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Por volta das 22h30 dessa sexta (22), objetos luminosos cruzaram o céu no Nordeste do Brasil. Os moradores da região ficaram abismados com a aparição e lançaram teorias de que se tratava de cometas, meteoros e até mesmo alienígenas, mas, na verdade, era lixo espacial.

A análise preliminar das imagens feita pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) deixou os ufologistas frustrados. De acordo com o estudo, o "fenômeno espacial" percebido com maior intensidade no Sertão e Agreste se tratava da reentrada do estagio superior CZ-2C R/B (NORAD ID: 43173) de um foguete Longa Marcha 2C, lançado em 25 de janeiro de 2018 a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan, sudoeste da China.

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Um espetáculo poderá ser observado no céu neste sábado (21). A chuva de meteoros orionídeos que está em curso desde o dia 26 de setembro atingirá seu pico nesta noite, segundo a Agência Espacial Americana (Nasa). Considerada uma das mais belas chuvas de meteoro do ano, a Orionidas ocorre anualmente e tem o auge em outubro.

De acordo com a Nasa, durante o pico de atividade a chuva pode alcançar até 23 meteoros por hora observados em um céu sem luminosidade de luzes artificiais e da Lua. Além da luz dos meteoros em si, a queda deles gera um rastro brilhante, complementando o espetáculo. A chuva de meteoros poderá ser vista tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul e a melhor visibilidade será à meia-noite.

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Para observar o fenômeno, além de ir para um local sem luminosidade, as pessoas que estão no Hemisfério Sul, que é o caso de quase a totalidade do Brasil, devem se deitar no chão com os pés voltados para o Nordeste. Quem estiver no Hemisfério Norte, deve se deitar com os pés na direção Sudeste. É necessário também que o céu esteja sem nuvens para facilitar a observação.

A velocidade dos meteoros pode alcançar até 66 quilômetros por segundo durante o fenômeno.

"Em menos de 30 minutos no escuro, seus olhos se adaptarão e você começará a ver meteoros. Seja paciente - o show vai durar até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada", afirma a Nasa.

Os orionídeos são formados no rastro do cometa Halley. Quando a poeira liberada pelo cometa colide com a atmosfera da Terra, a partir da passagem do nosso planeta pela órbita do Halley, ocorre a chuva de meteoros. O cometa demora 76 anos para orbitar ao redor do Sol, a última vez que ele pôde ser observado na Terra foi em 1986.

A chuva de meteoros Perseidas, que vai até o dia 24, atingirá o pico de visibilidade neste fim de semana. Os corpos celestes poderão ser vistos com mais facilidade em alguns estados do Brasil neste sábado (12) e domingo (13).

Os meteoros Perseidas são partes do cometa Swift-Turttle, que se aproximou da Terra em 1991 e só deve voltar a aparecer em 2125. O núcleo do cometa possui 26 quilômetros, correspondente a mais que o dobro do objeto celeste apontado na teoria do desaparecimento dos dinossauros.

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De acordo com a condição de cada estado, a visibilidade deve ser baixa no Acre, Maceió, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Por outro lado, os moradores do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Fortaleza, Brasília, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins poderão observar a passagem com mais facilidade.

Para ajudar a acompanhar o evento, a dica é baixar um aplicativo de astronomia no celular para identificar a constelação Perseus, onde os meteoros vão aparecer. Outra dica é procurar a constelação Cassiopeia, que parece um 'W' e fica ao lado de Perseus.

Na madrugada desta sexta-feira (06) para sábado (07), será possível observar no céu do Brasil a primeira grande chuva de meteoros de 2022. O fenômeno conhecido como “Eta Aquáridas” poderá ser visto a partir das 2h da manhã em todo país.

Este fenômeno está diretamente relacionado ao Cometa Halley. Sempre que este faz o caminho mais próximo ao sol, solta fragmentos em seu rastro. O que observamos da Terra são estes fragmentos ou “restos” do cometa queimando enquanto entram na atmosfera.

