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A renovação do atacante Neto Baiano foi comemorada pela torcida no começo do ano. Mas, bastaram apenas dois jogos para a pressão cair sobre o jogador.  Tanto no jogo diante do Náutico, quanto na partida contra o Guarany de Sobral, o centroavante esteve longe de ser o matador da última Série B e foi criticado pelos torcedores.

Apesar das cobranças, o jogador reconhece que não está em boa fase. “Atacante não pode perder os gols como eu perdi. Aqui no Sport é assim. Aceito ser cobrado e espero acertar logo nesse campeonato”, afirmou Neto Baiano.

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No duelo contra o Timbu, o atacante perdeu uma oportunidade incrível quando já estava 1x0 para os rivais. E, neste domingo, foram outras duas chances desperdiçadas que tiraram a paciência do torcedor.

Neto Baiano ainda evitou culpar os outros atletas da equipe.  “O time está jogando bem. Eu sempre fui homem e assumi as coisas. Não tem que colocar culpa em ninguém. Quem perdeu o gol fui eu. As oportunidades apareceram e eu tinha que ter feito. Mas daqui a pouco começa a melhorar e as coisas viram", concluiu.

O vereador Raul Jungmann (PPS) ironizou a situação do programa `Pacto pela Vida no Recife. Segundo ele, a divulgação da diminuição dos homicídios em 24% pela Prefeitura é algo “digno de figurar no Guinness World Records”. A declaração foi feita pelo parlamentar em sua conta no Facebook, nesta sexta-feira (24).

“O extraordinário feito é espantoso porque, das ações constantes do seu programa de governo para a área de Segurança Urbana, num total de nove ações, cinco sequer foram iniciadas, duas foram parcialmente entregues e apenas as outras duas restantes foram concluídas”, disparou o pós-comunista.

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“Portanto, com apenas duas ações conclusas, em parcos seis meses, o prefeito operou o milagre de reduzir de 598 para 453 o número de mortes na nossa capital, gastando a bagatela de pouco mais de R$ 1,6 milhão em investimentos na área, algo equivalente a 0,4% do orçamento total da PCR”, completou.

Jungmann ainda comparou o programa de segurança estadual com o do Recife dizendo que “o Pacto Pela Vida estadual levou sete anos para reduzir a taxa de homicídios (CVLI) em 33%, ao custo de alguns bilhões, e a PCR, em 180 dias, nos faz mais seguros que desde o longínquo ano de 1983. E, ainda assim, com nenhuma ação na área de combate às drogas entregue ou concluída em 2013!”.

Ainda irônico, o parlamentar relatou que os dados divulgados pela Prefeitura do Recife poderia ser exportado para locais que precisam ser pacificados como o Rio de Janeiro, Síria e até o conflito árabe-israelense. “E por que não ser adotado como programa padrão pelas Nações Unidas na área de Segurança Urbana?!”, provocou Jungmann. 

Um corretor da bolsa de valores precisa ser sagaz e ágil. É nesse ritmo que é preparado O lobo de Wall Street, novo filme de Martin Scorsese. No longa, o diretor mergulha nos bastidores deste mundo econômico, que depende da maior droga de todas: o dinheiro. Além de ter como roteirista Terence Winter, O lobo de Wall Street é a quinta parceria entre Scorsese e o ator Leonardo Di Caprio.

Baseado no best-seller de Jordan Belfort, o longa conta a história de um corretor da bolsa de valores que ascende profissionalmente e como consequência muda sua vida pessoal. Em Wall Street, Jordan aprendeu toda a lábia necessária para atrair investidores. Após alguns anos e com seus métodos peculiares, ele cria sua própria corretora: a Stratton Oakmont. A partir daí, o poder do dinheiro guia a vida de Jordan e de seu amigo Donnie Azoff (Jonah Hill).

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A vida de Jordan Belfort é regada literalmente a sexo, drogas e rock’n’roll. Quanto mais dinheiro o corretor ganha, mais ele gasta com mulheres e anfetaminas. O roteiro de Terence Winter aprofunda principalmente nessa saga hedonística do personagem. Aliás, o roteirista já escreveu séries de TVs com temáticas semelhantes a do filme como a elogiada Boardwalk Empire, por exemplo.

