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Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta (20), o governo de Pernambuco anunciou que os treinamentos esportivos para modalidades coletivas serão liberados a partir da próxima segunda (24). A medida, contudo, só se aplica a atletas federados, isto é, ligados às federações relativas à prática esportiva com que estão envolvidos.

De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, os protocolos estabelecidos pelo governo do Estado precisam ser obedecidos. “Ainda não estão autorizadas atividades de treinamentos para aulas de iniciação, como escolinhas, nem de lazer”, ressaltou.

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Bolsa

Amâncio também frisou que, nesta quinta, foram divulgados os nomes dos 398 atletas atletas, paratletas e técnicos contemplados para a temporada 2020/21 dos programas Bolsa Atleta Pernambuco e Time Pernambuco. Voltada para modalidades olímpicas e não-olímpicas, a iniciativa oferece um benefício entre R$ 500 e R$ 2,5 mensais durante 12 meses. O investimento total do Governo de Pernambuco é de R$ 5 milhões.

Forçado pela pandemia do novo coronavírus a suspender comícios de reeleição, o presidente Donald Trump transformou os pronunciamentos diários na Casa Branca sobre a crise em discursos de campanha, enquanto seu principal adversário está em quarentena.

Em um país paralisado pelo medo do vírus devastador, o púlpito da sala de imprensa da Casa Branca é o local ideal para os telespectadores no horário nobre receberem as últimas informações do governo. Ou pelo menos essa é a ideia.

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Mas o centro do palco está reservado para Trump e, com pouco mais de sete meses para o dia das eleições presidenciais, o vírus não é a única batalha na mente dos republicanos.

Especialistas como o renomado médico de doenças infecciosas Anthony Fauci se alinham atrás do presidente. Mas a estrela principal, no entanto, é o presidente. Entre as 17h30 e as 18h00 em Washington, os pronunciamentos não são curtos, duram 90 minutos ou mais.

Seus conselheiros chegam primeiro, ficam silenciosamente em pé em torno de um espaço vazio no púlpito. Então, com a experiência de alguém com uma longa história na televisão, Trump entra.

Ele lê uma longa declaração em que atualiza o que seu governo está fazendo, para em seguida apresentar seus subordinados, a quem pede para cada um dizer algumas palavras.

“Alguma pergunta?” E o show começa.

Em seu estilo único, Trump fala de tudo, desde política externa a suas realizações pessoais, sobre a imprensa "desonesta" e suas próprias opiniões médicas não convencionais.

A atmosfera é instantaneamente reconhecível para quem já viu os comícios "Make America Great Again" ("Tornar a América grande novamente"), apenas sem aplausos.

No final, os jornalistas na sala, em número reduzido devido às restrições impostas pelo combate ao novo coronavírus, começam a ficar sem perguntas.

Mas Trump não pode ficar longe das câmeras.

"Comecei a gostar desta sala", afirmou o presidente.

- Preso no sotão-

Os pronunciamentos garantem uma grande audiência ao vivo, com mais de oito milhões de espectadores em média, às vezes ultrapassando os 12 milhões.

Como sempre, o show de Trump é um sucesso.

O mesmo não ocorre com o candidato democrata Joe Biden. O ex-vice-presidente de Barack Obama estava no auge apenas algumas semanas atrás, com vitórias impressionantes nas primárias democratas contra seu rival, Bernie Sanders.

Assim que ele estava pronto para enfrentar Trump, a pandemia de coronavírus chegou. E como milhões de outros americanos, Biden, de 77 anos, acabou confinado em sua casa.

Esta semana, finalmente, ele procurou sair do isolamento montando um estúdio em seu porão cheio de livros.

Mas problemas técnicos e uma equipe de campanha aparentemente incapaz de mudar de rumo rapidamente fizeram Biden parecer um amador.

Em uma conversa virtual com apoiadores na noite de quarta-feira, Biden falou fluentemente sobre política externa, o novo coronavírus e muito mais. Mas apenas cerca de 2.000 pessoas viram.

Enquanto isso, Trump estava se exibindo na sala de imprensa da Casa Branca.

- Jonalismo ou propaganda? -

Como Trump sai do assunto central do encontro com a imprensa com tanta frequência e faz comentários sobre assuntos médicos que seus especialistas mais tarde terão que negar, algumas empresas de mídia americanas estão pensando em reduzir a cobertura ao vivo.

