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O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), líder do partido no Senado, classificou como "presunçosas" e "infelizes" as declarações do ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Segundo Rollemberg, Ciro Gomes "é uma voz isolada no partido" e estava afastado do processo político e, com isso, conseguiu retornar à mídia por alguns momentos.

"Ciro Gomes está querendo espaço para politizar, mas a influência disso no partido é nenhuma", disse o senador, criticando o fato de Ciro Gomes ter "reaparecido" para "desqualificar quatro lideranças políticas nacionais que, concordem ou não, têm representatividade e respeito na vida do Brasil". Em programa de rádio no domingo (24), em Fortaleza, Ciro Gomes criticou lideranças políticas, entre elas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a quem classificou de "desprovido de visão e de projeto para o País".

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De acordo com o senador, o partido está focado em contribuir com o enfrentamento dos problemas do País e em fortalecer a legenda. Para Rollemberg, é "um erro" antecipar o debate eleitoral para este ano. Ele reiterou ainda o discurso feito pelo governador Eduardo Campos, depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff, no Planalto, de que, o momento é de vencer os problemas deste ano, apoiar os projetos do governo federal e deixar para tratar de sucessão presidencial somente em 2014.

O líder dos socialistas descarta que o comportamento do ex-governador Ciro Gomes tenha o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará na quinta-feira (28) no Ceará, andando no Estado, ao lado dos irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Estado. Para ele, as declarações de Ciro Gomes nada têm a ver com os próximos passos de Lula no Nordeste. Na opinião do senador, "o discurso de Ciro não contribui com o governo Dilma".

"O PSB apoia Dilma. O partido apoiou o governo do ex-presidente Lula e continua apoiando a presidente Dilma porque acredita neste projeto de conquistas sociais", declarou o senador. Questionado sobre os afagos que a presidente Dilma tem feito ao partido para tentar mantê-lo na base governista, o senador respondeu: "a presidente Dilma não precisa ter preocupação de afagar o PSB. Nosso compromisso é com propostas. Nosso compromisso é de não perder os avanços conquistados nos últimos dez anos".

O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos não quis debater a fundo as críticas feito pelo seu correligionário, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) que atualmente é comentarista esportivo. No último sábado (23), Gomes alfinetou o governador, em Fortaleza, declarando que Eduardo, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede) não estão preparados para governar o Brasil. O cearense defende o apoio do PSB à reeleição de Dilma, e chegou até a prever uma vitória da petista "por W.O".

Sobre a declaração do ex-ministro, Eduardo Campos não quis polemizar afirmando não ser fato novo. “Isso não é nenhuma novidade, ele vem falando isso, só que desta vez ele falou em relação à Dilma, a Aécio, a Marina, a todos, mas discordo da opinião dele", exclamou o administrador estadual.

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Questionado se Ciro sairia do partido, ele disse que ainda não seria o momento de tomar decisões. “Respeito o direito de Ciro ter sua opinião, mas não vou polemizar. O partido é um partido democrático e não sou a melhor pessoa para fazer juízo de valor...as pessoas têm o direito de fazer o debate sobre o partido, mas não vamos resolver isso aqui. Esse debate vai ser travado num tempo certo”, cravou Campos.

Durante a entrevista cedida pelo governador após a palestra realizada por ele em Recife, no seminário da revista Carta Capital, nesta segunda-feira (25) ele mais uma vez evitou afirmar a candidatura em 2014. “Vamos deixar o debate secundário num plano secundário. O que interessa ao povo é gerar renda e fazer o país crescer” afirmou.

PT – Eduardo Campos confirmou que não comparecerá ao encontro do Partido dos Trabalhadores (PT) que ocorrerá em Fortaleza. "O partido será representando pelo vice-presidente Roberto Amaral" disse. Em seguida foi indagado sobre a não inclusão dele na agenda da legenda que visitará alguns estados em comemoração aos 10 anos de governo federal.

“Eu não sei se eles colocaram ou não na agenda. Acho que isso é um direito que o Partido dos Trabalhadores tem de fazer encontros no Brasil onde eles acham que devem ter”, respondeu o socialista.

