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A construção de uma aliança para a disputa pela Presidência da República foi o prato principal do almoço entre o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) e o governador Paulo Câmara (PSB), nesta terça-feira (23), no Recife. Gomes vem cortejando o PSB para integrar o palanque pedetista na corrida eleitoral em outubro e reforçou o apelo a Câmara, que é vice-presidente nacional da legenda. O governador, por sua vez, comprometeu-se a levar o pleito para o diretório nacional. 

“Conversamos sobre todas as questões de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil. Na medida que temos muitas afinidades e, evidentemente, o governador tem suas responsabilidades, eu apenas renovo a ele o apelo para que possa me ajudar a montar uma alternativa para o nosso país”, destrinchou Ciro Gomes, em conversa com jornalistas, depois do encontro que durou cerca de duas horas. “Ele me ouviu com muito carinho”, acrescentou, ao ser indagado sobre a resposta de Paulo ao seu pedido.

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Antes de travar um diálogo com Paulo Câmara, Ciro também já havia conversado com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Ao comentar a falta de resposta da legenda sobre o apoio, o presidenciável disse que era paciente. “O PSB está num processo de refundação, de reconciliar com seus valores históricos. É um partido que tem 70 anos e uma larga folha de serviços prestados ao Brasil, perdeu um dos seus maiores quadros na história e um velho querido amigo, hoje ainda me emocionei lembrando daquele momento triste em que levamos a última morada o Eduardo Campos, e eles estão conversando. É preciso ter paciência e eu tenho toda paciência do mundo”, salientou.

Ciro ponderou que “se o PSB se unir ao PDT damos ao pensamento progressista brasileiro alternativa muito generosa para o futuro do país”. O pensamento do pré-candidato foi corroborado por Paulo Câmara. Para o governador, os partidos mais convergem do que divergem.

“Ciro Gomes é um quadro nacional de respeito, tem uma folha de serviços prestados ao país e estamos conversando. O PDT e o PSB tem mais convergências do que divergências. O Brasil exige, este ano, uma capacidade de diálogo, sentar à mesa e conversar na busca de um projeto de centro-esquerda que possa fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar emprego”, observou, deixando claro que vai levar o resultado da conversa que tiveram para a nacional durante o congresso que está marcado para março.

"Ciro Gomes está preparado para exercer um papel de liderança em 2018. Ele conversa sobre todos os temas com muita propriedade. Saímos muito animados [da conversa]. O PSB vai procurar encontrar seu caminho em valores dos quais Ciro tem muitos", completou Paulo Câmara. 

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Além deles, também participaram do almoço o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi; o presidente da sigla em Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz; o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), que é cotado para ocupar uma das vagas na disputa pelo Senado na chapa da Frente Popular em Pernambuco; e secretários estaduais, como o de Planejamento e Gestão, Marcio Stefanni, e o de Agricultura, Wellington Batista (PDT). 

Durante a passagem por Pernambuco, Ciro Gomes também foi apresentado aos resultados anuais do governo. Ele ainda chegou a elogiar Paulo Câmara e dizer que “este é momento para que o desavisado dê o devido valor” as ações da gestão estadual. 

Em busca de apoio para a disputa presidencial em outubro, o pré-candidato pelo PDT Ciro Gomes almoça, na tarde desta terça-feira (23), com o governador Paulo Câmara (PSB) no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. A conversa entre os dois é norteada pelo desejo pedetista em ter a legenda socialista no mesmo palanque durante as eleições. O governador de Pernambuco é vice-presidente nacional do PSB e o partido vem sendo cobiçados pelos presidenciáveis.

O encontro entre eles acontece um dia antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em segunda instância, na Lava Jato. Fato que deve definir o andamento dos partidos de esquerda na disputa. Além do cenário nacional, Ciro e Câmara também devem abordar a conjuntura política em Pernambuco. PSB e PDT são aliados localmente.

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Também participam do almoço o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi; o presidente da sigla em Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz; o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), que também é cotado para ocupar uma das vagas na disputa pelo Senado na chapa da Frente Popular; e secretários estaduais, como o de Planejamento e Gestão, Marcio Stefanni, e o de Agricultura, Wellington Batista (PDT).

O ano de 2018 será decisivo para a política brasileira, isto porque no dia 7 de outubro está marcada a primeira eleição presidencial depois da crise que atingiu o setor nos últimos anos, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e os escândalos de corrupção investigados pela Lava Jato. Apesar de pré-candidaturas já postas, o cenário para a disputa ainda é de incertezas e isso deve acalorar ainda mais o debate até meados de julho, quando acontecem as convenções partidárias.   

Dos mais populares aos menos conhecidos, já existem oficialmente nove nomes postos para concorrer ao pleito. São eles: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), o senador Álvaro Dias (Podemos), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade), a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), o empresário João Almoêdo (Novo) e o presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC). Além deles, o PSOL também deve se incluir na disputa.  

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Apesar de despontar em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de votos, Lula pode ser impedido de postular o comando do Palácio do Planalto por questões judiciais. O líder-mor petista foi condenado a cumprir 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção em um dos processos em que é réu na Lava Jato, mas aguarda a decisão da segunda instância, que já tem o julgamento marcado para o dia 24 de janeiro. Caso a sentença seja corroborada ele não poderá concorrer ao pleito e corre o risco, inclusive, de ser preso.

Quem aparece também se destacando nos levantamentos é Jair Bolsonaro. No âmbito mais conservador e com teses que causam polêmicas, ele vem se consolidando como o preferido pelos eleitores depois de Lula, variando entre 18% e 30% das intenções. Bolsonaro já anunciou que deixará o PSC e seguirá para o Patriota visando a disputa, mas ainda não tem uma base de políticos detentores de mandatos para endossar o seu palanque.

Do outro lado, o PSDB tenta se restabelecer de uma crise interna também provocada por denúncias de corrupção que desencadeou no desgaste do nome do senador Aécio Neves (MG) do cenário, até então considerado candidato natural, e no fortalecimento de Geraldo Alckmin, que assumiu recentemente a direção nacional tucana e deve ser o escolhido pelo partido.

