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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Eriberto Medeiros (PP), realizou visita de cortesia ao ex-governador de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, Roberto Magalhães.

 Acompanhado dos ex-deputados Ricardo Costa e José Humberto Cavalcanti, Eriberto foi recebido pelo ex-governador em seu escritório, na capital pernambucana. O encontro rendeu uma troca de experiências sobre o Poder Legislativo, além de avaliações acerca da atual conjuntura política.

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 Com longa história vinculada ao Democratas, antigo PFL, Roberto Magalhães foi governador de Pernambuco de 1983 a 1986; prefeito do Recife entre 1997 e 2000. Acadêmico de Direito, teve notável atuação no Poder Legislativo, como deputado federal.

 Seu livro mais recente, ‘Brasil: Lições do passado e desafios do século XXI’, aborda questões urgentes da política pernambucana e brasileira a partir da sua experiência concreta.

 Para o presidente Eriberto Medeiros, a visita teve saldo enriquecedor. “Há uma frase que diz: ninguém segue alguém que não sabe para onde vai. Precisamos de líderes, de referências, e dr. Roberto certamente traduz esse sentimento. Buscamos, nos bons exemplos, uma estratégia para acertar mais na nossa missão de aproximar a Assembleia Legislativa da população”, afirma o deputado.

*Com informações da assessoria 

Os seis ex-governadores de Pernambuco fizeram, nesta sexta-feira (26), um comunicado à nação defendendo o respeito e cumprimento da Constituição Federal diante do cenário político nacional e o “rigor da punição a corruptos e corruptores”. Na carta, capitaneada por João Lyra Neto (PSDB), os ex-gestores do Executivo estadual dizem que as investigações devem ser levadas “às últimas consequências”. 

Além disso, eles ponderam também que “só uma ação integrada e harmônica entre os três poderes constituídos garantirá uma solução para o impasse político que o País enfrenta neste grave momento da nacionalidade”.

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Em conversa com o LeiaJá, Lyra Neto disse que as propostas expostas pelos ex-governadores podem ajudar o país a recuperar a estabilidade. “Tive esta iniciativa exatamente por causa do quadro que vive o país e em relação a nossa participação na história brasileira, vivemos um momento de instabilidade e grande crise econômica, ética e política, temos que em primeiro lugar obedecer a Constituição, trabalhar pela punição dos corruptos e restabelecer o entendimento entre os poderes”, declarou.

Segundo o tucano, as articulações para a construção do manifesto iniciaram na última segunda-feira (22). A carta será encaminhada ao Congresso Nacional, ao presidente Michel Temer (PMDB) e ao Poder Judiciário. 

Apesar de já terem sido citados nas investigações da Lava Jato, maior esquema de corrupção do país, os ex-governadores Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, atuais deputado federal e ministro da Educação, respectivamente, também assinaram a carta. 

Jarbas está na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, por ter recebido doações da Odebrecht para a campanha, mas ele afirma que tudo aconteceu “dentro da lei”. Enquanto Mendonça, teve o pedido de abertura de inquérito negado pelo então ministro Teori Zavascki. Ele era acusado de receber propinas da UTC. 

Mesmo com estas ressalvas, nos bastidores, os ex-governadores consideram que compõem o único grupo de ex-gestores dos estados do país sem acusações formais de corrupção e com legitimidade para se posicionar sobre o assunto. 

Alguns, inclusive, acreditam que o Brasil precisa passar por uma operação igual a Mãos Limpas que aconteceu na Itália e reorganizou a política no país, dissolvendo até os partidos políticos. 

Veja a carta na íntegra:

Aos Brasileiros

Pernambuco deu, ao longo de sua história, notáveis exemplos de compromissos com as lutas pela liberdade, pela democracia e pelo respeito aos direitos humanos.

Desde a Revolução Pernambucana de 1817, a Confederação do Equador de 1824 e a Revolução Praieira de 1848 que estamos na vanguarda das melhores causas nacionais.

Nós, ex-governadores de Pernambuco, firmamos posição - neste momento de grave crise política, ética e econômica - em defesa dos princípios democráticos e do mais absoluto respeito à Constituição em vigor, fruto da luta de milhões de brasileiros.

