Tópicos | Ciro Gomes

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reúne-se na manhã desta quinta-feira (30), antes de ir para Brasília, com a presidente da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sender. O encontro marcado para às 10h acontece em São Paulo. Na pauta, o hub do Grupo Latam no Nordeste. 

O governador está na capital paulista desde essa quarta-feira (29), quando encontrou com empresários e executivos de empresas com investimentos em Pernambuco: Grupo Gerdau, Mitsui e Grupo CSN (Ferrovia Transnordestina). De acordo com Câmara, em setembro o Governo de Pernambuco lançará a Carteira de Empreendimentos Estruturais Privados, no âmbito do projeto Pernambuco 2035.

##RECOMENDA##

A iniciativa lançada ainda no governo de Eduardo Campos (PSB) foi apresentada ao presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau.  Paulo Câmara convidou o empresário para participar da terceira etapa do plano que traça estratégias de longo prazo para o desenvolvimento de Pernambuco.

“A Gerdau levou o Movimento Brasil Competitivo para Pernambuco, ainda no Governo Eduardo”, disse Paulo. “Tenho certeza que o Movimento Brasil Competitivo continuará nos ajudando a construir esse Pernambuco mais eficiente e produtivo, que melhore a qualidade de vida do nosso povo”, acrescentou o governador.

Transnordestina - Paulo Câmara se reuniu também com o presidente do Grupo CSN, Benjamin Steinbruch, e com o presidente da Ferrovia Transnordestina, o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. “Sob a gestão de Ciro Gomes, a Transnordestina tem dado sinais de retomada das obras e do cumprimento de prazos. Tivemos uma reunião de trabalho, na qual Ciro nos apresentou a estratégia do Grupo CSN para a Transnordestina”, informou. 

Na avaliação do governador pernambucano, com isso, a ferrovia tem condições de entrar num ritmo que permita a sua conclusão. “Esta é uma obra estruturadora, essencial para a logística da economia nordestina e se integra à nossa visão de futuro para Pernambuco e a região; pois temos um grande gargalo no escoamento da produção, que hoje depende principalmente da malha rodoviária”, observou o pessebista. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), cumpre agenda em São Paulo nesta quarta-feira (29). O pernambucano encontra, às 11h, o presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau. O empresário era aliado do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e firmou parcerias durante a antiga gestão no estado. 

Ainda na capital paulista, Paulo Câmara se reúne às 15h com o presidente da Transnordestina, Ciro Gomes. A obra, que começou a ser construída em 2006, está com a previsão para ser finalizada em 2017. O primeiro prazo era em 2010. Em Pernambuco o trecho sai de Salgueiro para Suape e Pacém, no Ceará. A intervenção ainda não atingiu os 50% de conclusão. 

##RECOMENDA##

O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes disse nesta terça-feira, 30, que pensa "com carinho" em 2018, mas evitou falar em uma possível volta à política e nova tentativa de disputar a Presidência da República. Filiado ao PROS, Ciro trabalha desde o início do ano na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e se distanciou da vida partidária. Ele esteve no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, para uma reunião na Casa Civil do Estado.

Questionado sobre a possibilidade de ingressar no PDT, como se especulou há algumas semanas, Ciro brincou: "Não sei, eu sou da CSN". Sobre o futuro político, respondeu: "Olho para 2018 com muito carinho, mas nesse momento estou ocupado em trabalhar bem na CSN".

##RECOMENDA##

Candidato a presidente duas vezes, pelo PPS, Ciro Gomes ficou em terceiro lugar em 1998 e em quarto lugar em 2002. Foi ministro da Integração Nacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, filiou-se ao PSB. Em 2013, mudou para o PROS, com o irmão, também ex-governador do Ceará Cid Gomes.

O governo do Rio e a CSN negociam uma saída para o pagamento da dívida da empresa com o Estado. "Queremos ajudar a administração do governador Pezão, acreditamos que o governador está fazendo muito bem o seu trabalho", elogiou o ex-governador do Ceará.

Ciro chegou ao Palácio Guanabara pouco depois de os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), deixarem a sede do governo fluminense, onde se reuniram durante quatro horas com Luiz Fernando Pezão (PMDB).

O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes considerou que a ida do irmão e ministro da Educação, Cid Gomes, para prestar esclarecimentos na Câmara é um "preço que deve ser pago" e que falar a verdade nos tempos atuais "custa caro".

O ministro Cid Gomes foi convocado para prestar esclarecimento no plenário da Casa após declarar que havia "400, 300 achacadores" do governo na Câmara. Até essa terça-feira, 17, estava confirmada a presença dele na sessão. Despacho publicado no Diário Oficial desta quarta, 18, traz a informação de que Cid Gomes, está oficialmente afastado do cargo no período de 10 a 21 de março para tratamento de saúde. Com isso, o comparecimento do ministro à Câmara para prestar esclarecimentos aos parlamentares previsto para hoje pode ser adiado novamente.

