Tópicos | consumo

A produção de bens de consumo da indústria brasileira avançou 1,5% em dezembro do ano passado contra novembro do mesmo ano. Em relação a dezembro de 2010, houve recuo de 1,9% em dezembro de 2011. Com o desempenho do mês passado, a produção de bens de consumo encerrou 2011 com queda de 0,7%.

Dentro da categoria de bens de consumo, a produção de bens duráveis da indústria brasileira cresceu 7% em dezembro, em base mensal, mas caiu 5,5% em relação a um ano antes. Com o desempenho de dezembro, a produção de bens duráveis encerrou 2011 com queda de 2%.

##RECOMENDA##

Já a produção de semiduráveis e não-duráveis avançou 0,5% em dezembro ante novembro do ano passado. Em relação a dezembro de 2010, houve recuo de 0,9% em dezembro de 2011. Com o desempenho de dezembro, a produção de semiduráveis e não-duráveis encerrou o ano passado com ligeira baixa de 0,2%.

Produção de bens de capital sobe 3,7% em dez ante nov

A produção de bens de capital da indústria brasileira avançou 3,7% em dezembro ante novembro do ano passado. Em relação a dezembro de 2010, houve leve alta de 0,1% em dezembro de 2011. Com o desempenho do mês passado, a produção de bens de capital encerrou 2011 com alta de 3,3%.

Produção industrial nov/2011 é revisada de 0,3% para 0,2% na margem

O IBGE informou há pouco revisões, na comparação mensal, na série da atividade industrial brasileira. Segundo o instituto, a alta da produção industrial brasileira em novembro do ano passado contra mês anterior passou de +0,3% para +0,2%. Já a queda na produção da indústria em outubro do ano passado, ante setembro do mesmo ano, foi atualizada de -0,7% para -0,5%. Por fim, o recuo na atividade industrial em setembro do ano passado, contra agosto, foi revisado de -1,9% para -1,8%.

Bens de capital foi o destaque da indústria em 2011

A indústria de bens de capital foi o destaque na produção industrial brasileira do ano passado, segundo o IBGE. O setor teve o melhor desempenho anual entre as categorias pesquisadas pelo instituto, com alta de 3,3% em 2011, e registrou um avanço especialmente na categoria de transportes.

Já o destaque negativo ficou com bens de consumo duráveis, que mostrou queda de 2% na atividade industrial em 2011. Isso porque houve menor fabricação de automóveis, que exerceu a "influência negativa mais relevante", de acordo com o instituto.

Ainda segundo o IBGE, ao longo de 2011, o setor industrial apresentou clara perda de ritmo a partir de abril. Com base na evolução do índice de média móvel trimestral, há uma elevação generalizada do nível de produção nos três primeiros meses do ano. Mas a partir de abril, o índice de média móvel trimestral sinalizou trajetória descendente para a indústria geral, com ligeira reversão somente em dezembro.

 

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma queda de 3% entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. O índice passou de 119,6 pontos no mês passado para 116 pontos nesta primeira apuração do ano de 2012.

##RECOMENDA##

A queda da confiança do consumidor foi provocada pela redução dos subíndices da Situação Atual, que caiu 2,3% (ao passar de 140,7 para 137,4 pontos), e de Expectativas, que diminuiu 3,4% (ao passar de 108,6 para 104,9 pontos).

Segundo a pesquisa da FGV, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica local como boa diminuiu de 27,1% para 24,4%; enquanto aqueles que a consideram ruim aumentaram de 17% para 18,4%.

Já o item que mais contribuiu para a queda do Índice de Confiança do Consumidor foi a intenção de compra de bens duráveis nos seis meses seguintes. A parcela de consumidores que pretendem comprar mais caiu de 19,5% para 15,9%. A proporção dos que pretendem comprar menos subiu de 31,3% para 37,8%.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca - fogões, máquinas de lavar e refrigeradores - impulsionou a intenção de consumo das famílias em janeiro, mês atípico para ir às compras, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela CNC, registrou alta de 1,8% em janeiro em relação a dezembro de 2011, puxado, sobretudo, pela percepção sobre o momento para bens duráveis. O item teve crescimento de 4,6%. "A redução do IPI em dezembro já criou uma maior disposição nas famílias para consumir bens duráveis", explicou Bruno Fernandes, economista da CNC.

