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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMT) a previsão para Pernambuco, nesta terça-feira (24), é de dia nublado, com pancadas de chuvas e períodos de melhoria. A temperatura segue estável, com máxima de 32°C e mínima de 18°C.

Já em Recife, a temperatura máxima poderá chegar a 28°C e a mínima a 21°C.

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Com o objetivo de minimizar os problemas causados por conta das chuvas, algumas medidas estão sendo realizadas pela Prefeitura do Recife. Através da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) foram intensificados os trabalhos de limpeza em canais, canaletas e galerias de vários pontos da cidade. A partir desta segunda-feira (23), os serviços estão sendo executados nas avenidas Sul, Guararapes, Dois Rios (Ibura), além das ruas do Sol, Nova, Imperatriz, Primeiro de Março, Itamirim (Jardim São Paulo) e Mamede Coelho (Dois Unidos). 

Foram disponibilizados para as intervenções cerca de 100 funcionários da empresa. Além da limpeza das galerias, a equipe também está realizando a manutenção de tampões e bocas de lobo. Para atender alguns pontos de alagamentos, de forma emergencial, dois carros de jatos de sucção percorrem a Avenida Caxangá, o Cais de Santa Rita, o túnel Chico Science e alguns pontos no Derby. O investimento gira em torno de R$ 68 mil.

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Iniciada – A ação de limpeza acontece desde o mês de dezembro no município recifense. Só na Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, uma retroescavadeira e 11 homens estão retirando os resíduos da calha do canal desde o dia 19 do mês passado. Além dessa, estão em andamento os trabalhos nos canais Ibiporã (Coque); Ibura de Baixo (Ibura); Guarulhos (Jardim São Paulo); Vasco da Gama/Peixinhos, que corta os bairros do Vasco, Casa Amarela e Arruda; ABC (Mustardinha e Bongi); Maria Irene (Jordão) e Sítio dos Pintos (Dois Irmãos).

Bombas elétricas - Seis bombas serão instaladas próximas às comportas localizadas no entorno do Shopping Tacaruna e do Hospital Português. O sistema de drenagem forçada funciona por meio de sensores que serão acionados quando a quantidade de água acumulada no canal chegar ao seu limite.

O conjunto de bombas forçará mecanicamente a pressão das águas em quatro mililitros por segundo para chegar até os rios Capibaribe e Beberibe (sistema similar já é adotado no cruzamento das avenidas Recife e Dom Helder, na entrada do Ibura, onde existe uma estação com quatro bombas).

A drenagem forçada da Agamenon Magalhães vai beneficiar também o sistema de canaletas e galerias de ruas próximas do corredor nos bairros de Santo Amaro, Campo Grande, Encruzilhada, Torreão, Derby, Boa Vista, Ilha do Leite e Ilha do Retiro. A licitação para adquirir os equipamentos será lançada ainda essa semana. O investimento para a compra das bombas é de quase R$ 1,7 milhões. De acordo com o Secretário de Serviços Públicos do Recife, Eduardo Vital, estas intervenções irão garantir que o Rio Capibaribe não transborde nos períodos de chuvas intensas. 

As chuvas que caem desde o último final de semana na Região Metropolitana do Recife (RMR), além de causarem alagamentos, deslizamentos de barreiras e transtornos no trânsito, provocam também atrasos em serviços de ordem pública, como os realizados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

A conclusão de uma das obras realizadas no bairro do Parnamirim, zona norte no Recife, que estava prevista para as 5h da manhã desta segunda-feira (23), terá um atraso de cerca de 72 horas. Técnicos da companhia realizam a substituição de 60 metros de tubulação de esgoto, situada na Rua Sebastião Malta Arcoverde, utilizando um método não destrutivo, capaz de realizar o trabalho sem grandes escavações. Agora, o novo prazo para a conclusão das obras está estipulado para as 5h da manhã da próxima quinta-feira (25).   