##RECOMENDA##

"Falar a verdade neste País, especialmente, nestes tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos", afirmou o irmão Ciro Gomes em entrevista o blog do Eliomar, após ser questionado sobre a expectativa do depoimento de Cid. "Acho que ele tem que afirmar o que ele disse e explicar por que disse isso e voltar para casa serenamente", emendou.

Na entrevista ao blogueiro, Ciro Gomes também considerou que o pacote anticorrupção lançado hoje pela presidente Dilma Rousseff "passa longe do que importa". "O que importa é a economia. A moeda do Brasil está derretendo diante das moedas internacionais, significa que a renda média do povo brasileiro está sendo derretida. Recessão ameaça o empreendedor, daqui a pouco avançará sobre o nível de emprego do País. Tem uma situação de inflação ameaçando também o poder de compra das famílias. Tem um quadro absolutamente preocupante", ressaltou.

Para o ex-ministro, o governo precisa ter humildade para ouvir os reclames das manifestações ocorridas no último domingo em várias regiões do País. "Qualquer governo que não queira cair tem que prestar atenção com muita humildade nos recados das ruas. Não adianta separar que foi eleitor adversário, que foi eleitor da direita, da esquerda, o que é preciso entender é que jamais se viu multidões desse tamanho se movimentar se não houver uma razão real".

O ex-ministro e candidato por duas vezes à presidência da República (em 1998 e 2002), Ciro Gomes (Pros), afirmou não ter se surpreendido com a vitória do tucano Aécio Neves sobre Marina Silva (PSB) nas pesquisas de intenção de voto às vésperas da eleição. Após votar em Fortaleza (CE), o atual secretário de Saúde do Ceará (na gestão do irmão Cid Gomes, também do Pros) chamou Marina de "vazia" e afirmou que entregar um país "complexo como o Brasil" a ela seria "extremamente temerário".

Nesta campanha, o ex-ministro já chamou Marina de "um vazio absoluto". O irmão, Cid, já classificou a ambientalista de reacionária e "canoa furada". Os Ferreira Gomes migraram para o Pros após romper com Eduardo Campos e o PSB (eles não concordavam com a candidatura do ex-governador de Pernambuco à presidência e queriam manter o apoio à presidente e postulante à reeleição, Dilma Rousseff, do PT). No começo de setembro, durante campanha em Sobral (reduto eleitoral dos Gomes), Marina ofereceu a "outra face" a Ciro. "A face do diálogo, a face do respeito, a face de quem acredita na democracia", disse, à época.

##RECOMENDA##

Nesta manhã, Ciro afirmou que a virada de Aécio não chega a ser uma novidade porque o tucano "representa organicamente o outro lado. A Marina era uma tentativa moralista difusa, de um difuso ambientalismo e uma difusa nova política. Esses são valores corretos aspirados por uma imensa quantidade de pessoas que já votaram em mim, mas entregar um país complexo como o Brasil para uma pessoa vazia como a Marina era altamente temerário". Apesar de apoiar Dilma, o ex-ministro (por duas vezes, nas gestões de Itamar Franco e Luiz Inácio Lula da Silva) não acredita que a eleição presidencial vá terminar hoje. "Tenho segurança de que vai para o segundo turno".

Na eleição para governador do Ceará, os Ferreira Gomes apoiam Camilo Santana (PT), que mais cedo votou em sua cidade natal, Barbalha, no Sul do Estado, acompanhado do governador Cid Gomes e do candidato à senador da chapa, Mauro Filho (Psol). À tarde, eles vão se juntar a Ciro em Fortaleza para acompanhar a apuração dos votos.

Ciro disse não confiar no resultado das pesquisas de intenção de voto, que apontam empate técnico entre Camilo e o candidato de oposição, Eunício Oliveira (PMDB), porém com o peemedebista numericamente à frente. "Aqui no Ceará, sempre que houve disputas acirradas, as pesquisas muito raramente conseguiram prognosticar o resultado. Para ser muito honesto e realista, acho que pode acontecer tudo. O meu estado de espírito é que o Camilo vai para o segundo turno com muita condição, talvez inclusive chegando em primeiro lugar", disse Ciro, que votou com uma camisa amarela (a cor do Pros, também usada pelo petista Camilo na campanha) e um adesivo de seu candidato no peito.

O ex-ministro negou uso de máquina pública em favor do candidato dos Gomes. Também rebateu a crítica de Eunício, hoje, ao votar, de que Ciro teria abandonado a secretaria de Saúde, mas não o salário. "Eu não deixei a secretaria de Saúde, não. Estou trabalhando. Não fiz um ato de campanha sequer no expediente", disse o secretário que, ao contrário do irmão governador, não se licenciou do cargo. Esta semana, Ciro entregou ambulâncias pelo interior do Estado e inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento. Perguntado se isso não seria propaganda irregular em favor do candidatado apoiado pelo governo, negou: "Não houve uma semana desde que assumi em que não houvesse um evento (de inauguração). Eu não ia parar, também". E depois ironizou: "Tem de escolher a crítica, se é porque eu trabalho muito ou pouco, né?".