O filme possui três horas de duração, mas não cansa o espectador em momento algum. A dinâmica do longa é tão agitada quanto um dia de trabalho na bolsa de valores. A estética da edição também corrobora para a atenção do filme. Em várias situações, O lobo de Wall Street dialoga com o espectador, hora com monólogos do personagem principal, hora com uma montagem paralela autoexplicativa sobre determinado assunto.

A abordagem lembra Os bons companheiros, clássico de Scorsese dos anos 1990, com o personagem principal conversando com o espectador e o dinheiro corrompendo sua vida. Agora a máfia é “oficializada” com as bolsas de valores, apesar de surgir uma investigação policial ao longo da trama.

A trilha sonora do filme faz uma viagem ao mundo do rock, passando pelos anos 1960 até chegar aos anos 2000. Cada música encaixa perfeitamente com a cena em questão, principalmente no momento em que toca um hip hop de Afrika Bambaataa. Na direção, Scorsese acrescenta planos totalmente fechados nas drogas e em outros detalhes dos cenários, o que deixa a sequência mais movimentada.



Com tanto dinheiro e poder, Jordan Belfort debocha das pessoas inferiores a ele. A situação parece ser absurda, mas se torna cômica e sarcástica no longa. O único fator que incomoda no filme é o uso exagerado de palavrões. A cada 10 frases, 8 são com os mesmos nomes. Contudo, esse exageiro é uma das marcas de O lobo de Wall Street. Já no quesito atuação, Di Caprio supera todas as expectativas e promete ser um concorrente de peso na premiação do Oscar. 

O lobo de Wall Street recebeu cinco indicações para o Oscar 2014, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor. O filme é um dos melhores já feitos por Scorsese e aparece como um forte candidato na mais prestigiada premiação do cinema mundial.

 

Efeitos especiais

O lobo de Wall Street é uma marca do cinema contemporâneo assim como A invenção de Hugo Cabret, também de Martin Scorsese. O diretor utiliza efeitos especiais, que fica difícil imaginar se é uma montagem de cenas ou se, realmente, foi gravado daquela forma. Leão caminhando numa sala, mansões e hiates, isso tudo faz parte dos efeitos utilizados por Scorsese em seu novo filme. 

 

 

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A nova oposição do governo de Pernambuco começa a afinar o discurso contra Eduardo Campos (PSB). Em reunião que definiu o deputado Sérgio Leite (PT) como o líder da bancada oposicionista, nesta quarta-feira (22), os parlamentares do PT e PTB disseram que ainda continuam com a mesma posição política, ao contrário do Presidente do PSB que rompeu com o Governo Federal.

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Segundo a nova vice-líder da oposição, a deputada Teresa Leitão, o discurso do PSB é “extremamente contraditório”.  “Depois que entregou os cargos (o PSB) disse que iria ficar independente, mas ficou na oposição, e hoje não há nada que o PT faça que o PSB ache bom. É extremamente contraditório, sobretudo pela contribuição que deram. Entregar a Secretaria de Integração (Nacional) ao PSB, com todo aporte de obras, muitas delas localizadas em Pernambuco, é ou não é potencializar a liderança de Fernando Bezerra Coelho (PSB)? E agora nada mais presta, seis meses depois nada mais presta?”, questionou a petista.

“Agora temos que ter o cuidado de não seguir sozinho, o que foi feito com o nosso voto na Assembleia, não vamos jogar pedras”, completou.

A parlamentar também disse que falta coerência ao PSB.  “Isso é o básico da relação política (coerência). O que Dilma (Rousseff-PT) fez para o PSB se afastar da forma radical que se afastou? Qual a rota do governo que foi mudada? A rota do governo mudou porque nos excluiu. Hoje estão no governo os maiores opositores ao governo Dilma”, criticou a deputada.

