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José Luis Chilavert sempre chamou a atenção por ser um líder dentro de campo. Astro da seleção do Paraguai e campeão da Copa Libertadores com o Vélez Sarsfield, o ex-goleiro agora quer se destacar também na política. Ele anunciou em suas redes sociais que disputará a eleição para presidente de seu país em 2023.

Aos 56 anos, o ídolo paraguaio usou suas redes sociais para fazer o anúncio na noite desta quinta-feira. "Depois de refletir e sentir a responsabilidade de construir um Paraguai melhor, decidi formalizar minha candidatura à presidência para que nosso povo se sinta orgulhoso de ser paraguaio", escreveu.

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Curiosamente, o anúncio vem em momento que Chilavert briga com a Justiça após chamar o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, de corrupto. As acusações foram realizadas também pelas redes sociais e o ex-goleiro foi condenado a um ano de prisão. Ele ainda recorre e diz pensar agora somente em comandar o Paraguai.

"Precisamos de um país com credibilidade para que nos respeitem e que os capitalistas venham investir aqui. Não há tempo para olhar para trás. Não há tempo a perder", completou o ex-goleiro.

As eleições no Paraguai estão marcadas para 30 de abril de 2023 e as redes sociais servirão para Chilavert divulgar todo o seu planejamento para o pleito. Ele promete uma campanha aberta e esclarecedora a seu povo, debatendo os principais problemas e ouvindo soluções sobre tudo.

Ídolo dos paraguaios e pré-candidato à presidência do país, o ex-goleiro José Luis Chilavert, de 56 anos, foi condenado na noite de quarta-feira a um ano de prisão por atos de difamação contra Alejandro Dominguez, atualmente presidente da Conmebol. A sentença final será lida na próxima quarta-feira, 1º de junho.

Chilavert está proibido de deixar o país sem autorização judicial e terá de comparecer uma vez por mês, nos próximos 90 dias, a uma delegacia para assinar um livro de comparecimento. Ainda será anunciado qual será o valor que ele deve pagar de indenização para Dominguez.

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Na visão do juiz Manuel Aguirre, ficou provado que Chilavert cometeu os atos de difamação entre "cinco e seis meses" com diversos posts no Twitter. O ex-goleiro, por outro lado, foi inocentado das denúncias de "calúnia e injúria", também denunciadas pelo presidente da Conmebol. Dominguez exigia dois anos de prisão e 100 milhões de guaranis (aproximadamente R$ 70,5 mil) de indenização. A punição é pelo fato de ter "atacado a honra de uma pessoa", de acordo com o magistrado.

As denúncias de Chilavert contra Dominguez vieram todas pelo Twitter pessoal e em órgãos de imprensa da Argentina, onde brilhou defendendo o Vélez Sarsfield, e do Paraguai, desde a época em que o presidente da Conmebol era o dirigente principal da Associação Paraguaia de Futebol (APF), entre 2011 e 2014. Ele acusou Domínguez de supostamente ter recebido US$ 1.500.000 (em torno de RS 7,25 milhões) por suborno no caso FIFA Gate, na época em que presidia a APF.

Os delitos de difamação, calúnia e injúria têm penas previstas entre três meses e três anos de prisão no Paraguai. Chilavert se defende garantindo ter respaldo em publicações jornalísticas.

Ex-goleiro da seleção do Paraguai, José Luis Chilavert anunciou nesta sexta-feira sua candidatura à presidência do Paraguai. A eleição, no entanto, só será disputada em 2023 - o último pleito aconteceu em 2018.

Em publicação em suas redes sociais, o ex-jogador de futebol, de 55 anos, apresentou sua foto com a mensagem "Chila 2023" e o slogan: "Orgulhoso de ser paraguaio". Ele não revelou mais detalhes sobre a candidatura e a futura campanha política.

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O anúncio, contudo, não causou surpresa aos paraguaios. Chilavert já havia declarado em recente entrevista que cogitava essa possibilidade. Mas não indicou que anunciaria sua candidatura neste Natal.

Um dos goleiros mais famosos da América Latina, o paraguaio se aposentou em 2004 após passagens por diversos clubes, como Guaraní, San Lorenzo (Argentina), Real Zaragoza (Espanha), Strasbourg (França), Peñarol (Uruguai) e Vélez Sarsfield (Argentina), pelo qual se aposentou.

Foram ainda quase 15 anos de contribuição à seleção do seu país, pela qual disputou duas Copas do Mundo, em 1998 e 2002.

A famosa briga entre o atacante Asprilla e goleiro Chilavert durante as eliminatórias da Copa do Mundo, em 1997, poderia ter tido um fim trágico, segundo o colombiano. O ex-jogador do Palmeiras confirmou que um traficante o procurou para matar o goleiro paraguaio após o ocorrido.

A revelação foi feita por Asprilla em documentário sobre sua vida transmitido pelo canal Telepacífico. O jogador contou que recebeu uma ligação de um homem chamado Julio Fierro, pedindo que fosse até o seu hotel. "Cheguei nesse dia e ele estava com umas dez pessoas, bêbados, estavam com mulheres paraguaias", disse.

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Segundo o atacante colombiano, a proposta veio em seguida. O homem teria lhe dito que precisava que ele desse uma autorização. "Ele disse: 'estes dois caras vão ficar aqui em Assunção e querem ir matar esse gordo do Chilavert'", contou Asprilla.

O jogador diz ter respondido imediatamente: ”'Como assim? Mas vocês por acaso estão loucos? Vão acabar com o futebol colombiano, isso não pode ser, não, não, não. No futebol o que aconteceu no campo fica no campo. Chilavert me deu um soco, tivemos a discussão, nos expulsaram e acabou'", finalizou.

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