Após pouco mais de 20 dias fora, Vinícius está ansioso para voltar a atuar pelo Náutico. Artilheiro do time na Série B, com três gols, o centroavante retomou os treinos e já começou a ser escalado entre os titulares durante os treinos. Se a volta é uma boa notícia para o Timbu, para o avançado é melhor ainda.

"Muito feliz de voltar aos treinos, estive lesionado esse tempo todo, mas dei uma melhorada. O professor tem até sexta para definir o time que joga. Até comecei entre os titulares no trabalho, mas não é certo. Se ele optar por mim, ficarei feliz e vou tentar ajudar o Náutico com gols", contou. O retorno do atleta pode ser no próximo sábado (29), diante do Criciúma.

Se liderar a artilharia do alvirrubro na Segundona é pouco, a meta do atacante é superar Anselmo e Erick, que lideram esse quesito na temporada inteira, tendo marcado sete gols cada. "Acho que sim. Primeiro quero voltar a jogar e dentro de campo poder marcar os jogos, para bater essa marca. Sete gols é um número baixo, vou buscar com meus companheiros fazer mais", garantiu o centroavante.

Até mesmo a chegada de um 'concorrente' para a função anima Vinícius. Entretanto, os elogios ao novo companheiros de posição não devem ser confudidos com facilidade para entregar o posto. "O William é um jogador experiente, passou por clubes grandes e que vem para somar. Nós, mais jovens, vamos aprender com ele. Com certeza será uma grande sombra para todos do ataque. Mas vamos continuar trabalhando sério e fazendo os gols para permanecer na equipe", afirmou.

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Após o empate com o Londrina em 0x0, o Náutico deixou de ter a pior defesa da Série B. Com 25 gols sofridos, agora é o Figueirense o time mais vazado do campeonato, algo que os alvirrubros enxergam como parte da evolução da equipe sob o comando de Beto Campos. Para quem joga na defesa, a ajuda dos companheiros de frente está fazendo a diferença para evitar que as redes do Timbu sejam estufadas.

"A marcação começa com os atacantes e eles ajudam muito nesse ponto, só falta começar a fazer os gols lá na frente. Precisamos de mais capricho, tesão para marcar na frente. Acredito que vamos trabalhar bastante para conseguir melhorar nisso e sair com a vitória diante do Criciúma. Uma coisa de cada vez, nossa equipe está encontrando o equilíbrio. O time começa a criar forma, entrosar. Espero não tomar gols nesse jogo também", disse o lateral Léo.

Entretanto, a distância para o primeiro time fora da zona do rebaixamento segue larga (12 pontos) e, mais que nunca, é preciso bater o Criciúma em casa. Para isso, a equipe treina no intuito de presentear seu torcedor com uma vitória em casa, coisa que ainda não aconteceu no Brasileiro. Mesmo assim, o ala espera contar com a presença dos alvirrubros na Arena. "Dentro de casa, vamos ter uma postura mais ofensiva. O Beto já colocou a gente com um trabalho de posse de bola, para chegar ao ataque com ela dominada. Quero convocar o torcedor porque ele é fundamental para conseguirmos as vitórias e sair dessa situação", afirmou.

Léo vê o Náutico em condições de permanecer na Série B e pede que se deixe para trás as dificuldades vistas nas partidas anteriores em que foi mandante e não conquistou os três pontos. "Acho que faltam detalhes. O que passou tem que ficar para trás e fazer como se esse jogo fosse o último, o da vida. Tem que ser assim toda partida agora. Do jeito que estamos jogando e o espírito que esse time está botando em campo, temos condições de sair dessa", garantiu o lateral.

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Enquanto dá os primeiros passos na recuperação de uma fratura na tíbia, sofrida na estreia da Série B, dia 13 de maio, contra o Criciúma, Vítor relembrou o momento da lesão e contou o que espera para os próximos meses. O lateral passou por cirurgia e só deve retornar aos gramados perto do final do ano, algo que ele espera ansiosamente. Em vídeo, publicado pelo Santa Cruz, o capitão comentou a lesão e reforçou o desejo de voltar a jogar.

