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O Cinema São Luiz, localizado na área central do Recife, exibirá nesta sexta-feira (7), às 18h30, o documentário "Tangível Ballet" dentro da programação do Festival de Curtas de Pernambuco, FestCine. A obra de Tatiane Ferr é inspirada nos homens que escolheram mergulhar no universo do balé, despertando discussões em torno de superações e preconceito. 

Para Tatiane, o documentário foi bem aceito entre os adeptos da dança clássica, apesar da arte não ser encorajada pela sociedade quando envolve o talento masculino à frente dos espetáculos.

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Fotografando bailarinos e bailarinas desde 2013, Tatiane Ferr contou com a parceria de Ana Gabriela através da co-direção e co-roteirização do projeto. Com depoimentos, ensaios e apresentações realizadas pelos bailarinos, "Tangível Ballet" traduz o significado da dança na vida dos homens. 

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Uma apresentação de dois dançarinos, no último sábado (28), foi alvo de polícia na cidade de Umari, no Ceará, a 400 km de Fortaleza. Conselheiros tutelares do município denunciaram o evento após crianças e adolescentes presenciarem performances com nudez explícita. De acordo com o presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Ceará, Eulógio Neto, a apresentação aconteceu durante uma festa de Halloween, no Centro de Integrado de Idosos, um prédio da prefeitura cedido para fazer a festividade. 

O caso ganhou repercurssão nacional após um vídeo que registra o momento viralizar nas redes sociais. A polícia investiga o caso e duas pessoas foram detidas. “Recebemos a denúncia por meio de conselheiros tutelares de Umari. Eles pediram para a polícia local tomar providências. Já que a cidade não tem delegacia, o caso foi encaminhado para Icó, cidade vizinha”, afirmou um policial que conversou com o portal G1.

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Em depoimento, os dois produtores do evento afirmaram que contrataram dois dançarinos da cidade de Cajazeiras, na Paraíba. Além das cenas de nudez perto de crianças e adolescentes, segundo Eulógio, o caso revoltou moradores da cidade pelo fato da festa ser realizada em um espaço público cedido pela prefeitura da cidade para fazer eventos comunitários.

Por meio de uma nota oficial, a administração municipal se pronunciou. A gestão explicou que a Casa do Idoso Mãe Dorete funciona apenas como espaço de festas. "Por ser o único imóvel disponível na cidade, o salão sempre é cedido para festas, mas que os organizadores são os únicos responsáveis pelos eventos."

O texto afirma que a prefeitura irá acompanhar o desenrolar das investigações policiais. Caso seja identificado transgressão penal, cível ou administrativa, as punições cabíveis serão recomendadas.

A nota anuncia também a suspensão provisória de eventos particulares na Casa do Idoso. Exceções são feitas, todavia, às festas de aniversário e casamento, assim como a eventos religiosos.

Confira a nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará:

“A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará informa que um inquérito policial foi aberto na Delegacia Municipal de Ipaumirim para apurar a responsabilidade dos organizadores de uma festa particular de Halloween, bem como dos dançarinos da festa, que foram flagrados dançando sem roupa na presença de adolescentes. . Os responsáveis pelo evento, além de uma adolescente que aparece em um vídeo divulgado na internet, foram ouvidos durante plantão na Delegacia Regional de Icó, no último domingo (29). Diligências estão sendo realizadas para apurar se houve crime ou violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).”

Confira o vídeo:

Um espetáculo musical da Pequena Sereia está sendo produzido no Brasil e aceitando inscrições. Há vagas em aberto para interpretar vários personagens do elenco. Entre os pré-requisitos, é necessário ser ator, cantor ou dançarinos profissionais e ter mais de 18 anos.  

Para Ariel, as exigências são: ser excelente atriz, cantora e ter habilidades coreográficas, ter um alcance vocal agudo de Eb e grave de Bb3. Já para Linguado, está sendo procurado um ator com aparência adolescente (a partir de 16 anos) e voz brilhante com alcance agudo de Db5 e grave de G3. Para Úrsula, a vilã, é preciso ter um agudo de C#5 e grave de F3. Além destes, há muitos outros personagens disponíveis.

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As inscrições vão até esta quinta (31), e devem ser feita online. Para realizá-la é necessário preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o email audicaopequenasereia@immbr.com, junto a currículo, foto de rosto e de corpo e um link com um vídeo cantando. 

Bailarinos, músicos, dançarinos e produtores culturais do Recife estão bastante insatisfeitos com o atraso do recebimento de cachês que deveriam ter sido pagos pela Prefeitura desde o ciclo junino de 2014. Segundo eles, várias apresentações ainda não foram pagas, mesmo após 7 meses da sua realização.

Integrantes do Balé Popular do Recife afirmam que o grupo ainda não recebeu cachês do São João, quando realizou várias apresentações. "A Prefeitura está em débito com a gente desde o São João. O que eu acho engraçado é que eles pagam aos artistas nacionais, mas aos locais não, por sermos pouco conhecidos", opina o bailarino Adriano Silva, do Balé Popular. Ele afirma que não há sequer informações sobre o prazo de pagamento.

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Músicos e produtores do Recife reclamam atraso de cachês

Uma integrante do Balé Popular do Recife que prefere não se identificar explicou à reportagem do LeiaJá que essa situação é constante e se repete a cada evento que o grupo realiza com o governo municipal. "Estamos aguardando o pagamento desde junho de 2014. Já depositaram o cachê de 3 apresentações, mas ainda faltam 6", conta. Ela explica que está esperando mais informações da Prefeitura: "Os responsáveis pelo financeiro mandaram eu ir lá na última semana de janeiro e aguardar mais detalhes".

Em outubro de 2014, na abertura do Festival Internacional de Dança do Recife, diversos representantes de quadrilhas juninas realizaram um protesto na frente do Teatro de Santa Isabel, centro do Recife. Cerca de 10 representantes protestavam pelo atraso no recebimentos dos cachês das apresentações realizadas no São João.

Na época do protesto, a reportagem do LeiaJá conversou com Michelly Miguel, presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Estado de Pernambuco (Fequajupe). "Estamos aqui para chamar atenção para a nossa necessidade. Muitas quadrilhas têm dívidas por causa das apresentações de junho e o dinheiro da prefeitura é de extrema importância para pagá-las", declarou Michelly. A Prefeitura do Recife prometeu receber o grupo no dia seguinte ao protesto.

Em janeiro de 2015, 3 meses após o ato, a situação ainda não está resolvida. A presidente da Fequajupe informou que grande parte das apresentações ainda não foram pagas. "Fizemos cerca de 390 apresentações, que foram dividas entre 6 produtoras. Apenas uma produtora recebeu 80 % do cachê do ciclo junino", esclarece Michelly. Ela conta que eles alegam problemas na documentação. "Nós entregamos tudo que nos foi solicitado. Eles aceitam e quando se passam 15 dias, pedem todos os papéis de novo. Falam que o jurídico está atrasando o pagamento e também justificam que ultrapassaram o orçamento no São João", declara.

A presidente da Fequajupe ainda afirma que existem muitos grupos musicais, bandas e trios de pé de serra que ainda não foram contemplados com o pagamento do São João 2014 do Recife. Em uma planilha, Michelly mostra que a soma dos cachês de todas as apresentações beira o valor de R$ 500 mil. "Por enquando a gente vai tocando nossos projetos porque não dá para ficar dependendo da Prefeitura do Recife", finaliza.

Dayvson Dance, bailarino independente que realizou apresentações para diversos grupos, também contou ao LeiaJá que não recebeu cachês do São João. "A gente fez todo um trabalho para representar a cultura do Nordeste, nos comprometemos a sermos profissionais nas apresentações, mas a Prefeitura não fez o mesmo", diz. "Além das apresentações do ciclo junino, eu também participei junto com o grupo Pernas de Palco da abertura do mundial de Handebol no Recife, em julho de 2014, e ainda não recebi o meu pagamento", declara o bailarino.

Prefeitura do Recife nega débitos

A prefeitura do Recife, no entanto, rebate as afirmações que dão conta dos débitos referentes ao São João 2014. Segundo o governo municipal, não há pendências relativas ao ciclo junino.

Ao LeiaJá, Camerino Neto, assessor de imprensa da Secretaria de Cultura do Recife, afirmou que não há registro de débito desta época no balanço da prefeitura. "O que constatamos é que não há dívidas da Prefeitura com estes grupos. Para regularizar qualquer situação financeira, os responsáveis devem ir à sede da Prefeitura do Recife", concluiu.

Em setembro, a série Coleções estreia episódios sobre danças populares brasileiras, como ciranda, caboclinho e catira no SescTV. O primeiro documentário a ser exibido será sobre o Xaxado – que tem como raiz a cidade de Serra Talhada, localizada no sertão pernambucano. Com direção de Belisario Franca, o episódio vai ao ar nesta quinta (5), às 21h30, no SescTV.

O documentário narra a origem do xaxado e suas variantes; explica como são os passos dessa dança; e como foi parar no Cangaço, movimento social que surgiu no Nordeste, no século XVI. Fala sobre a forte presença do Cangaço na identidade cultural do nordestino; quem eram os cangaceiros; quem foi e como viveu Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião; e a presença de mulheres, como Maria Bonita, no Cangaço. Também visita a casa onde Lampião nasceu e viveu, em uma propriedade rural em Serra Talhada.

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O longa conta também com depoimentos de historiador e de fundadores do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, concebido em 1995 e atualmente com 26 integrantes entre músicos, dançarinos e técnicos.  

Com linguagem documental para televisão e foco nos principais elementos da cultura brasileira, cada episódio da série Coleções será narrado por seus protagonistas, os grandes responsáveis pela perpetuação dos regionalismos que compõem a complexa e diversificada identidade cultural brasileira.

Projeto Dançando na Rua retorna as atividades. Neste domingo (25), das 16h às 22h, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, promove a quarta edição, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, ao som das Orquestras 100% Mulher e Surreal. A programação ainda conta com apresentações de dançarinos profissionais. 

Ao som das orquestras, a cada último domingo do mês os dançarinos profissionais fazem apresentações de dança de salão (bolero, suingue, samba, salsa, merengue, tango), de dança esportiva, além de grupo de dança da melhor idade, dança do ventre, sapateado e balé clássico. Além dos monitores e professores de dança que se apresentam no tablado, uma equipe de 10 dançarinos, todos identificados com camisas do projeto, fica no local para dançar com o público.

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Criada em agosto de 2003, como o próprio nome já diz, a Orquestra 100% Mulher é formada só por mulheres, 17 musicistas ao todo, que tocam mambos, cúmbias, samba dos anos 60 e 70, forró e frevo. 

Em setembro, o Dançando na Rua completa 20 anos e a organização já está preparando uma edição especial para o projeto. 

Serviço

4º edição Dançando na Rua

Domingo (25) l 16h às 22h

Praça do Arsenal (Bairro do Recife)

Gratuito

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No ritmo do street dance e do rap, estudantes da Escola Liceu de Artes e Ofício, localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife, tiveram uma lição de boa conduta no trânsito, na tarde desta segunda-feira (8). A quadra da escola foi palco do lançamento da segunda etapa do Projeto Escola em Trânsito, uma ação da Secretaria das Cidades de Pernambuco, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE). A iniciativa busca, através da arte de um espetáculo criativo, conscientizar jovens de 14 a 18 anos sobre questões de mobilidade urbana, construção de viadutos, estradas, ciclovias, entre outros.

O grupo, formado por seis atores e cantores, se apresentou com letras que destacam a necessidade de ser um motorista ético no trânsito, enfatizando os direitos e deveres dos condutores. O papel dos pedestres e dos ciclistas também foi um dos destaques do show, que também mostra a importância das sinalizações de trânsito para o bom andamento da mobilidade urbana.

“O grupo todo tem 20 profissionais. Nós trabalhamos com vários temas, e esse, sobre trânsito, foi uma encomenda do Detran. Falar com o adolescente sobre trânsito é difícil e, por isso, usamos o rap e o street dance para chegar com mais intimidade aos jovens. Nosso trabalho é muito importante, porque os jovens sofrem muitos acidentes de trânsito”, explica o diretor da peça, Osvaldo Grabrielli.

A estudante do 2º ano do ensino médio, Sthefany Calado, de 17 anos, aprovou a apresentação e destacou a importância da ação para conscientizar quem vive no trânsito. “Achei muito legal. Aprendemos muitas coisas boas sobre trânsito por causa da apresentação”, disse a jovem. A também aluna do 2º ano, Maria Clara Campello, 15, opinou que as letras das músicas são claras e permitem um bom entendimento da conscientização. “A informação está sendo passada da melhor forma possível. Nós entendemos a importância que é andar bem e com consciência no trânsito”, declarou.

De acordo com a assessoria de imprensa do projeto, a estimativa é que 20 mil estudantes de escolas públicas sejam beneficiados com a ação. Ao todo, o Escola em Trânsito vai realizar 100 apresentações em várias escolas pernambucanas. A próxima apresentação do projeto depois do Liceu será na Escola Senador Paulo Pessoa Guerra, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, com início às 10h30.

Cantando e dançando

A cada rima dos cantores do grupo, chamado XPTO, os estudantes vibravam e se agitavam com as rimas de conscientização sobre o trânsito. Um DJ comandou todas as batidas, e, no palco iluminado conforme o ritmo das músicas, o desempenho dos artistas arrancou aplausos do público.

Para ilustrar a mensagem educativa, placas de sinalização, faixas de trânsito, bicicletas, entre outros objetos, eram mostrados pelo grupo. No final da apresentação, os artistas, mais uma vez, foram aplaudidos pelos alunos, que também tiveram a oportunidade de interagir com eles sobre a apresentação.

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Veja abaixo o vídeo com quem dança e canta no projeto:

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A oficina de Teatro, com ênfase no Estudo em Antropologia Teatral, abriu hoje (25) as inscrições, no próprio local do curso o Espaço Cultural João Teimoso – que fica localizado no Bairro da Boa Vista.

O workshop, que tem duração de aproximadamente um mês, tem objetivo de proporcionar aos participantes (atores, dançarinos, circenses), noções prática e teóricas em Antropologia Teatral, visando criar um treinamento pessoal a partir de técnicas para o desenvolvimento de um corpo inteligente, decidido e dilatado.

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Para os interessados, a mensalidade custa R$ 90 e as aulas iniciam no dia 05 de março, das 19h às 22h. A oficina será ministrada pelo ator e diretor Sebastião Simão Filho.

Serviço
Oficina de Teatro - Estudo em Antropologia Teatral
Espaço Cultural João Teimoso (Rua do Aragão, 27, sala 04 - Boa Vista)
Terças e Quintas, das 19h às 22h – a partir do dia 05 de março
R$ 90 (mensalidade)

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