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Você se preparou meses para o tão aguardado Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já imaginou, no momento da prova, esquecer do conteúdo que você tanto estudou, e consequentemente, não saber qual alternativa marcar? Essa falha já aconteceu com muitos estudantes que fizeram a prova em outros anos. Seja por causa do nervosismo ou por conta da ansiedade, ninguém está livre de sofrer um “branco” no processo seletivo. Mas é possível resolvê-lo.

Especialistas afirmam que, de fato, o esquecimento relacionado aos assuntos de uma prova pode estar ligado à ansiedade que toma conta do aluno no dia ou às vésperas do Exame. O que é normal, pois, o estresse, bem como a ansiedade fazem parte da condição emocional do ser humano. O que não pode ocorrer é o participante se estressar em razão dessas emoções. É o que explica Márcia Karine, psicopedagoga e neuro psicopedagoga.

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“O controle emocional se faz necessário em situações de estresse e ansiedade. Mas para isso precisamos treinar a nossa mente e o nosso corpo para esses momentos, buscando manter o equilíbrio, controlar a respiração. Assim aprendemos a dominar os nossos sentimentos, trabalhar as nossas habilidades e buscar mais atitude. O branco vem quando não respeitamos os nossos sentimentos. É preciso compreender que a ansiedade e o estresse fazem parte do ser humano e que é necessário compreender esses sentimentos e assim buscar o autocontrole”, diz. Mas como buscar o autocontrole e a autoconfiança para o Enem?

Ainda de acordo com Márcia Karine, é possível ficar mais tranquilo quando se faz uso de ferramentas e técnicas simples, que ajudam no equilíbrio emocional do candidato. “O Enem é a porta de entrada muitos jovens nas universidades. Expectativas rodeiam esse momento e sentir-se exausto faz parte da sobrecarga. É importante começar uma preparação antes da prova, e na véspera ter um dia tranquilo com leituras leves, comidas saudáveis e pensamentos positivos. Aproveite e separe todo o material necessário para o dia da prova - caneta preta, documento oficial com foto e lanche para levar -. Isso ajuda a tornar o dia da prova mais tranquilo”, recomenda a psicopedagoga.

Juliana Ferreira, de 17 anos, passou por apuros no Enem de 2018 em função do esquecimento na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. A experiência de Juliana a fez se desesperar a ponto de sentir ânsia de vômito. A estudante teve que sair da sala para se acalmar.

“Quando voltei, chutei várias das questões que não consegui de jeito nenhum responder. Normalmente eu fico muito nervosa antes das provas mesmo tendo me preparado bastante. Este ano estou trabalhando melhor isso em mim e me sinto mais confiante”, relata a candidata que está estudando em curso pré-vestibular e pretende cursar artes visuais.

O mesmo aconteceu com Raely Lorrane, de 18 anos. A jovem se perdeu no Enem do ano passado por não ter lembrado da estrutura da redação. Ela conta que também teve que se retirar da sala e ir ao banheiro. “Eu me preparei muito para a redação durante o ano, mas naquele momento me deu um branco que me fez passar mal. Comuniquei aos fiscais quando voltei do banheiro e eles me acalmaram. Só assim pude retornar para terminar o texto. E consegui”, completa. Raely está se dedicando para conseguir ingressar na faculdade de farmácia ano que vem.

A também psicopedagoga e diretora acadêmica do Ser Educacional, Simone Bérgamo, concorda que a ansiedade é responsável por "angustiar" os estudantes a ponto de provocar esquecimentos nos assuntos. Ela indica que para prevenir, é ideial que o candidato se prepare ante,s dormindo cedo, se atente ao local de provas, beba água e coma um chocolate, se possível. "Chegar com antecedência no local de provas também é importante para que o aluno não chegue fisicamente cansado. Muitas vezes o candidato não sabe o local de provas. Além disso, trabalhar a respiração durante a prova e pensar positivo são caminhos fundamentais para um bom desempenho", aconselha a profissional, que também indica que o participante faça redação antes das questões objetivas.

