Tópicos | direito

Esta coluna virtual aqui no LeiaJá vai ser uma oportunidade para cuidar de temas filosóficos pelos quais a sociedade brasileira vem demonstrando grande interesse. E o primeiro tema é justamente esse: para que serve a filosofia e sua subdivisão que mais nos interessa, a filosofia do direito.

A tarefa da filosofia do direito pode ser resumida em dois grandes campos de investigação.

Por um lado, procura saber o que é o direito, como ele pode ser descoberto, conhecido, consultado. Por exemplo: o direito vem objetivamente da lei, isto é, a lei tem um sentido específico e claro para todos que lêem seu texto? São mesmo os legisladores – senadores, deputados e vereadores – que criam o direito? Ou os textos legais não têm um sentido próprio e o direito é revelado a nós por aquilo que os juízes decidem que a lei quer dizer naquele caso, diante de um conflito concreto? E quando a sociedade, aquelas pessoas a quem as leis se dirigem (por vezes até os órgãos do próprio Estado não seguem a lei), o direito é aquilo que as leis ou as decisões judiciais dizem ou consiste naquilo que seus destinatários – as pessoas, o povo – efetivamente fazem? Este é o problema do conhecimento do direito, o problema de saber o que é uma norma jurídica.

Por outro lado, a filosofia do direito ocupa-se da questão do valor, da ética no direito. Por exemplo: o direito justo é aquilo que os poderes estabelecidos (executivo, legislativo, judiciário) decidem que é justo ou ele está acima da vontade dos governos? Em outras palavras: existe uma regra ética que vale acima das leis, acima da própria Constituição? Digamos, uma regra que afirme que o aborto é crime independentemente do que digam a lei e os juízes, mesmo que a Constituição o permita? Ou que proteja os direitos humanos de todos, mesmo quando os governos nacionais e o seu direito os neguem a determinados grupos, como fizeram os nazistas em relação aos judeus ou os brancos em relação aos negros sul-africanos? Este é o problema do direito subjetivo. As repercussões práticas dessas duas ordens de problemas são imensas e muito importantes, dizem respeito à própria essência do que se entende por “direito”.

Esta coluna vai tentar responder, pouco a pouco, a cada semana, a essas duas ordens de questões, mostrando que a filosofia do direito é uma ferramenta útil, para o caminho profissional e pessoal: o advogado que precisa decidir se aceita ou não a defesa de determinado indivíduo, a delegada de polícia que tem que resolver quais os dados que devem constar do inquérito policial, o promotor de justiça que precisa acusar ou pedir a absolvição de uma pessoa ou a juíza que hesita em condenar aquele jovem a 25 anos em regime fechado numa penitenciária cruel, todos esse profissionais do direito verão sua difícil tarefa ficar menos pesada com o auxílio da filosofia.

Em outras palavras, não apenas os Ministros do Supremo Tribunal Federal que decidem sobre a constitucionalidade do aborto de feto meroencefálico ou da pesquisa em células tronco; as pessoas não precisam da filosofia do direito apenas em momentos de crise e de grandes decisões, mas sim no dia a dia, ajudando a tornar a vida melhor.

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco está com inscrições disponíveis para seleção de estagiários dos cursos de direito e jornalismo. De acordo com o edital do processo seletivo, as vagas são para o Recife, Caruaru e Petrolina. As inscrições devem ser realizadas através da página eletrônica do Ministério Público, até o dia 11 de abril.

Segundo o edital da seleção, as provas serão realizadas no dia 14 de abril, no horário das 9h. Em Recife, as provas serão na Faculdade de Direito do Recife, que fica localizada na rua Adolfo Cirne, no bairro da Boa Vista. Na cidade de Caruaru, as avaliações serão na Escola Estadual Nelson Barbalho, que fica na avenida Dom Bosco, 696-1 A4, no bairro Maurício de Nassau. No município de Petrolina, o processo de seleção será realizado na Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (Facape), que fica na avenida Cardoso de Sá, no bairro Vila Eduardo. As provas terão duração de, no máximo, 4 horas.

##RECOMENDA##

O resultado das provas será divulgado no dia 20 de abril, para os concorrentes de jornalismo. No dia 26 do mesmo mês, haverá o anúncio do resultado das avaliações de direito. Todos os resultados serão divulgados também na página eletrônica do Ministério Público. O edital informa que o prazo do estágio será de um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Quem for selecionado será beneficiado com uma bolsa mensal de R$ 800, para uma jornada de quatro horas diárias.



Mais informações sobre a seleção podem ser vistas no edital do processo seletivo.

Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, realizará a pós-graduação em direito processual do trabalho e direito previdenciário. O curso será realizado em Vitória de Santo Antão, com aulas quinzenais, sempre aos sábados. A previsão é que as aulas iniciem no mês de abril deste ano.

Os interessados podem se matricular na unidade da OAB em Vitória de Santo Antão, localizada no seguinte endereço na rua Demócrito Cavalcanti, 86, no bairro do Livramento. No momento da matrícula, é necessário apresentar cópia do RG e CPF, junto com os documentos originais, além de comprovante de residência, duas fotos 3X4 recentes, currículo do aluno, diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação (cópia autenticada) e histórico de graduação (cópia autenticada).