"Essa foi a lesao mais séria que sofri. Nunca havia passado por cirurgia. No momento do contato eu já percebi que era grave. Ouvi o barulho e vi minha perna fora do lugar. Sabia que ia passar muito tempo fora. Estou muito feliz dentro do clube, desde que cheguei sempre fui muito respeitado. Espero voltar logo e continuar meu trabalho ainda neste ano", disse. Confira o vídeo completo: 

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Se o futebol apresentando na primeira partida da série B foi abaixo do que os torcedores, os jogadores e o técnico Vinícius Eutrópio esperavam, o resultado foi excelente. A raça e determinação da equipe para segurar o ímpeto do Criciúma e sair em rápidos contra ataques deixou tricolores esperançosos de uma boa campanha na competição.

Para o técnico Vinícius Eutrópio, as dificuldades causadas pela longa sequencia de partidas atrapalharam o desempenho do time. "Não foi uma boa partida em termos técnicos, mas lá no Recife eu tinha dito que escalaria o time no avião e acabei tendo que escalar no gramado", disse ele, se referindo ao fato de ter perdido Leo Costa no último teste antes de entrar em campo e Julio Sheik ainda no primeiro tempo por lesão na panturrilha.

O zagueiro Bruno Silva ressaltou a força de vontade da equipe para conseguir o resultado. "O time inteiro marca e corre o tempo todo. No primeiro tempo fomos mal, mas no segundo mostramos o que é o Santa Cruz", afirmou ele em entrevista à Radio Jornal. Na mesma linha, o lateral Roberto valororizou os 3 pontos fora de casa. "Começamos bem a série B. O mais importante é sempre pontuar nessa competição. Jogamos com muita raça. Ninguém pode duvidar do Santinha", exaltou o camisa 6.

Autor do segundo gol, Willian Barbio falou sobre os questionamentos a que Roberto se referiu. "É difícil. Viemos de duas desclassificações e criam-se muitas dúvidas, mas a gente não deixou isso contaminar o grupo. O importante é o trabalho", desabafou em entrevista na saída do campo.

Alguns torcedores do Criciúma tiveram uma atitude que foge totalmente da ideia de espírito esportivo. Em jogo válido pelo Campeonato Catarinense contra a Chapecoense, nesse domingo (23), eles emitiram gritos que zombam o trágico acidente aéreo da Chape. Veja no vídeo a seguir divulgado no YouTube

Por meio do seu site oficial, o Criciúma publicou uma nota e garantiu que não concorda com a atitude dos torcedores. O texto diz que o ato não é de acordo com os princípios do Tigre e principalmente da grande maioria dos seus torcedores.

O Criciúma ainda informou que as imagens registradas serão enviadas para as autoridades competentes. A seguir, confira a nota na íntegra: 

O Criciúma Esporte Clube não compactua e repudia a manifestação de torcedores ocorrida na noite deste domingo (23/04), no estádio Heriberto Hülse, durante a partida contra a Associação Chapecoense de Futebol, válida pela última rodada do returno do Campeonato Catarinense. Esse tipo de manifestação de um grupo de torcedores não expressa os princípios do Criciúma Esporte Clube e sua grande massa torcedora, que tem maior respeito não só em relação a Chapecoense, como todos os clubes catarinenses, brasileiros e do futebol mundial.

O cântico entoado por meia dúzia de torcedores é de profundo mau gosto e não condiz com espírito desportivo que norteia o Criciúma Esporte Clube, bem como, a todos os coirmãos de Santa Catarina.

As imagens em questão serão encaminhadas as autoridades competentes para apuração de responsabilidade.

A Diretoria

A tempestade segue atormentando a nau vascaína na Série B. Neste sábado, em partida dramática disputada no Heriberto Hülse, pela 37ª rodada da competição, o Vasco jogou mal, foi derrotado pelo Criciúma por 1 a 0 e não confirmou o acesso à primeira divisão.