Avaliação do cenário

Com tantos presidenciáveis, sob a ótica do cientista político Elton Gomes, a probabilidade é de que esta seja a disputa mais fragmentada dos últimos anos. “Corremos o risco de ter uma eleição mais fragmentada desde a que elegeu Fernando Collor. Serão vários candidatos dividindo a atenção do público e isso exigirá mais dos postulantes”, observou.

Fazendo um panorama dos principais pré-candidatos, o estudioso disse que “a tendência é que Lula seja condenado, fique fora das eleições e fora da prisão”. “Pelo Estatuto do Idoso e outras normas em vigor, nas eleições ele estaria em liberdade e rodando o país. Agora, claro, se ele puder concorrer é um candidato fortíssimo, porém é importante dizer que o Lula de hoje não é o mesmo de 2002”, ressaltou.

Já Bolsonaro, o cientista classificou como um “candidato performático no ponto de vista da popularidade” e que “vem surfando e tomando um volume nesta onda neoconservadora que atinge o país”.  “Ele cresce a partir da crise de representatividade que atingiu PT, PMDB e PSDB. Reaviva o sentimento nacionalista e defende soluções de forças no âmbito da segurança pública. Entretanto, Bolsonaro não tem aquilo que elege um presidente que são alianças, o apoio de governadores e prefeitos importantes, chamados de puxadores de votos”, cravou.

O candidato de Temer

Além dos nove pré-candidatos já mencionados, também existe a expectativa de que o governo, ou seja, o presidente Michel Temer (PMDB) lance um nome para o pleito. Quer seja do próprio PMDB ou não, o político que tiver o apoio do peemedebista terá o peso das reformas trabalhista e da Previdência como um ponto negativo, mas a depender da melhora da economia pode ganhar fôlego. 

Nos bastidores, comenta-se que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), estuda a possibilidade de participar da disputa com o apoio do PMDB. Ele, inclusive, protagonizou a última inserção partidária do PSD, apresentando as chamadas “soluções econômicas” adotadas pela pasta que comanda visando amenizar os efeitos da crise.  

“Esta quase certo que o governo lançará um candidato próprio, provavelmente deverá ser o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Vai ter a máquina e se a economia melhorar pode crescer nas pesquisas e até, quem sabe, surpreender”, observou Elton Gomes. 

Caso o nome venha do seio peemedebista, será a primeira vez que o partido participará efetivamente da eleição desde 1994. “Se isso acontecer traria um componente interessante ao pleito, pois o PMDB teve um papel decisivo nas últimas eleições. Fora do jogo de alianças, concorrendo com um candidato próprio, deixa as máquinas eleitorais do PT e PSDB por sua própria conta pela primeira vez em mais de 20 anos”, declarou o cientista.

O PSD, entretanto, não é o único que pleiteia o apoio da legenda que comanda o país atualmente. O DEM vem apresentando a possibilidade de concorrer ao cargo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ). Para consolidar o nome, os democratas também anseiam o apoio do PMDB de Temer.

O foco do eleitor na escolha do candidato

O combate à corrupção, o aumento de investimentos na segurança pública e a melhora da economia devem pautar a disputa eleitoral de 2018 e pesar durante a escolha dos eleitores. Na projeção do cientista Elton Gomes, no tocante da corrupção, por exemplo, esta será a “primeira vez que haverá medições como ‘seu candidato roubou mais que o meu, foi arrolado na Lava Jato ou não, é réu de algum processo’”. Ele também acredita que por vivermos em “um ambiente de guerra, sem estar em guerra” a segurança pública será bastante reforçada pelos eleitores.

Declarações do pré-candidato Ciro Gomes (PDT) sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região, marcado para o dia 24 de janeiro, irritaram a cúpula petista.

Em vídeo divulgado nesta terça-feira, 12, pelas redes sociais, Ciro disse que, apesar da presunção de inocência a qual Lula tem direito, "não se pode inverter as coisas" e "Justiça boa é Justiça rápida".

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O tesoureiro nacional do PT, Emídio de Souza rebateu a declaração. "Justiça boa não é a rápida nem a lenta . É a justa. A que não queima etapas. A que se guia pela regra não por quem é o réu. Ciro é tão apressado quanto a própria Justiça", afirmou.

Até esta terça-feira, setores do PT cogitavam a possibilidade de apoio a Ciro caso Lula seja impedido de concorrer na reta final da eleição de 2018. Depois da decisão do TRF-4 e da declaração de Ciro, a hipótese fica ainda mais improvável.

Boulos

A fixação do prazo para julgamento de Lula também tem impacto em outros setores da esquerda como, por exemplo, o PSOL. O partido aguarda uma resposta de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ao convite para ser candidato a presidente pela legenda.

Lideranças do PSOL acreditavam que o maior entrave para a decisão de Boulos é a fidelidade do líder sem-teto a Lula. Boulos estaria esperando uma decisão da Justiça antes de aceitar o convite. O partido chegou a estipular prazo até o final de janeiro para Boulos anunciar a decisão. Agora, com o prazo definido para janeiro, o PSOL avalia que aumentaram as chances de o líder sem-teto aceitar o convite.

O deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL), acredita que a ascensão das teses de extrema-direita no Brasil, com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparecendo em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para a disputa pela Presidência, é conjuntural e "não prospera a médio prazo". Em entrevista ao LeiaJá, o psolista alertou, entretanto, que não se pode “fazer piada do fascismo” porque “ele pode se transformar em pesadelo”, como aconteceu nos Estados Unidos com a eleição do presidente Donald Trump. 

“Você tem uma extrema direita perigosa, antidemocrática, facista. Acho que esta extrema-direita é passageira. É conjuntural, porque ela é outsiders, baseada no medo e no ódio e isso não prospera em médio prazo. Isso tem uma força conjuntural e não estrutural”, frisou ao ser questionado como avaliava a ascensão de Bolsonaro na corrida presidencial.

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“Mesmo assim temos que dar importância ao fascismo e olhá-lo com o cuidado que ele merece. O governo Trump pode servir para dar exemplo, não podemos achar que é uma piada porque ela se transforma em pesadelo, mas acho que pela fragilidade do Bolsonaro, de programa e histórica, [a ascensão dele] é mais conjuntural de medo, ódio e descrença, do que efetivamente enquanto um projeto que possa se consolidar no Brasil”, acrescentou Marcelo Freixo. 

Outras candidaturas

O deputado do Rio de Janeiro também rebateu o discurso antipolítico pregado por Bolsonaro e outros nomes. “Negar a política é uma maneira de fazer política. Tem um monte de outsider dizendo por aí, votem em mim… Acho ruim para o Brasil a ideia de salvador da pátria. Não existe a possibilidade de alguém participar da política sem ser político. Não existe uma mágica. Essa história do outsider é muito enganosa”, destacou.

Durante a entrevista, ele disse que a “dinâmica política que vivemos hoje é de uma imprevisibilidade” grande e, por isso, não dá para prever o que acontecerá em 2018. O PSOL está se articulando para lançar o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, para concorrer ao cargo.

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Desafios para a esquerda

O cenário do “medo e do ódio” pontuado por Marcelo Freixo traz desafios para a esquerda. Segundo ele, uma das maneiras disso ser amenizado é com a esquerda passando a ouvir mais do que falar. “A esquerda tem que aprender a ouvir, enxergar e trazer esses setores de lutas reais [os movimentos sociais] para um projeto maior de esquerda no Brasil. Por isso que eu digo, não cabe a um partido, mas um conjunto de espaço de diálogo e escuta. Na luta por moradia, por exemplo, boa parte são evangélicos, não dá para gente juntar essas pontas e pensar neste sentido de uma concepção de esquerda que não passa nos mesmos caminhos de sempre?”, indagou.

Sob a ótica de Freixo, é preciso parar de acreditar que em setores da sociedade tradicionalmente conservadores terão apenas pessoas alinhadas ao mesmo pensamento. “Não dá para esquerda achar que todos os evangélicos são reacionários e votam todos na direta. Não tem evangélico progressista? Que entenda o debate de gênero? Possa ser garantidor dos direitos humanos? Claro que tem e acho que não são poucos. Precisamos fazer o debate real da vida das pessoas”, salientou.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência, criticou nesta quinta-feira, 9, o posicionamento de dirigentes petistas que defendem alianças com partidos que apoiaram o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

Para Ciro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "culpado" pela ascensão do PMDB ao Palácio do Planalto. "O Lula é o grande responsável por ter feito esse tipo de aliança que botou Michel Temer na Vice-Presidência e na linha de sucessão. É o grande responsável por ter 'empoderado' o (deputado cassado) Eduardo Cunha (PMDB)."

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Em Belo Horizonte para participar de palestras, Ciro se encontrou com o prefeito da capital, Alexandre Kalil (PHS). Ex-ministro da Integração Nacional durante o primeiro mandato de Lula, Ciro disse ainda que o grupo político do ex-presidente "anda confraternizando com essa gente".

"O PT votou no Eunício (Oliveira) para a presidência do Senado. Como é que a gente diz para o povo que houve 'golpe' e, ato contínuo, pratica a contradição de confraternizar com o chefe dos 'golpistas'? O presidente do Senado que praticou o golpe era o Renan Calheiros (PMDB-AL). Não é possível que quem tenha essa fidelidade ao povo doure a pílula. É por que vai ser candidato? Romero Jucá (PMDB-RR) vai ser líder de novo? Meirelles, ministro da Fazenda? Comigo não, violão", afirmou o ex-ministro.

Sobre possíveis alianças para a disputa pela Presidência, Ciro afirmou que "não confraterniza com golpista". Porém, disse que o momento agora é "como treino livre de Fórmula 1". "Tá todo mundo correndo sozinho na pista, conhecendo o circuito. O grid, ou seja, os tempos, só em março", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) completa 60 anos nesta segunda-feira (6), mas a comemoração aconteceu no último sábado (4) com direito a um bolo com a hashtag “#cirãodamassa” e o “primeiramente fora Temer” exposto em cartaz. A informação é do jornal O Povo. De acordo com a publicação, festa também contou com show particular do pré-candidato. Ele cantou clássicos nacionais, como “A dama de vermelho”, de Waldick Soriano.              

O repúdio ao presidente Michel Temer (PMDB) foi exposta pelo ex-governador do Ceará e irmão de Ciro, Cid Gomes (PDT). No momento, houve também homenagens ao aniversariante, quando os convidados começaram a imitar Ciro, expressando seus bordões. 

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O governador Camilo Santana (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Zezinho Albuquerque (PDT), também participaram da comemoração. 

A ex-senadora Marina Silva (Rede) saiu em defesa própria nas redes sociais ao rebater comentários de políticos que a apontam como ausente do cenário de discussão nacional. Em vídeo, ela argumentou que sempre tem se posicionado diante dos fatos no país. Além disso, ponderou não exercer mandato parlamentar ou função pública e, por isso, precisa trabalhar para sobreviver. 

“Aos que me acusam de estar 'sumida', só tenho a dizer que continuo fazendo o meu trabalho como sempre fiz, não tenho mandato parlamentar ou função pública, sou uma professora que sobrevive do trabalho que faz. Conseguimos criar o partido Rede Sustentabilidade, mesmo em meio as pessoas para evitar a criação do partido, e tenho me posicionado em todos os momentos em relação a todos os temas”, salientou Marina Silva. 

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Sob a ótica dela, “o Brasil está tão acostumado com a polarização que quando tem um posicionamento que não está no guarda chuva do vermelho ou do azul, preferem dizer que não é um posicionamento”. “Sempre me posicionei sobre os principais assuntos do país. Aprendi a duras penas que a liberdade é o exercício de fala livre e autônoma, talvez por não falar de nenhum dos lados da polarização tentem silenciar meu posicionamento”, cravou.

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Recentemente o presidenciável Ciro Gomes (PDT) chegou a dizer que não via Marina Silva “com apetite de ser candidata”. “Ou então é uma tática nova que e nunca vi na minha vida pública, que é o negócio de jogar parado, de não dar opinião. Não vejo ela com a energia e o momento é muito de testosterona. Eu não elogio isso, é algo do Brasil. É um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia muito avessa a isso”, declarou, na ocasião. 