##RECOMENDA##

A medida tomada pelo governo para reaquecer a economia acabou afetando também o nível de consumo atual, que subiu 4,1% no ICF em janeiro. "Outro fator que tem contribuído são os preços mais baratos de eletrodomésticos. E o câmbio, que ainda não afetou os preços", lembrou Fernandes.

A desaceleração da inflação como um todo, não apenas no setor de duráveis, teve papel importante para o aumento da confiança do consumidor. "O reajuste do salário mínimo - em vigor desde 1º de janeiro - proporcionou um ganho nominal à renda do trabalhador, enquanto a menor aceleração da inflação voltou a possibilitar um ganho real", afirmou o economista da CNC. Dentro do ICF, a confiança no item renda atual teve melhora, com aumento de 1,2% na passagem de dezembro para janeiro.

As famílias brasileiras começaram o ano de 2012 mais inclinadas a consumir. É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ICF chegou a 139,7 pontos em janeiro, um crescimento de 1,8% em relação a dezembro de 2011. Na comparação com janeiro do ano passado, a alta foi de 0,3%.

De acordo com a CNC, a maior moderação do consumo no período de Natal, o reajuste de 14,1% do salário mínimo e a adoção pelo governo de medidas de incentivo ao crédito levaram a um aumento da confiança das famílias no que diz respeito ao consumo, mesmo em um período do ano em que costuma haver menor disposição às compras, devido às despesas extras características do período, como impostos.

##RECOMENDA##

Todos os componentes do índice tiveram variação positiva, a primeira vez desde agosto de 2011. Em relação a dezembro, houve aumento na confiança sobre o emprego atual (1%), a perspectiva profissional (0,8%), a renda atual (1,2%), a compra a prazo (1,3%), o nível de consumo atual (4,1%), a perspectiva de consumo (0,1%) e o momento para duráveis (4,6%).

Os resultados indicam que, apesar do ritmo menor de crescimento, as famílias mantêm elevada confiança em relação ao mercado de trabalho. Essa visão otimista foi o que puxou o aumento da intenção de consumo (0,3%) em relação a janeiro de 2011, após três meses de queda nesse tipo de comparação. O resultado foi influenciado, principalmente, pelos componentes ligados ao trabalho: a confiança do emprego atual teve alta de 1,4% e a de perspectiva profissional cresceu 3,5%.

O aumento na intenção de consumo ocorreu tanto entre as famílias que recebem mais de dez salários - expansão de 1,5% em janeiro ante dezembro de 2011, aos 148,9 pontos - quanto entre as famílias com renda de até dez salários mínimos - crescimento de 1,8% na intenção de consumo, aos 139,7 pontos. Em relação a dezembro, os dados regionais mostram aumento na intenção de consumo no Sudeste (3,1%) e no Norte (6,0%).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que o otimismo do consumidor paulistano se manteve praticamente estável em janeiro, registrando alta de 0,1% em relação a dezembro.

De acordo com a entidade, os bons níveis de emprego e renda fizeram com que o ICC atingisse neste mês 158,3 pontos - numa escala que vai de 0 a 200 pontos e indica otimismo quando acima dos 100.

##RECOMENDA##

A assessoria técnica da FecomercioSP avalia, porém, que as perspectivas de desaceleração do crescimento da economia brasileira neste primeiro semestre fará com que o índice recue. A confiança em relação ao futuro já antecipa esta tendência: o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), um dos dois componentes do ICC, recuou para 162,6 pontos e registrou queda de 0,4% em relação a dezembro. Já a avaliação do momento presente, medida pelo Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea), melhorou 0,9% e atingiu 151,9 pontos.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) estimou hoje em 110,3 bilhões de litros o mercado total de combustíveis em 2011, um crescimento de 2,8% em relação a 2010. O consumo de gasolina cresceu 18,3% no período, passando de 29,8 bilhões de litros para 35,3 bilhões de litros.

Já o de álcool hidratado (usado nos carros) recuou 28,4% neste ano, resultado de oferta menor do produto e preços maiores. Os números consideram as estimativas do próprio Sindicom e do mercado em geral. O faturamento do setor no ano ficou em R$ 240 bilhões.

##RECOMENDA##

Sustentado pela renda do agronegócio da cana-de-açúcar, o interior paulista foi a região que mais ampliou gastos com alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza neste ano, à frente até dos mercados "queridinhos" do consumo, como o Nordeste e o Centro-Oeste. O desembolso com esses itens cresceu 14,8% no interior do Estado de São Paulo no primeiro semestre em relação a igual período de 2010, revela pesquisa exclusiva da Kantar Worldpanel.

