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No próximo dia 27 de agosto, a Diretoria da Festa de Nazaré abre as inscrições para os alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o Estado do Pará que queiram participar da 24ª edição do Concurso de Redação do Círio. A prova será realizada no dia 23 de setembro, às 9 horas, no Centro Social de Nazaré. Os três primeiros colocados serão premiados com um notebook, um smartphone e um tablet, assim como seus professores orientadores.

O texto em prosa que os alunos terão que desenvolver deve tratar do tema do Círio 2018: “Uma jovem chamada Maria”. Uma banca formada por três professores de língua portuguesa irá avaliar as redações.

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O edital e a ficha de inscrição do Concurso estão disponíveis no site oficial do Círio de Nazaré: www.ciriodenazare.com.br. As inscrições vão até o dia 20 de setembro.

Da assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré.

A 226ª edição do Círio de Nazaré será iniciada oficialmente na segunda-feira, dia 27, com a celebração da Missa do Mandato. A partir desta solenidade, começam as peregrinações com as imagens de Nossa Senhora de Nazaré nos lares católicos paraenses, com o objetivo de preparar espiritualmente os devotos para o Círio. A missa será presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, dom Antônio de Assis Ribeiro, a partir das 18 horas, na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

 De acordo com a Diretoria de Evangelização da Festa de Nazaré, esse é um dos grandes momentos do Círio. “A celebração tem um caráter importante, com dom Antônio realizando ao final da missa, após a cerimônia do "Envio", o tradicional rito da Bênção das Imagens de Nossa Senhora, que serão levadas a milhares de lares de devotos, onde acontecem os encontros”, destaca Jorge Xerfan, diretor de Evangelização.

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Este ano, são esperados para a Missa do Mandato fiéis das 89 paróquias que fazem parte da Arquidiocese de Belém. A estimativa da Diretoria da Festa de Nazaré e do Departamento de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese/PA) é de que durante as peregrinações, que ocorrem até a véspera do Círio, as imagens de Nossa Senhora visitem aproximadamente 110 mil lares paraenses. Cada imagem visita cerca de 20 residências, o que resulta numa participação de cerca de 1,7 milhões de fiéis, segundo o Dieese.

Os kits de evangelização que serão utilizados nas peregrinações são constituídos da Imagem da Virgem de Nazaré, Livros das Peregrinações e Cartazes do Círio 2018. As paróquias que desejarem adquirir os kits para as peregrinações devem dirigir ofício à loja Lírio Mimoso e, a partir do envio do ofício os kits  ficarão à disposição para aquisição na própria loja (que fica ao lado da Basílica de Nazaré).

Da assessoria da Festa de Nazaré.

A Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) realiza, no próximo dia 28, terça-feira, o 16º Círio em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. A programação faz parte do calendário de visitas que a diretoria da festa agenda todos os anos nos órgãos públicos. Pontualmente às 7h30, a Santa Peregrina será recebida pela diretora presidente da instituição, Bianca Piedade. Um momento que emociona a todos os servidores, permissionários, frequentadores, visitantes e comunidade do bairro do Curió Utinga.

Assim que a imagem peregrina é recebida, a celebração da missa ocorre na portaria da Ceasa/PA, com o padre escolhido pela Basílica, para que os fiéis tenham a oportunidade de ficar mais perto de Nossa Senhora. Após esse momento, a procissão segue à passarela central do Mercado Livre do Produtor (MLP) e também pelo entorno dele.

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Para os servidores, o Círio é uma oportunidade de refletir, agradecer e renovar pedidos. Há dez anos, o servidor Guilherme Azevedo, coordenador de apoio logístico, é membro da guarda de Nazaré. Ele conta que, a cada Círio, a experiência é diferente. “Antes mesmo de ser servidor, eu já participava do Círio aqui dentro da Ceasa, por ser da guarda. É um momento muito bonito, porque a gente está sendo abençoado dentro do ambiente de trabalho. A vinda da imagem faz com que as pessoas fiquem tocadas, abram o coração e se emocionem. Isso é nítido no rosto das pessoas”, observou Guilherme.

Após a consagração, os devotos têm a oportunidade de estar mais perto da imagem da Santa para a bênção final. O Círio da Ceasa/PA faz parte da história da instituição, além de aproximar a comunidade e acolher as diferenças religiosas. Para Guilherme Azevedo, é bonito ver e sentir a união de todos os servidores, permissionários e colaboradores da festa. “Não adianta só dizer que se tem fé, é preciso demonstrar sempre e a união é uma forma de começar isso. É o poder de Nossa Senhora. A gente poderia viver em Círio todo tempo. O mundo precisa de dias mais leves e movidos por fé”, desejou o servidor.

Por Ana Laura Carvalho, especialmente para o LeiaJá.

A tradicional procissão do Recírio encerrou, na manhã desta segunda-feira (23), em Belém, a quadra nazarena de 2017. Nas primeiras horas da manhã, milhares de devotos lotaram a Basílica Santuário para acompanhar o retorno da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré ao Glória. A cerimônia foi conduzida pelo arcebispo metropolitanode dom Alberto Taveira Corrêa. Em seguida, teve início a última romaria da 225ª edição do Círio.

Fiéis participaram, na Praça Santuário, de missa presidida pelo arcebispo dom Alberto Taveira Correa e concelebrada pelos bispos auxiliares dom Irineu Roman e dom Antônio de Assis Ribeiro. Após a celebração, todos saíram em procissão, que é a mais curta e uma das mais antigas do Círio. A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida em um andor por integrantes da Diretoria da Festa e contornou a Praça Santuário até o Colégio Gentil Bittencourt, na avenida Magalhães Barata.

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No domingo (22), foi realizada a missa de encerramento do Círio 2017, presidida por dom Bernardo Johannes, bispo de Óbidos, na Basílica Santuário de Nazaré. Após a missa, a programação seguiu na Concha Acústica com a apresentação do musical do Canto das Irias, da Comunidade Católica Shalom.