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Para conseguir observar bem o evento é necessário estar em um lugar com o céu limpo, não nublado e bem escuro. As nuvens ou luzes da cidade impedem a visibilidade dos céus da noite. Além disso, é importante observar o fenômeno em um local longe da Lua, para que o brilho dela não interfira na visibilidade do evento.

O fenômeno também poderá ser observado em outubro, caso não esteja tão visível durante esta madrugada. No entanto, o evento de outubro leva um nome diferente, é conhecido como Oriônidas. A chuva de meteoros pode ser flagrada no início da semana também, quando ainda não tinha atingido seu pico.

Por Matheus de Maio

Quando vários meteoros entram juntos na atmosfera, em trajetórias paralelas, e parecem vir de um mesmo lugar, a região se chama ponto radiante e a chuva de meteoros recebe o nome da constelação onde está o ponto radiante, informou Agência Brasil.

A Piscis Austrinídeos, na constelação Peixe Austral, está visível até a madrugada do dia 10 de agosto. O melhor momento para observar os meteoros é por volta das 23h.

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As Alfa-Capricornídeas, em Capricórnio, estão ativas até 15 de agosto e têm origem em um cometa. E na constelação de Aquário tem as Delta-Aquarídeas, também originadas em um cometa e que serão visíveis até o dia 23.

Já as Perseidas, que também são provocadas por um cometa, o Swift Tuttle, ocorrem na constelação de Perseu até o dia 24 de agosto. Enquanto as outras tiveram o auge no mês passado, as Perseidas terão seu ponto alto na semana que vem. Devido ao horário, não será possível acompanhar o fenômeno a olho nu no Brasil. Essa chuva de meteoros será bastante intensa no dia 12, das 10h até as 13h.

No domingo (9), quem acordar cedo poderá acompanhar a ocultação de Marte, quando a Lua passa entre a Terra e o planeta vermelho.

Da Sputnik Brasil

A chuva de meteoros Perseidas alcançará o seu ápice de atividade na madrugada desta terça-feira, 13. O fenômeno, que ocorre anualmente, teve início em 17 de julho e seguirá até o dia 26 de agosto.

A chuva de meteoros ilumina o céu quando a Terra encontra com fragmentos cósmicos deixados pelo cometa Swift-Tuttle.

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Entre 15 a 20 meteoros podem ser vistos por hora durante o pico do fenômeno nesta terça. A Lua cheia, no entanto, pode ofuscar a visualização do espetáculo.

Como contemplar a chuva de meteoros

A melhor maneira de ver a chuva de meteoros é buscar um local com vista clara para o céu. Idealmente, locais com céu escuro, longe das luzes da cidade.

A chuva de meteoros tende a ser mais visível depois da meia-noite e antes do amanhecer.

É possível contemplar o fenômeno a olho nu. Binóculos ou telescópios podem limitar o campo de visão. A agência espacial americana (Nasa) também deve fazer a transmissão do fenômeno.

Nesta madrugada, a chuva de meteoros Perseidas, que é visível anualmente entre os meses de julho e agosto, terá seu ápice de atividade e, em caso de céu limpo, poderá ser vista na maior parte do Brasil. O fluxo de asteroides visíveis pode variar entre 40 e 80 por hora.

As Perseidas são um fenômeno astronômico que pode ser melhor observado do Hemisfério Norte, porém, caso as condições do céu estejam favoráveis, também poderá ser visto do Brasil. Em São Paulo, deve ser possível observar a chuva de meteoros a partir das 5h, enquanto, no Sul, o pico deve acontecer pouco antes do amanhecer, às 6h. No Norte e no Nordeste, as condições de visibilidade devem ser ainda melhores e será possível ver a chuva de meteoros partir das 2h. Como é Lua Nova, a baixa luminosidade dos céus pode tornar o evento ainda melhor de ser observado, porém, grandes centros urbanos podem dificultar o avistamento, por conta da iluminação artificial.

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Este fenômeno é associado ao cometa Swift-Tuttle, que existiu há milhares de anos, e ocorre quando a Terra passa por uma nuvem de partículas ejetadas pelo asteroide. Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa), a maior parte do material desta nuvem possui cerca de 1.000 anos. Não é necessário nenhum equipamento para ver os meteoros, porém, um binóculo pode ajudar. Também será possível ver o fenômeno por meio das redes sociais da Nasa.