No Becco do Cotovelo, tradicional ponto de debates políticos do centro de Sobral, já visitado por ex-presidentes como Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Mello, a "inteligência sobralense" diverge sobre a continuidade dos irmãos Cid e Ciro Gomes (PROS) no comando dos rumos do Ceará, ameaçada após oito anos no poder.

Chamado de "prefeito" do Becco, o radialista Expedito Vasconcelos, de 69 anos, mantém na parede de sua cafeteria fotos de Cid e Ciro ao lado de "celebridades" políticas como a ex-governadora do Rio Benedita da Silva, da escritora Rachel de Queiroz e até do Padre Quevedo, famoso por participar de uma série do Fantástico, da TV Globo.

##RECOMENDA##

"Vai ser difícil um dia ter um governador melhor do que o Cid", disse o chamado "prefeito do Becco" - ou "Elbow Street", como diz a placa, influência do idioma inglês sobre a cidade. Em 1919, orgulham-se os sobralenses, cientistas ingleses e americanos foram até Sobral para comprovar, por meio da observação de um eclipse, um efeito previsto na Teoria da Relatividade. Outros são céticos sobre o papel dos irmãos no Becco do Cotovelo. "Nesta eleição, cada um defende seu corrupto preferido", afirmou o corretor de imóveis Roberto Sales, de 40 anos.

Mesmo desgastado politicamente, o prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), reeleito em 2012 graças ao apoio de Cid e Ciro, conta com quase 90% de apoio na Câmara Municipal. Para a disputa da prefeitura em 2016, os Gomes preparam seu caçula, Ivo - cuja foto também está na parede da cafeteria de Expedito -, que nesta eleição tenta ser reeleito deputado estadual. "Em Sobral só existe um partido: o PFG, Partido dos Ferreira Gomes", disse um ex-coordenador de campanha de Cid.

Se na eleição para governador os Ferreira Gomes correm o risco de perder, em Sobral, reduto eleitoral da família, o quadro é diferente. Desde 1996, quando Cid Gomes (PROS) foi eleito pela primeira vez para a prefeitura da cidade, a quinta maior do Ceará, não houve um prefeito que não tivesse sido indicado pelos irmãos.

Com a gestão muito criticada entre os 200 mil habitantes - ao contrário do "melhor prefeito da história de Sobral", como é chamado Cid após seus dois mandados -, Veveu tem 18 dos 21 vereadores da Câmara. Entre os opositores, dois são do PV e um é do PROS, partido para o qual migraram Cid e Ciro após o rompimento com Eduardo Campos e o PSB.

Em 2012, Veveu ganhou apertado do candidato de oposição Dr. Guimarães (PV): vantagem de cerca de 8 mil votos, o equivalente a 8% dos válidos. Desta vez, Dr. Guimarães é candidato a deputado federal. Em 2016, deve novamente se apresentar como principal nome de oposição aos Gomes.

Outro que pode surgir é Zé Vytal (PTN), candidato a deputado estadual que, em Sobral, coordena a campanha do principal opositor dos Gomes na eleição para o governo: o senador Eunício Oliveira (PMDB). Após liderar a corrida eleitoral, Oliveira chegou ao último Datafolha, de quarta-feira, em empate técnico com o candidato de Cid e Ciro, Camilo Santana (PT), mas ainda numericamente à frente (39%, ante 37% das intenções).

Sobral foi governada em 1996 por Cid, que já havia sido deputado estadual por dois mandatos. O ex-ministro Ciro Gomes não foi prefeito da cidade sertaneja, mas da capital, Fortaleza, em 1989. Sobral tem sua parte rica, com restaurantes chiques, um jóquei clube e até uma réplica do Arco do Triunfo, e bolsões de pobreza.

Mãe solteira de quatro filhos, Marcia Maria de Souza, de 48 anos, mora num dos mais violentos bairros da cidade, o Sinhá Saboya. "Não gosto de morar aqui", conta Marcia, que sustenta a casa com os R$ 170 que recebe do Bolsa Família, mais o que o filho consegue lavando carros. Mesmo sem esgoto tratado e queixando-se da falta de médicos, Marcia tem uma certeza na hora de votar: vai com os Gomes. "Tem muita gente que fala mal deles, mas fizeram muita coisa", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vídeo divulgado na última semana mostra o Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Ciro Gomes (Pros), recebendo criticas de uma acompanhante de paciente durante visita ao Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF). Na conversa, a mulher questiona os gastos do governo cearense com a Copa do Mundo e do esquecimento da administração com a área de saúde.

“Porque vocês não melhoram a saúde em vez de estar investindo em Copa do Mundo? Como é que vocês vão receber a Copa do Mundo com a saúde neste estado?”, questionou.

##RECOMENDA##

Pressionado, Ciro Gomes despistou e preferiu não responder as perguntas. “Vá tratar de sua mãe com essa conversa aí”, afirmou o secretário.