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As intervenções na rua têm o objetivo de diminuir os frequentes vazamentos de esgoto no local, onde a Compesa recebia várias solicitações para realizar serviços de manutenções e/ou reparos nas tubulações danificadas. No trecho onde os funcionários estão trabalhando, agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão monitorando o trânsito e promovendo os desvios da área.    

De acordo com o Superintendente da Região Metropolitana Sul, Ronaldo Castro, a tecnologia do método não destrutivo traz várias vantagens, entre elas, a redução do tempo da obra, pequenas escavações e menor transtorno no tráfego. “Uma obra desse porte (abatimento da rede coletora), pelo método convencional, levaria até três meses para ser executada”, lembrou o superintendente.

Ronaldo acrescentou ainda que mesmo com os imprevistos acarretados pelas chuvas, o ganho da intervenção é muito grande.

Devido às fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife, o monitoramento nos pontos de risco da cidade está sendo reforçado desde a noite da última sexta-feira (20), pela Coordenadoria de Defesa Social (Codecir). O esquema de plantão iniciou com 20 funcionários, sendo ampliado na noite deste domingo (22) para 140 servidores. Além da Codecir, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) também está auxiliando na limpeza de encostas, galerias e canaletas na cidade.

Segundo a Coordenadoria, da noite de sexta (20) até o início da manhã desta segunda-feira (23), foi registrado um acumulo de chuvas de 148,2 milímetros, quase metade do previsto para o mês inteiro de janeiro. Neste período, a Codecir realizou 46 vistorias e fez a colocação de 2.680 m² de lonas plásticas. Foram registradas 13 solicitações de vistorias, 67 pedidos de colocação de lonas e seis deslizamentos de pequeno porte em barreiras, sem ocasionar danos nos imóveis das vítimas.

De acordo com a Codecir, as chuvas devem continuar a cair durante toda a segunda-feira, com maior intensidade no período noturno. Por isso, os cerca de 140 funcionários mobilizados continuarão de prontidão para atender as ocorrências da população. A Emlurb vai desenvolver ações de combate a alagamentos com mutirões e caminhões com jato de sucção.

A população pode entrar em contato com a Codecir através do número 0800 081 3400.
 
 

As fortes chuvas que caíram pelo Recife e Região Metropolitana durante todo o final de semana, e permanecem nesta segunda-feira (23), estão provocando alagamentos e retenções de trânsito em diversas regiões da cidade.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a avenida Mascarenhas de Morais, próximo a entrada do bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, permanece com pontos de alagamento, sendo necessário redobrar a atenção na localidade. Ainda na Zona Sul, no início da avenida Domingos Ferreiras, no bairro Pina, os motoristas também encontram dificuldades para transitar.

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A Companhia informou que ainda foram registrados alagamento na avenida Norte, em frente ao Senai, no sentido cidade; no Cais José Estelita, embaixo do Viaduto Capitão Temudo, no sentido Boa Viagem; e no cruzamento da rua 48 com a rua do Espinheiro.  

Em Olinda, nos Bultrins, o transbordamento do canal causou transtorno para os motoristas. No bairro de Ouro Preto, o canal da PE-15 também transbordou e provocou engarrafamento. As águas ainda tomaram conta da avenida Perimetral e em Jardim Brasil.

Em Jaboatão dos Guararapes, segundo a Defesa Civil, a rua Paralela do Progresso, em Jardim Jordão, também está alagada. Uma equipe técnica de engenharia e social foi enviada ao local para verificar o que está provocando a situação.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMT), deve permanecer chovendo em todo o Estado. A previsão para esta segunda-feira é de dia nublado com pancadas de chuva e possíveis trovoadas no Centro e Oeste. Nas demais áreas a previsão é de chuvas esparsas. A temperatura segue estável, com máxima de 34°C e mínima de 18°C.

As fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta quinta-feira (19), provocaram transtornos e alagamentos em vários bairros da cidade de Olinda. De acordo com a Secretária de Comunicação do município, no horário entre 9h e 11h30 o nível de chuva registrado foi de 17,6mm.

A secretaria informou que os pontos alagados foram Bultrins, avenida Pedro Álvares Cabral, avenida Getúlio Vargas e também alguns trechos da Beira-mar, devido a maré alta. Até o momento não foi registrado nenhum incidente no local e segundo a secretaria, todas as medidas preventivas estão sendo tomadas. 

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O governo federal estima que até três mil famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingem o País poderão ser incluídas no programa "Minha Casa, Minha Vida". A informação é do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, ao sair da reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e representantes do Desenvolvimento Agrário, Saúde, Ciência e Tecnologia, Minas e Energia e Meio Ambiente, para tratar das ações do Executivo no combate aos efeitos da chuva.

"A presidenta autorizou o grupo de acompanhamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de que todas as demandas que venham a surgir de Estados e municípios, que tiveram casas completamente destruídas, terão espaço dentro do programa (Minha Casa, Minha Vida)", disse Bezerra Coelho.

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De acordo com o ministro, as estimativas são de que a demanda não ultrapasse o número de três mil unidades. "Os números não são grandes, graças a Deus. Estou falando de casas completamente destruídas, porque há aquelas que podem ser recuperadas", afirmou.

O governo também anunciou centros de monitoramento em Santa Catarina e São Paulo, que se somam aos três já existentes - em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, até agora os Estados mais afetados pelas chuvas. "No curso da próxima semana, esperamos estar com esses dois novos centros mobilizados", disse Bezerra Coelho.

O ministro deve viajar ainda hoje para Belo Horizonte, onde deve anunciar, ao lado do governador Antonio Anastasia (PSDB) o repasse de R$ 25 milhões do governo federal para obras de recuperação de infraestrutura urbana.

O Palácio do Planalto ainda quer que técnicos da Petrobrás e geólogos intensifiquem o "mapeamento geotécnico" das áreas de 251 municípios apontados como de elevado risco.

"As áreas (de risco) já estão identificadas. (Os especialistas) Vão fazer um mapeamento geotécnico, que vai permitir saber quando uma chuva começar a cair, qual é a qualidade do solo naquela região, a capacidade de saturação desse solo, para poder então alertar a Defesa Civil local e a comunidade para se retirar as pessoas em caso de iminência de deslizamento", explicou Bezerra Coelho.

O ministro encerrou a coletiva concedida a jornalistas evitando mais uma vez responder sobre suas pretensões eleitorais para este ano. Questionado se pretendia deixar o cargo e concorrer à prefeitura de Recife, disse: "Obrigado."

No começo da noite de terça-feira, o auxiliar de escritório Elivelton Miranda do Nascimento, de 21 anos, morreu fulminado por um raio quando jogava futebol em um bairro rural de Piratininga, no interior paulista. O rapaz foi atingido na cabeça e não resistiu ao impacto da descarga elétrica. Outros 13 jogadores caíram no gramado e um, que estava perto de Nascimento, teve ferimentos graves. O ferido foi atendido em Bauru.

A chuva era fraca no bairro Vale dos Pássaros, quando o raio caiu por volta das 19h30. Localizado em uma área onde não há para-raios, o campo fica às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barro. Casado e pai de uma criança de um ano, o auxiliar de escritório costumava jogar futebol com os amigos no local. Ele está sendo velado no Memoriall Bauru. O enterro será hoje à tarde.

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O corpo de Roseli do Nascimento, de 45 anos, que estava desaparecida desde o último dia 9, foi encontrado por moradores na tarde de ontem às margens do Rio Paraíba do Sul, em Além Paraíba, Minas Gerais.

Militares do Corpo de Bombeiros resgataram o corpo da vítima do leito do rio, que foi encaminhado para o necrotério daquele município. Roseli desapareceu durante uma forte chuva em Além Paraíba, quando foi arrastada pela força das enxurradas, não sendo localizado naquela ocasião, apesar das buscas intensas do Corpo de Bombeiros.