Defendemos irrestrito apoio as ações desenvolvidas pelo Ministério Público e o Poder Judiciário no sentido que seja aplicado o rigor da punição a corruptos e corruptores. As investigações de desvios de recursos públicos devem ser levadas às últimas consequências.

Só uma ação integrada e harmônica entre os três poderes constituídos garantirá uma solução para o impasse político que o País enfrenta neste grave momento da nacionalidade.

A Nação clama por respeito à Constituição, aos princípios democráticos, punição aos corruptos e corruptores, como premissa básica para estabilidade da economia e retomada da geração de empregos.

Gustavo Krause

Jarbas Vasconcelos

João Lyra Neto

Joaquim Francisco

Mendonça Filho

Roberto Magalhães

O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães, aposentado da vida pública, não deixa de prestigiar os eventos e participar dos acontecimentos políticos do Estado e do Brasil. Em entrevista ao Portal Leiajá, ele falou sobre o processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff: “Acredito que as possibilidades de Dilma voltar são mínimas”, declarou.

Na noite dessa terça-feira (9), com a aprovação no Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, começam a contar os prazos para o julgamento propriamente dito do processo de impeachment. “Apesar de acreditar em poucas chances, não posso dizer que são nulas porque na política tudo é possível, tudo acontece, tudo pode acontecer”, declarou.

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O também ex-prefeito do Recife também declarou que “as eleições municipais de 2016 serão as mais imprevisíveis possíveis”. Ele acredita que a Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, que alterou as regras das eleições de 2016, restringe muito a campanha dos candidatos. “Essas alterações mudam normas de publicidade, de propaganda, a parte disciplinar e uma série de outros aspectos restringindo de tal maneira que não sei como a propaganda será feita”, disse.

Uma das restrições é a propaganda eleitoral por meio de outdoors, inclusive eletrônicos, que não é permitida. A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos que desrespeitarem essa regra estão sujeitos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil. “Eu discordo. Já não vai haver dinheiro. O outdoor é um dos únicos meios de propaganda no qual o candidato da classe média pode pagar. Eu sempre usei muito outdoor”, contou.

Magalhães afirma que é necessário separar as situações. “Uma coisa é o Caixa 2, a propina e o assalto ao poder público. Outra coisa é a propaganda. É preciso ter o mínimo de instrumentos para o candidato poder chegar lá sem ter uma eleição caríssima. Os eleitores devem ficar atentos. A abstenção será alta, haverá muita rejeição, principalmente, aos que já têm mandato que estão na mira dos mais exigentes”, finalizou.

Homenagem

O ex-governador também esteve presente, na última segunda-feira (8), na homenagem que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou pelos cinquenta anos de vida pública de Marco Maciel. “Já viu festa mais bonita do que essa? Como Krause citou a frase do seu pai, eu concordo: Maciel era a pessoa humana menos imperfeita que já conheci. Não irei cometer um plágio, mas, com minhas palavras afirmo que ele foi um homem de inúmeras virtudes a começar pela educação familiar rigorosa e, depois, pela rígida formação católica que ele recebeu”.

Roberto não poupou elogios. “Concluo dizendo que Marco Maciel possuía um conjunto de valores que o norteou na sua vida pública, sobretudo, como vice-presidente.  Ele foi realmente um homem de raras virtudes. Muito diferente de Lula, sei que às vezes vou além do que deveria dizer, de Maciel nunca ouvi ele falar uma pornografia”, finalizou.

 

 

A dois dias da inauguração, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) realizou mais uma vistoria na pista leste da Via Mangue. A alça será inaugurada na próxima quinta-feira (21), com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar das polêmicas já existentes em torno da paternidade da obra, o prefeito – que deve usar a abertura da Via Mangue como vitrine na campanha deste ano – pontuou que pretende convidar os ex-prefeitos Roberto Magalhães (DEM), João Paulo e João da Costa, ambos do PT, para o evento. 