A chuva de meteoros Perseidas recebe este nome por dar a impressão de que os raios de luz partem do radiante, um ponto no céu localizado na constelação de Perseus. Apesar de serem chamados de "estrelas cadentes", os raios de luz provêm de fragmentos rochosos ejetados por asteroides, que viajam no espaço em uma velocidade de 60km por segundo. A velocidade faz com que o material atinja uma temperatura de 10.000ºC e entre em combustão, gerando a luminosidade enquanto percorre sua trajetória.

Astrônomos profissionais e amadores da América do Norte não esconderam sua decepção neste sábado, depois que uma chuva de meteoros anunciada como "potencialmente espetacular" acabou se mostrando quase imperceptível.

Acreditava-se que a chuva seria visível do Canadá e Estados Unidos a partir das 22h30 locais desta sexta-feira, mas apenas alguns pontos brilhosos ocasionais iluminaram o céu.

Nenhuma câmera da Nasa conseguiu captar mais do que escassas passagens de meteoros.

"#Camelopardalids (como estas estrelas são conhecidas) é um fiasco", queixou-se um internauta no Twitter.

Os astrônomos haviam alertado que não sabiam exatamente o que esperar, já que nunca haviam observado um fenômeno semelhante.

O espetáculo de estrelas cadentes deveria ter acontecido no momento em que a Terra cruza, pela primeira vez, um enxame de dejetos procedente do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004 e que, este ano, foi atraído à órbita da Terra pela gravidade de Júpiter.

Os meteoros são restos de corpos celestes que se queimam ao entrar na atmosfera, produzindo uma luz, fenômeno conhecido como estrelas cadentes.

Como evitar uma colisão entre a Terra e um asteróide? Os cientistas de Europa, Rússia e Estados Unidos buscam a melhor maneira de desviar qualquer corpo celeste que possa ameaçar nosso planeta, como o que aniquilou os dinossauros.

"Ninguém busca detonar um asteróide. Isto não é Hollywood, e este remédio pode ser pior que o próprio mal, ao multiplicar os riscos" com a fragmentação do objeto, explicou em uma entrevista à AFP o cientista francês Erwan Kervendal, responsável por este dossiê no Astrium, que forma parte do EADS, o primeiro grupo europeu de aeronáutica e defesa.

Enquanto esperam que um asteróide de 45 metros de diâmetro e 135 mil toneladas de peso passe muito perto da Terra nesta sexta-feira - sem riscos de colisão com o planeta, já que passará a quase 30.000 km de distância -, os cientistas examinam três opções para desviar um objeto que possa ameaçar o planeta, segundo Kervendal.

Os europeus trabalham sobre uma opção que consiste em "atacar o objeto celeste a uma grande velocidade, cerca de 30 mil km/h, perto de seu centro de gravidade, sob um ângulo particular para fazê-lo desviar", explicou Kervendal, que dirige o projeto "de impactador cinético" no Astrium.

Os cientistas americanos trabalham, por sua vez, sobre a atração que pode ser exercida por um veículo espacial colocado por muito tempo perto do asteróide, e que funcionaria como "trator de gravidade", segundo o especialista do Astrium.

Os russos estudam uma terceira opção, que consiste em um desvio da trajetória por efeito do sopro vinculado a uma explosão perto do asteróide.

Os cientistas e industriais se reunirão em março em Bruxelas para discutir estas opções, anunciou o especialista.

Nesta reunião será feito "o primeiro balanço anual do programa da União Europeia NEO-Shield (Escudo contra os objetos próximos da Terra), ou geocruzeiros", lançado com uma duração de três anos no início de 2012", indicou Kervendal.

"Cada um trabalha sobre um eixo, mas vamos juntar nossos conhecimentos e nossos dados matemáticos", afirmou o cientista francês, ressaltando que não se trata de uma concorrência entre as equipes, mas de uma colaboração.