Este ano, o público apreciou um encerramento cheio de novidades. Foi apresentado o Círio de Luz, um projeto da produtora paraense Mekaron Filmes. Trata-se de um espetáculo de Vídeo Mapping com projeção audiovisual na fachada da Basílica. A projeção usou tecnologia 3D e foi composta por ilustrações que narram a história do Círio, acompanhadas de uma trilha sonora original, composta exclusivamente para este momento. Foram reproduzidos personagens, lugares, símbolos e fatos históricos, a partir de um profundo trabalho de pesquisa sobre a festa nazarena, criação e animação de imagens.

Nesse momento, foi anunciado ao público o tema do Círio 2018: “Uma jovem chamada Maria”. O fim da apresentação foi integrado à tradicional queima de fogos. O Círio de Luz foi uma realização da Arquidiocese de Belém, padres barnabitas e Diretoria da Festa de Nazaré, e contou com o patrocínio do Grupo Líder através da Lei Semear de Incentivo à Cultura.

Na mesma noite de domingo, na Casa de Plácido, ocorreu a cerimônia íntima de encerramento com a presença de religiosos. Nessa ocasião foi anunciado o novo Casal Coordenador da Festividade para o biênio 2018/19, Cláudio e Lilian Acatauassú.

Com informações da Ascom Basílica Santuário.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre o Círio de Nazaré 2017. E tem como convidado João Carlos Pereira, jornalista e comentarista do Círio pela TV Liberal, professor e membro da Academia Paraense de Letras (APL).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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“Ampliar o olhar do Brasil para o Círio de Nazaré.” Esse foi o objetivo principal da Varanda de Nazaré 2017. O projeto foi criado em 2010 pela cantora, compositora e atriz paraense Fafá de Belém, e chegou em sua sétima edição, neste domingo (8). A estrutura da Varanda foi instalada na Estação das Docas, e o palco, posicionado no Boulevard Castilhos França, por onde passou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em procissão. O evento reuniu artistas e celebridades de todo o país, a convite da anfitriã Fafá de Belém.

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Fafá conta que, no início, o projeto era apenas uma intuição. Hoje a Varanda de Nazaré se transformou em uma marca da cidade. “A cidade espera a Varanda, e eu espero o Círio como todo paraense”, disse. A cantora se emocionou ao falar de Nossa Senhora, e desejou um feliz Círio a todos os participantes. “Viva Nossa Senhora de Nazaré, e feliz Círio a todos nós. Que seja um Círio de amor, luz, união, preservação, consciência, caridade, e perdão”, concluiu Fafá.

A escritora Glória Perez esteve pela primeira vez em Belém para acompanhar a procissão do Círio.  A autora da novela “A Força do Querer”, que está no ar na TV Globo, escolheu o Pará como tema da obra. Glória revelou que é muito apegada à região Norte do Brasil, pois nasceu em Rio Branco, no Acre. Segundo Glória, a cultura paraense é a mais marcante de toda a região, e precisa de mais visibilidade. Ela contou que o Círio de Nazaré foi muito mais emocionante do que esperava. “Estar perto dessa energia tão forte, que toma conta de todo mundo, é indescritível. É o espetáculo mais bonito que já vi na vida, e pretendo voltar sempre”, destacou. Glória foi a grande homenageada da Festa da Chiquita, que ocorreu no sábado (7), após a Trasladação. A autora foi premiada com o “Veado de Ouro”, em reconhecimento à sua obra, que aborda e estimula o debate sobre transexualidade, com o personagem Ivan, transexual.

O apresentador e jornalista Zeca Camargo esteve pela segunda vez presente no Círio de Nazaré, e disse que a emoção foi redobrada. “Eu nem sou daqui, mas quando chego, eu vejo uma comunhão tão grande, que acho que o Brasil inteiro deveria se espelhar nisso, pra reunir forças e empurrar a gente pra frente”, explicou o apresentador.

Quem também esteve presente na Varanda de Nazaré foi a jornalista Mariana Godoy, que atualmente apresenta o “Mariana Godoy Entrevista”, pela RedeTV. Mariana explicou que teve uma experiência única, que renovou sua fé. “Eu sabia que o Círio era enorme, mas não dava pra ter essa dimensão. Tem que vir pra sentir isso. Não adianta assistir pela televisão”, disse a jornalista. Ela também afirmou que pretende voltar nas próximas edições, e que deseja ir na corda, na próxima oportunidade.

A cantora, compositora e instrumentista Lia Sophia, também convidada de Fafá de Belém, afirmou que esse momento é muito especial para todos os paraenses, e que se sentiu bastante emocionada com uma homenagem em especial. No meio da multidão, Lia avistou um rapaz segurando um cartaz que continha a foto de uma cachorra e dizia: “Obrigado por salvar a vida da minha melhor amiga, Shakira”. A cantora também contou que não consegue ficar longe de Belém nessa época do ano. “Eu passei um ou dois Círios longe, e senti que faltava alguma coisa na minha vida. É um momento maravilhoso, que deixa saudades”, concluiu Lia.

A Varanda de Nazaré 2017 foi um sucesso. Contou com transmissão ao vivo através de uma live no Facebook, além de amostras de diversas peculiaridades paraenses, como tapioqueiras, boieiras e o caranguejo do Rubão, tradicional na cidade. O evento também forneceu doações a instituições sociais. Todo o material da brinquedoteca montada no espaço será doado à creche Santa Terezinha, e todas as peças e objetos utilizados durante os sete anos de Varanda serão leiloados, e a renda será revertida para a creche e para a casa de idosos Pão de Santo Antônio. Veja vídeo abaixo.

Por João Paulo Jussara.

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A Cruz Vermelha existe em mais de 180 países e desde 1981 começou suas atividades no Círio de Nazaré em Belém (PA). No último domingo (8), o Projeto Círio contou com mais de 3.000 voluntários que contribuíram com a missão proposta pela Cruz Vermelha de ajudar ao próximo. "Esse projeto começou com doze voluntários agregados ao Exército Brasileiro entregando água no Círio de Belém. A partir disso, começou uma ação integrada que hoje cumpre um dos propósitos da Cruz Vermelha de ajudar as pessoas independente da crença ou religião", diz o presidente da Cruz Vermelha, Jair Bezerra.