“Todo mundo que participou desse projeto aqui vai ser convidado para o evento. É um evento que está sendo organizado pela Presidência da República, mas a gente vai combinar com ela para que sejam convidados todos os ex-prefeitos", observou, após tomar café da manhã com os trabalhadores da obra e apresentar a pista leste para o secretariado municipal. 

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Durante a visita, o prefeito agradeceu aos operários que participaram da construção do corredor. “Foram vários funcionários que passaram por aqui, que é uma das maiores obras viárias das últimas décadas, com impacto positivo na vida de milhares de pessoas da nossa cidade. E a gente tem que agradecer. Fiz meu agradecimento pessoal e pedi para que eles também levassem aos familiares o orgulho deles de terem trabalhado em uma obra como esta”, destacou o prefeito.

Além dos serviços na pista leste, também foram finalizadas as obras nas calçadas e ciclovia, a requalificação do acesso de algumas vias. A Via Mangue tem extensão de 5,63 km no segmento entre a alça do Viaduto Capitão Temudo à Rua Antônio Torres Galvão (pista oeste) e 4,36 km no segmento entre a Rua Antônio Torres Galvão e o Túnel Josué de Castro (pista leste). A velocidade operacional é 60 km/h.

A obra teve início em 2011 e custou R$ 431 milhões. Destes 4,4% foram oriundos da União; 18,8% do município e 76,8% de empréstimos. 

O ex-governador de Pernambuco, Roberto Magalhães (DEM), esteve, nesta quinta-feira (14), encomendando adesivos, numa gráfica, no bairro da Boa Vista, para homenagear o também ex-gestor do estado e candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), falecido nessa quarta (13), após um acidente aéreo. 

Segundo a vendedora, Amanda Dinarte, que atendeu o democrata foram encomendados 100 adesivos de carro, com a frase "Não vamos desistir do Brasil", dita por Campos na última terça-feira (12), ao ser entrevistado pelo Jornal Nacional. De acordo com pessoas que estavam na gráfica, no momento que Magalhães chegou, ele deixou claro que todos estão unidos em torno da dor da perda de um líder. "Agora não existem adversários. Todos somos do mesmo partido", afirmou o democrata. 

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Apesar do DEM apoiar nacionalmente o PSDB, Magalhães já havia afirmado que votaria em Eduardo Campos para presidente. "O discurso dele (Eduardo Campos) está correto. Essa coisa do novo. Era o que eu faria se fosse o candidato... Já disse a todos em quem preferiria votar", contou, em janeiro deste ano. Magalhães também esteve presente na despedida de Campos do governo, no dia 4 de abril e intermediou a aliança do DEM com PSB no estado. 

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Foram com os gritos de"Brasil para frente Eduardo Presidente" que Eduardo Campos deixou o Governo de Pernambuco nesta sexta-feira (04). A transmissão de cargos ocorreu no Campo das Princesas e contou com a presença de várias autoridades do Estado. Os ex-governadores Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos e Joaquim Francisco estiveram presentes no evento. O pessebista deixa o posto para lançar sua candidatura à Presidência da República.

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Em seu discurso, Campos relatou que "há um clamor coletivo por novas respostas". "O País precisa voltar a ser pensado em uma perspectiva de longo prazo, como já foi em décadas passadas. Para tanto, não basta a tecnocracia oficial. É um trabalho que reunirá todos que, de alguma maneira, possam contribuir, nas organizações sociais, nas representações de classe, nas universidades e instituições de pesquisa", disse o gestor.

Eduardo Campos também fez várias comparações entre a situação política e econômica de Pernambuco com o Brasil. "O País movimenta-se, orientado por claros compromissos progressistas e inovadores da prática política, movimento capaz de animar o nosso povo para o desafio da construção de um novo tempo – que vai além do equilíbrio econômico e de uma divisão de renda mais justa. O Brasil precisa e quer a união dos brasileiros. E se Pernambuco se uniu, o Brasil também irá se unir", relatou.

Ele também voltar a relatar os cinco eixos discutidos no programa do PSB junto com a Rede. Segundo o pessebista, os temas serão imprescindíveis para uma mudança no País. 

