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Mark Zuckerberg, CEO do Meta (Facebook e WhatsApp), anunciou nesta terça-feira (20) um novo recurso de privacidade para o WhatsApp: silenciar chamadas de números desconhecidos. A nova ferramenta, quando ativada, silenciará automaticamente as chamadas recebidas de identificadores fora da lista de contatos. 

A mudança visa oferecer mais privacidade aos usuários do WhatsApp, já que a empresa enfrentou várias reclamações relacionadas à privacidade este ano, incluindo o problema de configuração de privacidade enfrentado pelos usuários do iPhone da Apple em todo o mundo, desde janeiro. Os relatórios sobre scam e fraude, além de telemarketing abusivo também influenciaram a criação do recurso. 

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A empresa com sede em Menlo Park, Califórnia, afirma que o recurso ajudará a filtrar spam, golpes e chamadas de pessoas desconhecidas para maior proteção. No entanto, as chamadas silenciadas ainda aparecerão na lista de chamadas recentes dos usuários com uma nota "chamada desconhecida silenciada" ao lado, caso o usuário esteja disposto a ligar de volta. 

Como silenciar chamadas desconhecidas 

Para utilizar a nova funcionalidade, os usuários do aplicativo precisam ativá-la primeiro:

1. Acesse o menu de configurações do WhatsApp; 

2. Selecione a opção "Privacidade"; 

3. Abra o menu "Chamadas" e ative a opção "Silenciar pessoas desconhecidas". 

 

No último dia 8 de julho, Crystal Dunn, uma moradora de Louisville, cidade no estado americano de Kentucky, apostou US$ 20 (aproximadamente R$ 108) em um jogo de resultado instantâneo da casa de jogos Kentucky Lottery. Apenas alguns segundos depois de fazer sua aposta no jogo online, ela recebeu uma mensagem dizendo que ganhou US$ 146.351,74 (quase R$ 800 mil), de acordo com um comunicado de imprensa da empresa responsável pelo pagamento. 

As chances de vitória do bilhete de Dunn estavam cotadas em 1 para 250.000. "Não é possível”, disse Crystal, de 42 anos, mãe solo de três filhos, de acordo com entrevista ao The Washington Post. Ela foi ao escritório da Kentucky Lottery na manhã seguinte para receber o prêmio. Enquanto ela voltava para casa com o cheque, que após ter os impostos descontados, ficou em torno de R$ 600 mil, a vencedora informou que não sabia por onde começar a resolver as próprias pendências financeiras. 

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Antes de considerar como ela gastaria o lucro inesperado consigo mesma ou com sua família, Dunn disse: “Pensei que quero compartilhar isso com outras pessoas de alguma forma. Acabei de receber este presente incrível e queria compartilhá-lo”. 

A sulista parou em uma mercearia local e comprou 20 vales-presente de US$ 100 (R$ 540) e depois os entregou a compradores aleatórios na loja – nenhum dos quais ela conhecia. Os 20 sortudos agraciados ficaram surpresos com o gesto surpreendente. “Muitas pessoas ficaram incrédulas”, disse Dunn, acrescentando que muitos dos estranhos pediram para abraçá-la. 

Antes de entregá-los aos compradores, ela perguntou ao gerente de loja se estava tudo bem. “Todos eles me ajudaram”, disse Dunn sobre os funcionários do estabelecimento. Dunn estava determinada a pagar tudo de forma adiantada, pois disse que sabe como é “passar dificuldade”. “Tive uma infância muito difícil”, explicou Crystal, que, a partir dos 9 anos, mudou de lar adotivo para lar adotivo. Ela fugiu aos 16 anos e se mantém sozinha desde então. 

 

Setor de limpeza tenta evitar danos à saúde causados pelo contato com o óleo. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

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Uma lona preta improvisada de frente para o mar, alguns recipientes de óleo de cozinha e muita boa vontade. É apenas disso que estudantes e trabalhadores do bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, dispõem para limpar os corpos dos voluntários que tiveram contato direto com o óleo que se alastra por toda a região Nordeste, há pelo menos 55 dias. Sob o sol forte, os responsáveis pelo setor de limpeza das áreas atingidas tentam evitar as graves consequências que a substância tóxica pode causar à saúde de outras pessoas.

A estudante Isabel Alexandrino resolveu ajudar na limpeza dos voluntários porque percebeu que a atividade é de grande dificuldade para quem está sujo. “O material é muito grudento, temos que esfregar bastante, às vezes em regiões do corpo que a pessoa não alcança. Não sabemos direito quais os riscos do contato dele com a pele”, coloca. Sob a lona vizinha, uma pequena fila de homens e mulheres têm seus corpos higienizados pela desempregada Talita Cardoso. “Eu vim porque queria ajudar, mas não sabia como. A gente não conhece ninguém: chegamos e pegamos nas pessoas, mas acho que é um trabalho de humanidade. Não tem isso de nojo do outro, o mundo precisa disso”, opina.

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Um dos responsáveis pela montagem do ponto de apoio aos voluntários no Janga, o empresário Joel Petri pinga algumas gotas de óleo de cozinha sob uma bucha e tenta remover uma mancha de óleo do braço de um rapaz. “Eu costumo dizer que o nordestino é ‘madeira de lei que o cupim não rói’. Somos um povo acolhedor, unido e estamos aqui para mostrar pro mundo todo a atitude que a gente tem que tomar, tanto pela natureza quanto pelo próximo, que é nosso irmão”, comenta.

Riscos

Segundo a presidente do Conselho Federal de Química (CFQ), Sheylane Luz, hidrocarbonetos poliaromáticos (HPA) presentes no petróleo bruto e seus derivados pertencem a um grupo de compostos orgânicos semi-voláteis que estão entre os compostos mais tóxicos do óleo nesse estado e podem causar sérios problemas de saúde, como câncer. Sheylane ressalta ainda que, a intoxicação por HPAs pode ocorrer por diferentes vias, como a pele ou a ingestão das substâncias. Assim, a entrada no mar para limpeza é desconselhada mesmo com uso de luvas e botas. “Por possuírem baixo peso molecular, alguns HPAs podem ser solubilizados em água, aumentando os riscos de contaminação, ou seja, apenas indivíduos devidamente treinados e com equipamentos e vestimentas seguras podem manusear esses compostos”, informa.

Óleo de cozinha é aliado na hora de remover as substâncias tóxicas. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

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