O ex-governador Eduardo Campos (PSB) destacou, nesta sexta-feira (20), o processo democrático na construção das alianças socialistas para as eleições deste ano. Ao participar da convenção do PSDB que oficializou o apoio do PSB a candidatura de reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Campos defendeu a aliança, a unidade das legendas e frisou a necessidade das divergências serem superadas.
“Um debate intenso e rico que foi vivido com posições colocadas em debate. Nem sempre concordamos com todas as posições, mas o partido viveu democraticamente todo esse processo que nos trouxe até aqui. E o bom é que vivemos esse processo de forma democrática e saímos unidos”, ressaltou. O PSB vai preencher a vaga de vice-governador na chapa, indicando o deputado federal Márcio França.
##RECOMENDA##Reforçando o discurso de que o mais importante é a mudança do país, o pernambucano garantiu que confia na participação do PSB de São Paulo para a eleição dele à presidência. “ Confio na condução do partido em São Paulo para ajudar o partido nacionalmente a cumprir sua mais importante tarefa. A mais importante tarefa no Brasil não é discutir o próximo prefeito ou os quadros regionais. É permitir que o Brasil mude”, afirmou.
A indicação de Márcio França para a vice de Alckmin foi à primeira opção do PSB desde o início do debate sucessório em São Paulo. Socialistas e tucanos formam uma aliança natural em São Paulo, mas a participação do PSDB foi estranhada pela pré-candidata à vice de Campos, Marina Silva (PSB). Para ela e os dissidentes da Rede Sustentabilidade, o caminho principal do PSB no estado deveria ser a candidatura própria, se desvinculando assim das praticas de “velha política”, tão frisadas nos discursos de Campos e Marina.