Ao entrar no local, Ciro Gomes ainda disse a pessoas próximas que: “Ela não quer tratamento nenhum. Deixa ela se virar com a Copa do Mundo dela”.

Veja o vídeo logo abaixo:

O ex-ministro Ciro Gomes, que é filiado ao PROS, foi convidado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para integrar a coordenação da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O convite foi feito, no Palácio do Planalto, durante um almoço de Mercadante com a cúpula do PROS. "O ministro pediu que o partido emprestasse o Ciro para ajudar na campanha", contou o deputado Givaldo Carimbão, líder do PROS na Câmara. Ficou acertado que Ciro Gomes vai conversar com o presidente do PT, Rui Falcão, para acertarem a sua participação no processo e para tratarem de alianças nacional e estaduais.

##RECOMENDA##

Trabalhando na coordenação da campanha de Dilma já estão acertados, além de Rui Falcão, o ex-ministro Franklin Martins, o deputado Edinho Silva, o marqueteiro João Santana, o ex-chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem estado sempre presente nas reuniões. O temperamento de Ciro Gomes, no entanto, causa preocupação entre alguns assessores presidenciais.

Na conversa com Mercadante, segundo o deputado Carimbão, foi informado que o atual ministro interino da Integração, Francisco Teixeira, será confirmado no cargo. O deputado disse que a direção do PROS assegurou ao ministro que o partido avalizava a indicação de Teixeira para o cargo, que aguardava apenas que a presidente Dilma referendasse seu nome.

Com a reforma ministerial que acontecerá no próximo ano, para substituir os ministros que devem pleitear algum cargo público nas eleições, é possível que o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PROS-CE) seja agraciado com uma das pastas que ficarão vagas. O cargo de confiança poderá ser concedido como recompensa pela fidelidade do cearense a presidente Dilma Rousseff (PT), quando o PSB , seu antigo partido, decidiu deixar o Governo Federal para pleitear uma candidatura própria à chefia do Executivo Nacional. 

Ciro tem evitado falar sobre o assunto e nega qualquer possibilidade de assumir ministério, afirmando em seus discursos que o objetivo do PROS agora é escolher o sucessor do seu irmão, o governador Cid Gomes. No entanto, segundo o Portal do IG, Ciro já teria declarado que será ministro em 2014, para os dirigentes do PROS no Ceará.

##RECOMENDA##

 A legenda ainda não recebeu a confirmação da presidente, porém a possibilidade não está descartada. Entre as pastas apontadas para a possível administração de Ciro, são as dos Ministérios da Saúde e Educação, que são controladas pelo PT. 

O presidente nacional do PSB e provável candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos (PE), rebateu as críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que cobrou em entrevista na quarta-feira, 25, "dignidade" e "compostura" do governador pernambucano.

"Eu trato as coisas na política, este é o meu jeito", declarou Campos, nesta quinta-feira, 26, acrescentando que houve uma disputa política dentro do partido, em que sua posição saiu vencedora. "Nós vencemos e temos que saber ganhar. E também é importante quem perde saber perder", disse o governador. "Se a gente não souber ganhar, terminamos não ganhando mais nunca. E se a gente não sabe perder, a gente acaba perdendo sempre", alfinetou.

##RECOMENDA##

Em entrevista, Ciro Gomes, que, com o seu irmão e governador do Ceará Cid Gomes, está de saída do PSB, disse que o governador Campos apresentou sua candidatura com "a maior truculência e falta de respeito" e avaliou a situação como "lamentável".

Os irmãos Gomes eram favoráveis à manutenção da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, mas a saída dos socialistas do governo para articular a candidatura de Campos inviabilizou a permanência dos Gomes.

O líder do PSB na Câmara Federal, deputado Beto Albuquerque conversou com o Portal LeiaJá  e comentou sobre o novo momento do partido após romper com o Governo Federal. O pessebista relatou que a legenda está passando por um período de ajustes e procurando pessoas que sejam fiéis a sigla.

“O partido forte é um partido unido e com militância fiel, não adianta ter um partido grande com infiéis, desde que saímos do Governo estamos demonstrando claramente nossas posições e o que queremos para 2014”, disse o parlamentar, se referindo a provável candidatura do PSB à Presidência da República em 2014. “Estamos fazendo o que as ruas querem. Não adianta ficar no Governo, e querer ser Governo em 2014”, afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo o pessebista, os correligionários que não estiverem satisfeitos com a decisão do partido de romper com o Governo Federal podem ser “éticos” e saírem da sigla. “Aqueles que são agarrados em cargos (do Governo) se quiserem pode sair do partido. Queremos pessoas fiéis que concordem com os novos rumos do partido. O Cid Gomes (PSB - Governador do Ceará) ficou sozinho na Executiva Nacional, foi voto único (para a permanência do partido no Governo Federal) ”, ressaltou o pessebista.