O valor da mensalidade é de R$ 180, e ex-alunos das faculdades Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau têm desconto, pagando R$ 150, bem como na matrícula. A pós-graduação é oriunda de um convênio da ESA-PE, com a OAB-Vitória de Santo Antão e a Faculdade Maurício de Nassau. Mais informações sobre a especialização podem obtidas pelo telefone (81) 3526-5008 ou através do e-mail oabvitoria@vk.com.br.


 
 

Decididamente preciso escrever mais sobre boas práticas sociais, educacionais ou políticas. Só preciso encontrá-las. Estou tentando, mas não posso deixar de comentar o quanto é difícil. Ao ler nos jornais e revistas temas relacionados à educação, recorto, pesquiso e elaboro uma visão crítica. É neste momento que encontro “a verdadeira verdade”. Hoje irei analisar o analfabetismo infantil no Brasil e suas consequências.

De acordo com a Constituição Brasileira, o ensino fundamental é obrigatório e gratuito. Seu artigo 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. Mesmo assim, em 1981, tínhamos 41,5% de crianças entre 8 e 9 anos analfabetas. Essa taxa caiu em 1990 para 31,5%; em 1999 foi para 15,9%; e em 2007 chegamos a 11,5%. Esses dados são do IBGE, publicados pelo jornal Folha de São Paulo no último dia 12 de julho. Dificilmente erradicaremos o analfabetismo até o final da década da educação. Sua redução nesse último período (2001 a 2007) foi de apenas 2,5%, muito lento em relação à meta estabelecida no plano nacional de educação.

O que existe por trás desses números é um “plano nacional de formação de alienados”. É inadmissível que um país como o nosso esteja discutindo esse tema tão tardiamente.  A alfabetização infantil é algo básico na formação do cidadão.

Para a LDB de 1996, o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo constituem meios para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de se relacionar no meio social e político. Logo, uma criança que não desenvolve essas habilidades na idade correta terá dificuldades em outras séries e conteúdos, caso não se afaste da escola para ajudar os pais em casa, para trabalhar, por falta de condições para estudar etc. Infelizmente a educação não é prioridade em nosso país, não faz parte da agenda de nossos governantes e também (consequentemente) da maior parte de nossa sociedade.

Para Gramsci, um jornalista e filósofo italiano do milênio passado (1891-1937), o poder das classes hegemônicas é garantido fundamentalmente pela “hegemonia” cultural que as classes dominantes exercem sobre as dominadas. Por exemplo, podemos citar o controle do sistema educacional. É justamente isto o que acontece em nosso país desde o seu descobrimento até hoje. O que temos a ver com isso?

Tudo. A exclusão da escola de crianças em idade adequada é responsabilidade de todos nós: sociedade civil e estado. Uma família carente que precisa que seu filho menor vá para um sinal, ao invés da escola, pedir esmolas, é a demonstração maior da ausência do direito elementar de cidadania. Somos uma sociedade não só desigual, mas excludente e preconceituosa. Preferimos fechar os olhos para essa realidade, ao invés de nos indignarmos.

Crianças analfabetas terão menos perspectivas na vida. Serão cidadãos invisíveis. Nessa condição, a maioria não terá compromisso com ninguém, só revolta. Estarão nas esquinas e não serão vistas. Algumas conseguirão até votar se assinarem o nome, mesmo sem saber em quem depositaram sua esperança de um país melhor. Na fase adulta, muitas estarão nos presídios e mais uma vez serão esquecidas. Seus filhos terão que ajudar sua mãe em casa, e, por isso, não frequentarão a escola. Se conseguirem essa proeza, dificilmente conseguirão ser alfabetizados, pois o País não se preocupa com suas crianças. Reproduze-se assim, o círculo da pobreza e da marginalidade, sem qualquer perspectiva de futuro. Gramsci tinha ou não razão?

Por força da legislação eleitoral  brasileira, as eleições fazem parte do  cotidiano  da sociedade brasileira.  Em intervalos de dois em dois anos, os brasileiros vão às urnas escolherem prefeitos, vereadores, governadores, presidentes, deputados e senadores. Neste ano, os eleitores escolherão os  gestores de seus municípios e os legisladores das  respectivas câmaras municipais.

Está chegando a hora de os candidatos dos variados partidos, - marinheiros de primeira  viagem ou veteranos de tantas, tentando a reeleição - saírem às ruas para pedir votos aos eleitores.  Apesar da pluralidade partidária presente em nosso país, não se vê muita novidade. É muito comum a presença de atores tradicionais na política brasileira, tanto no âmbito da disputa micro -  municipal ou estadual -, como também  na macro, ou nacional.  Registre-se que depois de quase dois anos sem dar a mínima atenção ao eleitor, os veteranos do voto  voltam a fazer as mesmas promessas e os mesmos compromissos,  repetidos, mas,  nunca antes cumpridos. 

Certos candidatos podem ser antigos para o eleitor no âmbito da disputa municipal, mas, podem representar  novidades numa disputa estadual ou  nacional. É de suma importância que os  partidos políticos ofereçam ao eleitor novos quadros. O eleitor está cansado da velha política e dos velhos candidatos.