O Vasco, assim, se manteve com 62 pontos, caiu da vice-liderança para o quarto lugar e chega muito pressionado na última rodada. Corre, inclusive, sério risco de se manter na Série B, já que o Náutico, com 60 pontos, atuará em casa diante do Oeste e também com chance de subir à elite. Já o Criciúma foi a 53 pontos e está no meio da tabela.

Na última rodada da competição, naquela que será sua mais importante partida do ano, o Vasco recebe o Ceará no próximo sábado, em São Januário, às 17h30. Já o Criciúma, sem qualquer pretensão na tabela, encara o Paysandu na sexta, às 20h30.

Para garantir o acesso sem depender de outros resultados, o Vasco precisava apenas de uma vitória. O técnico Jorginho, assim, não poupou esforços: recém-recuperados de lesão, Luan e Andrezinho foram escalados. Com força máxima em campo, o time carioca reforçou o meio-campo, com apenas Thalles atuando no ataque.

Mesmo com a escalação defensiva, precavido para não ser surpreendido, o Vasco quase abriu o placar aos cinco minutos. Com precisão, da entrada da área, Andrezinho cobrou falta e acertou a trave. E, apenas quatro minutos depois, praticamente da mesma posição, o meia bateu no ângulo - dessa vez com a bola rolando - e Luiz fez boa defesa.

O domínio vascaíno, contudo, aos poucos, foi esmaecendo. O meio-campo reforçado pouco criava. Mesmo sem grande poder ofensivo, o Criciúma controlava o jogo e dominava a posse de bola. A primeira chance veio após erro de Diguinho, aos 15, quando Roberto driblou dois marcadores e chutou rasteiro. Martín Silva salvou com uma bela defesa.

E o primeiro tempo assim seguiu. O Vasco, cauteloso, embora precisasse da vitória, não conseguia sequer trocar passes - a equipe só finalizou novamente aos 33, em cabeceada sem perigo de Madson. Já o Criciúma até rodava a bola, mas não criava qualquer jogada objetiva. Seu grande momento veio em chute de Roberto que desviou no braço de Rodrigo. Para o desespero da torcida local, o árbitro Leandro Pedro Vuaden nada marcou.

Somente nos minutos finais as duas equipes aceleraram o ritmo. Aos 42, sozinho, Ianson cabeceou firme e Martín Silva fez outra boa defesa. E, já nos acréscimos, após cruzamento rasteiro de Douglas, o atacante Thalles recebeu dentro da área, sem marcação, mas chutou sem força e no meio do gol. Sem dificuldade, Luiz defendeu.

Embora a falta de poder ofensivo do Vasco fosse evidente no primeiro tempo, Jorginho optou por Yago Pikachu - no lugar de Bruno Gallo - para a etapa final. Alteração que pouco mudou o panorama do time carioca. E a situação, que já era dramática, ficou ainda pior aos cinco minutos, quando Diguinho derrubou Roberto dentro da área. O próprio atacante bateu o pênalti com tranquilidade e abriu o placar.

O desespero estava estampado na desorganização tática vascaína. Afobado, o time sofria para criar. Éderson ainda foi a campo para aumentar a força ofensiva. Mas, para dificultar a situação, o próprio atacante sentiu uma lesão três minutos depois e deixou o gramado aos prantos. Júnior Dutra entrou em seu lugar.

O jogo, então, ficou aberto. O Vasco se lançou totalmente ao ataque - e criou duas boas oportunidades em finalizações de Nenê, uma delas em cobrança de falta -, mas abriu espaço para os contragolpes. Aos 29, Thalles teve grande chance: após receber passe na entrada da área, bateu colocado e com classe, no ângulo, mas a bola saiu por pouco.

Rodrigo ainda acertou cabeçada no travessão pouco depois, mas o Vasco esbarrou no próprio nervosismo e ainda viu Roberto desperdiçar pênalti no último minuto - para completar, Luan foi expulso no lance. A dramática situação do time carioca, assim, se prolongou até a última rodada da Série B.