"Sabemos que podemos fazer mais, com mais eficiência e rapidez, balizados por cinco grandes eixos: o aprofundamento das relações democráticas; o desenvolvimento sustentável; massivos investimentos na educação, inovação e cultura; em programas para melhor qualidade de vida e em um novo urbanismo, voltado para o renascimento das grandes cidades, incluindo com destaque o combate à violência", relatou o agora ex-governador.

O líder do PSB também mencionou várias vezes a questão do pacto federativa para uma melhoria econômica nos municípios.  "E mais possível e rápida será esta vitória quanto mais coesão houver em torno de um outro pacto – o Pacto Federativo – que estabeleça as responsabilidades de todos os Poderes, em todos os níveis, na consolidação da nova agenda", frisou.

Ao fim da solenidade Eduardo Campos saiu do Palácio das Princesas de carro junto com sua família. Logo depois, os convidados foram cumprimentar o novo governador, João Lyra Neto (PSB), que ficará no cargo até o final deste ano.     

 

 

 

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Os pré-candidatos ao governo do estado e senado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB), respectivamente, tomaram café da manhã nesta quarta-feira (12) com o ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado estadual Geraldo Coelho (PTB). O encontro aconteceu na casa do petebista em Boa Viagem, zona Sul do Recife.

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Em tom descontraído, os socialistas convidaram Coelho para participar do projeto da Frente Popular. “Gostaria muito de poder contar com sua experiência e contribuição nesta caminhada”, disse Câmara. “Como deputado ou como prefeito ele (Geraldo Coelho) trabalhou muito para que pudéssemos ter condições de produzir uma fruticultura competitiva, como temos hoje”, completou FBC, lembrando ações do petebista para o desenvolvimento do Sertão do São Francisco.

Ao final do encontro, Geraldo garantiu apoio à chapa da Frente Popular, mesmo sendo hoje de campos opostos. “Vou colaborar da maneira que puder. Acredito que Pernambuco estará em muito boas mãos com Paulo Câmara e Raul Henry no governo e Fernando Bezerra Coelho no Senado Federal”, frisou.

Na sequencia, Fernando Bezerra foi ao encontro do ex-governador, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal, Roberto Magalhães (DEM). Os dois conversaram no escritório de advocacia de Roberto, que manifestou o apoio à candidatura de Fernando Bezerra. Os dois são amigos pessoais há mais de 30 anos. “Ele foi meu secretário (Casa Civil) e desde muito novo já mostrava grande talento”, afirmou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães (DEM) declarou, nesta segunda-feira (27), que não votará em todos os nomes que integrarem o leque de alianças do Democratas. Segundo ele, para a presidência da República, por exemplo, não deve acompanhar o senador tucano Aécio Neves. A melhor opção, de acordo com Magalhães é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

"O discurso dele (Eduardo Campos) está correto. Essa coisa do novo. Era o que eu faria se fosse o candidato... Já disse a todos em quem preferiria votar. Armando seria um bom nome para o estado e poderia votar para presidente em Eduardo Campos", afirmou durante entrevista a rádio local.

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O DEM ainda não decidiu ao lado de quem ficará durante as eleições deste ano. Nacionalmente é provável que os democratas fechem com Aécio Neves, em Pernambuco há um consenso sobre o nome de Armando Monteiro (PTB), mas com a possível presença do PT na aliança, o nome da legenda poderá ser o indicado de Campos para a sucessão.

FHC e a "herança maldita"

O ex-governador ao ser questionado sobre a atual conjuntura do Brasil afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou uma "herança maldita" no país, com a aprovação do processo de reeleição para o executivo. “Eu votei nele em todas as eleições, considero um grande intelectual, li praticamente todos os livros dele, mas ele deixou uma herança maldita para este País. Como é que você, de manhã está fazendo comício e de noite está decidindo interesses privados e econômicos?”, questionou. Segundo Magalhães, o processo de reeleição fez com que a sociedade brasileira se esquecesse de alguns valores políticos.