 Entretanto,  insta perquirir: será que a política brasileira tem ofertado novos quadros eleitorais ao eleitor para  a égide nacional? Importa responder negativamente.  Afora Aécio Neves, de Minas Gerais, que já vem tentando alçar vôos nacionais há algum tempo, e não decola, encontrando-se no momento, no ostracismo,  a única novidade nacional de peso e substância, capaz de enfrentar com grandes chances de vitória  uma disputa majoritária nacional   é a figura do brilhante governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

  Novos candidatos no âmbito nacional, como Eduardo Campos,  podem  significar novas idéias; práticas políticas e de gestão diferentes das que estamos acostumados, novos posicionamentos e inovação no exercício do mandato.  Registre-se que a  sociedade do conhecimento em que vivemos  é complexa e sofre mutações, as quais por si só  não diminui a sua complexidade. Ao contrário, a mutação a torna mais complexa. Neste contexto, os  novos atores políticos de destaque podem vir a dar conta, por meio das características citadas acima, das complexas demandas que surgem e estão presentes na sociedade brasileira.

Os eleitores da sociedade do conhecimento estão mais conscientes e mais exigentes. Dentre os  diversos critérios para que um candidato seja  escolhido pelo eleitor contemporâneo, além de apresentarem novas idéias e novas práticas de gestão, eles precisam estar propensos à inovação, fugindo da velha política e das velhas ideias oligárquicas. De fato, Eduardo Campos se destaca por ter todos esses predicados.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE) está oferecendo cursos de extensão para quem deseja se aprofundar em conhecimentos da área de Direito, da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE). São opções de cursos que serão realizados no mês de março, na sede da ESA-PE, que fica localizada na rua do Imperador, área central do Recife. Para advogados e estudantes, o investimento é de R$ 140, e para os demais interessados, o valor é de R$ 150.

As aulas são destinadas para profissionais e estudantes da área. O especialista em língua latina, Antônio Carlos Campolina, ministrará o curso latim jurídico S.P.Q.R, que ocorrerá do dia 5 ao dia 7, no horário das 18h às 21h. O objetivo do curso é apresentar aspectos que demonstram a relevância do conhecimento do latim para o bom uso da língua portuguesa nas atividades de advocacia.

O curso de Introdução ao Direito Previdenciário iniciará também no dia 5. Ainda haverá aulas nos dias 7, 12 e 19 de março, das 18h30 às 21h. A especialista em Direito Civil e Processual Civil, Maíra de Carvalho Pereira Mesquita, será a responsável pelas aulas do curso. O valor das inscrições custa R$ 70 para advogados e estudantes, e para o público em geral custa R$ 80.

Outro evento educativo que será realizado é o curso de extensão com o tema Inquérito Policial, nos dias 6, 8, 13 e 15 de março. Os encontros serão das 18h30 às 21h e o custo é de R$ 70 para estudantes e advogados e R$ 80 para as demais pessoas. Quem conduzirá as aulas será a especialista em Direitos Humanos e Direito Penal, Nicelly Cursino.

De 9 a 25 de maio, no horário das 9h às 12h, será realizado o curso de extensão em Direito Tributário, que abordará os conceitos básicos e as questões atuais da área. A professor Rossana Claudya ministrará o curso, que custa R$ 330, com desconto para advogados adimplentes e estudantes, que precisam pagar R$ 300.

O curso de Oratória para advogados e estudantes de Direito ocorrerá de 19 a 23 de março, das 14h às 17h, bem como de 26 a 30 de março, das 18h30 às 21h. O advogado Breno Aguiar será o responsável por ministrar as aulas. O investimento é de R$ 70 (advogados e estudantes) e R$ 80, para o restante dos interessados.

Para finalizar o mês de março, o especialista em Direito Processual Civil, Danilo Heber Gomes, ministrará o curso “Execução: boa fé e impenhorabilidade” nos dias 22 e 29, no horário das 18h20 às 21h. O investimento é de R$ 40 para advogados e estudantes e de R$ 50 para os demais casos.

Os interessados podem se inscrever no site da ESA/OAB-PE ou presencialmente na sede da escola, que fica na rua do Imperador, n° 307, no 1° andar do Edifício Armando Monteiro Filho, bairro de Santo Antônio, centro do Recife.

Mais informações nos telefones: 81 3224-7282 | 3224-2425.

 

 

Confira o Programa Opinião Brasil da semana, que fala sobre as Provas da OAB e recebe, no estúdio, o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, e o presidente da Comissão do Exame de Órdem na OAB-PE, Gustavo Freire.

A 2a Turma do STJ negou provimento ao REsp interposto pelo Ministério Público cujo objetivo era reformar acórdão do tribunal de origem que negou o pedido, em ação civil pública, de afastar restrição de acesso ao sistema de cotas de inclusão social em universidade federal dos candidatos provenientes de escola particular e beneficiados com bolsa de estudos integral, bem como aos discentes de escolas comunitárias, filantrópicas e confessionais, ainda que mantidas por convênio com o Poder Público. Para o Min. Relator, os referidos candidatos desfrutaram das mesmas condições dos demais matriculados na escola particular. Nesse contexto, não se pode interpretar extensivamente norma que impõe como critério a realização exclusiva do ensino fundamental e médio em escola pública para abarcar instituições de ensino de outra espécie, sob pena de inviabilizar o fim buscado por meio da ação afirmativa. Precedente citado: REsp 1.132.476-PR, DJe 21/10/2009. REsp 1.206.619-PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 6/12/2011.