A Cruz Vermelha do Pará participa de todas as doze romarias oficiais do Círio, contando com 21 postos com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas. "Em casos mais graves os pacientes são transferidos para os hospitais de referência. Contamos com mais de 30 ambulâncias, e cada posto tem uma ou duas ambulâncias no mínimo", explica Carlos Alberto de Moraes, da Assessoria de Comunicação da Cruz Vermelha do Estado do Pará.

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Dentro do postos os voluntários podem servir água, lanche, registrar as pessoas que são socorridas e fazer os transportes dos pacientes até o atendimento. Elane Correa de Sousa é voluntária efetiva da  Cruz Vermelha há seis anos e conta que a adrenalina é grade, mas que é preciso conter o emocional para poder ajudar de forma melhor. "Eu sou da equipe de resgate, o nervosismo é alto, mas você tem que conter o teu emocional, porque tem que estar preparado para tudo", diz.

O coordenador do posto da Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA), Nando Rodrigues, conta que os atendimentos diminuíram com relação ao ano passado. "Em 2016 tivemos trinta atendimentos só nesse posto. Já este ano, até agora só realizamos seis atendimentos", relata.

Cesár Almeida, que teve sua mãe socorrida pela Cruz Vermelha, diz que se sente grato pela ajuda. "Minha mãe ficou com a pressão alta, mas agora ja foi atendida e já está melhor, graças à Cruz Vermelha. Então considero essa ajuda muito importante no Círio", conta.

Por Leticia Aleixo.

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É crescente o número de jovens que acompanham a Trasladação, quinta procissão oficial da festividade de Nazaré. A Trasladação é realizada no segundo sábado do mês de outubro. Essa devoção começa cada vez mais cedo, como é o caso de Pablo Ryan de 10 anos, estudante do quinto ano. Pablo acompanha a Trasladação há três anos, junto com a família. Aos 4 anos de idade, foi acometido por epilepsia e obteve a cura aos 5. Agradece essa graça obtida por Nossa Senhora de Nazaré entregando água na Trasladação, e pretende ir todos os anos daqui para frente. "Nossa Senhora fez um milagre", disse Pablo.

Ayla Thaina, 22 anos, trabalha no setor administrativo de uma ótica e participa pelo sexto ano consecutivo da corda da Trasladação. Prometeu ir na corda, junto com a família, enquanto tiver vida e saúde caso sua mãe, Andrea Moura, se recuperasse de uma grave enfermidade. Andrea teve câncer nos ossos e gastava muito dinheiro com medicamentos caros. "Como a saúde de minha mãe estava debilitada, ela também pegou tuberculose e quase morreu. Fiz a promessa a Nossa Senhora que se ela sobrevivesse eu viria na corda. Me Há quatro anos ela se curou", disse Ayla emocionada.

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Desde os 13 anos de idade, Lorival Neto, 33, conselheiro estadual e gestor operacional 2017 da Cruz Vermelha no Círio, trabalha como voluntário da Cruz Vermelha, que tem um departamento de juventude. "Graças ao Círio de Nazaré, eu pude, hoje, ser um profissional de saúde", disse Lorival, atualmente enfermeiro. Ele afirma que a Trasladação se transformou em um segundo Círio. "Mesmo com chuva, o romeiro jovem se faz presente na procissão", finalizou o socorrista.

"Para mim está sendo um momento muito significativo, porque, neste ano de 2017, eu concluo meu sétimo ano de formação para a vida sacerdotal", disse Mateus Barbosa, 23 anos, que será ordenado diácono em 12 de dezembro deste ano. Mateus percorreu na corda em agradecimento a Nossa Senhora de Nazaré, que o auxiliou nos sete anos de formação para o sacerdócio. "Na minha opinião, a Trasladação é a procissão mais bonita de todas, a que mais tem jovens, a que os jovens vem pagar promessa porque passam no vestibular e isso me encantou. Eu sou também jovem. Não é porque eu serei padre que eu tenho uma alma velha", disse o religioso.

A universitária Izabel Marques, 19 anos, no Círio do ano passado pediu a Nossa Senhora que passasse no vestibular para biomedicina. Izabel não tinha fé que iria passar. "Eu não acreditava nem um pouco que eu iria passar, até o último segundo, quando eu ouvi meu nome no listão. Quando caiu a ficha, eu agradeci, e fiz a promessa que, ou eu iria na corda, ou eu iria de joelho. Como na corda eu não consegui, porque não conseguia respirar, eu vim de joelho. Eu vi o quanto minha fé pode mover montanhas", disse Izabel, não conseguindo conter as lágrimas. Veja, abaixo, gaeria de fotos dos fiéis.

Por Carol Boralli.

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As ruas da Cidade Velha receberam as cores e os sons do Arraial do Pavulagem. O Arrastão do Círio saiu da Praça do Carmo depois de um ano longe do mais tradicional palco do encerramento do cortejo no mês de outubro. Realizado desde o ano 2000, o Arrastão do Círio celebra as tradições populares do mês de outubro, usando elementos do imaginário cultural paraense como os brinquedos de miriti e o quase esquecido roc-roc. Há 18 anos, o cortejo colore a paisagem do Centro Histórico de Belém no segundo sábado de outubro e espera com a multidão que se aglomera nas ruas a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré da Romaria Fluvial para homenageá-la. Ao lado do Auto do Círio, o Arrastão mobiliza toda a cidade para o bairro mais antigo de Belém. Veja, abaixo, galeria de fotos do Auto e do Arrastão. O trabalho é de Bruno Carachesti, do LeiaJáImagens.

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A Trasladação é uma das procissões que fazem parte das homenagens a Nossa Senhora de Nazaré em Belém do Pará (veja vídeo acima). A tradicional procissão sai do colégio Gentil Bittencourt, localizado na avenida Nazaré, até a Igreja da Sé. Com aproximadamente quatro quilômetros de percurso, a romaria saiu após o término da missa, às 17h30, celebrada no próprio colégio.

