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Mesmo depois que a comissão provisória municipal do PDT declarar apoio ao candidato a prefeito do PSB, Geraldo Júlio, o deputado federal, Paulo Rubem Santiago (PDT) irá recorrer a executiva nacional do seu partido em favor de seu nome a prefeito do Recife. Depois de uma polêmica que aconteceu no diretório municipal na quinta feira (28) passada, Paulo decidiu pela iniciativa declarando ter ocorrido fraudes nas eleições internas. Ele argumentou que após acabar a convenção se escolheu não ter uma candidatura própria e que ele nem chegou a exercer seu direito a voto.

A reunião será realizada às 14h desta terça-feira (3), na sede nacional do PDT, em Brasília. Além de tentar resolver pendências de outras cidades, o encontro vai deliberar sobre pendências das convenções e avaliar o cumprimento da resolução nº 4 do partido. Segundo o estatuto, fica decidido que nas capitais, o partido deve apresentar candidatura própria. Paulo Rubem relembrou ter uma candidatura escrita legalmente e a única que foi apresentada na convenção não podendo ser deliberado sobre outro resultado, pois não possuía este não tem amparo legal. “Respeito o estatuto e o regimento do partido, aqui reafirmo o meu nome para essa eleição, sou candidato a Prefeito do Recife”, comentou.

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Após comunicar toda a confusão que aconteceu no diretório municipal do PDT no dia da convenção, Paulo Rubem começou a receber apoio de alguns dirigentes. O senador Cristovam Buarque (PDT), do deputado federal e líder da bancada na Câmara, André Figueiredo (PDT), o ministro Brizola Neto (PDT), 1º e 2º vice presidente nacional do partido e o secretário Geral, Manuel Dias. Também se posicionaram a favor, a presidente do setor nacional da ação de mulher trabalhista, Michellina Veccio e o candidato a prefeitura de São Paulo pelo PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

Outros partidos e representantes políticos defenderam a candidatura de Paulo Rubem. Nesse fim de semana, o PCB publicou um documento classificando de absurdo o episódio do diretório municipal, quando a executiva municipal preteriu a candidatura própria e optou por uma aliança com o PSB. O prefeito de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB) também divulgou em um blog, o apoio pedetista

A ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na convenção do PT de São Bernardo do Campo, que ratifica neste sábado (30) a candidatura à reeleição do prefeito Luiz Marinho, frustrou os militantes presentes ao evento.

Lula avisou Marinho de última hora que não compareceria. O prefeito chegou a aguardar o ex-presidente na área reservada à chegada das autoridades, mas deixou o local depois da ligação de Lula.

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O ex-presidente gravou vídeos para as convenções do PT em Recife, São Luís e Campinas. Decidiu não ir à convenção de Marinho para poupar a voz e descansar para o início da campanha eleitoral, no sábado que vem. Lula ainda enfrenta problemas na garganta, decorrentes do tratamento contra o câncer na laringe ao qual se submeteu.

Sem ele, o petista mais graúdo a comparecer ao evento em São Bernardo foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que chegou a afirmar que não estava presente apenas como militante, mas também "como ministro". Justificou a frase elencando as realizações de Marinho na área da saúde à frente da prefeitura.

A convenção ratifica também a candidatura de Frank Aguiar (PTB) à reeleição como vice-prefeito, decidida nessa sexta-feira (29) à noite. O PMDB, integrante da chapa, também disputava o posto.

Durante a convenção do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), que acontece na manhã deste sábado (30), a vereadora e presidente do PSDB no Recife, Aline Mariano, adiantou que a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque, será a candidata a vice da chapa nas eleições municipais.

É grande a expectativa pela chegada do presidente nacional do PSDB, o deputado Sérgio Guerra, à sede do partido, no Derby, onde acontece a convenção.

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O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, criticou neste domingo a formação de coligação proporcional para a eleição de vereadores na chapa do pré-candidato tucano José Serra à prefeitura de São Paulo. A coligação proporcional é a divisão do tempo de propaganda eleitoral gratuita no radio e na TV entre os partidos aliados.

Para Aníbal, que participa hoje da convenção municipal do PSDB que irá homologar a candidatura de José Serra à Prefeitura paulistana, a escolha do chamado chapão foi um "absurdo". "Acho que se a votação que definiu a coligação proporcional não tivesse sido secreta, teria perdido. Muita gente foi estimulada e não fez o voto que queria fazer, contrário à votação não proporcional", disse, sem dizer quem teria interesse na coligação proporcional.

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O ex-secretário Andrea Matarazzo defendeu a coligação proporcional PSDB-PSD-PR-DEM para a eleição de vereadores. "É bom para toda a coligação porque permite que se faça um bom número de vereadores," afirmou.

Derrotado nas prévias de 25 de março que escolheram José Serra pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Aníbal disse que a escolha de Serra pelos tucanos tem como base "uma coligação de apoios que eu acho conservadora, movida pela ideia do 'olha quem tem a melhor posição nas pesquisas agora'. Isso não propicia a formação de novos quadros", argumentou.

Aníbal aproveitou ainda para criticar o PSD, que está na coligação. "Você (PSDB) está se coligando com uma força política que tem uma ação predatória contra o PSDB em São Paulo. É uma união absurda", limitou-se a dizer.

Está sendo realizada neste domingo a convenção do partido Democratas (DEM) que vai ratificar o apoio à candidatura de José Serra, candidato do PSDB, à Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, serão anunciados os candidatos a vereadores do DEM.

De acordo com Jorge Tadeu Mudalen, presidente Estadual do partido, são 12 homens e quatro mulheres para a coligação que integra o DEM, PR, PSDB e PSD, podendo entrar o Partido Verde (PV). "Isso não afetaria o número de vagas destinadas ao DEM", disse ele, à Agência Estado.

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Como foi apresentada uma única chapa de candidatos a vereadores, a votação será feita, segundo integrante do partido, por aclamação.

Sobre a escolha do candidato a vice-prefeito de São Paulo, Mudalen afirmou que o DEM tem interesse em indicar um nome. O partido, conforme ele, trabalha com três possíveis candidatos.

"A escolha está a cargo da executiva municipal do DEM que será acordada ainda com o candidato majoritário (Serra), que ainda não tem este nome, com o referendo da executiva nacional", explicou ele, sem revelar as possíveis sugestões do DEM. "Vai depender do nome que virá", acrescentou.

Questionado sobre o interesse do PSDB em ter uma "chapa puro-sangue", com a indicação de um tucano para candidato à vice-prefeitura de São Paulo, Mudalen disse que isso "será conversado". "A comissão municipal do DEM vai se reunir com o grupo do Serra, PSD e PR para tirar a vice. Isso vai acontecer durante esta semana até o dia 30", detalhou ele, lembrando que neste domingo não será revelado o nome do possível indicado.

Segundo a pesquisa mais recente sobre a disputa na capital paulista, divulgada pelo Datafolha no último domingo (17), Serra está na liderança com 30% das intenções de voto. Em seguida, aparece Celso Russomanno (PRB) com 21%; seguido por Soninha (PPS) e Fernando Haddad (PT), empatados com 8%; Netinho de Paula (PC do B), com 7%; Gabriel Chalita (PMDB), com 6%; e Paulinho da Força (PDT), com 5%.

Recife poderá ser o próximo destino do simpósio da IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association). A 29º edição do evento, que aconteceu neste mês de abril, em Santa Catarina, contou com a participação de Pernambuco, que segundo a assessoria da Prefeitura do Recife, está entre os sete destinos prioritários para o turismo LGBT.

Esse poderá ser o primeiro passo rumo à candidatura, em 2016. Novos projetos deverão surgir a partir de reuniões que serão realizadas entre o grupo de trabalho formado pelos Estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Rio Grande do Sul, Salvador e Florianópolis.

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A participação do Estado de Pernambuco nesta última convenção foi uma parceria entre o Recife Convention & Visitors Bureau, a Secretaria de Turismo do Recife e a Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco).

A Associação Nacional de Livrarias (ANL), que realiza no Rio sua 21ª Convenção Nacional, está reivindicando ao governo uma política de tabelamento de preço, por um período de seis meses ou um ano, visando a garantir a sobrevivência das pequenas e médias empresas do setor, que respondem por cerca de 62% do universo de livrarias no Brasil. Em 2008, a ANL tinha registrado 2.680 livrarias. No ano passado, esse número elevou-se para 2.980.

O vice-presidente da ANL, Guto  Kater, explicou que a sugestão segue experiência que já demonstrou sucesso no México e na França. Neste país da Europa, por exemplo, a Lei do Preço Único completa 30 anos em 2011. “O Brasil precisa começar a discutir formas de preservar as livrarias, principalmente as pequenas e médias que, muitas vezes, sobrevivem de uma especificidade”.

A ideia é que no período determinado, ninguém possa cobrar preços abaixo da tabela. Kater garantiu que  continuará havendo uma vantagem competitiva para a grande livraria, “porque isso é poder de barganha”.

Ele enfatizou que a medida tem o objetivo de proteger os pequenos e médios livreiros do “abuso que acontece  nas políticas de descontos” praticadas pelas grandes redes. Com muitas lojas, essas redes têm um poder de barganha maior com seus fornecedores, em prejuízo das menores companhias.  E muitas dessas pequenas lacabam “quebrando”, ou seja, fechando as portas. “Mas, se durante seis meses pudermos concorrer em situação igual, ninguém quebra. Todo mundo ganha. Essa é a lei do preço fixo, ou do preço único”.

Não se trata, porém, de fixar o preço indefinidamente, insistiu. A Argentina já está também em negociações para adotar a medida, revelou Kater. O vice-presidente da ANL  disse ainda que no Brasil, além da concorrência das grandes redes, as pequenas e médias livrarias enfrentam a concorrência das empresas de e-commerce (venda pela internet), “que pouco estão interessadas nos livros ou em promover a leitura. Querem mais é ganhar em outros produtos e acabam  utilizando o livro como um chamariz”.

Kater lembrou que as pequenas livrarias fomentam cultura, enquanto a maioria das grandes redes visa, em sua essência, ao comércio. “O que o mercado livreiro precisa é ser reconhecido não só como fonte de venda, comercial,  mas como fonte de cultura. Se o nosso país preserva a cultura das livrarias e da leitura, ele precisa ajudar as pequenas e médias  livrarias a sobreviver”.

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