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Situação de emergência

Subiu para 179 o número de municípios mineiros que já decretaram situação de emergência por conta das chuvas que atingem o estado desde outubro. No total, 252 cidades foram atingidas, afetando 3.206.723 pessoas.

Dezesseis pessoas morreram em consequência das chuvas e duas ainda estão desaparecidas. Entre os afetados, 54.826 estão desalojados e 47.733 estão desabrigados.

A chuva que atinge a cidade de São Paulo há pelo menos uma hora causou o transbordamento do córrego Ipiranga, localizado no cruzamento da Avenida Abraão de Morais com Rua Ribeiro Lacerda, na zona sul, na tarde desta terça-feira.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) decretou estado de alerta na região devido ao transbordamento às 15h10. O restante da capital está em estado de atenção.

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Às 15h30, a cidade tinha 11 pontos de alagamento, sendo sete intransitáveis: Rua Ribeiro Lacerda, com a Avenida Professor Abraão de Morais, nos dois sentidos; Avenida Santo Amaro, perto da Avenida Roque Petroni Júnior, sentido bairro; Avenida das Nações Unidas, com a Rua Jaime de Oliveira Souza; Rua João Alfredo, na altura do número 594; Viaduto Euclides de Figueiredo, próximo da Avenida Pedro Álvares Cabral e Avenida 23 de Maio, junto do Viaduto Euclides de Figueiredo.

A tarde segue com chuvas fortes em alguns pontos da capital, de acordo com o CGE. Imagens de radar mostram que a precipitação é forte na zona norte, entre os bairros de Perus, Pirituba, Jaraguá, Freguesia do Ó e Vila Maria. Na zona sul, chove forte entre Vila Mariana, Jabaquara, Ipiranga e Santo Amaro. Nos demais da região, chove moderado. Na zona oeste, chove forte entre Lapa e Pinheiros. Na zona leste, a precipitação é forte entre Penha, Tatuapé, Ermelino Matarazzo e Guaianazes.

Na Região Metropolitana, ainda chove forte em São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Santana de Paranaíba. Em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, foi observado o transbordamento do Ribeirão dos Couros/Vila Rosa às 15h20.

Segundo os meteorologistas do CGE, as chuvas persistem nas próximas horas e variam entre intensidade moderada à forte, dirigindo-se para as cidades do ABC e Litoral Sul.

Nos próximos dias o quadro sinótico não muda. As simulações mais recentes dos modelos de previsão indicam a sequência de dias chuvosos principalmente entre a tarde a noite. O sol aparece entre muitas nuvens e por curtos períodos. Por conta disso, as temperaturas não sobem muito e a máxima não ultrapassa os 26ºC.

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, está fechado na tarde de hoje em razão da chuva que atinge a cidade. As operações de pousos e decolagens foram suspensas às 14h45 e não há previsão para retomar as atividades. O Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, opera sem problemas, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Por causa da chuva, toda a cidade entrou em atenção. Inicialmente, o decreto foi feito para as zonas sul, oeste, centro e a Marginal do Pinheiros, às 14h32. Cerca de 20 minutos depois, o estado de atenção foi ampliado para as zonas norte, leste, sudeste e a Marginal do Tietê.

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Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), áreas de instabilidade formadas na região de Sorocaba se deslocam em direção à faixa leste do Estado, e atingem a capital e Região Metropolitana.

De acordo com imagens de radar, a precipitação é forte na zona oeste, entre os bairros de Butantã, Lapa e Pinheiros, e na zona sul, entre Campo Limpo, M'Boi Mirim, Sant Amaro, Cidade Ademar e Jabaquara. As chuvas devem persistir na próxima hora, atingindo outros bairros da capital.