Enquanto isso, as vendas nacionais desses produtos aumentaram, em média, 10,4% entre janeiro e junho deste ano. No Nordeste e no Centro-Oeste, o consumo subiu 11,7% em cada região. "Foi a primeira vez desde 2007 que o interior de São Paulo registrou a maior taxa de crescimento de consumo de itens vendidos nos supermercados em relação às demais regiões do País", observa Christine Pereira, diretora comercial e responsável pelo estudo. Semanalmente, a empresa especializada em pesquisa domiciliar visita 8.200 lares em todo o País para radiografar o consumo de uma cesta com cerca de 100 produtos.

##RECOMENDA##

Pela pesquisa, no primeiro semestre, a quantidade comprada de produtos não básicos aumentou 10,2% no interior paulista e 6% no País, ao passo que o consumo de básicos caiu 3,1% no interior de São Paulo e subiu 0,3% na média de todas as regiões. Os maiores aumentos nos volumes no interior paulista foram para bebidas (7,6%), limpeza (6,5%) e perfumaria (5,8%).

Só as quantidades compradas de detergente líquido, sorvete e cerveja, por exemplo, cresceram 142%, 101% e 71%, respectivamente, no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo semestre do ano passado.

Cada vez que uma família do interior de São Paulo foi às compras de comida, bebida e artigos de higiene e limpeza ela gastou R$ 16,64, cifra 14,4% maior que a média do País (R$ 14,59). O desembolso médio da família de classe C do interior paulista, de R$ 16,11, superou o gasto médio do brasileiro no 1.º semestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo se mostra seguro com relação ao impacto para a inflação das medidas adotadas ontem para estimular a atividade econômica neste fim de ano. A avaliação da equipe econômica é de que o fôlego extra ao consumo não traz riscos à inflação.

Com validade de curto prazo e calibradas de forma a não comprometer o combate à inflação, as medidas são pontuais e não teriam força suficiente para trazer um crescimento inflacionário ao País. Além disso, no curto prazo, destacam fontes, as medidas podem trazer alívio à inflação, com o repasse imediato dos cortes de tributos para os preços.

##RECOMENDA##

O crescimento da economia abaixo do chamado PIB potencial (o quanto o País pode crescer sem trazer inflação) no entendimento do governo também reforçou a decisão de agir rápido. "Seria necessário um conjunto de medidas muito mais agressivo para trazer algum tipo de risco para a inflação", disse uma fonte, que classificou o pacote de impacto "moderado" na economia. Além disso, o governo tem agido pontualmente nos últimos meses com medidas tributárias pontuais para mitigar impactos de alguns produtos no preço, como fez com a Cide, tributo de combustíveis.

Para o governo, o fato concreto é que os dados do PIB do terceiro trimestre, que serão divulgados na próxima semana, reforçaram a necessidade de uma ação preventiva. Uma das preocupações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao antecipar o pacote de medidas foi a de evitar uma contaminação na disposição do brasileiro em consumir.

Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (1º) em edição extraordinária a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca. O IPI do fogão, por exemplo, cairá de 4% para 0%. A geladeira terá o imposto reduzido de 15% para 5% e a máquina de lavar, de 20% para 10%. No caso de máquinas de lavar semiautomáticas (tanquinho), a redução será de 10% para 0%. As medidas também valem para os estoques nas lojas e vão vigorar até 31 de março de 2012.

O governo reduzirá ainda o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado sobre o financiamento ao consumo de 3% para 2,5%, anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva para detalhar as medidas, que visam a incentivar o consumo.

##RECOMENDA##

Também participa da entrevista o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. As medidas ajudarão o Brasil a enfrentar a crise mundial com estímulos à produção e ao emprego.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, com investidores apostando que as autoridades europeias estão perto de chegar a um acordo para conter a crise de confiança nas dívidas da região. O início robusto na temporada norte-americana de compras também contribuiu para o avanço.

O Dow Jones subiu 291,23 pontos, ou 2,59%, para 11.523,01 pontos. O Nasdaq avançou 85,83 pontos, ou 3,52%, para 2.527,34 pontos. O S&P 500 teve ganho de 33,88 pontos, ou 2,92%, e fechou a 1.192,55 pontos. Para os três índices, foi a alta mais acentuada em pontos desde 27 de outubro.