A proposta foi de autoria do deputado federal Mendonça Filho (DEM), em 1995. Magalhães frisou que não culparia o aliado pelo ato. "Sou amigo de Mendonça. E não sei se ele tem culpa não, porque você sabe que projeto do Planalto já vem pronto”, disse.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), recebeu nesta quarta-feira (17), em seu gabinete, o ex- governador de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, Roberto Magalhães (DEM), que governou a cidade entre 1997 e 2000. Numa conversa descontraída, Geraldo e Roberto trataram de vários temas relevantes ao Recife, principalmente a mobilidade. Na ocasião, o ex-prefeito entregou ao atual gestor uma cópia do seu livro Memórias – As virtudes do Tempo.

Geraldo avaliou a conversa como positiva e ressaltou que é muito importante trocar impressões sobre o Recife com o ex-prefeito. “Estou muito feliz de ter esse encontro com Roberto Magalhães, um homem muito experiente, que já governou o estado e a cidade. Roberto fez importantes intervenções na cidade que melhoraram muito o trânsito. Conversamos bastante e tenho certeza que vamos nos encontrar outras vezes”, afirmou o prefeito.

Roberto Magalhães, que voltava ao prédio da Prefeitura depois de 12 anos, mostrou bastante entusiasmo com o trabalho que vem sendo desenvolvido por Geraldo. “Me sinto muito honrado com o convite para a conversa. Desde que ele foi lançado como candidato, percebi que era uma boa opção para o Recife. Depois que assumiu, vi que suas ações e ideias eram boas. Agora que o conheci, confirmei a boa impressão que tinha. Acho que o Recife vai viver um novo tempo com Geraldo Julio”, garantiu o ex-prefeito.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), recebe no final da tarde desta quarta-feira (17) o ex-prefeito da capital pernambucana e também ex-governador de Pernambuco, Roberto Magalhães (DEM). O encontro está marcado para ocorrer no Gabinete do gestor municipal, às 17h30.

Roberto Magalhães além de já ter gerido o Estado de Pernambuco e o Recife nos anos de 1983 a 1986 e de 1997 a 2000 respectivamente, foi deputado federal por quatro mandatos.

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Por Élida Maria

Reunindo várias autoridades políticas como o governador Eduardo Campos (PSB), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o senador Armando Monteiro (PTB) foi lançada na noite desta segunda-feira (10), a obra biográfica do ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães, intitulada de: “Memórias: as virtudes do tempo”. O evento ocorreu no Museu do Estado, no bairro das Graças.

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O livro narra a vida de Magalhães desde as raízes rurais do Sertão até a trajetória política que exerceu no Recife. Aos 79 anos, o ex-governador e também ex-prefeito da capital pernambucana relata trechos de sua obra que levou um ano para produzir. “A vida de qualquer um de nós se for estudada tem lições para ser seguidas. A minha vida foi bastante rica em experiências”, expressou o biografado.

Roberto Magalhães autografou todos os livros comprados pelos leitores que formaram uma grande fila. A obra que tem mais de 360 páginas possui descrição da vida política, além das versões do autor em eleições históricas em Pernambuco e custa R$ 40,00.

Quando questionado sobre a parte da obra que mais chamou sua atenção, Roberto disse: “A família me tocou mais. Não sei o que seria de mim se não tivesse nascido em uma família, por isso dediquei parte do meu livro”, ressaltou acrescentando ainda que estava na hora de lançar esta obra porque daqui por diante à política terá grande importância, e se demorasse mais, não teria tanto valor.

Presença de Políticos

Comparecendo ao evento, o governador Eduardo Campos elogiou a obra de Magalhães. “Este livro é muito importante porque Dr. Roberto Magalhães é uma pessoa com experiência na vida política, na transição democrática, que a partir dela, demos outros passos no Brasil”. Durante entrevista Eduardo foi questionado pelos jornalistas sobre o guia eleitoral de Humberto Costa (PT) que critica os trabalhos feitos por Geraldo Julio, mas ele não quis falar do assunto. “Vão perguntar a Geraldo”, disse sorrindo.