FICHA TÉCNICA

CRICIÚMA 1 x 0 VASCO

CRICIÚMA - Luiz; Raphael Silva, Nathan e Ianson; Ricardinho, Barreto, Douglas Moreira, Caíque (João Afonso) e Marlon (Clayton); Roberto e Jheimy (Bruno Baio). Técnico: Roberto Cavalo.

VASCO - Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar (Éderson, depois Júnior Dutra); Diguinho, Bruno Gallo (Yago Pikachu), Douglas, Nenê e Andrezinho; Thalles. Técnico: Jorginho.

GOL - Roberto, de pênalti, aos sete minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Douglas Moreira, Barreto, Ianson, Jheimy e Luiz (Criciúma); Julio Cesar, Bruno Gallo, Andrezinho, Luan, Júnior Dutra e Yago Pikachu (Vasco).

CARTÃO VERMELHO - Luan.

RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (FIFA/RS).

LOCAL - Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC).

Um longo período de treinos em que os aprendizados táticos não foram colocados em campo diante do Criciúma. Resumindo, esse foi o sentimento do técnico Alexandre Gallo após a derrota em casa por 1 a 0 no início do segundo turno da Série B. Segundo o comandante alvirrubro, faltou uma marcação mais efetiva do setor ofensivo na primeira parte da partida e na etapa final, e o time foi para o abafa saindo do que havia sido treinado durante a semana. E essa soma de fatores fez que o resultado fosse negativo para o Alvirrubro.

A principal crítica de Gallo foi contra o recuo da primeira linha nos momentos em que precisava marcar. Com isso, o Criciúma passou a ganhar maior espaço no meio, o que resultou no gol que deu a vitória aos catarinenses. “O primeiro tempo foi uma grande decepção. Trabalhamos muito com essa equipe, só que houve uma frieza que não é natural no time. Se a linha ofensiva não marca, sofremos, porque estamos com um volante só e um segundo volante, o Renan. Afrouxamos a marcação na frente e foi onde o Criciúma conseguiu encurralar a gente no campo defensivo. Essa linha treinamos para marcar mais uns 10 metros na frente do meio. Essa encolhida fez que a gente levasse o gol, o jogador saiu no pé do volante e entrou na área fazendo um, dois. Essa situação me deixou insatisfeito. Achamos que podiamos ganhar o jogo quando quisessémos”, analisou Gallo.

Na segunda etapa, mesmo com a pressão maior em cima do Criciúma, o técnico revela um desajuste na equipe que saiu do esquema trabalhado durante a semana. Ele, porém, descarta que isso tenha sido efeito da saída do meia Hugo do time. “No segundo tempo saímos do nosso plano de jogo, o que não é bom. Treinamos nessa semana dessa maneira, até quarta com o Hugo, mas dessa maneira também depois. O problema não foi a falta do Hugo, mas a não marcação da linha ofensiva que expôs demais nossa equipe. Depois fomos para o jogo de abafa que não é bom", acrescentou.

Outro problema identificado foi a grande quantidade de passes errados e a soma desses fatores irá fazer com que o técnico reveja a partida para identificar pontos de correção e até fazer alterações na formação. “Nós não podemos errar como erramos, espaçar nossa equipe do modo que a primeira linha fez, recuando até o meio campo. Ficamos muito atrás e quando aconteceu isso fizeram um gol por dentro. Vamos rever o jogo para identificar o que aconteceu. Não aconteceu nada do que treinamos”, concluiu.

Há poucos dias de voltar a entrar em campo, os jogadores do Náutico aguardam ansiosos pelo inicio do returno da Série B. O Criciúma, adversário deste sábado (20), às 16h, na Arena Pernambuco, já virou assunto principal entre os atletas do elenco. Com a reta final definindo a situação do Timbu na tabela do brasileiro, a expectativa é entrar em campo em boa forma após esses 15 dias sem jogos.

O atacante Jefferson Nem é um dos que nutre a ansiedade pelo início do segundo turno. Depois do tempo sem jogos, ele já destaca a grande vontade de voltar a atuar. “A gente fica ansioso por voltar a jogar. O jogo está próximo e estamos com vontade de jogar. Ficamos esse tempo parado, treinando e essa semana já nos preparamos. Espero voltar com tudo nesse segundo turno paras que alcancemos nosso objetivo”, destacou o atleta alvirrubro.