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O inicio da Trasladação deste ano foi marcada por chuva, porém mesmo assim jovens participantes de movimentos da Igreja Católica realizavam as missões de evangelização dos fiéis que participam da procissão.

A missão Sentinelas na Corda foi planejada desde julho. Segundo Hélio Aguiar, aluno do curso de Zootecnia na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e coordenador da missão, o projeto só foi realizado graças a uma união. “Desde julho estamos planejando este projeto que está sendo realizado pelo 2º ano, e claro, graças à união do Ministério Jovem (MJ) e o Ministério Universidades Renovadas (MUR)”, disse Hélio Aguiar. “Tivemos duas semanas de preparação e uma espiritualidade para estarmos aqui prontos para a missão”, afirma o universitário. Para ele o projeto é um desejo de Deus para os jovens. ”Esse projeto é algo surpreendente, realizá-lo é algo gratificante, pois fazemos a vontade do Pai, que é anunciar o amor de Jesus pela intercessão de Maria.”

O estudante de Arquitetura na Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenador do ART, Arte Renovada em Talentos, Vitor Castro, fala sobre como é maravilhoso receber a evangelização dos jovens durante o percurso. “Nem todos chegam até aqui por amor. Muitos chegam até aqui por pura empolgação e essas missões trazem uma visão diferente a cada uma dessas pessoas, até mesmo aquelas que já fazem parte de algum grupo de igreja”, falou o coordenador.

Já para a Elaine Leite, coordenadora do Ministério Jovem (MJ) da Arquidiocese de Belém, a evangelização na corda é sinal de Deus na festa nazarena. “Esta missão é um sinal da unidade de Deus no movimento, Renovação Carismática Católica (RCC), que o MJ faz parte”, afirma Elaine Leite.

Cada homenagem feita à Virgem de Nazaré traz uma carga de emoções, das quais só quem participa sabe. E é com esse sentimento que os grupos de evangelização reúnem esforços para fazer a cada ano uma festa melhor para os participantes dela.

Por Alisson Gouvêa.

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Iniciada após missa celebrada em frente ao ao colégio Gentil Bittencourt, a quinta romaria do Círio de Nazaré, a Trasladação, saiu por volta de 18 horas da tarde de sábado (7). O início do traslado foi marcado por uma breve chuva, que não abalou os devotos presentes que esperavam ansiosos pela berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que foi conduzida até a Catedral da Sé, localizada no bairro da Cidade Velha.

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Com um capelo roxo na mão e os olhos cheios de lágrima, o recém-formado professor Igor Amorim se emocionou ao ver a imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Igor conta que estava na procissão para agradecer pela sua recente formação. “Eu lutei muito pra conseguir me formar em Letras, é uma profissão que atualmente a gente tem muitas desavenças e não tem tanto prestígio, mas eu lutei por isso e era o que eu queria pro resto da minha vida, estou aqui agradecendo a Nossa Senhora de Nazaré por tudo”, conta o professor.

Com os olhos atentos às luzes da procissão, a pequena Lívia Raphaella, de apenas 11 meses, participou da sua primeira Trasladação. Ela acompanhou a procissão no colo do pai, ao lado da família. A mãe de Lívia, Joyce Carvalho, conta que fez uma promessa antes do nascimento da filha e estava pagando na Trasladação.  “Quando eu descobri que eu estava grávida, eu também descobri que eu estava com uma doença, que poderia dar algum tipo de má formação na bebê. Eu sempre me apeguei muito à época do Círio, eu nunca tinha feito uma promessa e ano passado eu decidi fazer uma promessa para a Santa que se ela nascesse bem ela viria comigo esse ano, mesmo antes dela fazer um ano pra ver a passagem”, conta Joyce.

Acompanhando o trajeto de braços dados, Jacilene Casseb e Adamirão Casseb, mãe e filha, renovam sua fé e tradição todos os anos durante a procissão noturna. “É uma tradição da família vir todos os anos, meu avô me pendurava em uma árvore lá em frente a Estação das Docas pra eu ver a Santa. É uma renovação de fé, o Círio é isso, a gente faz questão de todos os anos estar aqui”, revela Jacilene.

Perto da Catedral Metropolitana de Belém, a aposentada Maria do Socorro, de 70 anos, esperava ansiosa a passagem da imagem. Maria conta que durante muitos anos acompanhou as procissões do Círio, porém por conta da idade ela e sua família optaram por ver apenas a chegada da imagem na catedral. “A gente vem sempre ver a chegada dela aqui na igreja, sou idosa e já não tenho mais condição de vir acompanhando”, explica Maria do Socorro. “Para mim o Círio é uma prova incabível de fé, a gente vem pra pedir alguma coisa pra alcançar com fé, a fé é que faz esse pedido se torne realidade, por isso eu estou aqui”, completa.

A Trasladação é a mais tradicional procissão entre os eventos que antecedem o Círio de Nazaré, reunindo cerca de 1 milhão de pessoas em seu trajeto todos os anos. A primeira ocorreu em 1793, há 224 anos.

Por Ariela Motizuki.

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Uma salva de fogos anunciou, às 5h30 de sábado (7), a saída do cortejo que conduzia a berlinda com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré da Igreja Matriz de Ananindeua rumo ao distrito de Icoaraci, dando início à segunda romaria oficial do Círio de Nazaré 2017. Após uma noite de vigília e orações, a imagem foi acompanhada em carreata na Romaria Rodoviária até o segundo destino da sua caminhada anual, o cais da Vila Sorriso, onde foi recebida por centenas de fiéis para a bênção que marcou a saída do Círio Fluvial pelas águas da Baía do Guajará.

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Assim como no Traslado da última sexta-feira (6), milhares de devotos se prepararam desde as primeiras horas do dia para acompanhar a procissão que partiu da rodovia BR-316, passando pelo entroncamento e seguindo pela avenida Augusto Montenegro. No percurso de quase 24 quilômetros até o trapiche de Icoaraci, o segundo maior das romarias oficiais do Círio, novas e emocionantes homenagens à Virgem de Nazaré.