Para Sílvio Costa Filho (PTB), o PT e o PTB não vão construir um diálogo diferente na bancada oposicionista porque mantém a posição de dar sustentabilidade política a presidente Dilma Rousseff.  Ele aproveitou para relevar o papel do Governo Federal no crescimento da economia do Estado. “O sucesso que Pernambuco tem na economia, nos investimentos, nas políticas públicas, no Litoral ao Sertão, é por conta do Governo Federal. Nós já temos dados que apontam que 70% dos investimentos nos últimos oito anos (em Pernambuco) foram recursos oriundos do Governo Federal. Então não temos duvida que o intuito da oposição é fazer uma oposição construtiva. Temos que apontar para os pernambucanos o que de fato o PT fez para Pernambuco”, explicou.

 

 

Uma dupla de brasileiros resolveu tirar sarro do atendimento precário que os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam em diversos hospitais espalhados pelo Brasil. Para simular o cotidiano de quem precisa enfrentar filas, médicos desatentos e atendentes mal preparadas, Ricardo Bencz e Luiz Alojziak criaram o jogo SUS: The Game.

O objetivo é simples. Nele, o gamer entra na pele de um paciente que precisa ser atendido em uma das unidades de tratamento. Para conseguir completar sua missão, o personagem precisa enfrentar corredores lotados, filas de espera demoradas, poucos médicos e atendentes que atrapalham o progresso por estarem se divertindo com Facebook, Twitter e YouTube. Se o jogador não conseguir encontrar um profissional de saúde para atendê-lo a tempo, morre.

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O game foi apresentado durante o festival online Ludum Dare e levou três dias para ficar pronto. SUS: The Game ficou na 51ª colocação entre os 100 melhores títulos eletrônicos da competição que reuniu 2.064 jogos de desenvolvedores do mundo inteiro. Para jogar, basta acessar este link

Sim, eu já fui produtor de TV e sei como esse ofício é árduo. Emissora humilde, longe dos holofotes da grande mídia. Recursos escassos, o que quer dizer? Cintos arrochados. Nada de pensar em grandes estripulias na mise en scène dos programas, nem de tirar do papel “aquela ideia” supostamente digna de um reconhecimento posterior.

Nos últimos anos, o MMA (artes maciais mistas) ascendeu como esporte nos Estados Unidos e se tornou um sucesso mundial. Mas, antes de surgir nomes como Anderson Silva e Chris Weidman, o boxe tomava conta dos ringues e até dos cinemas. Desde os anos 1970 que esse esporte vem sendo representado nas telonas com Touro Indomável, de Martin Scorsese. O longa se tornou um clássico desta temática ao lado de Rocky Balboa, de Sylvester Stallone. Após anos, o boxe ganhou novamente uma representante no cinema com Ajuste de Contas, que aborda justamente a vida de dois ex-boxeadores que, 30 anos depois, retornam ao ringue.

Dirigido por Peter Seagal, Ajuste de Contas é estrelado por Robert De Niro (Touro Indomável) e Sylvester Stalone (Rocky). Os dois interpretam os personagens Billy “The Kid” McDonnen e Henry “Razor” Sharp, respectivamente. Ambos estão aposentados do boxe há 30 anos, mas com uma grande rivalidade ainda existente. Kid e Razor se enfrentaram duas vezes no ringue. Cada um venceu uma luta. Era um empate técnico, com a invenção de algumas fraquezas para justificar a derrota. Agora, 30 anos depois, surge uma oportunidade para um ajuste de contas.

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A trama não falha nos diálogos cômicos e nem nas referências aos dois clássicos do cinema. Os dois personagens precisam ficar em forma depois de anos parados, daí surgem as semelhanças com Touro Indomável e Rocky Balboa, principalmente nos treinamentos de cada um. A história é guiada por uma trilha sonora com muito groove americano e, é claro, o rock dos anos 1980 durante as lutas. Por outro lado, a comédia também possui um drama nas relações sociais de cada personagem. O conflito família versus boxe predomina durante todo filme.

Além do resgate do boxe, Ajuste de contas aborda também os bastidores dessas lutas. O marketing e a forma como o acordo financeiro é fechado são aspectos reais que fazem parte desses grandes esportes. O filme também é torna forma interessante de conhecer o que existe por trás das câmeras dos canais de exibição. Peter Seagal acertou ao escolher o boxe. Outro recurso que, aliás, não é muito utilizado em blockbusters, é a handcam (câmera na mão) em algumas cenas, dando mais realismo à história e aos personagens. 

