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O discurso a favor da compra de vacinas “está distante” das manifestações que apoiam o tratamento da Covid-19 com drogas como a cloroquina. A conclusão é do cientista político Antonio Abdias Capelo, mestre em administração pública pela Universidade de Viçosa (MG). A pedido da Agência Senado, ele analisou as notas taquigráficas das 13 reuniões da CPI da Pandemia e produziu duas “nuvens de palavras” que demonstram visualmente as correlações entre os principais temas debatidos por senadores e depoentes ao longo dos últimos 30 dias.

O primeiro gráfico indica quais foram as 50 palavras citadas com maior frequência por parlamentares e testemunhas.

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"Percebe-se dos resultados que a discussão sobre vacina dominou boa parte dos trabalhos. Entre os substantivos próprios, os nomes de Marcelo Queiroga, Eduardo Pazuello, Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro foram os de maior frequência. Além disso, é interessante notar uma ampla citação à China, ao Amazonas e a Manaus. Convém perceber ainda diversas palavras com proximidade temática: ciência, conhecimento e informação. Isso demostra preocupação discursiva com estudos sobre os novos desafios em relação à pandemia", explica Capelo.

O segundo gráfico é mais analítico e “expõe tendências gerais dos temas abordados e das conexões entre as palavras”, segundo o cientista político. A imagem divide o teor das notas taquigráficas em quatro classes principais, identificadas por cores diferentes. A “nuvem” roxa não foi analisada porque concentra apenas formalidades do discurso parlamentar.

O discurso sobre vacinação está em azul, na parte inferior do gráfico. Essa classe reúne palavras como Pfizer, Butantan, AstraZeneca e CoronaVac. Para Antonio Abdias Capelo, o tema da vacinação “compreende-se distante” de um outro bloco temático: aquele em verde, que reúne vocábulos como tratamento, médico, leito e receita.

"Dentro desta classe, estão os outros tratamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como as drogas hidroxocloriquina, cloroquina e ivermectina", destaca.

De acordo com o cientista político, a classe verde se mescla com a vermelha. Esse último grupo representa discursos sobre possíveis consequências da pandemia. Embora não destaque uma palavra centralizadora como as duas anteriores, o bloco vermelho forma “nuvens” em torno de termos como família, impacto, economia e emprego.

*Da Agência Senado

O deputado estadual Tony Gel (PMDB) anunciou, nesta quinta-feira (21), que será o candidato do PMDB na disputa pela prefeitura de Caruaru, no Agreste. O parlamentar já foi prefeito do município por dois mandatos, de 2001 a 2008. A convenção do PMDB na cidade está agendada para o dia 4 de agosto. 

“Autorizo que o meu partido leve meu nome a convenção e a partir deste momento sou pré-candidato oficialmente”, declarou em entrevista coletiva. A direção peemedebista no estado havia deixado a decisão sobre o pleito municipal a cargo dele, assim como acontece em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, com Ricardo Costa (PMDB). 

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A definição deixa o PMDB e o PSB em palanques opostos em mais uma cidade pernambucana. Inicialmente a expectativa era de uma aliança entre os partidos, mas não chegaram a um consenso. O PSB disputará a gestão com o atual vice-prefeito, Jorge Gomes.

Indagado sobre quem iria compor a vaga de vice na chapa liderada por ele, o deputado estadual disse que iniciaria as articulações para divulgar na convenção. “Ainda não pensamos na questão de vice. Primeiro precisei pensar na escolha de colocar meu nome a disposição e esta é outra tarefa que vamos firmar entre os aliados”, observou, dizendo já ter o apoio de sete partidos. 

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Os pré-candidatos ao governo do estado e senado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB), respectivamente, tomaram café da manhã nesta quarta-feira (12) com o ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado estadual Geraldo Coelho (PTB). O encontro aconteceu na casa do petebista em Boa Viagem, zona Sul do Recife.

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Em tom descontraído, os socialistas convidaram Coelho para participar do projeto da Frente Popular. “Gostaria muito de poder contar com sua experiência e contribuição nesta caminhada”, disse Câmara. “Como deputado ou como prefeito ele (Geraldo Coelho) trabalhou muito para que pudéssemos ter condições de produzir uma fruticultura competitiva, como temos hoje”, completou FBC, lembrando ações do petebista para o desenvolvimento do Sertão do São Francisco.

Ao final do encontro, Geraldo garantiu apoio à chapa da Frente Popular, mesmo sendo hoje de campos opostos. “Vou colaborar da maneira que puder. Acredito que Pernambuco estará em muito boas mãos com Paulo Câmara e Raul Henry no governo e Fernando Bezerra Coelho no Senado Federal”, frisou.

Na sequencia, Fernando Bezerra foi ao encontro do ex-governador, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal, Roberto Magalhães (DEM). Os dois conversaram no escritório de advocacia de Roberto, que manifestou o apoio à candidatura de Fernando Bezerra. Os dois são amigos pessoais há mais de 30 anos. “Ele foi meu secretário (Casa Civil) e desde muito novo já mostrava grande talento”, afirmou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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