Ciro Gomes

Beto Albuquerque criticou as declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB). O ainda pessebista disse que o governador Eduardo Campos (PSB) teve atitude de “canalha” – a crítica é sobre o voo nacional que o presidente do PSB quer ter em 2014.

“Eu falo com pesar sobre essas declarações de Ciro. O Estado do Rio Grande do Sul lutou até o último minuto para ele ser candidato à presidente em 2010. Ele mostrou, com essas declarações que não tem jeito. Ele está fora da casinha. Resta saber qual o partido que ele escolherá para abandonar de novo”, disparou o parlamentar, se referindo a saída de Ciro Gomes do PSB.

 

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB) tomou posse do cargo de secretário da Saúde na manhã desta quinta-feira (12). Em cerimônia no auditório da Secretaria de Saúde do Estado, e prometeu acabar com o “piscinão” do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) em até 90 dias. “Vou acabar com o piscinão do HGF em 90 dias porque tenho costas largas. Não tenho rabo preso, na minha munheca ninguém mexe. Vou aguentar Ministério Público, liminar, o que vier”, disse.

O novo secretário disse que não irá admitir entraves que dificultem o investimento na saúde, afirmando que irá “trabalhar por resultado e não vou aceitar obstáculos venha de onde vier, seja dos setores burocráticos do nosso governo. A Secretaria da Fazenda está aí tem mesmo é que arrecadar muito e economizar, mas pra saúde vai abrir os cofres". Além disso, Ciro informou que priorizará a universalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e quitar as dívidas do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar

##RECOMENDA##

Sobre mudanças no quadro de funcionários, o ex-governador disse que não haveria mudanças e que queria “deixar todos os profissionais do setor tranquilos e dizer que vou conversar com todos e, se houver mudanças, serão apenas mudanças em inteligência com estes funcionários para que possamos desenvolver melhor nosso trabalho, mas não faremos mudanças desligando ou substituindo pessoas do funcionalismo", garantiu.

Faltando menos de um mês para término das filiações partidárias, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), anunciou na noite desta segunda-feira (9), o nome de novos secretários que farão parte do primeiro escalão do Governo do Estado. A solenidade foi realizada no Palácio da Abolição e entre os novos gestores está o seu irmão, Ciro Gomes (PSB), que será agora, o novo secretário de Saúde e possivelmente alargue os olhos da oposição para um supoto caso de nepotismo.

Ambos os irmãos Gomes, mesmo sendo socialistas, não demonstram afagos ao presidente do partido, Eduardo Comes (PSB), por uma mágoa desde a última eleição presidencial quando o governador de Pernambuco vetou a candidatura de Ciro Gomes para apoiar Dilma Rousseff (PT). Agora, com a mudança, tudo indica que o gestor do Ceará estar de olho em 21014, principalmente porque dois dos novos nomes divulgados são filiados ao PDT e ao PCdoB, o que amplia o diálogo com essas legendas.

##RECOMENDA##

Confira os novos nomes do primeiro escalão:

Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS) - Josbertini Virgílio Clementino: Filiado ao PDT, Clementino é graduado em Administração Pública e de Empresas pela UECE e mestre em Planejamento e Políticas Públicas. Também já foi secretário Parlamentar da Câmara dos Deputados, Conselheiro Nacional de Juventude da Presidência da República e Consultor do Banco Mundial. 

Conselho de Políticas e gestão do Meio Ambiente (Conpam) - Bruno Vale Sarmento de Menezes: É formado em Publicidade e Propaganda pela Miami Advertising School Foi coordenador de promoções e eventos da Secretaria de Fortaleza e exerceu a chefia de Gabinete do Bloco da Maioria e Liderança do PMDB. 

Secretaria da Fazenda (Sefaz) - João Marcos Maia: É formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e doutorando em Desenvolvimento Regional. É funcionário de carreira da Secretaria da Fazenda do Estado e foi secretário-adjunto da Fazenda no atual governo. 

Secretaria do Esporte (Sesporte) - Gilvan Paiva: Filiado ao PCdoB, Paiva é formado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, foi secretário de Educação de Maranguape e secretário de Esporte e Juventude de Sobral. Atualmente é professor da rede estadual de ensino. 

Secretaria das Cidades - Carlo Ferrentini: É formado em Tecnologia da Informação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Ex-funcionário da Fundação Getúlio Vargas e foi secretário-executivo da Secretaria das Cidades. 

Corregedoria Geral de Disciplina - Francisco Sales de Oliveira: Formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) é delegado aposentado da Polícia Civil e já foi diretor de transporte.

Secretaria da Cultura - Paulo Mamede: Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), tem especialização em Teoria da Comunicação e da Imagem pela mesma instituição. Foi Assessor de Comunicação Social de Icapuí, da Associação dos Docentes da UFC.

Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social - Servilho Paiva: Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduado em Direito pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Delegado da Polícia Federal da Classe Especial. Ex-secretário de Defesa Social de Pernambuco e foi titular da Corregedoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará. 