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), apontado como possível substituto de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial caso o ex-presidente seja impedido pela Justiça, afirmou, nesta quarta-feira, 1º, que Ciro Gomes (PDT) é um "bom candidato". Ciro, que já se apresenta como pré-candidato à República, esteve com Wagner em Salvador, nesta quarta.

Na conversa, o petista defendeu a criação de uma "Marcha pela Civilização" com o objetivo de combater o obscurantismo.

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"Fiquei contente com a visita e com o nosso encontro. Ciro é grande quadro da política nacional e um bom candidato, que pensa o Brasil a partir de um projeto nacional. A ele pude dizer isso tudo e mais: que a nossa tarefa principal é construir pontes que possibilitem a maior unidade do campo progressista. Nessa tarefa todos são bem vindos e igualmente importantes. Não podemos somente assistir o crescimento do obscurantismo; é preciso reagir e juntar o País em um tipo de Marcha pela Civilização", disse Wagner.

O encontro, segundo a assessoria de Ciro, ocorreu a pedido do petista na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, comandada por Wagner. O pré-candidato do PDT está na Bahia desde ontem para uma série de palestras e entrevistas. Quando soube que Ciro estava na cidade Wagner o convidou para um almoço "de amigos". Os dois foram ministros durante o governo Lula.

O partido de Ciro integra o governo estadual, de Ruy Costa (PT). A sigla tem o comando da Secretaria de Agricultura e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga a corrida presidencial para 2018, mostrou neste domingo (29) uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pelo jornal "O Globo".

Se as eleições fossem hoje, Lula teria 35% dos votos contra 13% do deputado federal Jair Bolsonaro - na pesquisa estimulada, quando os nomes dos possíveis candidatos são falados pelo entrevistador.

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Após os dois, aparecem a ex-senadora Marina Silva, com 8%, seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo apresentador de TV, Luciano Huck, com 5% cada. Já o prefeito de São Paulo, João Doria, tem 4% dos votos e o ex-ministro Ciro Gomes aparece com 3%.

A pesquisa também simulou um resultado sem Lula e, neste caso, Bolsonaro e Marina lideram com 15% das intenções de voto. Huck (8%), Ciro (7%), Alckmin (7%) e Doria (55) vem na sequência.

Neste cenário, foi apresentado o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em susbtituição ao ex-presidente, e ele teria 1%.

O Ibope também fez uma pesquisa espontânea, onde o entrevistado diz o nome de quem votaria sem ter nenhuma opção apresentada pela pesquisa. Neste quadro, Lula teria 26% das intenções de voto, Bolsonaro teria 9% e Marina aparece com 2%. Alckmin, Ciro, Doria, a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual, Michel Temer, teriam 1% dos votos.

Ao todo, foram entrevistadas 2.002 pessoas em todos os estados brasileiros entre os dias 18 e 22 de outubro. Essa foi a primeira vez que o Ibope fez uma pesquisa prevendo o cenário eleitoral para a disputa de 2018. 

Da Ansa

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-DF) é "mais íntegro" do que as lideranças tucanas neste momento, segundo o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE). Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, exibida na madrugada desta segunda-feira (23) o presidenciável fez duras críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de "prefake", ou "prefeito falso".

Ciro passou a falar do PSDB quando fazia uma avaliação sobre Bolsonaro, seu provável adversário nas eleições presidenciais de 2018. De acordo com o pedetista, o fato de o deputado fluminense aparecer em segundo lugar nas pesquisas, com até 17% dos votos, é reflexo da "indignação justíssima de uma fração enorme do povo brasileiro com a política tradicional" e da "crença de que uma autoridade forte, um machão, um exagerado" seria necessário para dar rumos ao País.

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O pedetista acredita, no entanto, que a declaração de voto em Bolsonaro é uma expressão "catártica" das insatisfações de uma parcela do eleitorado neste momento, e que não necessariamente vai se transformar em voto. "Eu acredito que na hora que o PSDB parar de fazer bobagem no atacado e no varejo, eles (o candidato tucano e Bolsonaro) vão começar a se canibalizar reciprocamente."

"E o PSDB, com todo defeito... Eu acho que o Bolsonaro, sob o ponto de vista pessoal, é mais íntegro do que qualquer tucano nesse momento. Eu, Ciro Gomes, acho, não concordando com absolutamente nada do que o Bolsonaro fala, diz ou representa, que ele é mais íntegro, ou seja...", disse o pedetista. Nesse momento, ele foi interrompido e questionado se a comparação valia também para o senador e presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE).

"(Vale) inclusive (para) o Tasso, meu velho, estimado e respeitado amigo. Porque não é possível o PSDB, o Tasso, (...) (fazer) encaminhamento pra impunidade do Aécio voltar ao Senado. O Aécio pode ser um representante de Minas Gerais, pode ser um senador da República Brasileira, mas não é digno. Aí faz um discurso no dia seguinte de ser presidente do PSDB. Peraí um pouquinho", afirmou Ciro.

O pedetista passou então a falar da relação entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Doria. "Todo mundo sabe que se o PSDB quiser ter alguma chance, nas declinantes chances pelo contínuo cometimento de erros, o homem mais viável é o Alckmin, que é governador de São Paulo, que tem experiência, tem vivência. E que inventou este farsante, prefeito de São Paulo. 'Prefake' de são Paulo. Prefeito falso. É farsante, pura e simplesmente."

Apesar de considerar que os tucanos deverão absorver uma parcela dos eleitores que declaram voto em Bolsonaro no momento, Ciro também mostrou disposição para brigar pela preferência dos "bolsominions" - como são chamados os apoiadores do deputado na internet. "O eleitor do Bolsonaro é meu. Ele não percebeu, mas eles estão procurando seriedade, autoridade. Sou que eu sou isso, de verdade."

O pedetista afirmou ainda que pretende montar uma estrutura profissional de campanha no ano que vem, se sua candidatura for confirmada, pois está "com muita vontade de ganhar eleição, pela primeira vez na vida".