##RECOMENDA##

Ao longo do dia, notícias de que os chefes de governo da zona do euro apresentarão propostas para alterar os tratados da União Europeia deram suporte às bolsas. Sob as potenciais novas regras, os países da zona do euro passariam a ser obrigados a controlar o déficit orçamentário, algo que poderia convencer o Banco Central Europeu (BCE) a interferir com mais ênfase nos mercados de dívida, diminuindo os juros que os países do bloco precisam oferecer para conseguir tomar empréstimos.

"Vimos em 2011 um ambiente de oscilação entre o apetite e a aversão ao risco", disse Stephen Wood, estrategista-chefe de mercado da Russell Investments. "Haverá algum tipo de resolução na Europa ou uma solução será imposta à Europa pelos mercados", acrescentou.

Voltando aos EUA, as vendas da Black Friday - dia de promoções e descontos nas varejistas norte-americanas - cresceu 6,6% na comparação com igual período do ano passado, enquanto as vendas para o período de quatro dias iniciado no feriado de Ação de Graças tiveram um aumento de 16% na mesma base de comparação, segundo dados da ShopperTrak.

Além disso, a Federação Nacional de Varejo dos EUA divulgou que os consumidores gastaram 9,1% mais na Black Friday em comparação a um ano antes. "Ter esse tipo de crescimento num ambiente econômico incerto é encorajador para os investidores", disse Lawrence Creatura, gerente de portfólios da Federated Investors. "A temporada de compras ainda tem muitos dias sobrando e não está claro se foram os preços excepcionalmente baixos" e outros fatores anteciparam as compras de algumas pessoas, acrescentou.

As notícias beneficiaram o setor de varejo como um todo. As ações da Amazon.com subiram 6,4%, enquanto as da Best Buy avançaram 3,4%. A Apple teve ganho de 3,5%. As informações são da Dow Jones.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a crescer em novembro, pelo segundo mês consecutivo. O índice registrou aumento de 0,3% em relação a outubro, chegando aos 137,5 pontos, informou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICF recuou 1,2%. No entanto, mesmo que em patamar inferior a 2010, os níveis de intenção de consumo seguem favoráveis neste momento de aproximação do Natal, de acordo com a CNC.

##RECOMENDA##

Após um recuo em outubro, os componentes relacionados ao mercado de trabalho voltaram a ser a sustentação da intenção de consumo das famílias, que disseram estar mais confiantes tanto em relação ao emprego, quanto à perspectiva profissional e à renda.

Entretanto, os consumidores se mostraram mais cautelosos quanto às compras a prazo, ao nível de consumo atual e às perspectivas para consumo. Na avaliação da CNC, esse resultado corrobora a expectativa da instituição de um menor crescimento das vendas de Natal em 2011, em torno de 5,6%.

Sustentabilidade. Tem se discutido largamente acerca deste assunto nas indústrias e grandes corporações. Atrelada a ele está, também, a cobrança por ações de  responsabilidade social. Mas o que poucos percebem é que estes dois assuntos  estão diretamente ligados ao crescimento populacional. Com efeito, é importante registrar que a mobilidade social e o aumento do poder aquisitivo alimentam a sociedade do consumo, que por sua vez mantém a rotatividade na compra e descarte de produtos.  Com os valores e tendências cada vez mais efêmeros a sociedade atual compra e se livra de suas “tralhas”, cada vez mais rápido.  No mundo onde hoje habitam 7 Bilhões de pessoas, o futuro pode estar fadado ao lixo e a poluição, se não forem tomadas medidas preventivas.

Registre-se, por oportuno que o ser humano consome por dois motivos: para suprir  as necessidades básicas como alimentação, saúde, educação, moradia, etc.,  e para suprir   necessidades supérfluas.   O que acontece no mundo contemporâneo  é que sempre parecemos “precisar”  de algo novo.  Um celular mais moderno, um computador mais veloz, um carro com melhor desempenho... tudo em função de uma necessidade ditada pelo modismo e pelo consumo.  Esta urgência da sociedade respaldada no capitalismo e no aumento do poder aquisitivo de grande parte da população gera um ciclo interminável de descarte, onde tudo acaba se inutilizando em pouco tempo.