Secretaria da Saúde - Ciro Gomes: Irão de Cid Gomes, ele é advogado formado pela Universidade Federal do Ceará. Estudou economia na Harvard Law School. Foi Deputado Estadual, Prefeito de Fortaleza, Governador do Estado do Ceará, Ministro da Fazenda, Ministro da Integração Nacional e Deputado Federal. 

Aliados da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional reagiram nesta quarta-feira às declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB) que, em entrevista nesta terça-feira, 23, a uma rádio de Fortaleza, afirmou que a aliança política de sustentação do governo está assentada na "putaria", na "fisiologia", na "roubalheira" e no "clientelismo". Eles atribuíram a postura "agressiva" de Ciro a uma estratégia para voltar à cena pública após amargar um período de ostracismo.

"O Ciro expressou a opinião dele, como uma pessoa transparente que é", afirmou, lacônico, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF). Apesar das declarações públicas de Ciro, que fez questão de frisar que continua aliado do governo, líderes da base aliada preferiram criticar a conduta do socialista reservadamente.

##RECOMENDA##

Um líder governista disse que, com essas declarações, Ciro mostra não ter qualquer preparo para o jogo político, mesmo tendo ocupado cargos de destaque nacionalmente e concorrido à Presidência da República em duas ocasiões. Segundo esse parlamentar, o socialista deixou de ser a grande referência do PSB, preterido pelo atual governador e presidente do partido, Eduardo Campos, pré-candidato ao Palácio do Planalto. "É evidente que há um ressentimento dele", declarou.

Correligionário do ex-ministro, o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), discorda de que ele tenha agido dessa forma como uma estratégia política. "O Ciro não precisa disso para retornar à cena. Ele é um quadro político", destacou.

Rollemberg amenizou a forma como o colega de partido se referiu a Dilma e ao governo, destacando que o ex-ministro "sempre tem posições muito contundentes". O parlamentar disse que "jamais colocaria as coisas nesses termos", mas afirmou que isso é uma questão do "estilo" do ex-ministro. "A crítica é legítima, mas de fato deveria ter sido dada em outro patamar", ponderou o senador. "É fato que o governo está enfrentando dificuldades que precisa superar, da articulação, de gestão, precisa dialogar mais e ser mais ágil."

O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que a crítica de Ciro faz parte da cultura política brasileira do "oportunismo". Com a queda da popularidade da presidente, disse o tucano, os governistas se arvoram em criticar. "Até a mobilização popular, ouvíamos o discurso ufanista de forma reiterada, mas depois que ela saiu do céu para o inferno em 15 dias, os questionamentos apareceram", afirmou.

Alvaro Dias concordou com a manifestação de Ciro segundo a qual a oposição é fraca igual a "caldo de bila" (caldo de tempero ralo com muita água). "Não discordo que a oposição seja fraquinha, ela é fraquinha, mas ela é filha deste modelo baseada em governos corruptos e incompetentes", disse ele, para quem há uma operação desde o início dos governos comandados pelo PT para asfixiar a oposição a partir de um "balcão de negócios" para trazer todos os políticos para a base aliada.

O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta terça-feira que os três recentes encontros com o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos para falar da sucessão presidencial de 2014 resultaram na constatação que "o PSB está perplexo e numa posição esquizofrênica". Segundo Ciro, Eduardo Campos continua insistindo na candidatura contra Dilma, mas "de qualquer forma nós estamos numa posição menos ofensiva do que no passado, no que de qualquer forma atende à minha preocupação", disse o ex-ministro em entrevista à rádio Tribuna Band News, em Fortaleza.

Ciro voltou a questionar a candidatura de Eduardo. "A minha preocupação é, se nós temos candidato nós temos que responder duas perguntas: por quê a partir da ideia de quando a Dilma era ninguém, desconhecida e o Lula encerrava um ciclo, nós não apresentamos candidato?; e para quê? Porque o Brasil não quer Chico, Manoel ou Toim. O Brasil quer uma proposta que se ofereça para garantir o espaço conquistado mas avance muito além daquilo que hoje nós temos. E especialmente que represente uma ruptura com os maus costumes da política brasileira, com a ladroeira, que represente uma inversão de prioridades para que se cuide da economia do País, da Educação do nosso povo, da segurança de nossa população; e da saúde da família brasileira".

##RECOMENDA##

Sobre a presidenciável, Marina Silva, Ciro diz que ela "é uma santinha, mas nunca foi testada e não diz nada." Ele descartou qualquer possibilidade de se candidatar em 2014. "Estou ainda num processo de desintoxicação e abrindo espaço para gente mais jovem", disse. Segundo Ciro, está descartada a oferta de Eduardo Campos, de transferir o domicílio eleitoral de Ciro de Fortaleza para São Paulo para que ele concorra em 2014.

Também na manhã desta terça-feira, Ciro Gomes, em entrevista a outra emissora de Rádio, a Verdes Mares AM, Ciro chamou a equipe ministerial de uma "putaria". Para Ciro, "Dilma é decente e trabalhadora, mas está cercada de gente de quinta categoria pilotando e sentada na putaria, desculpe a má palavra!"