Sobre a polêmica declaração da semana passada, de que faltaria "testosterona" à ex-senadora Marina Silva (Rede) para comandar o Brasil, Ciro disse que foi vítima de "pura mentira". Segundo ele, sua declaração teria o sentido contrário do tom machista que transpareceu. "Tenho afeto e respeito pela Marina."

Ciro também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas alianças que fez para governar, e ao PT, que considera um partido "caudilhesco", que depende de um único homem. "E se Deus nos tira o Lula? Quem segura o ideário do partido?"

Durante uma convenção estadual do PDT, em Teresina, nesta terça-feira (10), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes falou das possibilidades apresentadas para a eleição do próximo ano. Ele declarou, de acordo com reportagem do cidadeverde.com, que não acredita que o candidato do PT para disputar a presidência da República seja Lula e também falou que o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC) quer simplificar algumas questões como segurança pública por “despreparo” e “inexperiência”. 

“Ele tem 26 anos de mandato como deputado e quer na sua primeira experiência simplificar questões que são complexas como segurança pública e combate à corrupção com frases de efeito. Nem digo que seja por mentira propriamente. Acredito que seja por despreparo, inexperiência”, alfinetou.

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O presidenciável e ex-ministro da Fazenda disse que se Bolsonaro tivesse “alguma vocação executiva” ele já teria concorrido a outros cargos. “Ele teria ajudado o estado dele, como prefeito, como governador, o Rio de Janeiro, que é a terra dele, e agora está empregando baratas e é o epicentro da corrupção, como um governador condenado a 45 anos na cadeia e ele querendo como primeira experiência a presidência da República”.

Ciro ainda falou que o deputado Bolsonaro é visto como um protesto. “Bolsonaro é um momento e não um amadurecimento. É um protesto contra a política nacional tradicional. É um repúdio à corrupção generalizada e aquela vontade ainda pouco refletida de mudar”.

PT e PDT

Ciro Gomes falou sobre os rumos do PT e PDT em 2018. “Por regra, nós somos parceiros por aí a fora, mas haverá uma tensão porque nessas eleições agora nós apresentaremos uma candidatura do PDT. E o PT, acredito que por sua natureza, também terá candidatura que não creio que será a do Lula. Faremos o debate democrático e respeitosamente e respeitaremos aquilo que é uma inerência da história brasileira”.

Afirmou também que deseja ser presidente porque tem o desejo de apresentar uma proposta diferenciada, que seja uma alternativa para conter a crise e em prol da maioria. 

Ele não poupou alfinetadas ao presidente Michel Temer (PMDB). “Ele está em uma situação em que o país sofreu um golpe de Estado promovido pela quadrilha que ele chefia, com o Eduardo Cunha, que infelizmente dominou a maioria da Câmara federal. E o Congresso, o Parlamento é o santuário da democracia, só que a maioria foi corrompida e vulnerou a maioria corrompida e ele vai atravessar essa crise repudiado pela opinião pública, mas sustentado pelos interesses estrangeiros, do baronato brasileiro e pela distribuição do dinheiro público que falta na saúde para comprar deputado", explanou.  

 

Tal qual um foguete que sobre bem alto e começa a despencar pela força gravitacional, o prefeito de São Paulo João Dória (PSDB), começa a apresentar seus primeiros sinais de queda livre. Esta leve conclusão se apresenta depois que a primeira pesquisa do Datafolha após a intensificação da articulação dele visando à candidatura presidencial em 2018, apontou dois cenários pouco animadores para o tucano, vamos aos números: a aprovação de Dória  caiu 9% em apenas quatro meses (de 41% para 32%) e dos pesquisados pelo instituto 55% não votariam de jeito nenhum nele para presidente. A queda de popularidade do homem que se diz “não político” pode ter a ver com o fato de ele passar mais tempo em campanha do que administrando a cidade para a qual foi eleito. Dória já viajou somente este ano mais de 80 vezes para fazer política e fortalecer nome para ser candidato a presidente. O prefeito, agora acuado pelos números lança uma velha prática dos antigos políticos, atribuiu sua queda à herança maldita repassada pela gestão do petista e ex-prefeito Fernando Haddad. Por outro lado quem vem despontado e agora começa a crescer em força poltíca para disputa a presidência do Brasil é o ex-ministro Ciro Gomes, as primeiras especulações sobre apoios começam a ganhar peso. Nas coxias dos grandes partidos surge a ideia de Ciro já ter apoio forte do PSB. O partido  apoiaria Ciro Gomes e o PDT iria em troca apoiar todos os candidatos à governador socialistas. Para o ano que vem o PSB pretende lançar ao menos dez candidaturas.

Resistência até o fim

Os assessores diretos de Temer no governo vão investir cada vez mais no discurso da “conspiração” para se referir à segunda denúncia contra o presidente, apresentada pelo ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot. Isso foi aprovado em pesquisas qualitativas que chegaram ao Palácio do Planalto.

Dinheiro deles

O tão famigerado Fundo Partidário, que só faz aumentar de valor todos os anos, já  pagou mais de R$ 150 milhões, entre janeiro e 30 de setembro deste ano.

Muito dinheiro

Parte dessa dinheirama toda seguiu apenas aos três maiores partidos do país: PT, PSDB e PMDB. O PT do ex-presidente Lula é o maior beneficiado pelo fundo: R$ 60,2 milhões em nove meses, pouco mais de 10%. O PSDB é segundo, com R$ 49,7 milhões.

Por falar em mais dinheiro

Um dos pontos que o Brasil iria avançar na reforma política seria a criação de um limite para o autofinanciamento de campanhas. A tal regra chegou a ser aprovada por deputados e senadores.

Detalhes

Para a alegria  geral dos candidatos milionários, o presidente Michel Temer vetou a mudança ao sancionar a nova lei. Detalhe: a Câmara havia fixado um teto de R$ 200 mil para todos os políticos que pretendem bancar as próprias candidaturas.

Tudo para eles

Numa trapalhada legislativa e isso é praxe no Congresso Nacional o Senado tentou derrubar o limite e impôs um valor ainda mais baixo, de R$ 9.690,00. Com isso o presidente  Temer resolveu o impasse a favor dos milionários ao estilo João Dória.

Canetada

Agora com a ação do presidente Michel Temer , estes candidatos ricos poderão financiar até 100% de suas campanhas. Assim, as eleições do ano que vem podem se tornar um a maior eleição business da história. Em vez de comprar votos, como sempre ocorreu, os ricões políticos  poderão comprar mandatos.

Senador ladrão quer voltar

Lembram do ex-senador Demóstenes Torres ? pois é ele está querendo voltar para a política. Desta vez o ex-senador trocou de partido  e agora está no PTB. Demóstenes quer ser governador de Goiás. Vergonha passa longe!!

Bolsonaro vai crescendo

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) viajou aos Estados Unidos neste fim de semana, onde passará uma semana fazendo palestras para investidores e analistas.  Detalhe: essa é a primeira viagem internacional de Bolsonaro em campanha. Em tempo Bolsorano foi capa da revista veja desta semana.

Após várias  negociações entre os partidos, o relator na Câmara da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), apresentou na calada da noite uma nova versão do seu texto a fim de tentar chegar a um acordo para aprovar a criação de um fundo eleitoral para financiar as campanhas do ano que vem. São vários os pontos colocados e o novo texto traz regras para a distribuição dos recursos do fundo. Acreditem os senhores e senhoras mas a expectativa é conseguir apoio para que ele seja votado no plenário nesta terça-feira (3).

Os nobres parlamentares correm contra o tempo para aprovar as mudanças porque, para valerem já nas eleições de 2018, elas precisam ser aprovadas até sexta-feira (6), um ano antes do pleito. Por traz de tudo isso um único objetivo é tentar votar na Câmara o  projeto que cria o fundão, mas com o compromisso do Palácio do Planalto de vetar pontos considerados polêmicos pelos deputados. De novo eles votam para eles, com eles e por eles, somente pensando neles. Essa  estratégia é uma saída para que o texto passe sem precisar voltar ao Senado. Isso porque, caso a Câmara modifique a proposta, ela precisará ser reanalisada pelos senadores. O novo texto do relator viria a complementar esses itens a serem retirados.

Como fica?

Pela Câmara dos deputados o novo texto se apresenta com os seguintes pontos para distribuição do fundo eleitoral: 2% igualmente entre todos os partidos, 35% entre os partidos com pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, proporcionalmente aos votos obtidos por eles na última eleição para a Câmara dos Deputados e 48% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 10 de agosto. Para complemento teremos , 15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 10 de agosto.

Já o Senado  pensa diferente

Os senadores querem 2% igualmente entre todos os partidos, 49% entre os partidos proporcionalmente aos votos obtidos por eles na última eleição para a Câmara dos Deputados; 4% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 10 de agosto de 2017. Nas eleições subsequentes  pela proposta do Senadol, será considerado o número no último dia da sessão legislativa anterior ao ano eleitoral.

Mais números

O Senado federal ainda quer 15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 10 de agosto de 2017. Nas eleições subsequentes, será considerado o número no último dia da sessão legislativa anterior ao ano eleitoral. Resta saber como vão afinar isso e olha que o prazo final é essa semana.

Primeira batalha vencida

Suspensa em decisão liminar, o processo de dissolução da executiva do PMDB em Pernambuco. Essa ação foi uma resposta ao presidente nacional da legenda Romero Jucá que quer entregar o comando da sigla ao Senador Fernando Bezerra Coelho.

FBC desafia  ao PMDB em Pernambuco

O senador Fernando Bezerra Coelho garantiu que a decisão da justiça de se antecipar  a executiva nacional e impedir a dissolução do diretório do PMDB de Pernambuco, não vai ter efeito algum sobre o processo iniciado para a ida dele ao partido. E agora ? quem tez razão?

Preocupados

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) recebeu no seu escritório, o deputado Ricardo Costa. Ambos Abordaram assuntos sobre a situação do partido no Estado.

Ciro Gomes presidente

Esse é o desejo já escancarado do presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi. Lupi vê com bons olhos o resultado da pesquisa Datafolha de intenções de voto para as eleições 2018, divulgada no fim de semana.

Ciro já

O partido vai lançar Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Ainda que concorra com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado de longa data da legenda, é uma candidatura "irreversível” foi o que disse o “ dono “ do PDT.

Vai acabar

O juiz federal Sérgio Moro disse que os trabalhos da operação Lava Jato em Curitiba estão perto do fim e, ao mesmo tempo, considerou difícil prever qual será seu futuro após sua atuação na operação. Moro ainda afirmou que não existe a menor possibilidade de ser candidato à Presidência da República.

Jungmann e Dodge

Raquel Dodge e Raul Jungmann tem novo encontro hoje (3 de outubro), para conversar sobre a criação de uma força-tarefa no intuito cuidar da situação da segurança pública no Rio de Janeiro.

Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos (PE) confirmou que o partido deve lançar candidatura própria à presidência da República em 2018. Em conversa com o LeiaJá para a série Entrevista da Semana, a comunista destacou a necessidade de se construir uma frente ampla de esquerda para a disputa e previu que no congresso da legenda em novembro eles devem consolidar a proposta e divulgar quem encabeçaria a chapa. 

“Faz mais de uma no que estamos discutindo a possibilidade [de candidatura própria]. Exatamente para gente afirmar a nosso pensamento sobre o Brasil. Defendemos reformas estruturantes para que o Brasil tenha um novo projeto nacional de desenvolvimento. Somos convictos de que a saída para o país é o fortalecimento do Estado nacional. E para isso a melhor maneira é uma candidatura”, salientou. 

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Nos bastidores, o nome da própria Luciana surge como opção para o PCdoB. Questionada sobre isso, ela não negou a possibilidade, mas listou outras lideranças da legenda. “Nas reuniões se levanta o meu nome por ser presidente nacional do partido, mas ainda bem que nós temos muitos nomes de peso nacional”, disse citando a senadora Vanessa Graziotin (AM), as deputadas federais Jandira Feghali (RJ) e Manuela D’Avila (RS), além do ex-ministro Orlando Silva (SP). “Temos uns nomes no tabuleiro que podemos lançar mão e estamos tentando construir isso até o Congresso [em novembro]”, acrescentou.