"A grande mensagem deste Círio é 'Maria, estrela da evangelização'. Que nós corramos atrás desta estrela e que nós sejamos também, de alguma forma, estrelas que conduzem a Jesus", ressaltou o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, durante a romaria. Para ele, o Círio é um "evento de fé que resvala em todos os campos da vida humana". "Significa o apostolado da igreja junto dos ribeirinhos, o valor que nós damos, pela fé que professamos, às águas, às matas e a nossa Amazônia. Tudo isso tem um grande significado para nós", destacou.

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré chegou ao porto de Icoaraci às 8h40 e, após a bênção aos fiéis, foi conduzida por Dom Alberto Taveira até a corveta Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, que a transporta oficialmente e faz a sua escolta pelas águas da baía do Guajará. Nessa, que marca a terceira romaria oficial do Círio, a imagem peregrina foi acompanhada em um trajeto de mais de 18 quilômetros – o equivalente a 10 milhas náuticas - em uma procissão de aproximadamente duas horas de duração. Durante a romaria, a imagem peregrina abençoou ribeirinhos e fiéis que acompanharam o cortejo fluvial.

O Círio das Águas, como também é conhecida a Romaria Fluvial, é realizado há 32 anos, e começou por iniciativa do historiador Carlos Rocque, presidente da então Companhia Paraense de Turismo (Paratur) - hoje Secretaria de Estado de Turismo (Setur) -, como forma de permitir aos moradores da região das Ilhas de Belém a chance de também homenagear a padroeira do Pará. Ao longo de mais de três décadas, a Romaria Fluvial cresceu exponencialmente. Das cerca de 50 embarcações participantes na primeira edição, em 1986, saltou para mais de 340, este ano, número oficial de embarcações inscritas pela Capitania dos Portos.

Segundo estimativa da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Círio Fluvial deste ano foi acompanhado por aproximadamente 50 mil pessoas, seja nos barcos ou assistindo a saída da imagem de Icoaraci e a chegada em Belém.

Na chegada à esc adinha da Estação das Docas, por volta das 11horas, a imagem peregrina foi retirada da cúpula de vidro que a protege durante o deslocamento e conduzida até a Praça Pedro Teixeira, onde recebeu honras de chefe de Estado, pela Polícia Militar, como determina a Lei Estadual nº 4371, de 15 de dezembro de 1971, que proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará e Rainha da Amazônia.

Após a recepção protocolar e homenagens militares e de autoridades governamentais na Praça Pedro Teixeira, a imagem foi conduzida pelas mãos dos bispos auxiliares Dom Antônio de Assis Ribeiro e Dom Irineu Roman para a bênção da população, que desde muito cedo procurou o melhor lugar para acompanhar a chegada da Romaria Fluvial e poder chegar o mais perto possível do símbolo maior dos católicos do Pará.

Após a bênção dos filhos de Maria, a imagem foi colocada novamente em uma réplica da berlinda para dar início à motorromaria, em um percurso de pouco mais de dois quilômetros até o Colégio Gentil Bittencourt. De lá, ela seguiu no início da noite para a Trasladação, rumo à Catedral de Belém, em uma caminhada de fé que antecede a grande procissão do domingo. 

Da Agência Pará.

O tema escolhido mostra um sentimento crescente da população: o repúdio ao abandono da cidade pelo poder público. Na sexta-feira (6), na Praça do Carmo, no bairro da Cidade Velha, o 23º Auto do Círio teve início com a palavra de ordem “Fora Temer” e com um apelo por uma Belém melhor. Mais uma das festas que ocorrem na quadra nazarena, o Auto do Círio é uma promoção da Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

O cortejo estava previsto para sair às 19 horas. Com a chuva que caiu no início da noite, teve um atraso de meia hora. O sincretismo esteve representado pelas entidades de matrizes afro-descendentes do candomblé e umbanda. Na abertura do evento, os artistas lavaram as escadarias da Praça do Carmo com ervas cheirosas. A mãe de santo Dandá pediu por uma Belém de paz e harmonia. “Uma Belém da ‘Nazica’, e nós com a nossa tradição trouxemos o banho, a água que é a vida, a nossa vida, pra lavar essa calçada e tirar toda maldade, e que essa tradição se crie nesse momento”, disse a mãe de Santo.

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Babá Omi Oriam, pai de santo do candomblé, tem um terreiro no bairro de Batista Campos. Ele falou sobre a importância da tolerância na vida das pessoas e o significado do Auto do Círio. ”A festa do Círio é uma tradição nossa do Pará, é inter-religiosa, Nossa Senhora é mãe tanto de todos os católicos quanto dos não católicos e a gente que é de axé, eu sou do candomblé, sou iniciado na Nação Keto, eu sou a minha fé, ela é a minha história. Eu sou paraense e já fui católico até me encontrar e me descobrir afrorreligioso, mas a minha fé continua dentro do coração. O Auto do Círio significa um momento maravilhoso, um momento de expressão sincretismo de todos que perpassa essa cultura do Círio e busca toda energia desse povo que cada dia cresce mais”. falou pai Babá.

A representação católica conta com o grupo da Paixão de Cristo do bairro de Canudos, da Paróquia de Nossa Senhora de Queluz, que faz teatro de rua com uma parceria com a diretoria do Auto do Círio. Arthur Neves, 28 anos, componente do grupo da Paixão de Cristo, conta que o grupo é composto por jovens na maioria formados pela Academia de Teatro e Dança. “Nosso grupo já tem quatro anos de parceria com o Auto do Círio. A gente é convidado pra fazer parte dessa manifestação cultural de rua como as nossas apresentações pela nossa Paróquia de Queluz que vem realizando a Paixão de Cristo há 35 anos. Nós temos uma contribuição para o Auto do Círio, na verdade é uma grande homenagem à nossa Senhora de Nazaré."