Ciro defende que Dilma faça uma reforma ministerial já e reduza a quantidade de ministérios de 39 para 15. "Mas só uma inabilidade da Dilma para acreditar que o PMDB quer uma redução de ministérios". Para ele o PMDB está colocando Dilma na parede "e ela não reage".

Ciro Gomes se disse vítima "dos jornalistas brasileiros que vivem me censurando". Ele hoje escreve para a revista Carta Capital. À Tribuna Band News, ele disse que o "PT apodreceu" e respondeu com um "vota em outro" a um ouvinte que o chamou de arrogante.

O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) chamou a Petrobras de "caixa preta", nessa quinta-feira (4), durante encontro promovido pela Assembleia Legislativa do Ceará, em Camocim, no litoral Oeste do Estado. Ciro tem se engajado na campanha de mobilização que Assembleia cearense promove desde junho pelo interior do Estado, cobrando o início imediato das obras da Refinaria Premium II.

O empreendimento foi prometido ao Ceará pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff, mas até agora não saiu do papel. "A Petrobras é uma caixa preta. Eu estou sentindo o cheiro da enrolação nessa história. Nós temos que lutar, porque se depender da Petrobras a Refinaria não virá para o Ceará", acusou Ciro para uma plateia composta por empresários e lideranças políticas de 12 municípios da região.

##RECOMENDA##

O presidente da Assembleia do Ceará, deputado José Albuquerque (PSB), compareceu ao evento como governador em exercício. Ele ocupa o cargo interinamente desde a semana passada. O governador Cid Gomes e o vice Domingos Filho encontram-se em missões empresariais no exterior. Cid foi à Europa comprar equipamentos para ampliação do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza. O governador pretendia seguir para a Coreia do Sul, onde, entre outros compromissos, se encontraria, na próxima semana, com diretores da empresa GS Energy, que celebrou com a Petrobras uma carta de intenções para desenvolver estudo conjunto para o projeto da Refinaria.

Chamado pela presidente Dilma para uma reunião na próxima terça-feira, em Brasília, Cid será representado no encontro com os coreanos pelo presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Alexandre Pereira.

O ex-ministro e ex-deputado Ciro Gomes (PSB-CE) disse que o senador Aécio Neves (PSDB) está fadado ao fracasso se copiar o programa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando disputar a eleição de 2014.

Em entrevista a alunos de uma faculdade de jornalismo, na terça-feira, 21, ele também afirmou que o governador Eduardo Campos (PSB-PE) foi mordido pela "mosca azul", mas que o pernambucano tem "mais coisa na cabeça" que Aécio. Para Ciro, a pré-candidatura de Marina Silva "é vazia".

##RECOMENDA##

"O pessoal do PSDB vai privatizar o Banco do Brasil? Vai privatizar a Petrobras? Pois essa é a memória que o povo brasileiro tem do Fernando Henrique. Então a falta de ideias, e com estes elementos simbólicos e reacionários, Aécio Neves não vai para canto nenhum", criticou.

Ciro disse que o problema tucano não será resolvido com a ausência de FHC da campanha de Aécio, conforme anunciou o ex-presidente. "FHC é o cara mais arejado que vejo no PSDB. Pelo menos, a última opinião que vi arejada sobre maconha, sobre droga, foi dele, com 81 anos. O problema do PSDB são as convicções erradas. Aécio é uma pessoa sem ideias, sem propostas."

Para Ciro, Campos é mais aplicado politicamente do que Aécio. "Eduardo tem mais coisa na cabeça do que Aécio. Tem mais estrada, mas ideia dele para o Brasil não conheço." Ele voltou a defender a saída do PSB do governo, caso Campos dispute 2014. Disse que a sigla deve deixar a Esplanada "ontem". "Estamos agarrados lá dentro.

Acocorados, comendo migalhas do banquete de fisiologia do PMDB com o PT", afirmou.

"Nosso representante no governo, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, só não saiu para não deixar Eduardo no constrangimento", disse. "Nessa tese de entregar cargos, sou solitário. Tem oportunismos: ‘2014 vamos discutir em 2014’. Enganar quem, cara pálida?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Eudes Xavier (PT-CE) protocolou nesta quinta-feira na presidência da Câmara uma denúncia de que o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), estariam por trás de uma ação de espionagem contra um adversário político, o presidente de honra do PR no Estado, Roberto Pessoa. São anexados na denúncia e-mails que seriam de autoria dos irmãos Gomes. A assessoria do governo do Ceará disse que "descarta a possibilidade de o governador ter ordenado qualquer investigação contra qualquer político, seja oficial ou paralela".

