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Dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica, quando se tenta chamar a atenção da sociedade para a importância deste bioma na vida dos brasileiros. Com intuito de recuperar os danos causados por anos de descontrole ambiental e manter sadias as áreas que ainda restam de floresta, foi criado o Pacto pela Recuperação da Mata Atlântica. O Portal LeiaJá entrevistou o coordenador desta iniciativa.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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O estado de Pernambuco agora está representado em uma das mais conceituadas redes de atuação em defesa da energia limpa no mundo, a Aliança Global para Fogões Limpos. O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) é a única organização do Nordeste Brasileiro e a segunda, no Brasil, a integrar a rede.

A participação do Cepan na Aliança Global insere Pernambuco em uma agenda mundial de debates e ações em defesa da produção de energia limpa que acontecerá entre os dias 24 e 26 de maio, no “Viva a Mata”. O evento, que é uma iniciativa da SOS Mata Atlântica, será realizado no Ibirapuera, em São Paulo, e deverá reunir um conjunto de organizações que atuam em defesa da Mata Atlântica.

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De acordo com a pesquisadora associada do Cepan, Joana Specht, na ocasião, o Centro irá sensibilizar o público quanto à realidade vivenciada pela Mata Atlântica do Nordeste, que é a mais ameaçada do Brasil, além de divulgar o trabalho realizado pela instituição com os Ecofogões.

Fogões Limpos

Os Ecofogões estão entre uma das estratégias de conservação da Mata Atlântica. A tecnologia gera baixo nível de emissão de fumaça e fuligem reduzindo os impactos nocivos ao meio ambiente. Estima-se que hoje, no Brasil, aproximadamente 21 mil pessoas morrem por ano, em virtude do manuseio da lenha. 

Com informações da assessoria

Uma nova espécie de porco-espinho foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Os estudiosos avistaram pela primeira vez indivíduos da nova espécie, batizada como Coendou speratus, na Usina Trapiche, área situada na Mata Atlântica do Nordeste, uma das regiões mais ricas em biodiversidade e, ao mesmo tempo, mais ameaçadas do mundo. 

A descoberta fez parte de um estudo de cinco anos que contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste  - CEPAN, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco - FACEPE e da Conservação Internacional – CI-Brasil.

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Os porcos-espinhos são roedores arbóreos de pequeno e médio porte e pesam cerca de 1,5 kg. Segundo Antônio Rossano Mendes Pontes, que liderou a pesquisa, “a espécie foi batizada de 'speratus', que significa esperança, para representar nossa esperança de preservar o que resta deste importante hotspot”. Diante desse achado, os cientistas confirmam que na Mata Atlântica do Nordeste espécies estão desaparecendo antes mesmo de terem sido descritas pela ciência. “É urgente a necessidade de se preservar este fragmento de Mata Atlântica e da realização de mais levantamentos para se determinar a riqueza real destas áreas que ainda são muito pouco conhecidas”, conclui Rossano.

Segundo o pesquisador, mais de 50% dos mamíferos de grande porte, como onças e antas, estão extintos regionalmente, e qualquer animal de médio e grande porte na Mata Atlântica do Nordeste corre o risco de desaparecer, pois os fragmentos de mata são muito pequenos. 

No caso da nova espécie descrita, ela foi encontrada depois que os pesquisadores fizeram o levantamento de cerca de 33 fragmentos de floresta, entre os estados de Pernambuco e Alagoas. Um pequeno grupo de cinco indivíduos foi avistado na Usina Trapiche, uma propriedade particular localizada aos sul de Pernambuco. A usina realiza um programa de restauração de suas matas e possui importantes fragmentos de floresta na propriedade.

Com informações da assessoria 

Com o objetivo de mostrar aos gestores públicos de secretarias e órgãos do Governo sobre a importância de integrar o valor da biodiversidade dentro da economia mundial, o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) realiza, entre os dias 18 e 22 de março, o curso “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Formuladores de Políticas Locais e Regionais do Corredor de Biodiversidade do Nordeste”, que contará com a participação de analistas do Ministério do Meio Ambiente.

A capacitação será desenvolvida em cinco módulos e a metodologia inclui aulas expositivas, exercícios práticos, trabalhos em grupo, análises de estudos de caso, e saída a campo.

De acordo com Severino Rodrigo, diretor de projetos do Cepan, o curso pretende sensibilizar os gestores para importância das políticas públicas trabalharem sob a lógica da recuperação de serviços ambientais. Por exemplo, pensando a adequação ambiental dos empreendimentos econômicos de Suape, com base na lógica de prestação de serviço ambiental, como sequestro de carbono, manutenção do volume hídrico, regulação de clima.

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Ainda de acordo com o diretor, é mais fácil o empresário compreender que o sucesso do seu negócio depende da recuperação das áreas degradadas, para garantir os recursos naturais que são utilizados na cadeia produtiva. Dessa forma conseguimos colocar no mesmo patamar de discussão economia e meio ambiente.







O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco (Semas) apresentaram, nesta sexta-feira (21) os resultados da Fase I do Projeto Memorial Descritivo para as Ações de Restauração Florestal da Bacia Hidrográfica do Rio Una. A reunião foi realizada no Auditório da Semas, no bairro do Recife.

A iniciativa pretende realizar estudos na Bacia Hidrográfica do Una e propor um plano de adequação ambiental associado à restauração florestal das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) para a área. Conforme Severino Rodrigo, diretor de projetos do Cepan, foram mapeadas as APPS dos municípios de Água Preta, Palmares, São José da Coroa Grande e Tamandaré. Juntas as cidades totalizam uma área de 25,1545 km².

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De acordo com ele, o projeto constatou que a Bacia Hidrográfica do Rio Una tem apenas 2,3% de cobertura florestal em suas APPs.  “Esse dado revela um cenário alarmante, pois os serviços ambientais e sociais providos pelas Florestas Ciliares praticamente não existem”, afirmou. 

Ainda segundo Rodrigo, a área mapeada abriga 227 espécies arbóreas distribuídas em 49 famílias botânicas e 27 espécies são endêmicas da Floresta Atlântica brasileira. A iniciativa visa sensibilizar o governo para a necessidade do planejamento das atividades de restauração e que esse planejamento seja internalizado pelo governo. 

“Após essa etapa de apresentação, vamos finalizar o mapeamento. Esperamos que o governo internalize o projeto e que os municípios utilizem o levatamento”. O projeto também montará um plano de ação para tentar reverter a situação atual das APPs. 

 

Com informações da assessoria

 

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