Na Grande São Paulo, chove intensamente em Santana de Paranaíba, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Taboão da Serra, Embu, Itapecerica da Serra, Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba e parte dos municípios do ABCD.

A chuva que castiga a Região Sudeste ameaça pelo menos 29 museus. Goteiras e infiltrações são os problemas mais comuns. Mas desabamentos de muros e deslizamentos de encostas também põem em risco acervos e imóveis - alguns construídos há mais de dois séculos. É o que mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Em Minas, até o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, está ameaçado por estar em área de risco de deslizamento. O edifício do século 18 abriga obras de Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outros prédios mineiros também correm perigo, como os dos Museus Regional de Caeté, também do século 18, e do Diamante, em Diamantina. Nos dois casos, muros já desabaram e há infiltrações no telhado e no piso.

Infiltrações também foram encontradas nos Museus do Ouro, em Sabará, Casa dos Ottoni, no Serro, e Arquidiocesano de Mariana. Em Belo Horizonte, a chuva causou danos ao Museu de Arte da Pampulha, parte do conjunto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer, e ao Museu de Artes e Ofícios.

No Rio, temporais ameaçam prédios históricos, como o Museu Imperial, onde d. Pedro 2.º passava o verão, e o Palácio Rio Negro, que funcionou como residência de verão dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Ambos são de Petrópolis e têm problemas com infiltrações, assim como os Museus de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, Casa da Hera, em Vassouras, e da República e Villa-Lobos, na capital fluminense.

Em Paraty, o Museu Forte Defensor Perpétuo, cujo prédio foi construído em 1793, também sofre com infiltrações, mas o maior problema é a ameaça de deslizamento das encostas que cercam o prédio. Outro imóvel em risco é o do Centro Cultural de São José de Ubá, que apresenta rachaduras.

No Espírito Santo, 7 dos 16 municípios em situação de emergência têm museus, segundo o Ibram. Mas, apesar da intensidade da chuva nos últimos dias, a maior parte teve apenas goteiras. Só no Museu Elias Lorenzutti, em Linhares, o acúmulo de água no forro levou a direção a transferir o acervo ao prédio da Secretaria de Cultura até que a chuva dê trégua. Goteiras ainda foram detectadas em museus de Cachoeiro do Itapemirim, Santa Leopoldina, Domingos Martins, São Mateus e Ibatiba.

O maior problema, segundo o instituto, está em Vitória. Na capital capixaba, o Museu Solar Monjardim, que funciona desde 1939, está ameaçado pelo risco de queda do muro de contenção da encosta vizinha ao terreno. No Museu Histórico da Ilha das Caieiras, a água que penetrou por esquadrias das janelas afetou piso, livros e sala de exposições. Ainda invadiu o Museu do Telefone, que está alagado.

Dos quatro Estados do Sudeste, apenas São Paulo não relatou danos a museus causados pela chuva. Segundo o Ibram, a situação pode ser mais grave, pois o levantamento feito entre 5 e 10 de janeiro inclui apenas instituições que repassaram informações - em algumas cidades em emergência, o órgão não conseguiu nem contato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os bombeiros localizaram ontem à noite os corpos das duas últimas pessoas desaparecidas após as chuvas no distrito de Jamapará, em Sapucaia, no centro-sul fluminense. Ao todo foram resgatados 22 corpos, e as buscas foram encerradas hoje (13). Um mesmo deslizamento soterrou oito casas e um Fusca, matando 21 pessoas, na madrugada de segunda-feira. A outra vítima morreu devido ao desabamento da casa onde morava, também na segunda-feira.

Em todo o Estado do Rio 24 pessoas morreram em razão das chuvas neste ano. Além das 22 vítimas de Sapucaia, uma pessoa morreu em Miguel Pereira e outra em Laje do Muriaé. Hoje não choveu forte no Estado, mas a situação continuava crítica em Cardoso Moreira (onde há 4.734 desalojados e 1.064 desabrigados) e em Campos (2.200 desalojados e 316 desabrigados).