A Fundação Getulio Vargas divulgou, nesta quarta-feira (15), o resultado preliminar da prova objetiva do VI Exame de Ordem Unificado. Os inscritos devem acessar o site da FGV e conferir o resultado. De acordo com a OAB, o candidato, para ser aprovado, deve acertar 50% do total de 80 quesitos.

O candidato que desejar recorrer do resultado, deve acessar o Sistema Eletrônico de lnterposição de Recursos, nos endereços eletrônicos da FGV e da OAB. O prazo para interpor o recurso é das 12h desta quarta-feira (15) às 12h de sábado (18). A FGV irá avaliar os recursos e publicara o resultado na internet.

Para um bacharel em direito exercer a função de advogado é necessário a aprovação no exame da Ordem.

SEGUNDA FASE
Também ocorrerá a prova prático-profissional, que representa a segunda parte do processo de avaliação. Essa etapa será realizada no dia 25 de março, das 14h às 19h (horário de Brasília). Os locais de realização da prova serão divulgados no dia 19 de março.

Na avaliação prático-profissional, segundo o edital, haverá redação de peça profissional e aplicação de quatro questões do tipo situações e problemas. Nessa parte da avaliação serão abordados assuntos nas áreas do direito administrativo, civil, constitucional, empresarial, penal, penal, tributário, processual e do trabalho.

Debatemos, nessa segunda-feira (06), no programa de Geraldo Freire, o senador Humberto Costa, o deputado Silvio Costa e eu, as modificações que estão sendo propostas para o Código Penal brasileiro, que é de 1940.

Apesar de o tema ser amplo, a discussão ficou concentrada na redução da maior idade penal para 16 anos, tese que tem vasto apoio popular.

Debrucei-me sobre o tema quando fui candidato a prefeito do Recife, em 2008. Infelizmente, a cidade ainda é uma das mais violentas do mundo, com uma inaceitável taxa de homicídios entre os jovens (de 16 a 24 anos) de 211 assassinatos para cada 100 mil habitantes por ano. Isso representa três vezes a taxa de homicídios da Guerra do Iraque.

Para isso, fui à Colômbia e visitei as cidades de Bogotá e Medellin, que conseguiram as maiores reduções de índices de violência no mundo. Lá, encontrei uma política clara: a conjugação da “mão forte” com a “mão amiga” ou, em outras palavras, a combinação de políticas repressivas e preventivas.

Para salvar a juventude, é necessário que o Estado ofereça educação de qualidade e atividades culturais, esportivas e qualificação profissional para esses adolescentes e jovens, além de disponibilizar para as famílias desestruturadas apoio psicológico e de assistência social.

No Brasil, apenas 1% dos crimes dolosos são realizados por jovens menores de 18 anos. Antes que cheguem a esse ponto, é preciso que o Estado ofereça amparo e alternativas. Quanto às políticas repressivas, o fundamental é não permitir que se instale na sociedade o sentimento da impunidade.

Na Colômbia, todo crime tem inquérito, todo inquérito se transforma em processo e todo processo vai a julgamento.  Esses números são acompanhados mensalmente pela imprensa e pela sociedade.

No Brasil, ocorre exatamente o oposto. No Rio de Janeiro, por exemplo, só 3% dos assassinatos chegam a julgamento. Para ilustrar o caso de Pernambuco, um bom referencial é o município de Jaboatão dos Guararapes, onde existem prontos para julgamento 2.390 processos. Se não houvesse mais nenhum crime e acontecesse o julgamento de um processo por dia, só em 10 anos todos seriam julgados. Essa é uma oportunidade para criarmos um Código mais funcional e para exigir que a Justiça adote as medidas necessárias para superar a sua morosidade.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE), da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Pernambuco, está oferecendo pós-graduação em direito judiciário para os advogados e bacharéis em direito de Caruaru. A iniciativa tem parceria com a Escola Superior da Magistratura Trabalhista da 6ª Região (Esmatra) e a Faculdade Boa Viagem (FBV).

Os interessados podem se inscrever na sede da Esmatra em Caruaru. O curso começa em março. As aulas serão fundamentadas em direito privado, fundamentos de direito público, direito público do trabalho, direito individual do trabalho, direito coletivo do trabalho, institutos do processo civil aplicáveis ao processo do trabalho e direito processual do trabalho. A especialização é voltada para profissionais com atuação na área trabalhista de Caruaru e cidades da região. O curso terá duração de 20 meses e será ministrado mensalmente, às quintas (17h às 21h40), às sextas (17h às 21h40) e aos sábados (8h às 13h) da primeira semana de cada mês. O investimento mensal é de R$ 170.

O curso será realizado na sede da OAB-Caruaru, na rua Cônego Julio Cabral, 267, bairro Universitário.

A taxa de inscrição é de R$ 100, e devem ser feitas das 18h às 22h, pelo telefone (81) 9936-1832, e na sede do Recife, pelo (81) 3241-8705, das 9h às 22h. 

Mais informações: esmatra@terra.com.br

 

 

Os candidatos inscritos para o VI Exame de Ordem unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já podem consultar os locais onde farão a prova objetiva. Basta acessar o site da FGV Projetos, comissão organizadora do exame, informar o CPF e senha cadastrada no ato de inscrição.

A prova objetiva é a primeira fase do exame e será realizada no dia 5 de fevereiro. Os candidatos responderão a 80 questões de múltipla escolha. Os que acertarem, no mínimo, 40 questões serão aprovados para o teste prático-profissional, que acontece no dia 25 de março. Nessa fase, será necessário redigir uma peça processual e responder a quatro questões, sob a forma de situações-problema, compreendendo as seguintes áreas: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito do trabalho, direito empresarial, direito penal ou direito tributário.

De acordo com as normas do exame, no dia da prova não é permitido portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie. Todos os equipamentos serão recolhidos em um envelope de segurança não reutilizável, fornecido pelo fiscal de aplicação, que deverá permanecer lacrado durante toda a realização das provas e somente poderá ser aberto após o examinando deixar o local de provas.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE) está oferecendo cursos telepresenciais para estudantes de direito e advogados. A qualificação é feita através de parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Pernambuco e a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP). As aulas serão realizadas nas subseccionais da OAB nos municípios de Garanhuns, Pesqueira, Jaboatão dos Guararapes e Recife.

Os interessados devem se inscrever através do site da OAB-PE ou nas subseccionais que participam do projeto. A taxa de inscrição varia entre R$ 5 e R$ 30.

O primeiro curso será sobre audiência trabalhista, com o objetivo de proporcionar aos profissionais a visão clara de uma audiência trabalhista, em sua parte teórica e prática, evidenciando os principais atos processuais. As aulas serão ministradas nos dias 30 e 31 de janeiro, a partir das 9h, pelo advogado e professor universitário Gerson Shiguemori.

Também no dia 30, mas a partir das 18h, acontecerá o curso Consolidação das leis do trabalho, na OAB Recife. A aula consiste em exposição de Carla Teresa Martins Romar, com Juiz André Cremonesi como debatedor e mediação de Carlos Augusto Monteiro.

Certificação digital: teoria geral do processo judicial eletrônico será o tema do terceiro curso, que será realizado no dia 7 de fevereiro, às 9h, com a palestra de Robson Ferreira. A transmissão será feita nas unidades do Recife e de Jaboatão dos Guararapes.

Por fim, entre os dias 28 de fevereiro e 8 de março, sempre de terça a quinta, será transmitido, às 18h, o curso o processo de conhecimento, sob a coordenação de Luís Eduardo Simardi Fernandes. As aulas serão transmitidas em Garanhuns, em Pesqueira e no Recife.

Mais informações pelos telefones 3224-2425 e 3424-1012.

A graduação de direito é uma formação que gabarita o indivíduo para atuar como advogado. E, dentre as funções de um profissional dessa área, estão fazer recomendações jurídicas, defender clientes e empresas em casos jurídicos, produzir diversos tipos de contrato, participar de julgamentos interrogando testemunhas, estudar e interpretar leis, entre outras ações. Após a conclusão do curso, o universitário se torna bacharel em direito, no entanto, só poderá advogar quando ele passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Gostar de ler e escrever é importante para quem pretende ingressar no curso de direito. As matérias de português, redação, história e atualidades são fundamentais na preparação da pessoa que está entrando na graduação”. Quem afirma isso é Rosane Pereira, vice-coordenadora do curso de direito da Faculdade Maurício de Nassau. Segundo ela, ter iniciativa e saber argumentar são algumas das características de quem tem aptidão para essa graduação. “Esses são fatores importantes que se destacam num estudante que quer cursar direito”, frisa.

De acordo com Jorge Moura, coordenador de práticas jurídicas da mesma instituição, a área requer bastante atualização. “O estudante que inicia o curso deve compreender que o direito está sempre mudando, pois ele não é estático. O aluno tem que ter em mente que as leis mudam e ele deve estar atualizado”, destaca.

O coordenador explica também que, nas graduações atuais, muitos alunos entram no curso pensando em fazer concursos públicos, pois, segundo ele, os universitários acham que as seleções públicas de direito proporcionam um maior conforto financeiro. “Muitos fazem concurso público por conta da segurança econômica. Porém, o curso prepara o estudante para exercer a função de advocacia”. Rosane Pereira ressalta que as graduações trabalham assuntos que são abordados também nos concursos públicos, mas, de fato, o objetivo principal é capacitar o futuro profissional para atuar nos diversos segmentos do direito. “Os assuntos trabalhados nas aulas de direito aparecem nos concursos públicos. No entanto, a advocacia deve ser exercida por um profissional, porque ela é importantíssima para a sua formação”, salienta a vice-coordenadora.