Nessa perspectiva, para suprir as preferências de consumo, o ser humano acaba por interferir com agressividade no meio ambiente, pois quase tudo o que utiliza  é proveniente da natureza, ou necessita de algum recurso natural para ser viabilizado. Por outro lado, o modelo social no qual estamos inseridos é capitalista. Baseado em inovações tecnológicas, em busca do lucro e no aumento contínuo dos níveis de consumo, este sistema acaba não dando a devida atenção aos limites suportáveis pela  natureza e pela própria  vida.

Nesse contexto, é particularmente triste consignar que  todo este consumo desenfreado da população contemporânea aliada à necessidade dos indivíduos  em   acompanhar as tendências, modismos e necessidades da vida moderna,  acarreta  um  cruel  recrudescimento  de materiais descartados pela  população,  degradando, sobremaneira, o meio ambiente. A título ilustrativo, asseveramos que só  no Brasil a produção de lixo cresce seis vezes mais do que a própria população.  Ademais, de acordo com  pesquisa produzida anualmente pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais -Abrelpe- o Panorama anual dos Resíduos Sólidos no Brasil chegou a 61 milhões de toneladas em 2010.  Isso significa dizer, pasmem,  que cada pessoa no país é responsável pela produção de 378Kg de lixo por ano.

Precisamos ficar alertas. O planeta mostra sinais de esgotamento.  Os problemas ambientais se diferem em países ricos e pobres, porém quanto mais industrializado e rico o pais, pior é o problema com o manejo dos resíduos e gases liberados pelos parques industriais. Veja o exemplo dos EUA e da China, primeira e segunda potencias mundiais! É claro que precisamos avançar na economia e que é benéfico para o progresso da sociedade, a mobilidade social e o aumento do poder de compra. Mas o custo não pode ser tão alto ao ponto de desgastarmos velozmente os recursos naturais do planeta em que vivemos. Zelar pela utilização de energias renováveis e consumir de maneira consciente também é obrigação nossa e de toda a sociedade.

A expansão da classe C no País deve continuar a ocorrer em ritmo acelerado. De acordo com estudo elaborado pelo instituto Data Popular, 58% da população pertencerá à classe C em 2014. Hoje, 54% dos brasileiros se enquadram nesse extrato social que, segundo critérios do levantamento, reúne famílias com renda média de R$ 2.295.

"Os padrões de consumo dessa nova classe C não serão iguais aos de hoje. Há uma mudança em andamento", avisa Wagner Sarnelli, sócio do Data Popular, especializado em pesquisas de consumo. "Portanto, a empresa que quiser vender para esse público deve entender bem seus códigos e seus valores para se comunicar corretamente". Sarnelli foi um dos participantes do 1º Encontro Estadão PME. Direcionado a pequenos e médios empresários, o evento foi realizado hoje (8) em São Paulo e contou com a participação de analistas econômicos e empreendedores de sucesso. Cerca de 180 pessoas acompanharam os quatro módulos do encontro.

##RECOMENDA##

Na primeira etapa, os palestrantes discutiram as perspectivas de desempenho da economia para 2012. O otimismo deu o tom das análises. "Caso haja um agravamento da crise na Europa, o impacto poderá ser sentido pela economia brasileira. Mas este não me parece o cenário mais provável", afirmou Caio Megale, analista econômico do Itaú. O Brasil, na visão de Megale, também está mais preparado para enfrentar eventuais problemas. "Em 2008, quando houve a quebra do banco americano Lehman Brothers, a economia brasileira seguia a 120 quilômetros por hora. Hoje, a velocidade é de 70 quilômetros por hora. Portanto, qualquer pisada no freio teria um impacto menor".

Por considerar que o desempenho da economia brasileira não deve sofrer alterações bruscas no próximo ano, José Luiz Rossi Junior, professor do Insper, recomendou aos pequenos e médios empresários que mantenham os investimentos programados. "Não há motivos para as empresas reverem suas decisões", declarou o professor. "Enquanto o consumo interno mostrar força, os pequenos e médios negócios não sentirão impactos bruscos em seu faturamento", completou Bruno Caetano, superintendente do Sebrae de São Paulo.