Robert De Niro e Sylvester Stalone mostram que estão em boa forma física e cênica. A atuação de De Niro fala por si própria porque o ator já venceu o Oscar. Stalone é conhecido por representar personagens fortes e guerreiros, mas em Ajuste de Contas, o ator mostrou que também sabe fazer comédia, que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (10).

Uma versão em longa-metragem do seriado Malhação. Assim se pode definir o filme Confissões de Adolescente, de Daniel Filho. A produção é baseada nos diários da atriz Maria Mariana, que deu origem à série de mesmo nome, exibida no início dos anos 1990 na TV Cultura. O que Daniel traz de inovador para a obra cinematográfica é a utilização das redes sociais, ferramentas que servem como guias para os personagens, além de servir como confessionário para muitos adolescentes.

A trama apresenta a vida das irmãs Tina, Bianca, Alice e Karina, que estão passando por um momento financeiro delicado e precisam mudar do local onde moram. Além das irmãs, o filme retrata a vida de outros personagens, que acabam se conectando com elas. Para contar a vida de Cristina (Sophia Abrahão), Daniel utiliza flashbacks que chegam a confundir. Enquanto sua adolescência é reconstruída, a personagem, já chegando à fase adulta, fica confusa em relação ao futuro.

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As histórias paralelas terminam culminando em uma abordagem com alguns diálogos rápidos, que poderiam ser mais trabalhados. Talvez, por ter o tempo reduzido no cinema, a história fica “corrida”. Uma forma de homenagear a série  e, que funcionou bem, foi a participação das atrizes que protagonizaram a série nos anos 1990, entre elas Deborah Secco. Confissões é um típico filme adolescente, que trata de questões e tabus dessa geração, com direito a uma trilha sonora voltada a esse público. 

A música irônica de Clarice Falcão surge para contextualizar os momentos apaixonantes do longa e o Malha Funk representa bem a balada adolescente de alguns anos atrás. Daniel Filho, na direção, apresenta mais do mesmo em Confissões. O diretor da franquia Se eu fosse você mostra que sabe fazer um filme com qualidade, mesmo com as ações precipitadas dos personagens.

Outra marca da trama é a ideia de fazer piada com a história da saga Crepúsculo. Podem até ser engraçadas de início, mas “bater na mesma tecla” deixa a piada sem graça, com uma tentativa forçada de arrancar risadas. Adolescentes, adultos e até idosos podem se identificar com Confissões de Adolescente e até  perceber que já passaram ou viram de perto algumas das histórias contadas no filme. 

Confissões de adolescente acerta quando o objetivo é o entretenimento. O filme não é melhor que a série da TV Cultura, mas, é um longa que tem tudo para fazer sucesso, assim como foi com o seriado, com a peça e o próprio  diário de Maria Mariana, que virou livro.

Assim como "Um Estranho no Lago", de Alain Guiraudie, foi o melhor filme na seleção do Festival do Rio deste ano, o de Jia Zhang-ke foi o melhor da Mostra, mas toda tentativa de atribuir a "Um Toque de Pecado" o prêmio da crítica chocou-se com uma intransigência que só Freud explica. Jia, amigo da Mostra e que aqui esteve (e foi homenageado), tem grandes filmes no currículo - "Plataforma", "O Mundo", "Em Busca da Vida" -, mas "Um Toque de Pecado" é especial, mesmo à luz de sua grandeza.

Toda a obra do diretor tem fornecido a crônica das transformações - políticas e sociais - ocorridas na China, no pós-comunismo, mas desta vez Jia se beneficiou de circunstâncias excepcionais. É um fato que a China capitalista exerce um controle rígido da informação, mas, nos últimos anos - e a exemplo do quer ocorreu no mundo árabe, com a primavera do Cairo -, a internet tem contribuído para democratizar a informação.

