Tópicos | Combate à Seca

A presidente Dilma Rousseff (PT) revelou, nesta quinta-feira (16), em sua conta no Twitter, que o Governo Federal vai investir R$ 1 bilhão no acesso à água na região do Semiárido. De acordo com a petista a construção de cisternas é um meio de "enfrentamento direto" ao efeitos da seca no Nordeste do Brasil. 

"Investiremos R$ 1 bilhão no acesso à água na região do Semiárido. O Programa Cisternas é um enfrentamento direto dos efeitos da seca. Com as cisternas, a chuva é armazenada em um reservatório capaz de garantir água para atender uma família de cinco pessoas em um período de estiagem de aproximadamente oito meses", afirmou a presidente.

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Segundo Dilma em 2011, foram entregues 88 mil cisternas, em 2012, 150 mil e no ano passado 238 mil. "Esta evolução me dá a segurança que vamos chegar a 269 mil cisternas, cumprindo a meta do governo”, frisou.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, participou na manhã desta quarta-feira (8), no Plenário da Câmara dos Deputados, de uma Comissão Geral para debater medidas para amenizar os impactos da seca no Nordeste. As ações estruturantes e os investimentos do Governo Federal para enfrentamento à estiagem foram apresentados pelo ministro aos parlamentares e especialistas no assunto.

“Eu acredito que com crédito, tecnologia, infraestrutura hídrica e apoio aos arranjos produtivos locais poderemos oferecer as condições para o semiárido nordestino crescer, se desenvolver e se tornar a solução para o desenvolvimento do Brasil”, disse o ministro. De acordo com Fernando Bezerra Coelho, somando os investimentos do PAC 1 e PAC 2, o Governo Federal está investindo mais de R$ 30 bilhões em obras para expandir a oferta de água semiárido. Outros R$ 10 bilhões já foram desembolsados em ações para minimizar os efeitos da seca. “Se continuarmos com políticas públicas dessa envergadura, em pouco tempo daremos a segurança hídrica para o semiárido”, afirmou.

Além do Projeto de Integração do Rio São Francisco (a maior obra de infraestrutura hídrica do país), o Governo Federal, em parceria com os governos estaduais, financia outros empreendimentos na intenção de solucionar os problemas ocasionados pela falta d’água na região do semiárido. “A segurança hídrica do Nordeste não se esgota com a transposição do Rio São Francisco. Ela é apenas o começo para aproximar as águas do São Francisco das áreas mais secas e necessitadas. Ela é a mãe de todo esse conjunto de obras já está sendo materializado”, pontuou o ministro.

Como exemplo das obras estruturantes, o ministro Fernando Bezerra citou para os parlamentares a Adutora do Algodão, na Bahia, que tirou o município de Guanambi de uma situação de colapso no abastecimento de água; e a Adutora do Pajeú, que evitou uma crise semelhante de escassez de água na cidade pernambucana de Serra Talhada.

 

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Os agricultores da Zona da Mata, que foram atingidos pela seca, receberam uma prorrogação de 10 anos do Conselho Monetário Nacional (CMN) para suas dívidas. Contudo, apenas nove dos 62 municípios que tem vocação canavieira serão beneficiados com a medida. O motivo, segundo a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), é a insensibilidade do governo estadual em decretar estado de emergência na mesorregião, mesmo com a situação já declarada em diversas cidades.

Somente participa da ampliação dos prazos, o agricultor dos municípios reconhecidos em emergência ou calamidade pública na esfera federal, mas, se o governo estadual decretar o estado de emergência de toda a Zona da Mata, como fez no Agreste e Sertão, os agricultores podem ser contemplados com o beneficio federal.

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Enquanto isso não acontece, a medida somente contempla os produtores de Bom Jardim, Carpina, Limoeiro, Nazaré da Mata, Orobó, Paudalho, Passira, Pombos e Vicência – já classificados em emergência na esfera nacional. Aliança, Macaparana e Timbaúba aguardam a análise federal.

O presidente da AFCP Alexandre Lima comenta que a seca provocou um déficit de 30% na produção dos fornecedores de cana do estado. “Ainda assim, o governo estadual não decretou emergência da Zona da Mata, o que vai impedir a participação dos produtores afetados no programa de renegociação das dívidas federais”.

O dirigente lembra que há cinco meses havia feito a solicitação ao coordenador estadual de combate a seca, o secretário da Agricultura, Ranilson Ramos e ao próprio governador Eduardo Campos.

As ações do governo federal no combate a seca do Nordeste foi defendida na Tribuna da Casa Legislativa nesta quarta-feira (3) pelo senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT),  como forma de ajudar o desenvolvimento econômico da região. No começo da semana a presidenta Dilma Roussef (PT) anunciou um pacote de investimentos e benefícios no valor total de R$ 9 bilhões.