 

Histórias de sucesso

 

No segundo módulo do evento, Antonio Carlos Carbonari Netto, fundador da Anhanguera Educacional, narrou sua trajetória empresarial e deu dicas aos participantes do evento. "É preciso ter foco e saber identificar as oportunidades", ensinou o empreendedor. Por constatar que os estudantes das classes C e D não frequentavam as universidades por falta de recursos, o empresário decidiu criar uma faculdade que oferecesse cursos baratos, com foco na formação de mão de obra para o mercado de trabalho.

Carbonari deu conselhos pragmáticos. "Retenção de talentos nas empresas se faz com muito carinho e dinheiro", sentenciou. Mas também não escondeu suas falhas e fragilidades. "Meu principal erro foi achar que era dono da empresa", disse. "O empresário deve ter uma postura de gestor, e não de dono, porque o dono tende a imprimir uma gestão caseira".

E Carbonari ainda admitiu que, até hoje, sente medo. "Empresário tem medo porque raciocina na frente e enxerga o perigo. Ter medo é bom, mas é preciso controlá-lo". O terceiro módulo do evento tratou de segmentação. Sarnelli, do Data Popular, e Gabriela Otto, professora de marketing de luxo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), falaram sobre as oportunidades que o mercado popular e o segmento de luxo oferecem para as pequenas empresas.

"Os pequenos negócios que decidirem trabalhar no mercado de luxo devem apostar na valorização da cultura local como forma de diferenciação", sugeriu Gabriela. O evento terminou com o depoimento de Ivani Calarezi, sócia da rede Amor aos Pedaços. A empresária contou que, até hoje, continua a testar receitas. "Mesmo que elas não se transformem em produtos, eu gosto de continuar criando coisas novas", disse. Ivani finalizou a apresentação com uma observação simples, mas preciosa: "Quem ouve o cliente está no caminho certo" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtos ou serviços como destinatário final. Portanto, para se enquadrar nesse conceito, a pessoa jurídica que pretender fazer uso dos direitos estampados na lei de consumo, deverá provar a sua posição de “destinatária final”, ou seja, que pôs fim à cadeia de consumo do produto/serviço reclamado.

Além disso, de acordo com o entendimento dominante da doutrina e da Jurisprudência brasileira, ainda haverá de provar a sua vulnerabilidade, o que poderá ser avaliado caso a caso.

O principal fator que está detendo a economia dos Estados Unidos (EUA) é a incerteza criada pela crise de dívida europeia, que impede que os consumidores gastem e que as empresas contratem, afirmou o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) Reserve Alan Greenspan.

"A razão pela qual estamos tão fracos é o nível de incerteza", disse Greenspan em um fórum em Washington. Segundo ele, a crise da zona do euro tem importância porque a economia mundial é extremamente integrada e cerca de 20% das exportações norte-americanas vão para a Europa.

##RECOMENDA##

Greenspan afirmou também que, embora as chances de uma nova recessão nos EUA tenham aumentado, ele não espera que isso aconteça, pelo menos por enquanto. As informações são da Dow Jones.

São grandes as chances de que você não tenha um plano de dados ilimitado. Há alguns anos, os pacotes do tipo “consuma tudo o que puder” eram comuns, no entanto eles estão desaparecendo rapidamente. E mesmo que não haja um limite propriamente dito, existem algumas barreiras muito comuns, como as limitações de velocidade: quanto mais dados são consumidos, mais a velocidade de navegação é reduzida.

Sendo assim, o que um usuário viciado em internet móvel deve fazer?  Na verdade, é uma questão do que “não fazer”. Separamos cinco “nãos” mais importantes para evitar sustos com a conta de telefone no final do mês.

##RECOMENDA##

1. Não seja um viciado em vídeos

Este fato é absolutamente irrefutável: fazer streaming de vídeos é uma das maneiras mais rápidas de consumir seu plano de dados. Por exemplo, assistir a um filme de 90 minutos de duração através de serviços como o Netflix consome 225MB de dados. Se o plano for de 200MB, você irá esgotá-lo antes dos momentos finais do filme.

Existem muitos outros sites que também fazem bons estragos na navegação móvel. Os mais famosos são o YouTube e o Facebook, com aqueles vídeos da festa da noite passada que você está tão ansioso para ver. Mas independente da fonte ou da vontade de assistir, espere até voltar para uma rede Wi-Fi.

Esse conselho se aplica a outros apps com conteúdo audiovisial também. Uma vídeochamada de uma hora pode consumir cerca de 450MB de dados. Um aplicativo de webcam remota que funciona como câmera de segurança (para você observar sua casa quando estiver longe) também pode comer preciosos megabytes.