Os dois educadores revelam que o cenário atual da profissão varia de acordo com a qualidade dos profissionais que saem da faculdade. “Todo mundo tem o seu espaço. Tudo depende da qualidade e a da força de vontade de cada um. Concorrência existe em todas as profissões”, ressalta Roseane. Em relação ao contexto financeiro da área, Jorge Moura diz que não é possível estabelecer um parâmetro salarial para advogados. "Depende dos serviços e casos que os profissionais possuem. Há a questão das pessoas concursadas que têm salários pré-determinados e os profissionais liberais que dependem da clientela e dos trabalhos prestados”, explica o coordenador.

MERCADO
“Antes de escolher direito, eu não tinha optado por um curso exato, pois ainda estava analisando as profissões. Comecei a acompanhar a minha irmã, que é advogada, em algumas audiências que ela participou. Assim eu fui gostando da área. Inclusive, assisti a filmes que tinham casos jurídicos, o que me fez apreciar ainda mais o direito”, revela o estudante Savarone Medeiros, 21 anos. Ele iniciou o curso em 2008 e já está no nono período da graduação.

Para o universitário, o curso requer estudo e dedicação. “A graduação exige bastante do aluno. A minha maior dificuldade, até agora, é criar e aplicar argumentos, de acordo com os casos jurídicos. Porém, no dia a dia das aulas, eu estou aprimorando essa parte”, explica. O segmento que mais o atrai é o direito penal. “Tenho uma maior facilidade na área penal, porque eu posso assimilá-la com os crimes que a imprensa divulga. Isso facilita bastante a interpretação dos casos”, relata.

Medeiros já está atuando no mercado de trabalho e acredita que esse é o melhor momento para quem ainda está na universidade. “É aí que você realmente sente como acontece a profissão”. Em 2009, Medeiros, em parceria com um sócio que também estuda direito, criou um escritório de advocacia. De acordo com ele, em pequenas causas, que o valor não ultrapassa R$ 10.900, não é necessário ter um advogado a frente do caso. "Sendo assim, no meu trabalho, eu oriento as pessoas em relação a situações e, assim, vou absorvendo experiência de mercado profissional”.

Para quem conclui o curso, o passo seguinte é ser aprovado no exame da OAB. A advogada Mirna Dantas, que se formou em 2005, passou de primeira, e soma experiências profissionais. “Advogando, eu trabalhei na parte civil e depois na parte criminal. Também participei de júris populares e atuei em presídios”, conta. Segundo ela, o início da carreira não é tão fácil. "No começo, é um pouco complicado para conseguir clientes. Mas, nós temos que vender o nosso peixe, ter muita lábia e saber cativar as pessoas”, destaca.

A profissional afirma que suprir as necessidades dos clientes é fundamental para firmar um advogado no mercado. “Quando a gente atende a expectativa do cliente é muito bom, porém quando não conseguimos, podemos criar uma imagem ruim no meio profissional”, frisa Mirna. Atualmente, ela é concursada e atua na área jurídica.


CONCURSOS PÚBLICOS
O juiz Ailton Alfredo se formou em direito em 1990. “Naquela época não se falava tanto em concursos na área de direito. Eu pensava só em advogar, mas isso foi mudando e muitos profissionais se voltaram para as seleções públicas”, relata. Segundo ele, isso aconteceu porque os concursos proporcionaram uma maior segurança financeira para os advogados, ao mesmo tempo em que houve um crescimento nas profissões jurídicas. “A questão da estabilidade financeira pesa bastante e as profissões jurídicas foram aumentando cada vez mais. Eu advoguei por dez anos, e, após esse período, fiz o concurso público para juiz. Assumi o cargo em 1998 e estou nele até hoje, atuando em Recife”.

Dentre os principais processos seletivos, segundo Alfredo, alguns dos principais são o do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, Ministério da Justiça e Tribunal Superior Eleitoral, entre outros.

OAB-PE
Em 2010, o advogado Henrique Neves Mariano (foto) assumiu a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE). “A OAB é a instituição que representa e defende os interesses dos advogados, dos corporativos, da sociedade civil e políticas de direitos humanos”, define o presidente. Para ele, o profissional de advocacia tem um importante papel na sociedade. “O advogado tem uma função social a cumprir. Ele vai lidar com a vida e os bens das pessoas”, destaca.

No que diz respeito à prova da Ordem, ele destaca a importância da ação para a formação dos profissionais que saem da academia. “A prova é um meio para avaliar se pessoa está de fato qualificada para exercer a advocacia com ética e profissionalismo”, frisa.  O presidente também diz que o teste não pode ser classificado com um obstáculo para quem pretende exercer a profissão. “Não é um instrumento para ser visto como barreira. O acadêmico tem que ter suas responsabilidades. E a contribuição da OAB para a educação do direito é, justamente, aplicar o exame”. Ele explica ainda que estudo e determinação são essenciais para a aprovação na prova e na carreira. “Estudar é a forma de passar. Não existe solução mágica. A pessoa tem que saber o que ela será no amanhã”, finaliza.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE), está com inscrições abertas para o curso telepresencial de férias na área de Direito Civil. Intitulado "Direito Civil: recentes alterações e tendências atuais", os participantes podem tanto ser advogados quanto estudantes de do curso de Direito.