Quem também prestigiou o evento foi o candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), que enalteceu o ex-governador pelo lançamento do trabalho. “Dr. Roberto é uma figura mística de político e intelectual e tem uma das histórias públicas mais respeitáveis no estado. Isso mostra que sua vida foi rica e muito dedicada a Pernambuco”. Sobre os resultados negativos das últimas pesquisas eleitorais, Mendonça se esquivou em falar. “Eu não analiso pesquisa. Vou continuar trabalhando e lutando sempre como devo fazer”, concluiu.

 

A história de vida e a trajetória política do ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães estão reunidos na biografia “Memórias: as virtudes do tempo”. A obra será lançada nesta segunda-feira (10) no Museu do Estado, às 20h. O evento terá a participação de personalidades políticas, tais como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o deputado federal e candidato a prefeito do Recife pelo DEM, Mendonça Filho. 

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As experiências e memórias dos 79 anos de vida do ex-governador são destaques no livro. Em entrevista concedida a uma emissora de TV na manhã desta segunda-feira (10), Magalhães disse que a obra vale a pena ser lida, já que traz experiências de alguém que tem “muitos anos de vida”. O ex-governador também afirmou que deixou e não “abandonou” a vida política por acreditar que é necessário haver uma renovação. 

 

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O candidato Mendonça Filho (DEM) esteve no Clube Português, na tarde desta sexta-feira, para a convenção que oficializou seu nome como candidato a Prefeitura do Recife. Ele veio acompanhado de sua comitiva e por vários representantes do partido, entre eles, o ex-presidente e ex-senador Marco Maciel, o ex-prefeito Roberto Magalhães, a vereadora Priscila Krause, o deputado estadual Maviael Cavalcanti e o deputado federal Augusto Coutinho.

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A legenda que conta com cerca de 40 nomes como candidatos a vereadores no Recife, até o momento não se coligaram a nenhum partido, mas, de acordo com a legislação, terá até o dia 5 de julho para resolver esse problema. Também estiveram presentes no local personalidades como Mauro Xampu e a ex-Big Brother Brasil Pink. O auditório do clube ficou lotado para o lançamento.

“Estou pronto para a disputa, Recife é uma cidade bela, mas cheia de problemas e a pobreza tem que ser bem cuidada. As pessoas que comandaram o governo municipal nesses 12 anos brigaram e criaram a maior confusão. Não deixaram o atual prefeito concorrer por ter muita rejeição, agora tem o PSB que também faz parte dessa gestão e quer concorrer, por isso o Recife não avança. Há muita intimidação pelos projetos sociais, temos uma das piores educações do Brasil. O tratamento dado a assuntos como saneamento básico e a gestão na área cultural também são horríveis. O artista da terra, que é contratado pela prefeitura, demora mais de seis meses sem receber o cachê, enquanto que o artista milionário de fora recebe na hora”, criticou Mendonça Filho.

“Se não há outras coligações nós vamos sozinhos, mas, nós vamos. Pernambuco é o Estado considerado o Leão do Norte e você, Mendonça, é o Leão do Norte. Você é o nosso candidato”, disse Roberto Magalhães, sobre o isolamento do DEM. Já Augusto Coutinho comentou sobre as brigas internas do PT, e o atual gestor do município João da Costa (PT). “João é igual a João, seria uma continuidade. O povo acreditou, votou e se enganou, eles brigaram e até hoje não se sabe o por quê. Mas sabemos a consequência disso na saúde, deixando o Recife abandonado. Não se resolve o destino do Recife em gabinetes, o PSB tira um nome do colete, mas nós estaremos no segundo turno”, declarou Coutinho.

Incisiva, a vereadora Priscila Krause comentou a respeito da situação política do Partido dos Trabalhadores (PT), que culminou com a candidatura de Humberto Costa, e sobre a candidatura do PSB. “O governo desrespeita os vereadores, não importa se eles estão na situação ou na oposição. O PT e o PSB são iguais, e estão unidos na prefeitura. Esse governo que foi reprovado por aliados e partidos de sustentação, agora tentam explicar toda essa briga interna do PT. Um prefeito não pode ser improvisado, inventado e tirado do bolso”, provocou Krause.

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