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Segundo a Defesa Civil, desabrigados são pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos; Desalojados são aquelas que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares.

Apesar de a chuva ter diminuído de intensidade na maioria das regiões de Minas Gerais, o número de pessoas que teve que deixar suas casas não para de crescer no Estado. Em dois dias, o número de desalojados cresceu 264,81% e passou de 12.875, na terça-feira (10), para 46.970 hoje, segundo balanço da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). Já o de desabrigados passou de 1.240 na terça-feira para 3.145 hoje, crescimento de 153,62%.

Desalojadas são aquelas pessoas que tiveram que deixar suas casas por causa de enchentes ou desabamentos e vão para a residência de amigos ou parentes. Já os desabrigados são os que têm que ficar em abrigos oferecidos pelo poder público. Desde o início do período chuvoso em Minas, 2,9 milhões de pessoas já foram afetadas em 192 municípios. Deste total, 137 cidades decretaram situação de emergência.

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Hoje, os bombeiros retomaram as buscas por Roseli do Nascimento, de 45 anos, que está desaparecida desde que foi arrastada por uma enxurrada na segunda-feira (9) em Além Paraíba, na Zona da Mata mineira. A cidade foi devastada pela tempestade, que causou a morte de três pessoas, uma delas ainda não identificada.

É na Zona da Mata, a região mais afetada pela chuva, que estão outras cinco cidades - Pedra do Anta, Senhora de Oliveira, São Miguel do Anta, Simão Pereira e Antônio Prado de Minas - que engrossaram a lista de municípios em situação de emergência. Duas estão na região central, uma no sul, uma na região norte e uma no Vale do Rio Doce. A Cedec ainda prevê temporais para as regiões sul e do Triângulo Mineiro, mas a tendência é que a chuva perca intensidade.

O governo do Rio de Janeiro vai construir mais de duas mil casas populares para abrigar famílias atingidas pelas chuvas em janeiro do ano passado, em Nova Friburgo. A expectativa é de que 550 unidades sejam concluídas em 2012. As demais ficarão prontas no próximo ano. O investimento total é de R$ 221 milhões, recursos federais e estaduais.

Segundo o governo, as obras de infraestrutura para construção de 2.166 unidades habitacionais e 68 unidades comerciais na localidade de Caminho do Céu, no distrito de Conselheiro Paulino, no município de Nova Friburgo, começaram hoje. A construção das moradias será iniciada logo após o término das obras de infraestrutura, que incluem contenção de encostas, drenagem e terraplenagem e vão preparar o terreno e garantir a segurança dos futuros moradores do empreendimento.

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Subiu para 20 o número de mortos confirmados, em Sapucaia, no Rio, segundo informações da Prefeitura. Equipes de busca e salvamento continuam no local e contam com o auxílio de cães farejadores. Duas pessoas ainda estão desaparecidas, segundo os moradores.

De acordo com a Prefeitura, entre os mortos, 19 ocorreram em decorrência do deslizamento de terra que atingiu oito casas em Jamapará e um óbito decorrente de uma casa que desabou no município - sem relação com o deslizamento. Entre os corpos estão 16 adultos - 11 homens e 5 mulheres - e quatro crianças - um menino e três meninas.

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Mais de 50 mil pessoas, em 192 municípios mineiros, estão desalojadas ou desabrigadas em consequência das chuvas que atingem o Estado desde outubro do ano passado, segundo dados da Defesa civil estadual divulgados hoje.

As chuvas já deixaram em situação de emergência 137 municípios. Entre os 2.905.383 moradores afetados pelas enchentes, 46.970 estão desalojados e outros 3.145 estão desabrigados. Quinze pessoas morreram e 119 ficaram feridos. Três pessoas estão desaparecidas.