2. Não troque o cartão de memória pelo streaming

A música é outro vilão do consumo de dados. Utilizar um aplicativo de streaming de música enquanto faz sua corrida matinal ou a caminho do trabalho pode consumir toda a cota do plano em um piscar de olhos.

Para se ter uma ideia, 10 minutos de música a partir de uma conexão 3G consomem, em média, 4MB de dados. Pode não parecer muito, mas são 24MB por hora, e em apenas oito seu plano de 200 MB irá pelos ares. Uma dica para quem não quer abrir mão do streaming é baixar a qualidade da transmissão de áudio para economizar nos dados. Se sua rádio online tem a opção de múltiplas qualidades de transmissão, prefira a baixa (geralmente 32 Kb/s).

O ideal é que você copie suas músicas favoritas para um cartão de memória e ouça elas no caminho para o trabalho ou na academia. Assim você não consome dados, e não abre mão da trilha sonora. Sim, dá um pouco mais de trabalho fazer uma seleção, mas em um cartão de memória de 16 GB você pode armazenar literalmente milhares de faixas.

3. Não dependa de mapas em tempo real

Versões mais recentes do Google Maps podem armazenar alguns mapas no cartão de memória de seu aparelho, evitando o uso da rede para baixá-los, mas se você estiver procurando por uma nova rota não planejada anteriormente, ele provavelmente terá que se conectar a um servidor para buscar a informação necessária, consumindo dados.

Apps de rastreamento, utilizados para encontrar aparelhos roubados ou perdidos, também podem utilizar grandes quantidades de dados, dependendo dos recursos que oferecem. E apps de segurança, que enviam informações sobre a segurança de um bairro consultando o número de ocorrências policiais no local, precisam comparar sua localização com um banco de dados remoto, e isso é feito pela internet.

Na hora de dirigir, é possível chegar até seu destino sem utilizar a internet móvel. Aplicações de navegação de fabricantes de GPS como a TomTom e a Navigon possuem mapas e pontos de interesse pré-definidos, que são armazenados na memória do aparelho e não dependem de conexão à internet. O efeito colateral dessa economia de dados é o tamanho dos aplicativos de GPS, que são imensos, e ocupam muito espaço no celular.

Se você precisa mesmo usar mapas e prefere uma solução gratuita (mas que depende de dados) como o Google Maps Navigation em vez do TomTom ou Navigon, há algumas formas de economizar no consumo de dados. Evite usar a visão "de satélite" no mapa, bem como informações de trânsito em tempo real e o "Street View", que dá uma visão em primeira pessoa da rua.

4. Não abuse dos games

Não é surpresa de que jogos multiplayer online com gráficos pesados consomem uma grande quantidade de dados com uma velocidade incrivel. Porém, ninguém suspeitaria que um jogo simples como Angry Birds pudesse aumentar as tarifas no fim do mês. Isso acontece porque muitas versões gratuitas desses jogos trazem anúncios, que chegam ao celular via internet. Além disso, ao alcançar uma pontuação alta grande parte dos jogadores quer compartilhar seu feito, e essa informação também chega ao servidores por meio de uma conexão.

5. Não compartilhe tanto

Dividir as coisas é muito bom, no entanto se você capturou a foto mais linda de sua filha ou descobriu o video mais bonito da cidade, não é preciso compartilhá-lo imediatamente. Não poste no Facebook, YouTube ou envie como anexo de e-mail. Acalme-se e repita: o Wi-Fi é seu amigo. De acordo com informações da operadora norte-americana AT&T, com um plano de 200MB por mês os usuários podem fazer o upload de 50 fotos.

No entanto, caso você já tenha assistido a vídeos, jogado games e baixado diversos mapas, o limite para fotos é ainda menor. E sem um hotspot, enviar vídeos é a sentença de morte do plano de dados.

Fique ligado no consumo

Controlar o consumo de dados durante o mês não é tão complicado quanto parece - não é preciso converter kilobytes para megabytes e multiplicar por gigabytes. Apenas verifique com sua operadora: grande parte delas oferece ferramentas online para monitorar o uso da internet móvel, e a maioria dos smartphones possui ferramentas ou aplicativos de contagem de dados. Pode parecer um pouco chato, mas é melhor do que uma surpresa desagrável no dia da fatura.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando