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O Ministério Público vai tentar impedir judicialmente que a operação instalada em janeiro na cracolândia se expanda nos mesmos moldes para outras regiões da cidade de São Paulo. A afirmação foi feita um dia depois de a secretária estadual da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa Arruda, revelar ao Estado que os próximos endereços da ação ficam na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, e no Glicério, na região central.

"Se isso for levado adiante, tomaremos medidas judiciais para coibir esse absurdo", disse o promotor Maurício Ribeiro Lopes. Ele também questionou o número de internações apresentado pela secretária, de 700 pessoas desde o começo da ação. "Quero ver provar 700 internações que tenham durado o tempo suficiente para tratar alguém." Lopes é um dos responsáveis pela ação que cobra do governo indenização de R$ 40 milhões por danos morais coletivos.

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A expansão da operação também já preocupa a Defensoria Pública Estadual. "A operação na cracolândia mostrou que não é com o emprego de força policial que se resolve a situação da droga", afirmou o defensor Carlos Weis. "Na verdade, a atuação policial só faz espalhar pela cidade os consumidores."

Weis defendeu medidas de redução de danos, como as que foram adotadas em vários países europeus. Uma dessas alternativas são as "narcossalas", nas quais os dependentes usam drogas, mas recebem assistência de profissionais da área da saúde.

Para o prefeito Gilberto Kassab (PSD), a nova ação é uma continuidade de outras políticas. "É natural que você aperfeiçoe ações que já existem, como no caso dessas duas regiões. É uma ação permanente que acontece em especial nas regiões mais vulneráveis da cidade de São Paulo", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Em discurso durante seminário sobre cooperação do Brasil com a África, que marcou o início da comemoração dos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma dura crítica aos países ricos pelo comportamento diante da crise internacional. "Punem as vítimas da crise e distribuem prêmios para os responsáveis por ela. Há algo muito errado nesse caminho", afirmou Lula para uma plateia de empresários e autoridades.

O ex-presidente protestou contra medidas de austeridade dos países europeus que tiram direitos dos trabalhadores. "Ao sistema financeiro, todo apoio. E aos trabalhadores e aposentados, nenhum socorro", afirmou o presidente, em discurso de cerca de 20 minutos.

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Antes de começar a discursar, Lula lembrou: "Faz sete meses que não falo. Espero que não tenha desaprendido a falar". Curado de um câncer na garganta, contra o qual fez tratamento nos últimos meses, o presidente entrou no palco do BNDES com o auxílio de uma bengala. Embora tenha tido uma dificuldade inicial no discurso, prosseguiu bem até o fim.

Lula exaltou as relações de cooperação entre o Brasil e o continente Africano, que ganharam grande impulso em seu governo. "Em lugar de ficarmos paralisados com a crise internacional, que não foi criada nem por brasileiros nem por africanos, precisamos estreitar relações. O Atlântico não mais nos separa, nos une nas mesmas fronteiras, nos banhamos nas mesmas águas", afirmou.

Lula chegou à mesa principal do seminário acompanhado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), desgastado pela divulgação de uma série de fotos e vídeos de viagens ao exterior em companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta. Cabral agradeceu em seu discurso as parcerias com desenvolvidas durante o governo Lula entre a União e o Estado do Rio. Lula devolveu: "Tudo o que foi feito no Rio era obrigação do governo federal, de recuperar o que os outros tinham destruído".

O ex-presidente passará esta quinta-feira no Rio, e na sexta-feira receberá o título de doutor honoris causa de um grupo de universidades do Estado, em solenidade que terá a presença da presidente Dilma Rousseff.

Dezessete dias depois de ter se recolhido ao silêncio diante das suspeitas cada vez mais graves de ligação com o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (GO) fez sua primeira manifestação pública. E foi em seu blog particular (http://www.demostenestorres.com.br/), no qual postou no sábado, às 14h04, um artigo com críticas ao pacote de ajuda para a indústria anunciado pela presidente Dilma Rousseff no dia 3.

No blog, Demóstenes não faz nenhuma menção às suspeitas das ligações com Carlinhos Cachoeira nem sobre o seu incerto futuro. Já sem partido (desfiliou-se do DEM para fugir à expulsão no mesmo dia 3 do pacote de Dilma), ele responderá a processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. Se o julgamento fosse hoje, não há dúvidas de que perderia o mandato. Mas ele tem deixado recados que são dados por seus advogados segundos os quais, em sua opinião, fará uma defesa que poderá convencer os pares de que não está envolvido com Carlinhos Cachoeira, preso num presídio de segurança máxima, em Mossoró, desde o dia 29 de fevereiro.