O cortejo tem paradas com apresentações estratégicas. Começa na Praça do Carmo com saída em direção à Igreja da Sé, seguindo para a “Coroação das Marias” em frente ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), “Oração pela Paz”, em frente o Museu do Estado do Pará, e finalizando com o ato “A poteose”, no Largo dos Palácios. Veja, abaixo, galeria de fotos do evento.

Por Nilde Gomes.

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Em Belém, o mês de outubro é o mais aguardado pelos católicos. É tempo do Círio de Nossa Senhora de Nazaré e de histórias de amor e devoção pela Mãe de Jesus. Uma dessas histórias vem sendo escrita há 41 anos pela família Silva Bezerra, que acompanha todos os anos, na Trasladação, a passagem da Santa na frente do impostômetro, localizado na avenida Presidente Vargas.

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Albertina Silva Bezerra tem 75 anos, acompanha o Círio desde os seis anos e é devota de Nossa Senhora de Nazaré. Ela conta que a tradição de se reunir na noite da Trasladação começou quando seus filhos ainda eram pequenos. Na época, ela, a mãe, os filhos e o marido esperavam a passagem da Santa em um bar localizado na rua Gaspar Viana com a avenida Presidente Vargas. “São 41 anos naquele lugar. Lá foi a minha mãe, foram meus irmãos solteiros e agora, que estão casados, vão os filhos, fora os agregados que encostam lá com a gente”, diz Albertina. “Essa é a nossa tradição. Quando chega no sábado nos encontramos lá, esperamos meus netos, meus irmãos e meus sobrinhos que vão na corda até a Sé; e todo mundo só se dispersa depois que todo mundo se encontra”, conta a devota.

A professora Wellenice Silva Bezerra é a filha do meio de dona Albertina. Ela considera a tradição um encontro de fé ao recordar dos parentes falecidos. “A minha família tem essa fé mariana desde sempre. Eu recordo, quando a gente está lá, as pessoas que não estão mais lá, mas já estiveram. É como se ali tivesse capturado a energia da minha avó, que esteve lá por muitos anos, e do meu pai. Ao me reencontrar com a Santa, me reencontro também com eles. Isso é muito forte em mim, sempre foi desde que eles partiram”, lembra. “É o encontro palpável da fé. Quando a gente pega na mão do outro, quando a gente deseja 'Feliz Círio', quando a gente dá o abraço. Acho que ali a gente sai inteiro, é como se juntasse os pedaços do ano todo; a gente se reintegra, é como se o mosaico fosse todo reestruturado para que a gente siga e enfrente um ano novo”, afirma Wellenice.

O estudante de 19 anos Allec Bezerra é um dos netos de dona Albertina e promesseiro da corda de Nossa Senhora de Nazaré na noite da Trasladação. Ele conta que acompanha a procissão na corda desde 2015, quando pediu a interseção da Nazinha para passar no vestibular. Hoje, Allec cursa Tecnologia de alimentos em uma universidade pública e pede a Ela que consiga se formar. Para Allec, é indescritível o sentimento no dia da Trasladação. “Eu realmente não sei explicar. É uma sensação de conforto, passa uma paz pra gente. Quando eu a vejo chegando eu me sinto leve, parece que eu estou em outro lugar, os problemas todos se resolvem, a gente se sente fora de si.”

Outro promesseiro na corda da Trasladação é Aerlon Bezerra, neto mais velho de dona Albertina. Ele e o namorado, Yuri Magalhães, moram em São Paulo e vieram acompanhar a procissão na corda agradecendo a Santa pelas preces alcançadas. Aerlon conta que acompanha a procissão na corda desde 2007, quando ainda era uma criança, com pequenas promessas. Depois de ter alcançado todas as graças, a corda tem um outro significado. “Hoje eu não tenho nenhuma promessa específica, só tenho a agradecer. É um agradecimento infinito”, diz Aerlon.

Já Yuri ficou doente durante um mochilão pelo Brasil realizado em 2016. Ele conta que precisava terminar o mochilão em 20 dias, tendo que passar pelas regiões Norte e Centro-Oeste. Ao chegar em Belém, foi levado por Aerlon para se encontrar com a santinha na Basílica. “Eu conheci vários outros lugares, mas foi aqui que me conquistou, foi aqui que brilhou meus olhos, me senti mais confortável e acolhido. Foi aqui que eu disse ‘eu não consigo mais seguir acreditando só em mim, eu preciso acreditar em alguma coisa além disso, uma divindade espiritual. É aqui que eu vou pedir porque eu acho que vou ser bem atendido’”, diz Yuri. “Ali eu fiz a promessa. Se eu melhorasse com o problema de pele que eu tive e conseguisse terminar a viagem. Nas circunstâncias de não ter dinheiro, não ter estrutura, de estar cansado e doente, eu provavelmente não conseguiria. E eu consegui”, conta Yuri.

A família ainda se reúne na passagem da Santa pela Cidade Nova na romaria dos ciclistas, onde presta homenagem entregando 120 rosas e água aos romeiros. No sábado de manhã, todos participam da romaria fluvial. No domingo do Círio, há 30 anos vão no Carro dos Anjos. “Eu desejo de coração que Nossa Senhora cubra com seu manto todas as pessoas e que me dê força e resignação. E que possamos nos reunir todos em um só pensamento e em um só coração”, deseja Albertina a todos os devotos. Veja vídeo abaixo.

Por Irlaine Nóbrega e Jamyla Magno.

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O Círio é uma festa religiosa comemorada todo mês de outubro na cidade de Belém. Antes da procissão principal que é realizada no segundo domingo desse mês, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré passa pelas ruas da capital paraense em outras procissões. A mais longa dessas homenagens à Santa é o Traslado, romaria que sai da Basílica de Nazaré para Ananindeua, num total de 52 quilômetros de percurso, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao longo do trajeto, a segurança envolve centenas de agentes públicos.

Há dez anos servindo ao Corpo de Bombeiros de Ananindeua, e oito anos ajudando durante as procissões do Círio, cabo Cruz afirma que está trabalhando a serviço da corporação pelo bem dos fiéis. “Estamos servindo à comunidade nessa manifestação de fé, em forma de instituição, prestando o serviço que nós sempre fazemos para o bem dos fiéis”, afirma.

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Para o subinspetor Cordeiro, da Guarda Municipal de Ananindeua, participar de cada procissão é uma satisfação e ele faz com muito prazer, pois trabalha como voluntário da corporação há seis anos durante o Traslado. “Sinto muita satisfação em poder ajudar. Sou agente da guarda há 11 anos, e seis desses 11 anos trabalho como voluntário nas procissão”, afirma Cordeiro.

Para Fábio Pimentel, o chamado a servir a Virgem de Nazaré também tem uma tradição familiar. “Sou católico desde o berço. Meu avô era católico. Meu pai é católico e serve a Guarda da Santa há 20 anos. E eu me senti chamado a servir tanto pelo amor a Nossa Senhora quanto pelo amor explícito de cada pessoa por ela”, disse Fábio, que participa da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré há seis anos.

Essas instituições fazem parte de todo um aparato organizado para o bem de todos os romeiros, dando a cada um deles o mínimo de segurança possível para completar a promessa feita. Coordenadora de movimentos jovens da Igreja Católica há dois anos, Mariana Coimbra, formada em Pedagogia, comenta sobre a emoção que sente ao ver Nossa Senhora passear pela cidade de Belém. “A emoção é toda. É como se Ela estivesse passeando pela cidade de Belém com seu filho Jesus”, disse Mariana Coimbra. “Sou devota há 14 anos. Em uma determinada ocasião da minha vida eu estava doente e dias depois de pedir a graça à Virgem de Nazaré eu fiquei melhor.”

O Círio é uma das grandes manifestações de fé do mundo e é realizada graças a esforços de toda a comunidade católica local.

Por Alisson Gouvêa.

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A música é um das principais formas de homenagear Nossa Senhora de Nazaré. No Traslado de 2017, não poderia ser diferente. A Unama (Universidade da Amazônia) recebeu nesta sexta feira (6) a visita de Nossa Senhora. E para homenageá-la convido uma banda para cantar em sua devoção.

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Diego Souza, guarda de Nazaré há nove anos, cita uma frase de Santo Agostinho para expressar a força emotiva da música: quando cantamos, rezamos duas vezes. “A música é importante para que nós possamos ter essa intimidade, na nossa oração, no nosso pedido, nas nossas promessas”, disse o guarda.

É a fé que mantém a tradição de seguir a Santa todos os anos, para Fabio Pimentel, também da Guarda de Nazaré. “Eu tenho muito amor a Nossa Senhora, sempre tive, minha família inteira é católica. Meu pai faz parte da Guarda de Nazaré há muitos anos”, diz Fabio. Ele conta que se sente muito feliz em participar e elogia o trabalho da banda que tocou na Unama Ananindeua.

O canto de louvor arrebata os corações. Não apenas para as pessoas que acompanham a procissão, mas para aqueles que se dedicam a trabalhar por Maria, ano após anos. Como Mariane Souza, que há dois anos canta no Círio. “Fui convidada pelo Junior, que é um dos encarregados de convidar para participar da banda, e é uma honra estar aqui, para homenagear Nossa Senhora de Nazaré. Me sinto grata por estar cantando, onde eu deposito toda a minha fé”, afirmou a cantora.

delson Junior fala que foi o padre de sua paróquia que o convidou para participar do evento, e ele está em seu terceiro ano tocando. “É uma alegria poder servir a Deus, na figura de Nossa Senhora, poder estar dando essa contribuição através da evangelização pela música”, comenta Adelson.

Por Bruna Oliveira e Kalylle Ramos.

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Em uma celebração fé e devoção, a Universidade da Amazônia (Unama) recepcionou a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no campus Ananindeua da instituição, durante a passagem do Traslado, uma das 12 romarias da programação da quadra nazarena do Círio de Nazaré. A recepção teve a presença de colaboradores, professores, alunos e centenas de devotos, nesta sexta-feira (6).

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A Unama participa da celebração do Círio há 12 anos, proporcionando ajuda aos romeiros que pagam promessas, com alimentação, água e assistência através de curativos, lava-pés, massagens e acolhimento. “A organização efetivamente começa um mês antes desse momento e é pensada nos mínimos detalhes para que a gente possa proporcionar esse momento que é de oração e renovar o espirito de qualquer um”, afirma a coordenadora do curso de Ciências Contábeis, e responsável pela recepção dos romeiros no campus Ananindeua, Sabrina Favacho.

Alunos e professores ajudaram os romeiros que passaram em frente à universidade. Um grupo de 60 pessoas foi responsável pelo preparo e manuseio da alimentação doada por produtores da Central de Abastecimento do Estado do Pará (Ceasa). A estudante do curso de Gastronomia Guilia Karoline, de 17 anos, se voluntariou para ajudar a cuidar da alimentação dos romeiros que passaram pelo campus. “É muito bom estar aqui porque a gente consegue ajudar e ao mesmo tempo adquirir muito conhecimento, porque cada besteirinha que você faz aqui eu percebo que eu estou ajudando em uma coisa muito grande”, contou a estudante.

A vice-reitora da Unama, professora Betânia Fidalgo, enfatizou a importância do momento do Círio para os colaboradores da Unama. “É um momento muito especial e de muita emoção. Professores, alunos e funcionários trazem suas famílias para receber Nossa Senhora de Nazaré. Comunidades de Ananindeua e Belém também vêm para cá receber a nossa Santa. Ela fica parada cerca de uma hora aqui no nosso campus. Para nós isso é uma bênção e a renovação da nossa fé”, enfatizou a vice-reitora.

Para o reitor da Unama e fundador do Grupo Ser Educacional, professor Janguiê Diniz, que estava acompanhado da esposa, Sandra Diniz, é uma satisfação sempre participar do Círio de Nazaré. “É uma satisfação muito grande estar aqui novamente, na qualidade de reitor da Universidade da Amazônia e fundador do Grupo Ser Educacional. Participar desta festa, na maior manifestação religiosa do mundo, é uma honra, principalmente poder colaborar com esse traslado da santa, onde nós oferecemos, com toda a ajuda do time da Unama, a ajuda aos peregrinos que acompanham a Santa”, contou o reitor. 

