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A ideia de uma possível paralisação dos caminhoneiros por causa do aumento do preço dos combustíveis, decretado na semana passada pela Petrobras, ainda divide a categoria. O caminhoneiro autônomo Wanderlei Loureira Alves, o "Dedeco", disse em nota ao Broadcast Agro que "as divergências são muitas entre caminhoneiros e lideranças que são a favor de parar e os que são a favor de aumentar os fretes para suprir o aumento (dos combustíveis)".

Diante da cisão, o caminhoneiro autônomo afirma que "não vai se envolver" mais. Ele também critica caminhoneiros autônomos que continuam defendendo o governo de Jair Bolsonaro e recomenda às empresas de transporte comprarem mais caminhões "e não cederem às pressões dos autônomos, já que eles defendem tanto este governo".

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Outra fonte do setor confirma que a categoria, de fato, "está muito polarizada".

O procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cássio Miranda, levou ao presidente Jair Bolsonaro a proposta de cisão do cargo de procurador-geral da República em duas cadeiras. Crítico à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Miranda propõe a criação de um cargo para chefiar o Ministério Público da União, que cuidaria de questões orçamentárias e administrativas e seria escolhido em rodízio, por membros dos diferentes ramos do MP.

A proposta é criticada pelo presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, que vê "equívocos na interpretação da lei" e atribui a iniciativa à "mágoa" de Miranda com a chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, relacionada a supostas discordâncias sobre o orçamento para o ano de 2019.

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Cabe ao presidente da República nomear, a cada dois anos, o procurador-geral da República. A escolha é feita a partir de uma lista com os nomes dos três candidatos mais votados pelos integrantes da ANPR.

Miranda encaminhou ofício a senadores e a membros do Conselho Nacional do Ministério Público informando sobre as considerações que levou a Bolsonaro na segunda-feira.

Ele ressalta que o artigo 128 da Constituição prevê que o Ministério Público da União seja composto pelos MPs Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios, e tem por chefe o procurador-geral da República. E, segundo ele, a Lei Complementar 75 determina que cada um dos ramos seja chefiado por um procurador-geral, figurado como chefe do Ministério Público Federal e órgão de sua estrutura e o procurador-geral da República.

Segundo Miranda, diferentemente dos demais procuradores-gerais, contudo, o procurador-geral da República, além de chefiar o Ministério Público Federal, concentra atribuições que extrapolam os interesses apenas do MPF, como as que dizem respeito à gestão administrativa, financeira e de pessoal de todo o Ministério Público da União e afetam diretamente todos os seus ramos.

'Erro proposital'

O presidente da ANPR afirmou ver um "erro proposital" que o chefe do Ministério Público Militar "não consegue rebater, e por isso passou por cima dele". "A Constituição diz: será escolhido dentro da carreira, no singular e não no plural. O Ministério Público da União não tem uma carreira, tem quatro. Não fazemos um concurso só. Eu não posso ser procurador militar e o doutor Jaime (Miranda) não pode ser procurador da República. Ele fez concurso para uma coisa e eu para outra", disse.

"Se não está colocado 'carreiras', no plural, o constituinte se dirige a uma carreira específica. Que carreira pode ser essa? A única carreira que o procurador-geral vai dirigir que é a do Ministério Público Federal", argumentou Robalinho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na feira aeronáutica de Le Bourget, a maior do mundo, o governo vai tentar atrair empresas aéreas operadoras de low cost para o País. "O Brasil está criando condições para que elas operem aqui", disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

Um passo importante, segundo ele, foi a criação de novas regras para o transporte aéreo, que acabou com as franquias de bagagem. "Isso era um impeditivo muito grande", afirmou.

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A feira será realizada entre os dias 19 e 25 próximos, em Paris, e o governo brasileiro fará um roadshow sobre oportunidades de negócio em infraestrutura. O novo pacote de concessões de aeroportos, porém, não deverá ficar pronto a tempo de ser apresentado no evento, segundo Quintella.