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No blog só é possível perceber algo da angústia do senador por causa dos últimos posts em seu Twitter, datados de 23 de março, quando começaram a aparecer as conversas gravadas pela Polícia Federal, que aumentaram ainda mais as suspeitas sobre a ligação dele com o empresário de jogos de azar. Sua derradeira manifestação no microblog diz: "O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a (sic) minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência ". Uma semana depois, diante da iminência da expulsão, o senador pediu o desligamento do DEM.

"Saco de bondades"

O artigo em que Demóstenes critica o plano de ajuda à indústria brasileira tem por título a locução "Um Brasil maior para os pequenos". Nas suas 38 linhas, o senador lembra que o governo apresentou no dia 3 "mais um saco de bondades", com o slogan de "não abandonar a indústria brasileira". Para Demóstenes, "o pacote é menos que o esperado, principalmente para quem sobrevive acossado pela concorrência nos próprios Brics."

Segundo o senador, o governo da presidente Dilma usa "a tática de tratar o essencial aos espasmos". Ele considera que isso pode dar certo em outras áreas, mas na planta das fábricas é necessário respeitar o calendário anual. "O empresário tem despesas a quitar em todos os 365 dias do ano e o funcionário depende do equilíbrio do mercado para garantir a carteira assinada."

E continua: "A engrenagem é praticamente a mesma desde a revolução fabril, com o agravante de o sistema não se resumir mais a um embate entre trabalho e capital."

Demóstenes diz, no artigo, que "a era dos slogans de cartilha ficou no passado pré-computador. Estamos no século do empreendedorismo, em que qualquer pessoa deve receber a oportunidade de investir em seu talento para crescer".

O senador considera, no artigo, que o governo se esqueceu dos pequenos: "Evidentemente, os gargalos são abissais para grandes e pequenos, porém o poder de pressão dos micros se resume ao grito diante dos juros em empréstimos, em geral com agiotas clandestinos. A esperança é que, mesmo aos sustos, a eles chegue a sacola de facilidades sacudidas pelo governo quando a quebradeira se avizinha."

Para Demóstenes, "a defesa dos empregos, parte do anúncio da presidente Dilma Rousseff, deve ser observada também a partir dos empreendimentos de fundo de quintal, das lojinhas sem registro, dos feirantes."

Quase ao final do artigo há até espaço para um elogio à política do governo: "A redução de juros, que deveria ser generalizada e permanente, é uma das boas novidades, assim como um alívio no peso dos encargos trabalhistas, que esperam ser revistos com urgência. Ao menos, seria desejável que os US 25 bilhões anunciados em reforço para o BNDES fossem direcionados para a turma do Simples."

Nas últimas duas linhas, Demóstenes volta à crítica e cita os problemas na infraestrutura brasileira: "Enquanto isso, rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e a burocracia seguem seu curso, tragando sonhos de todas as extensões."

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse hoje que, entre ter o prefeito Gilberto Kassab (PSD) em seu palanque e disputar a eleição municipal contra o tucano José Serra, o pior para ele seria a primeira opção. Em entrevista à Rádio CBN, o petista alegou que a atual gestão municipal é mal avaliada pela população, a qual percebe que "se anuncia muito e se entrega pouco". "A administração atual é um fardozinho de se carregar", justificou.

Para Haddad, seu provável adversário do PSDB, o ex-governador José Serra, também é responsável pelos problemas da cidade, já que é o padrinho político de Kassab. "Ele, de certa forma, responde pelos 8 anos de administração", disse. O pré-candidato lembrou que Kassab esteve no governo Celso Pitta como secretário de Planejamento e foi o sucessor de Serra na prefeitura, isto é, em São Paulo nunca fez parte do projeto petista.

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Haddad chegou a comparar sua candidatura à da ex-senadora Marina Silva e disse que, assim como em 2010, quando ela aparecia com poucas intenções de voto nas pesquisas e surpreendeu nas eleições presidenciais, o mesmo pode se repetir em São Paulo com sua candidatura, já que os eleitores de hoje querem renovação. "O brasileiro (naquele pleito) estava querendo inovação", afirmou.

Sobre a participação da senadora Marta Suplicy em sua campanha, ele garantiu que a petista estará ao seu lado no momento em que a campanha começar efetivamente. Ele também negou os boatos de que Marta possa ser uma opção para substituÍ-lo caso ele não suba nas pesquisas de intenção de voto e culpou a "central de boatos" pelas notícias que circulam na imprensa. Segundo ele, apesar de ter apenas 3% nos levantamentos, a sua candidatura é a que mais preocupa o PSDB. "Ao seu tempo vou me apresentar à cidade de São Paulo", avisou.