Durante seu discurso Humberto afirmou que as ações previstas pelo Governo Federal, incluem desde ajudas emergenciais até obras de infraestrutura e que essas medidas demonstram o compromisso da presidente Dilma com o Nordeste. “Medidas emergenciais vêm para atenuar o sofrimento que a população nordestina vivencia, e ao mesmo tempo em que as obras estruturadoras estão sendo construídas”, defendeu Humberto, lembrando a transposição do rio São Francisco.

O senador acredita que ainda é preciso avançar mais e que o Brasil está no caminho certo para assegurar o desenvolvimento do Nordeste e superar a desigualdades regionais. “É isso que queremos: dignidade, qualidade de vida e um Nordeste mais rico e desenvolvido, que possa conviver e superar todas as mazelas geradas pelos fenômenos climáticos. Que cresça e se torne um exemplo de pujança para o mundo”.

O parlamentar também defendeu que programas como o Bolsa Família ajudaram a transformar a realidada da região. “No passado, trabalhadores famintos e desesperados chegavam a promover saques no Interior. Agora, os programas de assistência social já permitem uma condição mínima de subsistência, mas ainda precisamos avançar. É isso que queremos, dignidade, qualidade de vida e um Nordeste mais rico”, disse e completou “agora os programas de assistência social já permitem uma condição mínima de subsistência”, destacou o senador.

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) comemorou, nesta terça-feira (2), anúncio da presidente Dilma Rousseff, em Fortaleza, de medidas de combate à seca no Nordeste. “Mais uma vez, a presidenta Dilma demonstra sua sensibilidade com o povo pernambucano”, ressaltou o parlamentar.

Entre as ações, está o rebate da dívida do agricultor familiar e do agricultor industrial pelo Governo Federal, proposta solicitando a renegociação das dívidas foi encaminhada pelo progressista ao Executivo Federal em novembro de 2012.

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No documento o deputado argumentava que a seca, segundo o Instituto Agrônomo de Pernambuco, vai gera uma redução de 80% do rebanho e da produção de leite em alguns municípios.

“Os prejuízos dos produtores rurais são enormes e eles não têm condições de honrar seus compromissos junto às instituições financeiras. Por isso solicito que o Banco do Nordeste e Brasil promovam o rebate nas dívidas”, escreveu o deputado a Presidência da República.

O deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), coordenador da Bancada do Nordeste, participou, nesta terça-feira (2), da 17ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Durante o encontro, a presidenta Dilma Rousseff  (PT) anunciou a liberação de mais R$ 1,4 bilhão em recursos para o combate à seca, totalizando R$ 9 bilhões destinados para combater os efeitos da estiagem na região.

Diversas ações emergenciais também foram apresentadas. Entre elas as que foram discutidas pela bancada na reunião do dia 20 de março com os ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), como simplificação no repasse de recursos para os municípios, ampliação da linha de crédito e oferta de água, renegociação da dívida de agricultores e alimentação para os animais.

“O governo irá disponibilizar 340 mil toneladas de milho (ração animal) subsidiado nos meses de abril e maio. Também haverá perdão da dívida de 85% para a agricultura familiar e prazo de 10 anos de renegociação da dívida para agricultura convencional reaver os prejuízos. A presidenta Dilma ainda destacou as ações estruturantes relativas à oferta de água, como carros-pipa, poços, adutoras e barragens que irão garantir a curto e médio prazo um nível de segurança hídrica mais efetivo e de grande durabilidade”, detalhou Pedro Eugênio. 

A presidenta afirmou que já foram entregues 270.611 cisternas para consumo humano e outras 13.369 para cisternas de produção. Segundo ela, o compromisso do governo entregar até julho 130 mil cisternas e construir o restante das 240 mil ainda em 2013. Para o apoio ao agricultor, serão feitos ainda 20 novos poços profundos de grande vazão e 1.100 poços, além da recuperação de 1.400 poços.

O número de carros-pipa irá aumentar em 30%, chegando a 6,7 mil de pipeiros distribuindo água pelas regiões mais necessitadas. O Exército receberá 49 unidades. O Garantia Safra será mantido enquanto durar a seca e irá beneficiar 769 mil agricultores em mais de mil municípios. Haverá incorporação de mais 361 mil beneficiados no Bolsa Estiagem, chegando a 880 mil em 1,3 mil municípios.

O PAC Equipamentos investirá R$ 2,1 bilhões em 1,4 mil municípios, que receberão escavadeira, motoniveladoras, caminhão-caçamba, caminhão-pipa e pá carregadeira. Por fim, foi anunciada a criação da Força Nacional de Emergência, que estará sob coordenação do Ministério da Integração e integrada pela CODEVASF, DNOCS, CHESF, BNB, ANA, e CPRM.