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Previsão

Hoje o tempo segue instável em parte do Estado de Minas Gerais, em virtude da atuação de áreas de instabilidade que cobrem o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Contudo, a tendência é de redução do volume de chuvas nas regiões mineiras. Chuvas fortes podem ocorrer em pontos isolados do Sul e Triângulo Mineiro. A temperatura tende a se elevar gradativamente e a máxima prevista é de 36ºC no extremo norte mineiro.

As equipes de buscas encontraram na manhã de hoje mais um corpo soterrado em Sapucaia, no Rio, elevando para 19 o número de vítimas do deslizamento de terra na madrugada da última segunda-feira, 9, no distrito de Jamapará. De acordo com moradores, três pessoas ainda estão desaparecidas.

De acordo com a Prefeitura, entre as 19 mortes, 16 adultos e 3 crianças, 18 foram causadas em decorrência do deslizamento de terra que atingiu oito casas em Jamapará e um óbito decorrente de uma casa que desabou no município - sem relação com o deslizamento.

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A Defesa Civil interditou mais 20 casas em Jamapará elevando o número para 50. Os desalojados chegam a 280 e os desabrigados são 50. A BR-393 continua parcialmente interditada por queda de barreiras na altura dos km 108 e 122 (antigo 52) e o trânsito está em meia pista no km 155 e funciona o sistema siga e pare.

A Prefeitura de Sapucaia, no centro-sul do Rio de Janeiro, decretou situação de emergência devido a chuva que atinge a cidade. Ao menos 13 pessoas morreram em deslizamentos no município e ainda há outras 11 desaparecidas no distrito de Jamapará. O decreto publicado hoje no órgão oficial da prefeitura.

No principal acidente, um deslizamento de terra soterrou oito casas no distrito de Jamapará. Em outro bairro da cidade, uma casa desabou e matou um homem de 45 anos.

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Homens do Corpo de Bombeiros retomaram nesta manhã as buscas por vítimas do deslizamento que ocorreu na madrugada de segunda-feira. Os trabalhos foram interrompidos por volta das 20h30 de ontem após voltar a chover forte na região. A Defesa Civil interditou 30 imóveis na cidade. A cidade tem 204 desalojados e 50 desabrigados.

Alerta máximo

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), nove cidades estão em alerta máximo: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Porciúncula, Natividade, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus de Itabapoana, Campos dos Goytacazes. O estado indica que há 80% de chances de transbordamento dos rios dessas cidades.

Cerca de três milhões de pessoas, em 182 municípios mineiros, já foram afetadas pelas chuvas que atingem o estado desde outubro do ano passado, segundo dados da Defesa civil estadual. Entre os municípios atingidos, 127 já decretaram situação de emergência.

No total, 2.831.087 foram afetadas. Entre elas, 25.514, estão desalojadas e outras 2.495 estão desabrigadas. Três pessoas estão desaparecidas e 15 morreram. Ao menos 119 pessoas ficaram feridas.

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Além Paraíba

Um plano de ação para minimizar os estragos causados pela chuva em Além Paraíba, na Zona da Mata, foi desencadeada ontem na cidade. Na madrugada de segunda-feira, 9, a cheia do Ribeirão Limoeiros, afluente do Rio Paraíba do Sul, provocou inundações e deslizamento de terra em pelo menos 15 áreas da cidade.

Segundo balanço da Defesa Civil, foram registrados três óbitos e uma pessoa continua desaparecida. Ao todo, são cerca de dois mil desalojados e 20 desabrigados.

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam o trabalho de busca e resgate de Roseli do Nascimento, de 45 anos, que teria sido arrastada pela enxurrada no último dia 9, em Além Paraíba.

Técnicos da Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) estão fazendo reparos em uma adutora rompida, para que o serviço seja normalizado. Não falta água potável no Município. Servidores municipais, com o apoio da Polícia Militar, já fazem a limpeza e a desobstrução das ruas. Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), órgão do governo federal, trabalham para a recuperação de trechos da Rodovia BR-116, principal via de acesso ao município.

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