Os interessados podem se inscrever no site da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), com uma taxa de inscrição que custa R$ 25 para estudantes de graduação e R$ 50 para advogados. As aulas serão transmitidas nas unidades da OAB-PE, nas cidades de Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Carpina, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Paulista, Pesqueira, Recife, Serra Talhada, Timbaúba e Vitória de Santo Antão, a partir da próxima terça-feira (17).

No curso serão abordados temas como a tutela da imagem e da intimidade na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a nova empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), novos danos na responsabilidade civil, alterações na lei de locações pela Lei nº 12.112/2009, a nova usucapião urbana por abandono do lar, união e casamento homoafetivo na jurisprudência, a emenda do divórcio e suas principais polêmicas e a sucessão do cônjuge e do companheiro, com a tese de inconstitucionalidade do art. 1.790 do Código Civil.


Prefeitos devem cuidar dos primeiros anos da educação básica do país, diz a Constituição Federal de 1988. Este é o maior crime educacional na Terra de Cabral. Primeiro devido ao fato dos Municípios não possuírem recursos próprios para esse segmento, segundo pelo fato de não terem interesse em educar a população, pois teriam, em tese, suas atividades públicas fiscalizadas. É igual a deixar a chave do “galinheiro” não mão da Raposa para que ela tome conta.

Dados da CGU (Controladoria Geral da União) confirmam que de cada quatro reais destinados à educação pela União, pelo menos um real fica no meio do caminho, no bolso de algum corrupto. Precisamos dizer mais alguma coisa?

Daí defendermos a ideia da federalização da educação básica, sobretudo da infantil e da fundamental. Se os bancos federais funcionam em diversos grotões do Brasil, a educação básica e pública também pode funcionar. Basta vontade política.

Nas favelas a situação educacional é muito pior. Se nas áreas urbanas as escolas públicas são poucas, ineficientes e esquecidas, imaginem na Favela. O analfabetismo entre jovens nessas áreas (aglomerados sub-normais, segundo o IBGE) é o dobro das áreas urbanas (8,4%). Os Estados nos quais a situação é mais grave é AL (26,7%), PB (21,3%) e RN (16,3).

2012 é ano de eleição, fica o alerta.

Político por paixão e agora Ministro da Educação. Isto mesmo, Mercadante deverá assumir em breve o MEC. A pasta, que nos últimos anos foi liderada por um técnico, Fernando Haddad, agora estará mais perto das necessidades sociais do país. Acredito que Mercadante será metade Ministro de Gabinete e a outra metade um Ministro com os “pés nas ruas” desse país.

O MEC hoje caminha sozinho, pois a muito tempo suas políticas educacionais deixaram de ser de governo e passaram a ser de Estado. O Inep, apesar de sua ineficiência frente ao Enem e em relação às avaliações da educação superior, está estruturado. Precisará rever tradicionais conceitos sobre o público e o privado.

Os Desafios de Mercadante são o Enem e o Pronatec, além da necessidade de se combater o analfabetismo e a péssima qualidade da educação básica. Mercadante deve trabalhar para aproximar a educação superior do Ministério da Ciência e Tecnologia. Dizem que ele será um Ministro apenas desse segmento, porém poderá surpreender.

17 ANOS PARA CONCLUIR O DOUTORADO - Nosso futuro Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, teve sua vida acadêmica prejudicada pelas atividades políticas (foi Deputado Federal de 1991-1995 e 1999-2003; e Senador de 2003 -2011), Seu mestrado em economia na USP durou 12 anos (1977-1989) e seu doutorado na Unicamp 17 anos (1995-2010).

Isso não desmerece em nenhum momento seu currículo. Acredito que um político da qualidade de Mercadante aproximará o “frio” Ministério da Educação da realidade de nosso país.

O MEC parece uma Ilha da revista “Caras”, cheio de celebridades “acadêmicas” e tecnogratas, que criticam tudo e acham que só o setor público sabe fazer as coisas. Porém, depois de uma temporada naquele Ministério criam suas consultorias para corrigir seus próprios erros, e lógico fazer uma “gorda” poupança!

Não é a primeira vez que alunos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade-(TDHA) não recebem tratamento especial das Escolas. Em Recife houve um caso a uns 04 anos de um aluno do Colégio de Aplicação. As instituições de ensino não podem omitirem seu papel pedagógico para essas situações diferenciadas.

Este é o entendimento também da 4ª Turma Cível do Distrito Federal, que manteve a decisão da 2ª Vara Cível de Ceilândia de condenar uma instituição de ensino por não adequar-se às necessidades especiais de um aluno que possuía hiperatividade

O juiz tomou como base o artigo 227 da Constituição Federal:

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

De acordo com a ação, em 2006, a criança foi diagnosticada com TDHA. Em decorrência da doença, observou-se que houve prejuízos em seu rendimento escolar. Para tanto, os pais do aluno solicitaram um modelo pedagógico diferenciado, o que não foi empregado adequadamente pelo colégio.

Esta decisão do TJDF é um precedente importante para as famílias dos alunos com TDHA.