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Em Cannes, em conversa com o repórter, o diretor disse que a grande novidade dos últimos tempos tem sido a erupção de violência em toda a China. Não é que antes não existissem esses surtos, mas as notícias simplesmente não circulavam. Hoje, vão para a internet.

"Encontrei as histórias que recrio no filme na rede. Achei que teria problemas com a censura e, para ser honesto, não filmei exatamente o que enviei à comissão que avaliza os projetos e dá o sinal verde. Mas o que posso dizer é que sinto uma boa vontade antes inexistente. Existem possibilidades de que o filme venha a ser liberado para lançamento nos cinemas." Isso, sim, será uma verdadeira revolução para Jia, cuja obra é de exportação. Passa nos maiores festivais do mundo (Cannes, Toronto, Veneza) e ele coleciona prêmios, mas na China circula apenas clandestinamente.

Em dezembro, "Um Toque de Pecado" ainda não foi liberado, contradizendo a expectativa do diretor, mas existem informações de que ele é queridinho de um dos homens fortes do regime, que o prefere ao próprio Zhang Yimou, responsável pela cerimônia de abertura da Olimpíada de Beijing (Pequim).

A China de "Um Toque de Pecado" é um cenário de faroeste. "Estamos numa nova encruzilhada", avalia o cineasta. "Ou o governo realiza mudanças para valer ou as pessoas vão prosseguir tentando resolver seus conflitos pela violência, fazendo justiça por conta própria. E isso não é bom para a vida social."

"Um Toque de Pecado" conta quatro histórias que, de alguma forma - com sutileza -, dialogam entre si. São histórias de vingança, de justiceiros. Passam-se em cenários como pequenas cidades, usinas e casas de massagens. "Não existe respeito pelas liberdades individuais. Dinheiro e poder geram impunidade", ele conta.

Aos 43 anos - é jovem, ainda -, Jia Zhang-ke tem usado as novas tecnologias (o digital) como ferramenta para filmagens rápidas e baratas. As equipes reduzidas também facilitam sua vida. Boa parte de sua produção recente tem sido documentária.

"Um Toque de Pecado", mesmo com o pé encravado na realidade, marca seu retorno à ficção - outro motivo para realçar os excepcionais atributos do filme. A política pode dar o tom, mas Jia é um artista. Sua arma é a estética. Um dos episódios seria o sonho de qualquer exterminador - um funcionário que tenta denunciar a corrupção em sua vila é intimidado com uma surra monumental, mas ele pega em armas e... Poucos diretores hoje, no mundo, filmam tão bem quanto Jia. Violência - e humor. É outra novidade deste (grande) filme que já entrou para a história.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Romário (PSB-RJ) fez fortes críticas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por não ter comparecido a uma audiência promovida por ele, nessa terça-feira (3) na Câmara Federal em Brasília. Na página de seu Facebook, o ex-jogador da seleção brasileira alegou que falta capacitação para os árbitros e lamentou a ausência de algum representante. 

O debate, realizado pela Comissão de Turismo e Desporto, tratou da arbitragem no futebol brasileiro. “Quem realmente tinha que estar lá, não estava”, disse, alfinetando a CBF por não ter solução. “Reforço que, enquanto a ANAF (Associação Nacional de Árbitros de Futebol) estiver sendo comandada pela CBF, não teremos solução. A corrupção da CBF influencia toda a arbitragem no Brasil, sem contar que falta capacitação e mais suporte para os árbitros”, disparou.

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Indignado pelo não comparecimento da Confederação, Romário afirmou que o próximo passo é refazer a legislação. “O que a gente precisa fazer agora é reformular a legislação e dar mais autonomia aos árbitros”, opinou. 

 

A entrevista coletiva de Dênis Marques não foi bem digerida pelo técnico Vica. Antes do treinamento desta sexta-feira (29), o comandante tricolor também conversou com a imprensa e criticou a postura do atacante, que virou reserva desde a chegada do treinador devido a ausências em alguns treinamentos.

“Acho errado quando o jogador toma essa atitude. Eu não venho na imprensa criticar atleta. Se tiver que falar, falo para eles. Acho que não foi o momento certo, reclamar do que aconteceu no campeonato inteiro justamente na antevéspera de uma decisão. Não era o momento, na minha opinião, mas ele tem o direito”, explicou Vica.