Depois que o conceito "mais eficaz e realizável industrialmente" for escolhido, em meados de 2015, serão necessários ainda muitos anos para encontrar uma solução operacional, admitiu.

"Se a UE aceitar a proposta, um demonstrador será lançado até 2020 para validar a opção escolhida e mostrar que consegue alcançar um objeto, provavelmente para além de 36.000 km de altitude, onde giram os satélites de comunicações", explicou.

"Em função do interesse de nossos dirigentes, e uma vez demonstrado que funciona, passaremos para a etapa de financiamento do desenvolvimento da tecnologia operacional", acrescentou o responsável da Astrium, que considerou prematuro fornecer mais detalhes sobre o estudo e os prazos.

O asteróide "2012 DA 14", que passará perto da Terra nesta sexta-feira, produziria, se colidisse com nosso planeta, danos comparáveis ao que destruiu a selva siberiana, em um raio de 20 km, em 1908 em Toungouska por uma onda de choque equivalente a centenas de vezes a bomba de Hiroshima.

O meteorito que se chocou contra a península de Yucatán há 66 milhões de anos - e que seria responsável pela extinção dos dinossauros - media 10 km de diâmetro.

Quando na manhã desta sexta-feira uma luz branca de repente iluminou tudo ao redor, seguida por violentas explosões, a imaginação dos moradores da região russa dos Urais foi longe. De acidente aéreo ao fim do mundo.

"Incrível! Francamente, eu não estou entendendo nada do que está acontecendo! Você tem certeza que era um avião?", perguntou Gulnara no início do vídeo que ela fez e postou no Youtube.

"Claro", respondeu um rapaz, logo antes de sentir uma forte explosão, que causou pânico e incompreensão em Gulnara, e fez soar os alarmes dos carros estacionados na rua.

Na manhã de sexta-feira, alguns meteoritos caíram na região russa dos Urais, acompanhados de relâmpagos e violentas explosões, derrubando paredes e janelas, espalhando pânico e ferindo centenas de pessoas.

Em Tcheliabinsk, cidade com mais de um milhão de habitantes, uma bola incandescente acompanhada de forte luz branca e em grande velocidade, apareceu no céu às 9h20 (1h20 de Brasília).

"Eu estava em casa. Teve um rastro de luz. Corri para a varanda e havia um rastro, como se tivesse sido deixado por um avião, mas bem maior. Minha primeira impressão era de que um avião tinha caído", disse o repórter local do canal russo Vesti, Dmitri Tourkine.

"Primeiro teve uma luz, surreal, que iluminou todas as salas de aula do lado direito da escola. Esse tipo de luz não existe normalmente, só quando é o fim do mundo. Depois teve um rastro de fumaça como se fosse um avião, mas 10 vezes maior", relatou a professora de uma escola da cidade Valentina Nikolaïeva ao site de informações Lifenews. No vídeo, várias crianças em pânico aparecem gritando depois que as explosões estouraram os vidros da escola.

Vários vídeos feitos por pessoas que testemunharam a passagem dos meteoritos foram divulgados na internet. Um grupo foi criado no site de redes sociais Vkontakte, o equivalente russo do Facebook, onde os usuários compartilharam links, vídeos e sensações sobre o ocorrido.

"Enquanto me arrumava vi uma luz muito brilhante, e eu não entendi, pensei que eram fogos de artifício. Depois, fortes explosões quebraram os vidros das minhas janelas", contou um outro habitante de Tcheliabinsk, Evgueni Gorochko, ao jornal Kommersant.

As linhas telefônicas ficaram congestionadas na região após a queda dos meteoros, dificultando o contato com moradores.

Mas na internet, várias pessoas reclamaram da falta de reação das autoridades, denunciando a demora para dar mais informações e acalmá-los sobre os acontecimentos.

"Alguma coisa de muito ruim aconteceu. E nós não sabemos de nada", falou a moradora Elena Tretiakova, segundo o jornal Kommersant.

"Eu não posso falar nada por enquanto. Ainda não sei de nada. Estou na mesma situação que vocês", disse nesta manhã um porta-voz do ministério russo das Situações de Emergência, Viatcheslav Iadonkine, a uma rádio local.

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