Sobre as últimas declarações do governador petista de Sergipe, Marcelo Deda, que disse que os pronunciamentos de lideranças do PT e PSDB são sinceros, dando uma indireta a Eduardo Campos, ele não polemizou. “Eu quero muito bem ao governador Marcelo Deda e não vou julgar minha relação com ele por uma declaração”, se esquivou.

Com uma bagagem política que vai desde prefeito de Fortaleza a ministro da Fazenda e também ministro da Integração Nacional, entre outros, o ex-deputado federal e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, deixará de lado a política nesse início de 2013 e abordará o esporte. Na próxima quarta-feira (16), Ciro iniciará como comentarista esportivo, às 11h50, na Rádio AM - Verdes Mares de Fortaleza.

O ex-governador do Ceará terá um programa diário de 10 minutos, no qual comentará os preparativos do Brasil para a Copa das Confederações 2013 e para a Copa do Mundo de 2014. Na trajetória de comentarista, Ciro já comentou sobre esporte quando morava em Sobral, nos 1970 e 1980 para a Rádio Educadora do Nordeste da cidade. Além da experiência nessa área, ele também foi comentarista político da Rede TV e TV Cidade de Fortaleza.

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Ciro Gomes participou ativamente da eleição do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), em 2012, e disse que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff (PT), caso se candidate no próximo ano. Porém, declarou que vai "dar um tempo na política” e não sairá como candidato em 2014.

 

"O ex-ministro Ciro Gomes é um traidor, está no ostracismo e não esconde o incômodo com a projeção nacional do ex-governador de Minas Gerais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e do presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos." A afirmação é do presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, ao reagir às declarações de Ciro que, em entrevista ao Estado, apoiou a reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014.

Preterido pelo PSB para entrar na corrida presidencial de 2010, Ciro defendeu que os socialistas só entrem na disputa pelo Palácio do Planalto em 2018. Foi Eduardo Campos quem brecou a candidatura de Ciro à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, optando pelo apoio a Dilma Rousseff. "O Ciro está visivelmente incomodado com a projeção do Aécio e do Eduardo Campos e com o seu papel marginal na política", afirmou Pestana.

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O deputado tucano rebateu as declarações de Ciro que se disse "decepcionado" com Aécio Neves na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Aécio trabalha pela reeleição de Márcio Lacerda (PSB), que foi secretário executivo de Ciro Gomes no Ministério da Integração Nacional. Na última hora, o PT desistiu de manter o apoio à candidatura do socialista, como fez em 2008, e lançou Patrus Ananias na corrida pela prefeitura da capital mineira.

"Quem rompeu com o Márcio Lacerda foi o PT, que quis 'vampirizar' o PSB", disse Pestana. "Não me venha o Ciro falar que a intransigência foi do Aécio."

Marcus Pestana aproveitou ainda para acusar Ciro de ter "traído" o ex-governador e ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Na década de 90, Jereissati lançou Ciro na política, elegendo-o prefeito de Fortaleza pelo PSDB. Pestana argumentou ainda que Ciro "traiu o povo do Ceará" ao ceder aos apelos do ex-presidente Lula e mudar seu título de eleitor para São Paulo, em 2009. "Ele (Ciro) deu às costas ao povo do Ceará."

Ciro Gomes foi candidato à Presidência da República por duas vezes: em 1998 e 2002. Ele tinha pretensões de concorrer novamente em 2010, mas foi impedido por Eduardo Campos. Ao lado de Aécio Neves, o presidente nacional do PSB é um dos nomes mais lembrados para disputar o Palácio do Planalto, em 2014. O nome de Campos também é cotado para ser candidato a vice na provável chapa liderada por Dilma à reeleição.

Depois de 12 anos de união, o casal Ciro Gomes e Patrícia Pillar não estão mais juntos. A notícia foi confirmada na tarde de terça-feira (24) pela assessoria da atriz, que estaria separada do ex-deputado desde o ano passado.

Não há detalhes sobre o fim do casamento, mas sabe-se que a atriz não vinha usando a aliança, e desde o início do ano era vista sozinha nos lugares.

Ciro Gomes e Patrícia Pillar se casaram em 1999. Em 2002 os dois enfrentaram a candidatura de Ciro pela presidência do Brasil e o diagnóstico de câncer de mama da atriz.

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