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O técnico ainda afirmou: “Achava que ele deveria se colocar dessa maneira desde quando cheguei aqui, a insatisfação dele. Ele nunca veio perguntar a mim. Eu posso garantir isso a vocês. Se ele viesse, daria as respostas”.

Apesar da coletiva não ter agradado o treinador, Vica garantiu que isso não mudou em nada a sua escolha no momento de montar o time para a final. “A convocação e a escalação já estavam definidas antes da entrevista dele. Pode ter certeza que já estavam definidas na minha cabeça antes e não vai mudar”, contou. 

Sobre a questão de renovação de contrato com o atacante, o comandante coral preferiu não comentar e focar apenas na decisão. “Quando chegar o momento vamos falar. Faremos uma análise, juntamente com a diretoria, de todos os atletas. Assim como os dirigentes vão se reunir para analisar o meu trabalho. Não adianta se precipitar, porque nem eu sei se vou ficar ou não. Temos que estar concentrados no jogo para conquistar o título”, concluiu Vica.

A crise de criatividade do chamado grande cinema não cessa. Depois de centenas de adaptações de livros, quadrinhos e continuaçōes, os pesadelos de uma geração são revisitados em Carrie - a estranha, o filme de terror da geração do iPhone. Acaba por transfomar um dos filmes de terror mais aclamados dos anos 70 numa peça de cinema supreendentemente higiênica.

O filme é um remake do primeiro sucesso de bilheteria do agora aclamado diretor Brian de Palma (Missão impossível, Sexo mentiras e Videotape, Femme Fatale), Carrie a estranha(1976). Numa época tão marcada pela ideia de bullying, assistir a um filme como Carrie gera imediatamente uma certa empatia. A história de uma menina outsider e retraída devido a criação de uma mãe ultra religiosa e punidora (Julianne Moore, brilhante), Carrie nos mostra que o mal não possui idade ou rosto feio, mas possui acesso às redes sociais. Com a chegada da primeira menstruação da tímida menina, também se manifestam os primeiros sinais de uma força oculta e atemorizante contra aqueles que lhe fizeram mal. Mas a simpatia acabar por aí.

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A direção da diretora Kimberly Pierce (Garotos não choram) dá um toque diferente da história original de De Palma. É um filme mais explicativo, menos apelativo do que o original, com menos nudez e, supresa, menos sangrento. A cena inicial de quando Carrie tem seu primeiro sangramento menstrual tem sua crueldade aumentada pela gravação e divulgação das imagens via youtube, uma cena crível, bem feita e perturbadora. Mas, de todo, é um filme muito mais bem comportado que o original, ainda que mais cruel, sangue de porco presente ou não.

Parte do problema é a seleção da atriz principal. Chloe Grace Moretz (Kickass) não tem um pingo de cara de vítima, algo essencial na personagem de Stephen King. O domínio preciso da telecinese de Carrie na história transforma o novo filme em algo mais como um conto de vingança e catarses de todos os abusos e bullyings. É uma oposição ao filme-metáfora de Brian de Palma, do poder explosivo decorrente de emoções fortes reprimidas e hormônios em polvorosa, explosões de raiva típcas da adolescência, manifestações da emoção. Carrie é uma personagem mais desenvolvida, uma pessoa completa e compreensível, mas é menos força da natureza.

Carrie a estranha era um dos filmes que deixavam um gosto forte no fim, e um dos poucos filmes capazes de rivalizar com O iluminado, de Stanley Kubrick, na larga categoria de adaptações de obras de Stephen King, um filme ultra assustador. No fim, sofre a audiência na segunda metade do filme, que começa assistindo um excelente filme de terror à moda antiga para observar um tipo de remake bem comportado que mistura a estética de X-men e as mortes da série A Premonição.

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Os gamers que gostam de expressar sua opinião sobre jogos agora possuem um novo espaço para realizar esta atividade. É que a Steam anunciou que a plataforma de títulos eletrônicos terá um espaço para reviews de jogos. Por enquanto ativo apenas na versão beta, o sistema permitirá aos usuários analisar críticas de outros internautas.