Neste domingo (3), serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, além da redação. No domingo (10), os estudantes farão as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mais próximo do que nunca. Neste domingo (3), mais cinco milhões de candidatos em todo o Brasil farão a prova que hoje é o principal instrumento de acesso ao ensino superior. Além da tão aguardada redação, os estudantes responderão a questões do caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Um dos artifícios utilizados pelos estudantes que revisaram os assuntos do Exame foi estudar a partir de provas anteriores. Devido a isso, o LeiaJá procurou os professores Everaldo Chaves, de história; Diogo Didier, de Linguagens e redação; Marlyon Alex, de filosofia e história; Benedito Serafim, de geografia e atualidades; e Cristiane Pantoja, de história, filosofia e sociologia para apresentar, na opinião deles, as questões mais difíceis das últimas edições do Enem, de acordo com cada disciplina.

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O professor Everaldo Chaves comentou questão 20 da prova de história do Enem de 2018. Confira o vídeo abaixo com a explicação:

 

Diogo Didier, professor de Linguagens e redação, resolveu a questão 29 de linguagens da prova de 2018. Confira:

Benedito Serafim, professor de geografia e atualidades, comentou a questão 60 da prova de atualidades de 2018. Confira a resolução abaixo:

 

Cristiane Pantoja traz a questão 89 de sociologia do caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem de 2017. Veja:

 

Professor Marlyo Alex responde à questão 83 da prova de filosofia do Enem 2018. Confira abaixo a resolução:

 

Dentro da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias deste sábado (24), do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a disciplina de geografia estava presente em 16 das 45 questões que compuseram a área no primeiro dia de aplicação de provas. De acordo com o professor Cazé Júnior, do Conexão vestibulares, tantos assuntos com temáticas sobre meio ambiente quanto relacionados à geografia física estiveram presentes nas proposições.

Confira como foi a prova de Ciências Humanas do Enem 2015

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“Assuntos como Indústria e Agricultura mantiveram-se presentes como de costume. Questões de geografia física, com destaque para questões que abordavam os temas de movimento de massa (erosão), erosão fluvial, hidragrafia, cartografia, clima, intemperismo”, comentou Cazé.

“Merecem destaque também as questões que trouxeram uma perspectiva de Atualidades. Isso favorece o aluno antenado com o mundo.”, finalizou o professor. 

Neste domingo (25), os feras farão as provas de Matemática e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além da tão esperada redação. Confira a cobertura completa do Enem 2015 no Portal LeiaJá e assista os flashes de transmissão ao vivo pelo Periscope.

No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Portal LeiaJá traz os professores do Colégio BJ Curso para comentarem as provas. A equipe de Ciêcnias Humanas e Suas Tecnologias, formada pelos educadores das disciplinas de história, geografia e filosofia destacaram os principais pontos do Exame, as novidades de 2014, o nível da prova e como apresentou de forma geral o Enem. O caderno resolvido foi o azul.

Segundo a professora de história, Silvia Meira, de forma geral a prova apresentou, tradicionalmente a interdisciplinaridade e a contextualização das matérias, porém chamou atenção a quantidade de textos. “A grande supressa para a equipe de humanas foi à redução de textos nas questões. Nos anos anteriores os alunos tiveram que deter mais atenção ao um número maior de conteúdo”, relata à educadora. “Com isso os candidatos tiveram mais tempo”, afirma. Ela ainda pontuou alguns assuntos que já eram aguardados. “Temas como Era Vargas e 1ª Guerra Mundial tiveram relevância”, conclui.

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Quanto às novidades da prova de história, especificamente, o docente Albino Dantas destaca duas questões. “A questão quatro trouxe Descartes e nela foi possível observar o estudo clássico da filosofia. Já a dezesseis, ela exaltou o Patrimônio Histórico Imaterial, com presença recorrente no Enem, porém pouco abordado em sala de aula”, pontuou. O educador Dantas reforçou também que o Enem apresentou muitas figuras, como gráficos e charges de forma clara e objetiva.

Já Salviano Feitoza, professor de sociologia apontou duas questões que tiveram destaque. “Os quesitos 17 e 30 trabalharam a contextualização do cotidiano, o que era de se esperar pelo Enem. A questão 17 apresentou uma relação dos direitos que deveriam ser estabelecidos desde a Constituição de 1988 e que na prática não foram aplicados”, fala. “Outro quesito importante foi o 30. Nele foi abordado a implementação das leis que estabelecem o ensino da história e cultura africana.

Por último, o professor de geografia, André Thiago da Silva relatou que a grande novidade da prova foram os assuntos de geografia física. “O exame em geral se manteve, porém o nível de geografia física foi mais aprofundado, inclusive com muitas ilustrações”, diferencia André. Ele ainda alertou que assuntos como urbanização e agropecuária também tiveram destaques. 

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