Porém, mesmo com a vontade em alta para entrar novamente em campo, o atacante reconhece os benefícios ganhos nesses últimos dias quando a parte física, tática e técnica conseguiu ser aprimorada durante os treinos. “Essa parada deu para gente trabalhar bastante. Esse tempo trabalhamos forte com Elliot, na parte física, e nessa semana trabalho foi com Gallo e deu para aprimorar algumas coisas”, pontuou. “Estamos trabalhando forte também na parte das finalizações. Espero que nesse segundo turno possamos aprimorar e acertar o gol”, complementou.

Ainda assim, ele descartou a possibilidade de o Náutico entrar como favorito diante dos catarinenses, lembrando que o mesmo tempo de folga da rotina de jogos foi dado a eles, por isso vê uma partida equilibrada na Arena. “Trabalhamos forte, mas como todas as outras equipes, então vai ser um jogo de igual para igual. Ambos vão vir fortes, mas esperamos fazer uma boa partida e que possamos sair com resultado positivo”, concluiu.

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Regularidade. Essa foi a principal característica do Paysandu na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, na noite desta terça-feira (2), no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Como visitante, o time alviceleste derrotou o Tigre pela primeira vez. Com o resultado, o Papão subiu para o 12° lugar na tabela da Série B.

A equipe bicolor fez uma das melhores exibições no torneio nacional, sendo consistente nos dois tempos de partida. Foi um time compacto e seguro. Emerson praticamente não passou por situações de alto risco. A principal chance do Criciúma ocorreu no segundo tempo: Gustavo cabeceou na trave, aos 29 minutos.

Rogerinho Gameleira escalou o Papão de maneira mais cautelosa e com novidades. Lucas e Jhonnatan, atletas com características mais defensivas, jogaram nos lados do meio-campo. Roniery voltou à titularidade numa partida da Série B, depois de pouco mais de dois meses; Alexandro marcou presença na equipe titular após duas rodadas.

O Paysandu variou entre a marcação na saída de bola e o contra-ataque. Além disso, velocidade e movimentação. Assim o primeiro gol foi marcado. Lucas, inicialmente posicionado na meia-esquerda, concluiu um cruzamento de João Lucas, no minuto 27 da etapa inicial. O detalhe é que o autor do gol inaugural inverteu de posição com Jhonnatan.

O Criciúma voltou do intervalo com um time mais ofensivo. O atacante Andrew substituiu o meio-campista Juninho. Entretanto, poucas chances claras de gol. Além da bola na trave, o Tigre teve uma oportunidade com Elvis, próximo à pequena área, aos 17 minutos. Mas o goleiro, Emerson, saiu bem da meta.

O lance mais marcante do duelo de Tiago Luís. Dois minutos antes da defesa do goleiro bicolor, o meio-campista percebeu o arqueiro mandante, Edson, adiantado e fez um golaço de falta. Dobrando a vantagem alviceleste. Foi o terceiro gol do jogador nas últimas duas rodadas.

Apesar do placar favorável, o Papão não deixou de marca no campo de ataque a fim de roubar a bola mais próxima do gol do Criciúma. Em uma recuperação de sucesso, Alexandro sofreu pênalti que acabou desperdiçando, aos 20 minutos.

Das três substituições feitas por Rogerinho, duas foram decisivas para a marcação do terceiro gol. Leandro Cearense entrou na vaga de Alexandro, aos 32 minutos; Celsinho, na de Tiago Luís, quatro minutos mais tarde.

Jogando nos contra-ataques e com um oponente exposto, o Bicolor Paraense decretou a vitória, nos acréscimos. Celsinho serviu Cearense que, cara a cara com o goleiro, fechou o placar, com uma cavadinha: 3 a 0.

Antes desta partida, o Paysandu havia visitado o Criciúma em cinco oportunidades. Quatro derrotas e um empate, pela Série B de 1999. 

Por Octávio Almeida.