Perguntado se o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria um aliado nesta eleição, Haddad afirmou que, mesmo com as irregularidades dos últimos anos, o exame será um ponto positivo em seu currículo pelo fato de o Enem ter colocado mais estudantes nas universidades. De acordo com ele, se a oposição tentar explorar as fraudes contra ele será "um tiro n'água".

No final da entrevista, o pré-candidato disse que é contra o pedágio urbano e contra a ampliação do rodízio. Questionado se ressuscitaria a taxa do lixo, Haddad foi categórico: "Ressuscitar impostos em São Paulo, nunca".

A Emirates Airlines, maior operadora de superjumbo A380, criticou a Airbus e pretende buscar compensação junto à fabricante do avião após a descoberta de rachaduras nas asas do jato, noticiou o "Financial Times" nesta quinta-feira, em seu site.

A companhia aérea foi obrigada a manter em solo seus 21 superjumbos enquanto as rachaduras eram consertadas, diz a reportagem. O presidente da Emirates, Tim Clark, afirmou que a empresa deverá perder até US$ 90 milhões de receita até o final de março por conta das paralisações dos A380. A companhia aérea baseada em Dubai estaria buscando compensação por parte da Airbus, relata o jornal.

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O "FT" afirma, ainda, que um porta-voz da Airbus se recusou a discutir a compensação e acrescentou: "Estamos pagando o custo dos reparos. Os detalhes são confidenciais." As informações são da Dow Jones.

A Revista Tatuí lança novo número nesta sexta-feira (20). O evento faz parte da programação do 47º Salão de Artes PE, e acontece no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, a partir das 19h.

A publicação, que chegou ao 12° número, existe desde 2006, quando foi lançada durante a Semana de Artes Visuais do Recife - SPA das Artes.  Inicialmente idealizada como forma de acompanhar as ações realizadas durante o evento, com o tempo, passou a publicar textos críticos e reflexivos sobre o mesmo tema. De papel importante no cenário das artes de Pernambuco, a Revista Tatuí vem fomentando a crítica de arte independente, veiculando pesquisas e novas experiências neste setor.

O evento promove um encontro com as publicações Avoante (CE), Elástica (RJ), LAB (PR), Reticências (CE) e Dazibao (SP). Na ocasião, exemplares da revista serão distribuídos gratuitamente.

Serviço
Lançamento da Revista Tatuí 12
Sexta-feira (20 de janeiro), às 19h
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM
Rua da Aurora, 265, Boa Vista

 

Brasília – A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional criticou a operação da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro na Favela de Antares (em Santa Cruz, zona oeste), que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre elas o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, que estava fazendo a cobertura jornalística da ação.  A PM disse que a missão dos policiais era checar informações de que líderes do tráfico de drogas, fortemente armados, estavam reunidos na favela.

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"Nesse caso, em particular, o que aconteceu foi uma tragédia", disse o representante da entidade para Assuntos Relacionados ao Brasil, Patrick Wilcken. "A Anistia critica essas operações militarizadas no Rio, nas quais a polícia invade uma comunidade. Isso põe em risco a vida de pessoas da comunidade e, também, de jornalistas."

Wilcken ressaltou que o tipo de operação gera violência desproporcional sobre as comunidades mais pobres. Em relação à morte do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Brasil e da TV Bandeirantes, ele disse que esse tipo de cobertura jornalística é "intrinsecamente perigosa".

Silva foi alvejado por um tiro de fuzil enquanto gravava um tiroteio entre polícia e traficantes. Apesar de estar vestido com um colete à prova de balas, o equipamento não era resistente a tiros de fuzil. O representante da Anistia disse desconhecer os detalhes da morte do cinegrafista, mas ressaltou que cabe às empresas jornalísticas fazer tudo que puderem para proteger os funcionários.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro classificou como "pífio" o tipo de colete à prova de balas fornecido aos jornalistas em operações de risco. A entidade também cobrou que o Grupo Bandeirantes auxilie financeiramente a família do cinegrafista.

A TV Bandeirantes divulgou uma nota em resposta ao sindicato na qual informa que o colete usado por seus repórteres é do modelo "de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis". A emissora também disse que profissionais que atuam em situações de risco têm contratos de seguro diferenciado.

A operação na Favela de Antares acabou apenas na manhã de hoje com cinco mortos e nove pessoas presas. Foram apreendidos um fuzil, três pistolas, cinco rádios, drogas e dez motocicletas. Segundo a PM, entre os presos estão o gerente do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como BBC, e o braço-direito dele, Leandro Ferreira de Araújo, conhecido como China.