"Se ele continuar mentindo, como todos os dias, sobre coisas tão importantes, todos devemos parar de transmiti-la", disse Rachel Maddow, uma forte crítica de Trump que tem um programa na MSNBC, na semana passada.

O conselho editorial do New York Times disse que era "hora de terminar" os pronunciamentos. O veterano jornalista da ABC, Ted Koppel, também disse que a mídia precisa repensar a cobertura tradicional de um presidente não convencional.

"Trazer uma câmera para um evento ao vivo e deixá-la gravando é tecnologia, não jornalismo; jornalismo requer edição e contexto".

Ari Fleischer, que foi secretário de imprensa da Casa Branca no governo republicano George W. Bush, diz que os jornalistas de esquerda estão simplesmente tentando isolar Trump do povo.

"A aprovação de Trump atinge o mais alto nível de sua presidência", escreveu no Twitter. "Não é por acaso que muitos repórteres da resistência querem retirar seus relatórios do coronavírus do ar".

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, 17, duas entrevistas coletivas em que ele participará nesta quarta-feira, 18, sobre o novo coronavírus. A primeira, prevista para 14h30, reunirá os ministros do governo, e a segunda, às 20h30, deve contar com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do procurador-geral da República, Augusto Aras. Essa, de acordo com ele, ainda está sendo "costurada".

"Às 14h30, estaremos à disposição da imprensa, todos os meus ministros. Vamos fazer uma breve explanação e estaremos aí no total uma hora à disposição de todos vocês", disse.

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Para Bolsonaro, a agenda que reunirá todos os Poderes demonstra que há união para o "bom combate" de uma causa que afeta a todos, e que o "interesse nacional" está acima de qualquer um. "Metade dessas pessoas (do encontro entre os Poderes) já foram contatadas e aceitaram, a intenção é demonstrar que os Poderes, que, acima de qualquer um de nós, está o interesse nacional", disse.

A presença de todos ainda não está confirmada. O presidente disse que Maia já teria aceitado participar da coletiva, "se não me engano". "Eu acho que todos estarão presentes amanhã", disse Bolsonaro, que contou ter falado diretamente com Toffoli.

O reunião é anunciada após a crise institucional ter se aprofundado nesta segunda-feira (16). Ontem, Bolsonaro acusou o Congresso de usar o avanço do novo coronavírus para uma "luta pelo poder".

Há pouco, Bolsonaro voltou a pedir que as pessoas não se "apavorem", e que, além da questão humanitária, o governo também está preocupado com o aspecto econômico da crise gerada pelo novo coronavírus.

"Independente de comitê de crise, todos os ministros já estão há algum tempo trabalhando para enfrentar esse problema. A minha mensagem é para que não se apavorem, nós vamos ter que passar por essa onda. Agora, se o pânico chegar no meio, tudo fica pior. Estamos preocupados com a questão humanitária, de vidas, mas também com a questão econômica", disse.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Cledorvino Belini, afirmou nesta quarta-feira que algumas montadoras já alteraram de dezembro deste ano para janeiro e fevereiro de 2013 as férias coletivas dos funcionários. O objetivo é atender a demanda de veículos num mercado nacional ainda aquecido. "Essa movimentação é um arranjo natural", disse.

Ainda segundo Belini, quase todas as montadoras estarão habilitadas pelo governo para operarem dentro das regras do Novo Regime Automotivo (Inovar-Auto), em 1º de janeiro de 2013, ou seja, poderão ter uma alíquota do IPI até 30 pontos porcentuais menor. "Algumas já foram habilitadas e esperamos que até lá todas estejam, se não, será duro pagar 30 pontos de IPI", disse Belini.

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O presidente da Anfavea avaliou que com o aumento da tecnologia e da eficiência energética previsto até o final de 2017, "todos os produtos brasileiro serão colocados no mesmo nível internacional". No entanto, Belini admitiu dificuldades para que as companhias cumpram a meta de redução até 18,8% no consumo, prevista para o início de 2018. "Não há tecnologia (de eficiência energética) no mundo ainda, mas temos anos à frente para pesquisa e desenvolvimento e chegaremos lá", concluiu.

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