A ideia é que a comunidade trabalhe por si, ou seja, que os jogadores possam reportar textos abusivos que não acrescentem nada a média do jogo, já que este indicador será medido pela qualidade das reviews que o título irá receber. Outro tipo de sistema contra fraude é que só será possível escrever críticas utilizando a plataforma. Desta maneira, será exibida ao lado do texto a informação de quanto tempo o autor demorou para escrever a resenha, o que pode influenciar diretamente a avaliação de outros usuários.

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Além disso, a Steam permitirá que os players sigam usuários com os quais eles se identificam. O texto poderá ser escrito em português e existem filtros para que os internautas pesquisem análises específicas. Já os desenvolvedores poderão responder as críticas feitas, mas não podem apagá-las. 

Sobrenatural não foi criado para virar franquia ou ter sequências e mais sequências, como o são a maioria dos filmes de horror da atualidade, vide Jogos Mortais e Atividade Paranormal, produtos dos mesmos criadoresdeste. Mas o sucesso de público, e de boa parte da crítica, fez do segundo capítulo algo, no mínimo, ansiado. A boa repercussão da outra obra de James Wan neste ano,Invocação do Mal, aumentou ainda mais as expectativas para a película. O diretor malaio, que afirmou encerrar, pelo menos por enquanto, a sua filmografia no horror, já está comandando as filmagens de Velozes e Furiosos 7.

Aquele feliz exemplo de quando um título de um filme  não poderia ser mais preciso e, para nossa sorte, não foi corrompido por uma tradução capenga que transformaria o primeiro contato  com a obra de Woody Allen em algo genérico; Blue Jasmine é exatamente isto: a história de uma mulher que se mascara em um nome que não é seu, mas que ostenta a beleza e a vivacidade de um jasmim, quando, intrinsecamente, é tão azul e triste quanto o céu que jamais é visto na projeção, pois a fotografia de Javier Aguirresarobe (responsável por inúmeros títulos, dentre eles Os Outros e A Estrada) cria dois pontos distintos nas cores que apresenta, sendo um mais âmbar e dourado, representando a riqueza e a ostentação da personagem-título, e, no restante da película, um universo citadino de tons sem vida, a triste realidade que agora cerca nossa “heroína”.

A 25° derrota do Timbu no Campeonato Brasileiro da Série A deixou o técnico Marcelo Martelotte muito insatisfeito. Por mais que já esteja rebaixado, ele esperava uma postura melhor de seus comandados. Contudo, nada do que foi pedido por ele foi executado em campo e o resultado de 2x0 foi justo, mesmo sem o Fluminense fazer tanto esforço.

“O primeiro tempo foi muito ruim tecnicamente. O Fluminense aproveitou uma das poucas oportunidades que teve. Nós criamos pouco, quase nada e conseguimos finalizar apenas duas vezes no final. No segundo, voltamos apáticos, tivemos dificuldades de sair jogando e tomamos o segundo gol. Depois ficou complicado e eles administraram o resultado”, justificou o comandante alvirrubro.

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Sobre o rebaixamento, Martelotte voltou a afirmar que sempre achou muito difícil conseguir. “Na verdade, eu nem pensei que poderia escapar, mas entendíamos que poderíamos, sim, ter tido melhores resultados nessa sequência”, concluiu o treinador.

Thor – O Mundo Sombrio possui dois grandes problemas: o primeiro deles diz respeito a sua trilha sonora completamente genérica e pouco empolgante, que inclusive chega a diminuir o impacto criado por determinadas sequências grandiosas; o segundo é o seu CGI, que se não prejudica em passagens  menores, quando surge a fim de retratar a imponência dos mundos que cercam aqueles deuses, deixa transparecer que estamos, o tempo todo, diante de um fundo verde, já que os grandes cenários surgem quase sempre esmaecidos ou “distantes” dos atores.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) criticou, em artigo publicado no jornal "O Estado de S. Paulo", o que classificou como "encolhimento" do Estado diante da "fúria de vândalos" em recentes manifestações realizadas nas ruas de diversas cidades brasileiras. Essas mobilizações agora contam com facções do crime organizado, segundo o ex-presidente.

Após comentar a decisão da Corte Suprema da Argentina de sancionar uma lei que afeta o jornal local "El Clarín" e o surgimento de cartazes contrários aos opositores do governo da Venezuela, FHC fez uma análise sobre as manifestações no Brasil e os black blocks. Este grupo, representado por pessoas que participam das mobilizações com o rosto encoberto, promove "explosões de violência anárquica desconectada de valores democráticos", na visão de FHC.

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O ex-presidente, sociólogo formado, destacou que esses atos de violência não ecoam as reivindicações populares. Por isso, lamentou que o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, "se lamurie" ao pedir mais diálogo com os black blocks. Além disso, ele defendeu que as autoridades assumam sua responsabilidade e adotem uma postura construtiva. "Se nas democracias não houver autoridade legítima que coíba os abusos, estes minam a crença do povo na eficácia do regime e preparam o terrenos para aventuras demagógicas de tipo autoritário", disse FHC no artigo intitulado "Sem complacência".

O texto também traz outras críticas ao governo federal e à qualidade de vida do brasileiro, classificada por ele como "insatisfatória". Ele cita a "corrupção escancarada" que "irrita o povo", afirma que as propagandas do governo apresentam um "mundo de conto da carochinha" e destaca os problemas enfrentados pela população na locomoção nas grandes cidades. Mais adiante, afirma que o refinanciamento de dívidas dentro do setor público destrói uma das cláusulas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e classifica a medida como "funesta", uma vez que a mesma "alegra o presente e compromete o futuro".

"Precisamos propor um futuro não apenas materialmente mais rico, mas mais decente e de melhor qualidade humana", complementou FHC, afirmando que este seria o "antídoto aos impulsos vândalos e à complacência com eles."

Na discussão sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) do Recife para 2014, a vereadora Priscila Krause (DEM) propôs a garantia de recursos para obras como a restauração do Teatro do Parque e a implantação do Parque da Tamarineira, em detrimento de ações como gastos com shows e publicidade institucional. Terminado o prazo para a apresentação de emendas nessa segunda-feira (21), a democrata protocolou 13 propostas de modificações.

Segundo a vereadora, esse é um momento crucial para a construção das políticas públicas que serão efetivadas no ano que vem. “Algumas prioridades da administração são questionáveis e vamos tentar modificar isso garantindo verbas para ações que beneficiam diretamente o cidadão como a implantação do Parque da Tamarineira”, explicou.  Para tanto, Priscila propõe a transferência de R$ 15 milhões, antes destinados à “requalificação de espaços de interesse público”, no âmbito da URB, para a ação “Executar obras do Parque da Tamarineira”. Já para o Teatro do Parque, a democrata quer reduzir o gasto com festividades da Fundação de Cultura (FCCR) em R$ 8 milhões, em troca de dar início à restauração do equipamento.

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Também destacam-se as emendas que propõem investimentos na requalificação da rede de saúde municipal existente e na educação infantil, com ênfase nas creches. No primeiro caso, a vereadora aponta um equívoco da administração Geraldo Julio na distribuição de despesas entre a construção de novas unidades de saúde (previsão de investimento de R$ 64 milhões) em comparação com a atenção à reforma da equipagem existe (R$ 4 milhões). 

“Um governo que se propõe moderno e em consonância com os anseios da população precisa esquecer um pouco de ações de marketing, da construção sem limites de novas unidades de saúde, em busca de cortes de fitas de inauguração, enquanto a rede existente está sucateada. Precisa gastar menos com a política do pão e circo, através de shows, e resolver definitivamente problemas estruturais como o do Teatro do Parque. Até a sanção do orçamento, essas serão nossas lutas”, conclui.

Todas as emendas protocoladas pelos vereadores do Recife seguem agora para a Comissão de Finanças e Orçamento da Casa José Mariano, que elaborará os pareceres a respeito das ideias. Até o dia 30 de novembro, a LOA precisa ser aprovada no Legislativo e sancionada pelo prefeito.

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