Com a participação na disputa, a legenda comunista rompe a aliança que tem firmado nos últimos anos com o PT, que também deve concorrer ao cargo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, a presidente disse que as pretensões do PCdoB são legítimas e defendeu que quanto mais candidaturas de esquerda melhor. 

“Desde a primeira candidatura de Lula em 1989, o PCdoB teve uma aliança básica com o Partido dos Trabalhadores. Nós, inclusive, defendemos a legitimidade da candidatura dele. Achamos que ele sofre uma caçada, muito mais pelo que ele representa no processo político do que por qualquer outra coisa, mas achamos que embora seja legítimo e a gente defenda, o PCdoB precisa mostrar sua própria cara”, destacou Luciana, lembrando que além do PT, o partido tem aliança firmada com o PDT que deve disputar com Ciro Gomes (CE).

“Não atrapalha em nada as nossas forças, pelo contrário. Ajuda o debate de ideias. Nenhum partido é dono do pensamento progressista de esquerda. Vai além dos partidos e é necessário que isso flua. Qualquer saída para o país tem que afirmar o pensamento, mas tem quer ser amplo. Defendemos uma frente ampla para construir um projeto de país”, destacou. 

PCdoB e as eleições em Pernambuco 

Luciana Santos também detalhou durante a entrevista ao LeiaJá às pretensões do partido em Pernambuco. Segundo ela, a legenda tem historicamente duas linhas de aliança no estado com o PSB e o PT, mas em termos eleitorais ela deve seguir o mesmo caminho que o PDT. Nos últimos dias, o governador Paulo Câmara (PSB) iniciou articulações para manter o PDT na base e, em consequência, o PCdoB. A deputada fez uma avaliação da gestão do governador, pontuou as dificuldades e também comentou sobre a possibilidade de reaproximação entre o PSB e os petistas.

Confira o vídeo: 

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O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, declarou nesta terça-feira (26), que pretende revogar todas as reformas aprovadas no governo de Michel Temer caso seja eleito nas eleições gerais do ano que vem.

Segundo Ciro, que participou de uma sessão de perguntas e respostas enviadas por usuários do Twitter na sede brasileira da empresa, em São Paulo, "todas as reformas que Temer fizer têm uma ferida de origem, que é a ilegitimidade". "Portanto, sim, serão revogadas todas e substituídas", disse.

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O pedetista também reafirmou que pretende, se chegar ao Planalto, expropriar os campos de petróleo vendidos à empresas estrangeiras no governo Temer "com as devidas indenizações". Para Ciro, a estatal é uma das ferramentas para a saída da atual crise econômica e precisa ser "reforçada, capitalizada". "Portanto, quem quiser comprar agora, fique sabendo que, se este que vos fala for à Presidência da República, todos os campos serão devolvidos ao controle do povo brasileiro", afirmou.

Sobre a atual divisão do campo progressista da política brasileira, o pré-candidato disse ser necessário construir um projeto nacional que consiga unir a esquerda e o centro, mas que não pode ser feito nos mesmos moldes do anterior. "Se for para aplicar, sob jugo do PT, uma aliança com Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Eduardo Cunha e Michel Temer, isso é o que deu no que deu aí. Portanto, eu estou fora", declarou.

Ciro também procurou manter certa distância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de "figura extraordinária, que fez muito bem a muitos brasileiros", mas ao mesmo tempo alguém que "por vaidade, descontrole, falta de gente que dissesse a ele que não fizesse, fez muita bobagem".

Questionado por um dos internautas sobre uma possível composição de chapa com Marina Silva (Rede), o pedetista afirmou que seria uma "possibilidade absolutamente generosa", pois a ex-ministra do Meio Ambiente é "uma excelente pessoa".

Apesar disso, os dois teriam divergências de visão de País. "E eu também tenho certa queixa que pessoas que não governaram suas cidades, seus Estados, querem ter como primeira experiência política a complexa tarefa de governar o País numa situação grave como essa". Ciro foi ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, governador do Ceará e prefeito de Fortaleza.

Nessa crítica, o foco de Ciro, no entanto, não foi Marina, mas o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). "Vinte e seis anos de deputado federal, nunca aceitou ser prefeito, nunca tentou ser governador do Estado, e agora quer ser presidente da República a golpes de frase feita", criticou.

Ministro durante o governo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atual pré-candidato à Presidência da República em 2018 pelo PDT, Ciro Gomes fez nesta quinta-feira, 14, duras críticas ao seu antigo aliado. "Não é possível insultar a inteligência do povo brasileiro e manter essa mesma narrativa (de perseguição política)". Segundo ele, a narrativa de Lula fez com que a população perdesse a confiança nos partidos de esquerda. "Eu não falo isso sem dor no coração", lamentou.

Ciro lembrou que o ex-presidente passa por um período de dificuldades e que não pretende tomar a iniciativa de agravar ainda mais a situação. Porém, deixou claro que o posicionamento do Partido dos Trabalhadores de apoiar a candidatura de Eunício Oliveira (PMDB-CE) para a presidência do Senado enfraquece os argumento de que houve um golpe de Estado no País, que culminou no impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff. O senador cearense foi um dos parlamentares que votaram a favor do impeachment.

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"Nós estamos ferindo de morte a narrativa central de que ainda dava a nós alguma respeitabilidade na opinião pública progressista brasileira, que é a ideia de que o Brasil está sob um golpe de Estado. Como é que eu posso então assistir na semana passada o Lula abraçado com (ex-presidente do Senado) Renan Calheiros (PMDB-AL), que era senador e votou pelo impeachment?", afirmou o pedetista, que participou nesta quinta-feira, 14, de um evento no Rio.

Ciro Gomes também criticou a postura do PT na eleição para governador do Amazonas, quando apoiou a candidatura do senador Eduardo Braga, do PMDB.

Ciro tem se colocado como pré-candidato à presidência em 2018. Em entrevistas recentes, afirmou que só se candidataria se Lula não estivesse na disputa. Nesta quinta, Ciro reafirmou sua intenção em concorrer e disse acreditar que a presença do ex-presidente comprometeria o debate político.

Para Ciro Gomes, o Brasil precisa passar um amplo debate da atual crise política para que se possa construir novos caminhos e superá-la. A entrada de Lula na disputa, acredita, tornaria o debate "passional". "O ambiente de ódios e paixões tira qualquer chance de o País ter um minuto de discussão sóbria do seu futuro", afirmou.

Sobre a nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) encaminhada nesta quinta-feira, 14, pela Procuradoria Geral da República, o pedetista disse acreditar que ela terá o mesmo resultado da primeira: a Câmara não vai autorizar a abertura do processo. "Nós estamos com um problema grave, de que a maioria orgânica da Câmara brasileira é parte da quadrilha, um conjunto ramificado e quadrilheiro", afirmou.

O pedetista acredita que a repulsa popular a essas práticas já está diminuindo o apoio a Temer. "(Os deputados) vão cobrar (pelo apoio) vai ser outra rodada pesada e eles (o governo) vão bancar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador do Ceará e presidenciável, Ciro Gomes (PDT), saiu em defesa do senador Tasso Jereissati (CE) que assumiu interinamente a presidência do PSDB, mas vem sendo alvo de críticas internas. Nos últimos dias, inclusive, o cearense tem sido pressionado a deixar o cargo por uma ala aliada ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), composta por ministros e parlamentares. Indagado sobre como avaliava o imbróglio tucano, Ciro disse que o PSDB “jamais aceitou” a seriedade de Jereissati. 

“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”, alfinetou o pedetista, em entrevista concedida a um blog cearense. Gomes também lembrou que está não é a primeira vez que o senador é “boicotado” pelos tucanos. “Era o candidato natural do PSDB a presidente [em 1994] e o Fernando Henrique deu rasteira nele. Ele que montou a equipe do [Plano] Real, por exemplo. Na sequência, várias vezes ele podia ter sido candidato e o Serra sabotou. Várias vezes podia ser ministro e eles nunca permitiram e aí está o flagrante: a sabotagem e a agressão a ele”, acrescentou. 

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Ciro Gomes também fez uma avaliação das possibilidade do PSDB para a disputa pela Presidência da República em 2018. Ele considerou que o nome de Jereissati seria “extraordinário”, mas atualmente quem é mais forte no partido, sob a ótica de Ciro, é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Ele é um cara da direita respeitável”, cravou. 

Já sobre a possibilidade do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entrar na corrida, o pedetista não poupou alfinetadas. “Acho que não [tem chances]. Ele é muito reacionário, provinciano e um grande farsante, na verdade”, disparou. Ciro Gomes ainda ironizou a passagem do prefeito paulista pelo Ceará.

Em entrevista dada ao jornalista José Trajano em seu canal no youtube nessa quinta (10), o presidenciável Ciro Gomes criticou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e o ex-presidente Lula, que segundo ele, o teriam enganado em 2010.

"Em 2010, ele (Lula) mais o Eduardo Campos me deram uma rasteira. Passaram quatro anos dizendo os dois que eu era o candidato. Eu rodando o País feito um louco para me legitimar, me viabilizar... chega na véspera, eles vendem meu pescoço", disse Ciro Gomes.

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Questionado sobre a fala de Lula - no mesmo programa - quando disse que o PSOL precisava governar uma cidade, Ciro voltou a disparar contra o ex-presidente. "Lula virou um cara arrogante, que não dá bola para ninguém. Ele pensa que é Deus ainda", afirmou o provável candidato do PDT.

Ainda sobrou para Marina Silva, da REDE. "Ela (Marina) é isso. Esse moralismo difuso, esse ambientalismo difuso, que não se obriga a explicar onde será a base energética do País ou como vai resolver o problema do financiamento da previdência. A única coisa que sabemos e que ela entregaria o Banco Central para o Itaú", alfinetou.

Num misto de análise com campanha pela própria candidatura, Ciro disse que acredita que tem chances de ser o próximo presidente do Brasil. "Essa eleição tá para mim. Porque dos caras que estão aí, só quem sabe o tamanho da m... sou eu. E não é mérito meu, é o desastre do País. Estamos no fundo do poço. E as pessoas na hora de votar, vão precisar de respostas concretas para os problemas", previu.

Bolsonaro - Sobre Jair Bolsonaro, com quem Ciro revelou ter tido boa relação quando era deputado federal, o provável candidato do PDT disse que não acredita que o deputado do Rio de Janeiro vá longe na disputa eleitoral. Para ele, a falta de experiência em gestão vai ser crucial para o fracasso da candidatura. "Quem vai votar em uma pessoa que nunca administrou uma bodega", questionou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a preferência das intenções de votos para a disputa pela Presidência da República, mesmo após ser condenado a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com um levantamento divulgado pelo Vox Populi, nesta sexta-feira (4), o petista aparece com 42% no cenário espontâneo, seguindo do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 8% e de Marina Silva (Rede) com 2%. 

Ainda nas citações espontâneas, a pesquisa encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), também mostra o juiz Sérgio Moro com 1% das intenções de votos, o mesmo que Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa, João Doria (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). O senador Aécio Neves, de acordo com os dados, não é mencionado. 

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Quando o cenário é estipulado, Lula tem 47%, Alckmin 6%, Bolsonaro 13%, Marina 7% e Ciro 3%. Ao substituir o governador de São Paulo pelo prefeito João Doria, o petista aparece com 48% das intenções de voto, Bolsonaro mantém os 13%, Marina tem 8% e Doria recebe 4%, o mesmo que Ciro Gomes. 

Segundo turno

Ao aferir sobre um eventual segundo turno, com Jair Bolsonaro ou João Doria, Lula alcança 53% da preferência. Enquanto eles têm, respectivamente, 17% e 15%. Já se os adversários forem Geraldo Alckmin ou Marina Silva, o petista recebe 52% das intenções. Os dois teriam 15% cada. 

De acordo com o Vox Populi, a pesquisa foi às ruas entre os dias 29 e 31 de julho, ouvindo 1999 pessoas com mais de 16 anos, em 188 municípios do país. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

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