Além do fim do transporte gratuito de bagagem despachada, a criação de um ambiente positivo para a atração de novas aéreas para o Brasil depende da aprovação, pelo Congresso, da Medida Provisória (MP) que permitirá a operação, no País, de empresas aéreas com até 100% de capital estrangeiro.

Outra proposta de interesse do setor é um projeto de resolução do Senado que fixa em 12% a alíquota máxima para o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação. A medida ajudaria a reduzir o custo de operação das aéreas.

O ministro, que é deputado federal pelo PR de Alagoas, informou que pretende se reunir com líderes partidários na semana que vem para pedir pressa na análise dessas duas propostas.

A reunião com as operadoras de low cost foi articulada porque a Ryanair, maior operadora de low cost da Europa, manifestou interesse em vir para o Brasil. A empresa já tem planos de operar na Argentina

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os bondholders (detentores de títulos de dívidas) do grupo Cosan aprovaram na quarta-feira passada a cisão da companhia em duas - Cosan Energia e Cosan Logística. Essa aprovação foi considerada a última etapa antes de a proposta ser levada aos acionistas da companhia, que deverão aprovar a transação em assembleia no segundo semestre, segundo fontes familiarizadas com a operação.

A aprovação por parte dos bondholders ocorreu dentro do prazo original estipulado pela companhia, que foi assessorada pelos bancos Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley, Itaú, Bradesco e BTG.

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O anúncio de proposta de cisão foi feito dia 24 de fevereiro, mesmo dia que o grupo fundado pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello oficializou a proposta de incorporação da América Latina Logística por sua empresa controlada, a Rumo Logística.

Na estrutura atual da companhia a Cosan SA detém todos os ativos do grupo. A proposta é fazer uma cisão dos negócios com a formação de uma segunda empresa, a Cosan Logística. Se aprovada, a Cosan SA ficará responsável pelos ativos de energia, que incluem a Raízen Energia e Combustíveis (joint venture entre o grupo de Rubens Ometto e Shell), Cosan Lubrificantes e Radar (territórios agrícolas).

A segunda empresa, a Cosan Logística, terá a Rumo, que é o ativo de logística do grupo. Quando a Rumo se fundir com a ALL - o processo está em análise pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) -, a nova companhia terá abaixo a Rumo-ALL.

Cada acionista da Cosan SA terá depois dessa cisão uma ação da Cosan Energia e uma ação da Cosan Logística.

Bolsa

A Rumo Logística terá seu capital aberto, mas a companhia não será uma empresa listada. Esse processo vai ocorrer para que a Rumo possa incorporar a ALL, caso o Cade e a ANTT aprovem a transação. Hoje, a ALL tem suas ações negociadas em bolsa. No futuro, a nova companhia criada a partir da fusão entre as duas empresas terá seus papéis na Bolsa.

Criada em 2008, a Rumo foi concebida para fazer o transporte de cargas agrícolas. Junto com a operação da ALL, a nova companhia aumentará o escopo dos negócios, com ampliação da prestação de serviço. A ALL, com cerca de 12 mil quilômetros de malha ferroviária, é responsável por mais de 50% do escoamento de soja do País.

À época do anúncio da cisão, executivos da Cosan informaram que a divisão do grupo em empresas com ativos separados daria melhor clareza aos investidores sobre qual companhia apostar na Bolsa, uma vez que os negócios são diferentes.

Simplificação

O grupo não pretende fazer a cisão da Cosan Limited. Essa companhia passará a ter ações de duas empresas.

A simplificação de reestruturação de capital da Ltd, que tem sido cogitada há alguns meses pelo controlador da Cosan, ainda é uma possibilidade, mas não tem prazo para ocorrer. Quando e se acontecer, os acionistas da holding terão a opção de converter seus papéis das duas empresas abaixo dela. Procurada, a Cosan não comenta o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, sofreu um revés neste sábado (16) após seu herdeiro político deixar o partido de centro-direita para formar um novo grupo político. O acontecimento pode estabilizar o apoio ao frágil governo de coalizão do atual primeiro-ministro Enrico Letta.

