutida com a categoria."(Colaboraram Rene Moreira e Julio Cesar Lima, Especial Para a AE)

Um movimento nacional dos caminhoneiros marcou para o dia 25 deste mês uma greve geral da categoria. Sindicalistas dizem que o objetivo é parar o máximo dos 600 mil caminhões que circulam pelo País, segundo estimativas próprias. Eles reivindicam queda nos pedágios e uma reavaliação por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres dos registros das empresas transportadoras que estão sendo montadas através de motoristas autônomos com base em um novo sistema definido pelo governo federal. O movimento alega que essas companhias estariam prejudicando o mercado.

Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o valor do frete na maioria dos casos não cobre nem os custos de manutenção dos veículos. Para a entidade, esse baixo valor é referente à alteração na legislação, feita pela ANTT, que ocasionou diminuição nos valores a serem estabelecidos pelos contratantes. Diante disso, para não perder a viagem, o caminhoneiro estaria sendo obrigado a aceitar os baixos valores oferecidos.

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Alessandra Macedo, coordenadora nacional do movimento - que tem sede no Rio de Janeiro -, diz que a divulgação da greve está sendo feita por meio da internet, de panfletos e por meio de sindicatos e associações espalhadas por municípios do país todo. Ela contou que o 25 de julho foi escolhido por se tratar do Dia de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas. De acordo com ela, ainda não há uma estimativa sobre a adesão da categoria, mas o objetivo é parar o máximo de caminhões possível.

A greve também quer chamar a atenção para a nova lei que regulamenta a profissão de motorista. Outro ponto reclamado pelos caminhoneiros é o chamado "cartão frete", que estabelece que cooperados ou agregados de cooperativas somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades a que estiverem vinculados. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e compromete as atividades dos profissionais autônomos da área.

Os representantes das empresas dizem que não foram comunicados oficialmente sobre a paralisação. No Estado de São Paulo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga informou que soube dessa greve pela imprensa. Segundo Leonardo Andrade, assessor de comunicação da entidade, os problemas citados pelos motoristas são mais comuns em Estados com Mato Grosso e Pará. Mas, indagado se as empresas paulistas também deverão ser prejudicadas, confirmou que provavelmente sim. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um criminoso foi preso e outro conseguiu escapar, por volta das 21h45 de ontem, após uma quadrilha render dois caminhoneiros, pai e filho, no bolsão de cargas localizado na Rua Carlos Calvo, na Vila Sabrina, ao lado da Rodovia Fernão Dias, na zona norte da capital paulista.

As vítimas, que residem no noroeste paulista, na divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, foram abordadas quando cada uma estava em seu veículo, à espera de algum serviço transporte de carga. Os criminosos, ocupando um Classic cinza escuro e um Corsa prata, tiveram um pouco de dificuldade em convencer os caminhoneiros a entrarem nos veículos de passeio.

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O bate-boca despertou a atenção de testemunhas, mas mesmo assim os assaltantes, um deles identificado como Reginaldo, de 37 anos, ainda colocaram os caminhoneiros no porta-malas dos carros. Os demais integrantes do bando fugiram com os dois caminhões, mas, já cientes de que testemunhas haviam ligado para o 190, resolveram abandonar os dois veículos de carga numa rua próxima ao bolsão.

Um dos caminhoneiros foi liberto pelos policiais do 5º Batalhão na Rua Jornada da Paraíba, ainda no mesmo bairro, e retirado do porta-malas do carro, dirigido por Reginaldo. O outro caminhoneiro foi abandonado a pé no km 87 da Rodovia Fernão Dias, no Parque Edu Chaves, próximo à loja da Di Cicco. Os demais integrantes da quadrilha continuam foragidos.

Segundo a polícia, Reginaldo já tem várias passagens, entre elas por tráfico, e já cumpriu 10 anos de prisão. O caso foi registrado como roubo e cárcere privado no 9º Distrito Policial, do Carandiru.

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