Por Ariela Motizuki.

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O Círio de 2017 está nas ruas de Belém. A procissão do Traslado, a primeira das grandes romarias da maior festa religiosa dos paraenses, saiu da Basílica Santuário de Nazaré por volta de 8h30 deste sábado (6) e seguiu para Ananindeua, num percurso que vai atravessar vários bairros de três municípios.

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O percurso é feito em carro aberto e, por onde passa, Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens da população. A imagem da Santa passará a noite em Ananideua, onde os fiéis ficarão em vigília.

Nessa romaria, a berlinda percorre 52 quilômetros. A previsão é que a procissão se encerre às 19 horas. Um dos momentos mais marcantes foi quando a imagem parou em frente ao hospital Ophir Loyola para abençoar os pacientes. A santinha foi retirada da berlinda para ficar mais próxima dos fiéis.

A imagem também parou no prédio da Universidade da Amazônia (Unama), na rodovia BR-316. Ali, muitas promessas feitas pelos fiéis também começam a ser cumpridas. É o caso dos romeiros que chegaram nesta sexta-feira (6), pela manhã, no campus da instituição. O Projeto “O Cuidar aos Passos da Fé”, que já existe há quatro anos, possibilita que alunos de diversos cursos da Unama, como Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, ajudem no atendimento entregando água, alimentos e fazendo curativos nos romeiros.

A coordenadora do curso de Enfermagem, Renata Lopes, que já participa do projeto há dois anos, diz que é muito importante para os alunos participarem ajudando os romeiros e que a sensação de gratidão é grande. “Uma emoção enorme de ajudar essas pessoas que chegam precisando de atendimento, carregadas de muita fé, e, também, a importância para os meus alunos que estão se capacitando socialmente quando ajudam ao próximo”, explica.

A aluna de Enfermagem Adriana Motta, que está participando pelo segundo ano, conta que sempre gostou de ajudar o próximo e que sente muito amor em poder prestar atendimento aos fiéis. “Passar um pouco de amor ao próximo é muito bom, me sinto renovada em poder ajudar", diz.

Jairo Tavares da Costa saiu de município de Concórdia (PA) a pé. Cansado, recebeu atendimento dos voluntários que se dividiam para lavar os pés do romeiro, fazer massagem nas pernas, entregar água para a hidratação. Ele diz que, apesar dos calos, o sacrifício vale a pena. “Eu sai três horas da madrugada de hoje, está sendo difícil, mas a Nossa Senhora de Nazaré me concedeu uma bênção enorme me curando de um problema na coluna; então, essa é a forma que encontrei para demonstrar minha gratidão”, conta.

O romeiro Tarcísio Chaves de Lima, que também saiu de Concórdia no Pará, diz que receber esse atendimento dos alunos é de grande importância para ele. “A gente vem de tão longe, doem as pernas, os pés, então é muito bom receber não só o atendimento médico, mas o psicológico também quando paramos aqui na Unama. Isso faz com que a gente se sinta mais fortalecido, porque percebemos que existem pessoas que estão comprometidas com o lado social, com o amor ao próximo”, diz.

Por Leticia Aleixo. Com informações da Agência Pará.

 

 

 

 

O curso de bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia (Unama) está realizando o concurso Novos Mantos 2017, em parceria com o Shopping Pátio Belém. “Estampando a Fé” será o tema da 7ª edição do concurso, cuja proposta é desafiar os participantes a criar estampas inspiradas no Círio de Nazaré. A exposição ocorrerá do dia 5 ao dia 20 de outubro deste ano.

A exposição pretende mostrar a criatividade dos alunos do curso de Moda através da mistura de linguagens sobre dois itens importantes na cultura da festa, o manto de Nossa Senhora de Nazaré e as camisetas temáticas que são outra tradição. Serão apresentados 13 mantos e 13 camisetas inspiradas na fé do povo paraense em sua padroeira.

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A exposição será montada na varanda do 2º piso do shopping Pátio Belém, apresentando as 13 estampas criadas pelos estudantes. Os trabalhos dos 13 participantes serão votados pela internet, no site do shopping Pátio Belém. A avaliação também será feita por júri técnico. Os vencedores das duas categorias dividirão um prêmio de R$ 1 mil.

A exposição ocorre de 5 a 20 de outubro, com visita das 10 às 22 horas. Os interessados poderão votar na sua estampa preferida até o próximo dia 19 de outubro pelo site www.patiobelem.com.br/cirio2017. O resultado do concurso será informado no dia 20 de outubro de 2017, após o término da exposição.

 

 

 

 

Outubro sempre traz sentimentos inspiradores para o coração de muitos paraenses, como os artistas do coletivo Argonautas, que promovem a ilustração e o design gráfico na região. O grupo vai aproveitar esse mês especial para realizar a exposição “Círio Ilustrado”, que traz releituras da imagem de Nossa Senhora de Nazaré e da relação do povo com as festividades que homenageiam a padroeira do Estado.

Em quatro anos de existência, é a primeira vez que a temática será abordada pelo grupo de ilustradores. São nove obras (uma de cada membro do coletivo) feitas especialmente para o projeto. “É uma tentativa de trazer o divino para o popular, de aproximar aquela imagem ao povo. Tornar menos inalcançável e mais palpável. Por que a Nossa Senhora não poder uma mulher negra, ou indígena ou uma camponesa?”, questiona uma das ilustradoras do Argonautas, Renata Mello Segtowick.

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A exibição das obras é gratuita. Abriu no dia 30 de setembro, no lounge do terceiro piso do Boulevard Shopping Belém (Av. Visconde de Souza Franco, 776), e fica até o dia 15 de outubro. O evento tem apoio da Lei Municipal Tó Teixeira e Guilherme Paraense de captação de recursos para incentivo à cultura e esporte, além de patrocínio cultural do Boulevard Shopping Belém e da Temple Comunicação.

Da assessoria do evento.

 

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