A cisão, ocorrida um dia antes da assembleia nacional, deixa Berlusconi com um partido menor e enfraquecido. Angelino Alfano, escolhido por Berlusconi como seu sucessor e secretário de seu partido, anunciou a criação de um novo grupo parlamentar, que já conta com 30 políticos no Senado e 27 na Câmara Baixa. A divisão do partido também agrava os questionamentos que ocorrem na Itália sobre o papel político de Berlusconi.

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Após ser condenado por fraude fiscal em agosto, o ex-primeiro-ministro deverá presta um ano de serviço comunitário e ficar dois anos fora da vida pública. Ele também não poderá concorrer nas eleições do ano que vem. No dia 27 de novembro, o Senado realizará votação final sobre a manutenção de sua cadeira no Parlamento.

"O principal motivo de minha saída do partido foi que vi a facção pressionando para uma crise no governo e a convocação de eleições antecipadas começou a se tornar uma possibilidade", disse Alfano, acrescentando que o governo precisa de pelo menos mais 12 meses para atingir seus objetivos.

Ele confirmou que ele e seus apoiadores irão votar contra a expulsão de Berlusconi do Senado. Mas acrescentou que os problemas judiciais do ex-premiê devem ser separadas das decisões políticas e do apoio ao governo de Letta.

Analistas políticos dizem que a incapacidade de manter seu partido unido é um sinal do declínio da influência política de Berlusconi e o início de uma nova e mais radical fase política.

Em discurso hoje no encontro de seu partido, Berlusconi admitiu que, após a cisão, não haverá votos suficientes para derrubar o atual governo. A coalizão de governo de Letta está baseada no Partido Democrático de centro-esquerda de no grupo opositor a Berlusconi. Graças a saída do grupo de Alfano, o primeiro-ministro terá agora a maioria necessária para sobreviver, mesmo que Berlusconi decida romper a aliança. Berlusconi vinha ameaçando faze-lo se o Senado votasse a favor de sua expulsão. Fonte: Dow Jones Newsiwre.

A operadora de telecomunicações Telecom Italia, que é controladora da TIM no Brasil, disse nesta quinta-feira que o conselho de administração decidiu pela separação da sua rede de telefonia fixa do restante do grupo. A empresa começou a examinar a operação no ano passado.

A cisão, similar à realizada pela British Telecom quando criou a Openreach em 2005, despertou preocupações com a situação da concorrência no setor.

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Segundo a Telecom Italia, alguns ativos, incluindo de cobre e fibra ótica, assim como gabinetes, serão transferidos para uma companhia separada. A nova entidade "vai garantir a todos os operadores o acesso à rede de telefonia fixa" de uma forma igualitária, segundo comunicado divulgado pela companhia.

A Telecom Itália afirmou ainda que continuará discutindo com a credora estatal Cassa Depositi e Prestiti (CDP) a possibilidade de compra de "uma participação no capital social da empresa de acesso à rede fixa", de acordo com o comunicado. As negociações foram interrompidas por causa de várias questões em que não havia acordo, disse uma pessoa familiarizada com o negócio.

De acordo com especialistas e analistas, uma das razões para a Telecom Italia dar sequência ao plano de separação das operações é que ela espera obter em troca uma flexibilização do sistema regulatório italiano atual, condição que os principais concorrentes consideram "totalmente inaceitável".

Atualmente, concorrentes precisam alugar serviços da Telecom Italia a fim de oferecer acesso de banda larga a clientes finais e afirmam que os custos cobrados pela empresa não possibilitam a competição de igual para igual no varejo. "Existe um conjunto de regras para evitar isso, mas elas simplesmente não são respeitadas", afirmou outra fonte ligada à negociação, acrescentando que um novo afrouxamento das regras destruiria a livre concorrência no país.

No início de maio, o órgão de defesa da concorrência italiano ordenou sanções à Telecom Italia por abuso da posição dominante, alegando que a empresa rejeitou uma série de solicitações de ativação de linha de concorrentes. A Telecom Italia afirmou que vai recorrer da decisão e acrescentou que sempre concedeu acesso pleno e igual à sua rede para os concorrentes. As informações são da Dow Jones.

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