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É bem provável que você já tenha visto nas redes sociais ou escutado alguém falar que usar água oxigenada na boca é bom para clarear os dentes. Cuidado! Isso não é verdade.

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A mais recente trend que viralizou nas redes sociais tem deixado os profissionais de odontologia preocupados. Jovens estão usando água oxigenada para fazer bochecho e gargarejo para clarear os dentes. A prática não é recomendada pelos cirurgiões-dentistas, em virtude dos altos riscos associados.

A água oxigenada é um produto químico, fabricado em diferentes texturas e concentrações, cujo nome científico é peróxido de hidrogênio. A fake news surgiu porque alguns clareadores realmente contêm, entre outros componentes, o peróxido de hidrogênio em sua formulação de maneira balanceada e a venda só é permitida com indicação e receita do dentista, mas o produto sozinho não tem esse poder.

“Fazer bochechos com água oxigenada pode causar danos sérios à sua saúde bucal. A a água oxigenada, comprada na farmácia, não foi feita para este fim, mas sim para curar inflamações ou machucados”, afirma o cirurgião dentista Marcelo Folha, presidente do Consellho Regional de Odontologia. “No consultório, para o clareamento dental, é usado um gel profissional que na sua composição tem água oxigenada, porém, é controlado e aplicado com barreiras gengivais e moldeiras para proteger os tecidos moles da boca, como a gengiva, a língua e os lábios”, explica o cirurgião dentista.

Outras “modas” que circularam na internet foram o uso do carvão e a mistura de bicarbonato de sódio com limão, que, em teoria, ajudariam a clarear os dentes. Ambas foram desacreditadas por profissionais, pois auxiliam na destruição do esmalte do dente.

No caso do uso indiscriminado e contínuo da água oxigenada como um enxaguante bucal, é necessária a suspensão imediata do produto e a utilização de pomadas especificas para cicatrizar os machucados e queimaduras, receitadas por um profissional. “A tentativa caseira de branqueamento dental pode resultar em dentes mais manchados e de aparência desagradável, além de fazer mal à saúde”, conclui Marcelo Folha.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

O polêmico processo de clareamento de pênis cativou a Tailândia nos últimos dias e vem ganhando cada vez mais adeptos, o que levou as autoridades do país a emitir um alerta sobre o procedimento, advertindo sobre possíveis efeitos colaterais, como dor, inflamação, cicatrizes e até mesmo sequelas sobre o sistema reprodutivo e o sexo.

A interrupção do tratamento faz com que a cor do órgão reprodutor volte ao normal e pode ocasionar manchas, informaram as autoridades tailandesas. "O clareamento a laser do pênis não é necessário, é um desperdício de dinheiro e pode dar mais efeitos negativos do que os positivos", afirmou o médico Thongchai Keeratihuttayakorn, em comunicado.

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O Lelux Hospital, em Bangkok, é um dos estabelecimentos que oferece o serviço de clareamento de pênis e vagina. Por lá, o custo do procedimento a laser é de US$ 650 para cinco sessões, o equivalente a R$ 2.098.

Atualmente, a clínica recebe uma média de 20 a 30 pacientes por mês, sendo que alguns vêm de países distantes como Myanmar, Camboja e Hong Kong. Segundo a BBC, a tendência é em grande parte atribuída à persistente percepção de que ter uma pele clara significa não fazer parte da classe trabalhadora.

A venda de clareadores dentais com concentração acima de 3% de peróxido de hidrogênio só poderá ser feita agora com prescrição de um dentista. A determinação, feita nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), também prevê que a comercialização dos produtos ficará restrita a estabelecimentos com autorização para a venda de produtos de saúde.

A norma, apoiada pelas entidades odontológicas, tem como objetivo prevenir os danos que podem ocorrer a partir do uso desses produtos sem orientação e acompanhamento de um profissional habilitado. Entre os riscos do mau uso estão sensibilidade dentária, alteração de superfície do esmalte, absorção radicular, alterações pulpares e dano periodontal.

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Segundo a Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas, os clareadores dentais devem ser tratados como medicamentos, já que podem trazer riscos à saúde se mal administrados. Segundo a entidade, antes de usar o clareador, o paciente tem que ser avaliado, o dente já deve estar totalmente formado e deve-se avaliar se existem infiltrações, cáries e uma série de fatores que vão influenciar a administração do produto. Além disso, grávidas não podem usar os clareadores.

A medida foi colocada em consulta pública no ano passado, depois da demanda de entidades odontológicas. A norma da Anvisa também define que a propaganda desses produtos só poderá ser veiculada em publicações dirigidas a profissionais prescritores. As embalagens terão que trazer impressa a expressão “venda sob prescrição de profissional legalmente habilitado”.

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