Xavier pertence ao grupo da ex-prefeita de Fortaleza Luiziane Lins (PT). Na eleição de outubro passado, os Gomes patrocinaram a candidatura de Roberto Cláudio (PSB) e derrotaram o nome do grupo de Luiziane, o ex-secretário Elmano de Freitas (PT). No documento entregue à presidência da Câmara, Eudes afirma que recebeu em seu gabinete cópias de e-mails que teriam sido enviados pelos irmãos. Um e-mail atribuído a Cid diz que o irmão esteve em São Paulo com executivos da Kroll, empresa de investigação, para tratar do "assunto Roberto Pessoa" e pede que o governo não seja envolvido no caso. Em outro e-mail atribuído ao governador ele demonstra arrependimento por ter pedido ajuda a Ciro na gestão da secretaria de Segurança Pública do Estado. Em outro e-mail anexado por Eudes Xavier, atribuído a Ciro, o texto afirma que um desembargador foi procurado para acelerar um processo contra Roberto Pessoa.

##RECOMENDA##

O deputado petista pede que a Câmara encaminhe a denúncia ao Ministério da Justiça para que a Polícia Federal abra uma investigação, à Procuradoria-Geral da República, à Receita Federal, ao Tribunal de Contas do estado do Ceará, ao Ministério Público do estado, ao Tribunal de Justiça cearenses e à comissão de Direitos Humanos da Câmara.

O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) usou do tom ácido que lhe é peculiar para voltar a bater no seu partido, o PSB, e no governo federal, em palestra nesta terça-feira, durante café da manhã para empresários, em Salvador. A palestra deveria tratar das "Perspectivas para a economia brasileira", mas ele acabou falando também sobre política. Ciro se disse defensor da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, mas observou que se o seu partido quiser lançar candidatura própria deverá deixar o governo federal desde já e mostrar à sociedade brasileira as falhas da atual administração.

"Como alguém quer ser presidente da República sem percorrer o País, expondo suas ideias, mostrando os erros e o que pode ser feito. Se o cara é candidato contra a reeleição da Dilma, então tem que sair do governo. Sou um velho que se mantém preso às suas crenças na lealdade, coerência e decência", disse, fazendo referências a Eduardo Campos, potencial candidato à sucessão presidencial pelo PSB.

##RECOMENDA##

Ciro Gomes criticou também o que definiu como "banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto", que existiria entre os partidos mais próximos ao governo, e salientou que as demais legendas que compõem a base aceitam comer "migalhas embaixo da mesa, sem ter qualquer influência numa agenda progressista para o País".

O ex-ministro explicou que defende a permanência de Dilma no comando nacional porque, segundo ele, em comparação a outras pré-candidaturas já postas "a do PT é muito melhor, apesar dos seus graves defeitos", embora tenha ressaltado em seguida que a sua opinião não significa um desmerecimento das eventuais candidaturas de Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). Salientou que esses eventuais candidatos até agora não apresentaram ideias ou projetos para o desenvolvimento do País. No último domingo (24), Ciro já havia dito em Fortaleza (CE) que Campos seria desprovido de visão e de projeto.

Ciro também fez críticas pesadas à política econômica comandada pelo ministro Guido Mantega. Disse que o setor econômico nacional "vive na melhor das hipóteses um período medíocre" e contestou o anúncio do Banco Central que prevê crescimento econômico de 3% para este ano. "Não vislumbro a possibilidade de a gente crescer acima de 2%", estimou, e concluiu: "crescimento não é consequência de boa vontade, nem de conversa fiada em Brasília".

A palestra aconteceu na Casa do Comércio, durante o lançamento do programa "Liquida Salvador" pelo Clube dos Diretores Lojistas da capital baiana. A liquidação terá início dia 28 de fevereiro e segue até o dia 10 de março em mais de sete mil pontos de venda em Salvador e municípios da Região Metropolitana.

O PT realiza seminário nacional em comemoração aos dez anos que o partido está no comando o Governo Federal em dez cidades brasileiras, o Recife não foi contemplado, mas a capital do Ceará, sim, e o evento acontece nesta quinta-feira (28) com a presença do ex-presidente Lula.

O encontro servirá para reunir lideranças partidárias e políticas como a ex-prefeita fortaleza e presidente estadual do PT, Luzianne Lins e o governador do Estado Cid Gomes (PSB). Os gestores atuaram na última eleição municipal em campos opostos e o irmão do governador, o ex-ministro, Ciro Gomes (PSB), uma das vozes que na campanha de 2012 criticaram a gestão petista, também foi convidado para o evento.

Na disputa pela prefeitura de Fortaleza, o candidato Roberto Amaral (PSB) acabou derrotando Elano Freitas (PT) no segundo turno. Desde então a relação entre os petistas e socialistas do Ceará não anda lá muito bem, mas esse seminário prometer reunir a tropa para defender a reeleição da presidenta Dilma Roussef (PT).

O ex-presidente, que nasceu em Pernambuco, estará inaugurando o primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza, juntamente com Cid Gomes. O encontro também conta com uma visita às obras do Residencial Patativa do Assaré, no bairro da Granja Lisboa, onde estão construindo 576 habitacionais para atender famílias que moram às margens do Rio Maranguapinho.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando