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O céu ainda guarda surpresas para 2020. Pelo menos três eventos astronômicos vão marcar, com chave de ouro, o final deste ano.

Um mês movimentado, segundo o doutor em Física e professor do Instituto Federal de Santa Catarina, Marcelo Schappo.

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A começar, neste dia 13, com o ápice da chuva de meteoros chamada de Geminídeas. O fenômeno ocorre quando fragmentos de rochas entram na atmosfera do planeta Terra em alta velocidade e são incinerados.

O rastro de luz é também chamado popularmente de ''estrelas cadentes'' e segundo Schappo, esta chuva de meteoros de dezembro é uma das mais esperadas pelo espetáculo visual.

Rastros de luz

Para a observação das Geminídeas a dica é ''montar guarda''.

''A ideia é se afastar completamente das luzes da cidade, daí fique de olho no céu e monte guarda. Quando mais aberto estiver o céu, mais chance de observar os meteoros que são rastros de luz de curta duração que vão pipocando pelo céu'', orienta o físico.

No dia 14 é a vez de um eclipse solar, alinhamento astronômico em que a Lua fica entre o Sol e a Terra.

Em países como Argentina e Chile o eclipse será total, mas aqui no Brasil ele será observado de forma parcial. No Sul do país, o encobrimento ficará entre 40% e 60%. Enquanto, no Distrito Federal será de menos de 10%.

De olho no céu

Mas, mesmo com o eclipse parcial, o professor do IFSC alerta para os cuidados com a observação do Sol.

“Muito importante que não se faça a olho nu. A solução é comprar um vidro de soldador, que pode ser encontrado em lojas de material de construção, com tonalidade 14. Ele oferece proteção segura. Jamais use chapas de raio-x ou vidros fumês”, adverte.

Encontro de gigantes

E por fim, e tão aguardado, um encontro de gigantes do nosso sistema solar com auge no dia 21 de dezembro. É a chamada grande conjunção de Júpiter e Saturno.

O alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno com a Terra é considerado relativamente raro por que ocorre a cada 20 anos, mas desta vez, é ainda mais. Isso porque tamanha proximidade entre os planetas não era vista há séculos.

E o escalonamento deste alinhamento já pode ser observado.

'' O que é mais interessante observar na grande conjunção é que ela pode ser acompanhada ao longo do mês. No horizonte oeste, após o pôr do Sol vai observar dois pontos que parecem duas estrelas, mas são Júpiter e Saturno. Noite após noite estarão mais próximos um do outro. O ápice deste encontro será no dia 21. E depois disso, poderão continuar a observar o distanciamento.'', diz o professor.

 

Quando vários meteoros entram juntos na atmosfera, em trajetórias paralelas, e parecem vir de um mesmo lugar, a região se chama ponto radiante e a chuva de meteoros recebe o nome da constelação onde está o ponto radiante, informou Agência Brasil.

A Piscis Austrinídeos, na constelação Peixe Austral, está visível até a madrugada do dia 10 de agosto. O melhor momento para observar os meteoros é por volta das 23h.

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As Alfa-Capricornídeas, em Capricórnio, estão ativas até 15 de agosto e têm origem em um cometa. E na constelação de Aquário tem as Delta-Aquarídeas, também originadas em um cometa e que serão visíveis até o dia 23.

Já as Perseidas, que também são provocadas por um cometa, o Swift Tuttle, ocorrem na constelação de Perseu até o dia 24 de agosto. Enquanto as outras tiveram o auge no mês passado, as Perseidas terão seu ponto alto na semana que vem. Devido ao horário, não será possível acompanhar o fenômeno a olho nu no Brasil. Essa chuva de meteoros será bastante intensa no dia 12, das 10h até as 13h.

No domingo (9), quem acordar cedo poderá acompanhar a ocultação de Marte, quando a Lua passa entre a Terra e o planeta vermelho.

Da Sputnik Brasil

Se você é fã dos fenômenos da astronomia, é tempo de olhar para o céu. As noites do mês de maio vão proporcionar verdadeiros espetáculos a quem ficar acordado até mais tarde.

Eventos como a chuva de meteoros Eta Aquarídeos, na próxima quarta-feira (6) e a passagem do cometa Swan, descoberto no último mês de março, são dois dos principais acontecimentos astronômicos do calendário celeste de 2020. As informações foram publicadas na coluna do físico Gustavo Ribas, na Revista Galileu.

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Programe-se:

Dia 6 (quarta-feira) - Eta Aquarídeos A poeira cósmica deixada pela passagem do cometa Halley poderá ser vista por volta das 3h. A chuva de meteoros ocorre ao leste.

Dia 15 (sexta-feira) - Júpiter e Saturno Com a Lua minguante próxima à Marte, será possível que os terráqueos observem Júpiter e Saturno na constelação de Capricórnio.

Dia 20 (quarta-feira) - Cometa Swan. O mais novo corpo menor do sistema solar (C/2020 F8) descoberto no último mês de março, aparecerá nos céus em direção a Perseus pouco antes do nascer do Sol. Os especialistas recomendam o uso de binóculos para uma observação mais nítida.

Dia 22 (sexta-feira) - Vênus. Vizinha da Terra, a chamada Estrela D'Alva fica no céu ao cair da tarde ao lado de Mercúrio. O encontro de ambos é visivel na direção oeste no início do anoitecer. O planeta Vênus volta a ficar visível nas manhãs, a leste, no próximo mês de junho. Aos observadores, além de paciência, os especialistas recomendam um lugar alto e com menos luz possível para melhor observação dos fenômenos astronômicos.

A chuva de meteoros Líridas, responsável pelo colorido noturno dos céus desta época do ano, já está visível em várias partes do planeta. O fenômeno, que acontece entre os dias 14 e 30 de abril, é mais nítido em países do Hemisfério Norte. No Brasil, a visualização a olho nu também é possível, mas, além da ausência de nuvens, para observar o espetáculo dois requisitos são fundamentais: disposição e paciência.

Segundo Marcelo Zurita, membro da Sociedade Astronômica Brasileira, em sua coluna no site Olhar Digital, mesmo podendo ser visto em todo o Brasil, os moradores do norte e nordeste do país devem ter privilégio na observação do fenômeno. A Líridas fica visível durante todo o período noturno, mas terá o seu pico na madrugada da próxima quarta-feira (22). Naquela noite, em alguns pontos, as pessoas poderão ver até 16 meteoros por hora. Já na parte sul do mapa, apenas sete serão visíveis a cada 60 minutos.

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Para observar o fenômeno, basta procurar uma varanda ou um lugar alto com boa visão do céu e olhar em direção à constelação de Lyra. Um ambiente escuro é melhor para assistir ao espetáculo. A dica para quem não consegue ficar acordado na madrugada é colocar o despertador para ser acionado perto das 2h do dia 22 de abril. Durante o pico, será possível acompanhar a chuva de meteoros até o raiar do dia.

O mês de abril está repleto de eventos astronômicos. Além da "Super Lua" que ocorreu semana passada, haverá pelo menos mais dois belos fenômenos que os brasileiros poderão avistar no céu. 

Na madrugada desta quarta-feira (15) a Lua Minguante ficará entre os maiores planetas do sistema solar: Júpiter e Saturno, sendo Júpiter o mais brilhante entre os dois. Graças à luz emitida, será possível ver os dois planetas e também Marte, que estará abaixo da Lua. O evento começará a partir das 2h da manhã. 

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Dia 22, próxima quarta-feira, acontecerá a primeira chuva intensa de meteoros do ano no hemisfério sul. Os Lirídeos (especifica classe de constelações) são causados pela poeira deixada pelo cometa C/1861 G1 Thatcher. Sob condições ideais, poderão ser avistados de 10 a 15 meteoros por hora. A recomendação é olhar para o norte a partir da meia noite do dia 22. O melhor horário será a partir das 4h da manhã. 

Após a superlua encantar o mundo duas vezes em 2016, nesta noite de terça-feira (13) será possível dar adeus ao evento astronômico. A primeira aparição do fenômeno ocorreu no dia 16 de outubro e depois, no dia 14 de novembro. Na última ocasião, inclusive, a lua esteve em seu ponto mais próximo da Terra dos últimos 70 anos.

O fenômeno ocorre quando a órbita do satélite está em seu ponto mais próximo ao planeta Terra e coincide com a fase da lua cheia. Nesta terça (13), especialmente, o evento será acompanhado de uma chuva de meteoros que, por causa da iluminação lunar, provavelmente não será tão vista.

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No entanto, a chuva de meteoros Geminídeas promete até 120 estrelas cadentes por hora. No Brasil, os eventos astronômicos podem ser observados a partir das 19h30, e para a superlua, o momento em que ela surge no horizonte é o mais aconselhado para contemplação. Isso porque, segundo os astrônomos, ao olhar a lua junto aos prédios e elementos externos, nossa visão reproduz uma ilusão de ótica que a torna maior do que realmente é.

Quem olhar para o céu na noite desta quinta-feira, 17, poderá observar a chuva de meteoros conhecida como Leonídeas. O fenômeno anual chegará ao seu ápice nesta quinta-feira, 17, mas ainda será visível até o domingo, 20 - a olho nu -, na direção da constelação de Leão.

Pelo menos 40 meteoros por hora riscarão os céus, de acordo com Irapuan Rodrigues, professor de Física e Astronomia da Universidade do Vale do Paraíba (Univap). "Uma chuva de meteoros ocorre quando, ao orbitar em torno do Sol, a Terra atravessa o rastro de poeira e rochas - os meteoroides - que se desprendem da cauda de algum cometa na sua trajetória pelo sistema solar", explicou Rodrigues à reportagem.

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Segundo ele, uma "estrela cadente" significa que um meteoroide acabou de se chocar com a atmosfera terrestre, entrando em incandescência. "Os que conseguem resistir à fricção do ar e chegar até o solo são os chamamos de meteoritos", afirmou.

A chuva de meteoros Leonídeas é uma das melhores chuvas de meteoros para observação e a mais importante do mês, segundo Rodrigues. "Esse nome indica que o 'radiante' da chuva fica na direção da constelação de Leão e é nessa direção que devemos olhar", disse. Para encontrar a constelação será preciso olhar para o céu na direção nordeste.

Segundo o Observatório da Univap, que fica em São José dos Campos (SP), a partir da meia-noite será possível até registrar imagens com uma câmera fotográfica. Não são necessários equipamentos especiais para observação, basta olhar para o céu na direção certa.

As Leonídeas foram responsáveis por algumas das mais intensas chuvas de meteoros da história, com taxas que já chegaram a 50 mil meteoros por hora, de acordo com Bill Cooke, especialista da Nasa em meteoros.

"Este ano, no entanto, as Leonídeas não estão em explosão, por isso as taxas serão menores. As explosões ocorrem quando a Terra passa por um trecho especialmente denso de meteoros. Quando não há explosão, as Leonídeas são uma chuva de meteoros menor. A última explosão ocorreu em 2001 e a próxima só acontecerá em 2033", disse Cooke.

A visibilidade também será limitada este ano por causa da Lua minguante que provavelmente ofuscará alguns dos meteoros, segundo Cooke. "Ainda assim, será possível ver a chuva de meteoros", disse.

De acordo com Cooke, embora as Leonídeas sejam mais fáceis de observar no Hemisfério Norte, os observadores do Hemisfério Sul também poderão ver "o show".

Restos de cometa

As Leonídeas aparecem anualmente em novembro, quando a órbita da Terra cruza a órbita do cometa Tempel-Tuttle. O cometa completa uma volta em torno do Sol a cada 33,3 anos, deixando um rastro de poeira e entulho em seu caminho.

Quando a órbita da Terra cruza esse rastro de detritos, pedaços do cometa caem na superfície do planeta. O atrito com a atmosfera terrestre aquece os pedaços de cometa - cujo tamanho varia entre o de um grão de poeira e o de uma ervilha - até que eles se incendeiem. Os meteoros que sobrevivem à entrada ardente na atmosfera são chamados meteoritos. Mas no caso das Leonídeas, provavelmente nenhum meteorito será produzido.

Segundo Cooke, para ver o fenômeno basta ter um pouco de paciência. "É só ir para fora, procurar um lugar onde o céu esteja escuro e se deitar para olhar o céu. Os meteoros não serão muito frequentes, será preciso dispor de um par de horas", declarou.

A chuva de meteoros Perseidas vai invadir o céu nesta semana. O fenômeno é o resultado dos detritos do cometa Swift-Tuttle e está ativo desde o dia 13 de julho. Mas nesta quarta (12) e nesta quinta-feira (13), vai chegar ao seu auge, provocando uma sensação de enxergar até 100 estrelas cadentes por hora. Quem quiser, poderá acompanhar o show astronômico ao vivo no site da Nasa. As imagens serão captadas a partir do Centro Marshall Space Flight, em Huntsville, no Alabama. O evento começa às 23h (horário de Brasília).

A transmissão ao vivo ainda contará com a presença de três especialistas sobre meteoros, os pesquisadores Bill Cooke, Rhiannon Blaauw e Danielle Moser, que responderão as perguntas dos internautas sobre as Perseidas via chat. Também é possível enviar os questionamentos através do Twitter, utilizando a hashtag #askNASA. A melhor oportunidade de ver a chuva de meteoros Perseidas é durante a madrugada, antes do amanhecer da quinta-feira (13). Os moradores do Norte e Nordeste do Brasil terão vantagem na observação do espetáculo no céu, pela trajetória do cometa. 

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O fenômeno acontece anualmente, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em sua trajetória ao redor do sol, passa pelos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Esses pedaços de gelo e poeira com mais de mil anos de idade se queimam ao adentrar a atmosfera do planeta, criando uma das mais visíveis chuvas de meteoros do ano. 

Nesta segunda-feira (11), o internauta que visitar a página inicial do Google será surpreendido por um Doodle que traz como destaque as Perseidas, chuva de meteoros que acontece no segundo semestre de todos os anos. O fenômeno astronômico pode ser observado a partir de julho, registrando maior atividade entre os dias 8 e 14 de agosto.

O Doodle leva os internautas a uma viagem animada que documenta a chuvas de meteoros. De acordo com a Google, esta não é a primeira vez que o fenômeno é retratado na página inicial do buscador. Entretanto, a empresa quer encorajar, novamente, seus usuários a conferir o evento celestial com os próprios olhos.

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Os amantes das estrelas serão contemplados com um verdadeiro show de bolas de fogo no começo da semana que vem, quando a Terra passar por um cinturão de fragmentos de cometa denominado Perseidas, garantem astrônomos internacionais. A chuva de meteoros anual, apelidada de "lágrimas de São Lourenço" em homenagem a um santo cristão martirizado, deve alcançar seu ápice nas primeiras horas de segunda e terça-feira com uma enxurrada de 60 a 100 estrelas por hora.

Elas estarão visíveis em grande parte do globo, mas serão apreciadas com maior clareza no hemisfério norte, graças a uma Lua Crescente que se esconderá cedo, deixando o céu como uma tela escura para dar mais destaque ao espetáculo de fogos de artifício celestiais.

Com um céu sem nuvens, o melhor momento para observar o fenômeno será horas antes do nascer do sol na segunda e na terça, explicou à AFP o diretor do departamento especializado em meteoroides (pequenos meteoros) da Nasa, Bill Cooke.

"Vá para fora, dê de 30 a 45 minutos para que seus olhos se acostumem à escuridão. Deite de costas (em um saco de dormir ou cadeira de praia) e olhe bem para cima: observe o céu tanto quanto puder", recomendou por e-mail. "Minha experiência é que a maioria das pessoas que se decepciona tentando ver meteoros sai por apenas alguns minutos esperando ver algo. Isso só funcionará com grandes explosões, não com chuvas de meteoros normais. Então, esteja preparado para passar pelo menos um par de horas do lado de fora; não espere ver muitos antes da meia-noite", acrescentou.

Segundo a Agência Espacial Europeia, as Perseidas são fragmentos rochosos do tamanho de um grão de areia ou uma ervilha, ejetados do cometa Swift-Tuttle, que está se desintegrando lentamente em sua órbita em torno do Sol.

Com o passar dos séculos, seus restos se espalharam ao longo da órbita do cometa para formar um jato de partículas com centenas de milhões de quilômetros de extensão. A trajetória terrestre em torno do Sol cruza com este jato luminoso todos os anos em meados de agosto. As partículas, denominadas meteoroides, atingem a atmosfera do nosso planeta a cerca de 60 km/segundo, cada uma incendiando-se em um traço branco de ar superaquecido.

Segundo Cooke, a chuva de meteoros das Perseidas produz mais bolas de fogo do que qualquer outra. Elas ganharam este nome por causa da constelação de Perseu, de onde parecem se disseminar, e são vistas há cerca de 2.000 anos, sendo que as primeiras observações foram registradas na China.

São Lourenço foi um diácono do início do Cristianismo, que foi torturado e morto pelos romanos em 258 d.C. O dia santo dedicado a ele, 10 de agosto, coincide com a formação das Perseidas.

Conta a lenda que São Lourenço foi martirizado em uma grelha de ferro colocada sobre o fogo e que teria dito a seus torturadores: "Podem me virar. Estou cozido deste lado!" Ele é o santo padroeiro dos cozinheiros.

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