 

O Brasil está caminhando rumo a uma economia mais fechada e menos competitiva, o que deve ter consequências negativas no longo prazo, avalia o ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria, Mailson da Nóbrega. Para ele, tanto o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis importados como a decisão de aplicar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações com derivativos cambiais são exemplos de decisões equivocadas do Ministério da Fazenda.

"Essas medidas mostram que esse é um governo que improvisa, que acredita que o governo tem de dar subsídios a certos setores, escolher vencedores, proteger o mercado interno. Isso é um equívoco, vai fechar ainda mais o mercado brasileiro e não é bom no longo prazo", afirmou hoje Mailson à Agência Estado, durante o evento Brasil Inc., em Nova York, promovido pelo jornal "Meio e Mensagem".

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Para o ex-ministro, no fim das contas tanto o consumidor quanto a indústria saem perdendo com medidas protecionistas. "O consumidor acaba pagando mais e a indústria fica menos competitiva", avaliou. Segundo ele, o governo mostrou que improvisa ao decidir, em julho, aplicar IOF sobre derivativos, inicialmente de 1%, mas que pode chegar a 25%, entre a posição comprada e vendida no mercado futuro, sem fazer nenhuma consulta. "São decisões tomadas no afogadilho", disse.

Já as novas regras do IPI preveem que as empresas que não atenderem aos requisitos de investimentos e uso de componentes nacionais terão alta de 30 pontos porcentuais no tributo até o fim de 2012. As montadoras terão de usar no mínimo 65% de conteúdo nacional ou regional (Mercosul), investir em pesquisa e desenvolvimento e preencher pelo menos seis etapas de produção no País.

Selic - Mailson disse ainda que a decisão do Banco Central de cortar o juro em 0,50 pp, para 12% ao ano, na última reunião, também pode se mostrar no futuro "inapropriada". Por enquanto, Mailson avalia que a taxa básica de juros terá mais três cortes de 0,50 pp, chegando a 10,5%.

"Acredito que o superávit primário em 2012 será de 2,2% e não de 3% como espera o governo. E não vejo no horizonte um alto risco de colapso no sistema financeiro como em 2008. Então, se o cenário do BC não se confirmar, ele terá que voltar a aumentar a taxa. Isso afetará ainda mais a credibilidade do BC, que já está arranhada", analisou.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez hoje o que chamou de uma "crítica severa" aos meios de comunicação e saiu em defesa do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, segundo o qual "paga até hoje o preço" por ter elaborado proposta de criação de um conselho de comunicação social.

O ministro-chefe avaliou que o projeto de regulação da mídia não tinha nenhuma "vertente autoritária" e defendeu que as empresas de comunicação criem uma espécie de "conselho cidadão" para discutir as grades de programação. Ele ressaltou, contudo, que esse debate não deve contar com a participação do governo federal, evitando, assim, com que haja qualquer intervenção na atividade da mídia.

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"Essa é uma crítica severa que eu faço ao papel dos meios de comunicação", afirmou. "Eu me pergunto se os meios de comunicação, hoje no Brasil, contribuem efetivamente para a formação de uma consciência cidadã", acrescentou. O ministro-chefe defendeu que os meios de comunicação sejam questionados pela sociedade e ressaltou que, na sua avaliação, eles podem dar uma contribuição importante para a democracia brasileira.

"Eu tenho muita dúvida sobre a atuação que esses meios têm naquela pessoa da ponta, qual é o salto de cidadania que essa pessoa tem?", indagou. Ele pregou ainda a adoção de formas de participação da sociedade, em geral, nos meios de comunicação. "Por que uma rede de televisão, que tem uma concessão pública, não pode formar um conselho de cidadania, que trabalhe a programação?", questionou, voltando a frisar que esses dispositivos não devem ter a participação do governo federal.

O ministro-chefe participou hoje do debate "Governança na Nova Economia", na Conferência Ethos 2011, na capital paulista. Uma das provocações feitas por ele, em referência à imprensa, foi submetida à avaliação da plateia que, por meio de um dispositivo eletrônico, opinou sobre a frase: "Os meios de comunicação não contribuem, efetivamente, para a formação de uma consciência cidadã". A metade da plateia, formada por cerca de 200 pessoas - composta por executivos e gerentes de empresas convidados -, concordou plenamente com a afirmação. Diante do resultado, o ministro-chefe brincou: "Isso vai sair nas manchetes: governo Dilma ataca a liberdade de imprensa", disse, entre risos.

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