Com uma vitória de 65 votos favoráveis e 7 contrários, recentemente,   o senado federal aprovou a Proposta de emenda Constitucional (PEC) que torna obrigatório   o diploma em nível superior para o exercício da profissão de jornalista. A exigência do certificado para o exercício da profissão havia sido desobrigada por decisão do Supremo Tribunal Federal em Junho de 2009. Registre-se que a PEC de nº 33/2009 ainda seguirá para análise na  câmara dos deputados. Entrementes,  a aprovação no senado já anima toda a categoria que defende a formação em ensino superior como requisito  básica para o exercício   profissional.

Nessa perspectiva, os que defendem a extinção do diploma de jornalismo o fazem com argumentos que definem a profissão apenas como um ato intelectual. Uma vez que existem profissionais especialistas em outras áreas que se aventuram no mundo das letras e enveredam no caminho dos artigos opinativos.  Mas ser um grande conhecedor de determinada área do conhecimento humano, por si só  não oferece o arcabouço cultural necessário para desenvolver as atividades de um comunicólogo, as quais vão muito além das colunas e dissertações de opinião.  Com efeito, o cenário atual é propício para esta discussão, uma vez que com tantos aplicativos e tecnologias, qualquer um pode sair por aí difundindo notícias, vídeos e fotos ao argumento de que é jornalista. O problema é que isso é feito sem a menor responsabilidade nas redes sociais e blogs. Essa democratização da informação, acabou se dando de forma desordenada o que confunde a todos o que é realmente ser um formador de opinião, produtor de notícias e um simples conhecedor do fato.

Ampliando o quadro de análise, frise-se que além de uma função intelectual o jornalista “traduz” os fatos e notícias para que a informação seja transmitida de maneira eficaz para a população. Ele é um interlocutor que apura as versões sobre um determinado fato e transmite para que o leitor ou audiência faça seu juízo de valor. Assim como um professor, o jornalista é detentor de conhecimento e forma opiniões. É crucial termos profissionais bem preparados nesta área embasados corretamente nas questões técnicas da profissão alicerçadas pela academia. Vale ressaltar que não existem apenas articulistas e editores os quais expressam suas opiniões sobre temas específicos, e são facilmente confundidos com Administradores, advogados, educadores e outra gama de profissionais que escrevem para jornais e blogs em texto opinativos. O jornalista também está responsável pelo factual, pelo hard news, as notícias diárias sem as quais não se obtém a informação massificada, acerca dos temas corriqueiros.

Auspicioso focar, ademais, em outro relevante tema, qual seja:  a questão da ética profissional, elemento que deve nortear toda e qualquer profissão, principalmente, a de jornalista, embora não observada por inúmeros profissionais da área. As Instituições de Ensino Superior,  além de transmitir informações e conhecimentos imprescindíveis para o exercício da profissão,   transmite também os direitos e deveres bem como os conteúdos éticos que devem ser sempre condutores dos profissionais da comunicação.  Nesse sentido, se com a base técnica e de conteúdo ético transmitida pelas IES certos profissionais não observam, imagine o que seria destes “profissionais” sem uma estrutura norteadora que complementasse os saberes práticos.  Uma solução, seria a realização de uma avaliação rigorosa ao termino do curso,  tipo a realizada pela OAB, para definir um novo modelo de comunicação, que também considerasse  as inovações midiáticas que acabam sendo utilizadas por toda a população sem a mínima ética tão exigida pela sociedade.

Um profissional do jornalismo  sem a devida formação acadêmica muitas vezes acaba se dedicando à amenidades as quais acabam em rumores sensacionalistas ou em matéria sem fundo crítico que resultam na desinformação da população. O papel de formador de opinião merece mais atenção principalmente no que diz respeito aos saberes técnicos da profissão e não apenas aos macetes repassados nas redações, por profissionais antigos e cheios de vícios adquiridos ao longo da carreira. Acredito que somente a academia é capaz de prover as qualificações teóricas necessárias para um profissional exemplar.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE) abriu inscrições para três novos cursos telepresenciais. O público alvo são advogados e estudantes de direito de 15 cidades de Pernambuco. As aulas serão ministradas neste mês de dezembro. A ação é uma parceria entre a ESA-PE, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seccional de Pernambuco e a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP).

Os temas a serem abordados são sucessões no casamento (13/12); código civil (14/12); certificação digital e gerenciamento de outlook (15/12) e direito imobiliário (16/12). Dentre os advogados que conduzirão as aulas estão Gustavo Rene Nicolau, Robson Ferreira, Alessandro Trovato Cândido de Andrade e Flávio Tartuce.

##RECOMENDA##

De acordo com a assessoria de comunicação da ESA-PE, a transmissão dos cursos será feita por telão de alta resolução, nos seguintes municípios: Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Carpina, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Paulista, Pesqueira, Petrolina, Recife, Serra Talhada, Timbaúba e Vitória de Santo Antão.

Os profissionais interessados em participar dos eventos devem se inscrever no site da OAB-PE. Estudantes de graduação em direito pagam R$ 5. A taxa para os advogados custa R$10.

Mais informações nos telefones: (81) 3224-2425 / 3424-1012

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando