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A produção brasileira de cerveja pode registrar crescimento de aproximadamente 5% em 2014, acredita a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A entidade, que inicialmente esperava um aumento entre 3,5% e 4,5% neste ano, revisou nesta segunda-feira, 08, sua projeção após o desempenho da produção da bebida no mês de novembro. Com base em dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, a CervBrasil indicou um aumento de 2,1% na fabricação da bebida no mês passado ante novembro de 2013. Na comparação com outubro, o volume de cerveja produzido no Brasil teve alta de 4,9%.

"O resultado indica que poderemos superar a expectativa de encerrarmos 2014 na faixa de 3,5% a 4,5%. Caso se repita o desempenho de dezembro de 2013, o crescimento da produção, no ano, será em torno de 5%", afirmou o presidente da associação, Paulo Petroni. Em dezembro do ano passado, a produção de cerveja registrou crescimento de 1,3% na comparação anual e de 15,1% ante novembro. Se confirmada a perspectiva da entidade, o resultado do setor deve reverter a queda de 2,6% observada na produção em 2013.

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Dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) organizados pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontam para uma retração de 2,4% na produção da bebida em agosto deste ano ante igual mês de 2013. De acordo com a entidade, que congrega as quatro maiores fabricantes do País (Ambev, Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken), este é a segunda queda mensal em 2014. Em janeiro, a produção de cerveja no País também caiu 2,4% na comparação anual.

Em relação a julho, quando a produção foi impulsionada pela realização da Copa do Mundo, os 1,053 bilhão de litros de cerveja fabricados representam queda de 7,7%. "Com os resultados de agosto, o setor cervejeiro no Brasil entra em um período de avaliação de seus investimentos de longo prazo", afirmou, em nota, o diretor executivo da CervBrasil, Paulo Petroni.

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No acumulado do ano, porém, a produção de cerveja no País ainda mantém crescimento de 8,7% sobre o mesmo período do ano passado. Em 2014, o setor foi beneficiado por fatores sazonais, como as elevadas temperaturas do verão, o carnaval tardio e a realização do Mundial.

IPCA

Ainda segundo a Associação, a inflação da cerveja até agosto medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) acumula alta de 4,1%, índice próximo ao do IPCA Geral, que é 4,0%. A inflação da bebida ficou ainda ligeiramente inferior ao do índice de Alimentos e Bebidas, que está em 4,8%.

Dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, organizados pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), apontam um crescimento de 2,8% na produção da bebida em julho deste ano ante igual mês de 2013, com um volume de 1,05 bilhão de litros. O avanço, segundo entidade, ainda reflete os efeitos da Copa do Mundo para o setor.

De acordo com levantamento da CervBrasil, nos dois meses em que o mercado foi influenciado pela realização do Mundial o volume de cerveja produzido no País totalizou 2,1 bilhões de litros, aumento de 4,5% em relação aos mesmos meses do ano passado. Considerando apenas o mês de junho, a alta verificada foi de 6,3%, com 1,04 bilhões de litros.

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O ritmo de produção da bebida ao longo de 2014, no entanto, apresenta desaceleração. Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve queda de 4,8% em julho e de 1,3% em junho. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o volume de cerveja produzido no Brasil é 10,3% superior ao de 2013.

Dados prévios do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal organizados pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontam que nos dois meses em que o mercado de bebidas foi influenciado pela Copa do Mundo a produção de cerveja cresceu 4,2% na comparação com os mesmos meses de 2013. No bimestre de junho e julho, foram produzidos 2,1 bilhões de litros de cerveja

Considerando apenas o desempenho em julho, os dados revelam alta de 2,2% na produção na comparação com o mesmo mês de 2013. O total de cerveja produzida no mês foi de 1,049 bilhão, de acordo com a prévia.

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Os dados absolutos referentes ao período ainda devem ser confirmados em 10 de agosto, mas a prévia indica que no acumulado do ano até julho a produção chegou perto de 8 bilhões de litros de cerveja. Com isso, o crescimento ante o mesmo período de 2013 é de 10,2%. O desempenho indica certa desaceleração. No acumulado do ano até maio, o crescimento ante o ano anterior era de 12,6%.

Paulo de Tarso Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que congrega as quatro maiores cervejarias do País - Ambev, Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken - disse que a alteração nos multiplicadores que define a tributação de IPI, PIS e Cofins para cervejas pode afetar um crescimento do volume comercializado no ano.

"O aumento na carga tributária é ofensor. Diminui espaço para as empresas trabalharem suas estratégias de preços ao consumidor", declarou, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, reiterando que, pelo cenário de pressão de custos, fica difícil para a indústria absorver sozinha esse novo ônus.

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"Cada empresa vai trabalhar sua política de preços", disse, sem falar em um porcentual médio de reajustes nos valores do produto vendido ao consumidor. O governo disse nesta terça-feira, 1, que a alteração de 1,5 ponto porcentual no multiplicador terá impacto de 0,4% no preço dos produtos. "Na maioria dos casos, o impacto será de R$ 0,01 por embalagem", projetou o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira. Analistas do Credit Suisse, porém, disseram que, em conversa com a Ambev, a fabricante estimou um aumento imediato de 1% a 1,5% nos preços das cervejas vendidas por ela no varejo.

Em 2013, por conta da incidência de aumento da carga tributária do ano anterior, alta nas cotações de matérias-primas e alguns fatores macroeconômicos adversos, o setor de cervejas teve queda de 2,6% em volume. "O primeiro trimestre foi muito bom. Tivemos as altas temperaturas que ajudaram no consumo da bebida, mas não houve repasse de tributos nos valores, porque não houve o aumento previsto para outubro. Queremos continuar o diálogo com o governo para que a pujança e o ciclo virtuoso do mercado continue", declarou Petroni, lembrando que há um novo aumento de tributos agendado em outubro. "Da nossa parte, continuamos mantendo nossos investimentos", ressaltou.

A indústria nacional de cerveja vai ter dificuldades para absorver o reajuste no redutor que define a tributação de IPI, PIS e Cofins para a bebida, em vigor a partir desta terça-feira (1º), dadas as fortes pressões de custo incidentes sobre o setor, avalia a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), entidade que reúne as quatro maiores empresas do setor (Ambev, grupo Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken). "A CervBrasil vê com preocupação a decisão do governo", ressaltou a associação, em nota.

A entidade lembrou que, somente nos últimos dois anos, a carga tributária de bebidas frias subiu mais de 20%, "o que representa variação superior a oito pontos porcentuais em relação à inflação do período". E ressaltou que, no mesmo período, as companhias do segmento de bebidas frias realizaram aportes superiores a R$ 15 bilhões no País. "Apesar dessa medida, a indústria mantém seu compromisso com o desenvolvimento nacional e continuará o diálogo com o governo no sentido de garantir o crescimento do mercado, beneficiando assim o consumidor", finalizou.

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