O número de carros-pipa irá aumentar em 30%, chegando a 6,7 mil de pipeiros distribuindo água pelas regiões mais necessitadas. O Exército receberá 49 unidades. O Garantia Safra será mantido enquanto durar a seca e irá beneficiar 769 mil agricultores em mais de mil municípios. Haverá incorporação de mais 361 mil beneficiados no Bolsa Estiagem, chegando a 880 mil em 1,3 mil municípios.

O PAC Equipamentos investirá R$ 2,1 bilhões em 1,4 mil municípios, que receberão escavadeira, motoniveladoras, caminhão-caçamba, caminhão-pipa e pá carregadeira. Por fim, foi anunciada a criação da Força Nacional de Emergência, que estará sob coordenação do Ministério da Integração e integrada pela CODEVASF, DNOCS, CHESF, BNB, ANA, e CPRM.

A vinda da Presidenta da República para Pernambuco vai injetar R$ 3,1 bilhões em Pernambuco no combate a seca com a construção de Barragens, perfuração de poços e também na ampliação dos terminais do Porto de Suape. Desses recursos 2,8 milhões são do orçamento da união e 330 milhões de orçamento do Estado.

De acordo com as declarações da Ministra do Planejamento, Miriam Belquior, em Serra Talhada, os investimentos liberados são graças à união do governo estadual com o federal. “Desde os oito anos do governo de Lula que o governo estadual e federal atuaram com parceria forte para alavancar Pernambuco. Essa verba mostra que a parceria continua cada vez mais forte para Pernambuco”, argumentou a ministra.

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Dos recursos citados pela representante do governo, apenas R$ 2,462 bilhões são novidade, considerando que os demais são equipamentos que já estão em andamento, como é caso da primeira etapa da Adutora Pajeú. Na lista de ações serão investidos R$ 279 milhões no Porto de Suape divididos em: R$ 140 milhões no Terminal de Conteiners, R$ 7 milhões no Terminal Multiuso de Cocaia e 2 R$ milhões com dragagem do canal externo do Porto. Para projetos hídricos os valores serão destinados a Barragem Ingazeira que custará R$ 42 milhões e beneficiará os municípios de Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Tuparetama e a ação destinada ao combate à seca é o Ramal Entremontes. Este último terá um investimento total de de R$ 950 milhões, sendo R$ 570 liberados nesta segunda-feira. A obra levará água do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco até os açudes de Chapéu e Entremontes.

Mais obras – A segunda etapa da Adutora Pajeú que teve o edital de licitação assinado nesta segunda-feira (25) custará 63 milhões. A ação estenderá o projeto do município de Afogados de Ingazeira até Itaperoá na Paraíba. Também foram anunciados R$ 1,65 bilhões, sendo R$ 50 milhões para execução da duplicação da BR 423 que liga Garanhuns a São Caetano e R$ 1,2 bilhão para o Arco Metropolitano que liberará a BR 101 e garantirá melhor acesso do Porto de Suape até fábrica da Fiat.

O Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido está reunido, nesta sexta-feira (28), no distrito de Ipojuca, município de  Arcoverde, Sertão de Pernambuco. Este é o vigésimo sétimo encontro para discutir temas como a assistência ao rebanho, aquisição e distribuição de cana-de-açúcar e milho, por meio do Programa de Venda em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Segundo informações, o distrito foi escolhido para sediar o encontro por ter ali  implantado um laticínio de caprinos e bovinos, integrando mais de 100 pequenos produtores, com uma produção diária de oito mil litros do produto.

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Na ocasião, também será discutido a ampliação do programa “irrigação para todos” que será implantado no município de Pesqueira, no Agreste, beneficiando a comunidade indígena dos Xucurus, para produção de pastagens irrigadas, além do plantio de áreas para produção de sementes de palma.

Com informações da assessoria

Nesta sexta-feira (28), mais uma ação de combate à seca foi realizada: o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Ministério da Integração Nacional (MI), assinaram um acordo de cooperação técnica que destinará R$ 100 milhões para nove estados brasileiros. 

Dos R$ 100 milhões disponibilizados pelo BNDES e o MI, Pernambuco ficará com o valor de R$ 15, 650 milhões para investir em biofábricas de sementes e mudas, na aquisição de kits de irrigação e na construção de pequenas barragens.

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De acordo com o secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Ranilson Ramos, as ações proporcionadas pelos recursos serão de caráter estrutural. “Um dos investimentos será a irrigação em propriedades que sobrevivem da agricultura familiar, pois 70% dos empregos do Sertão são oriundos desse segmento”, destacou Ramos.

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