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A EcoRodovias e a TIM fecharam uma parceria para cobrir 850 quilômetros de três estradas no interior do Brasil com o sinal de 4G de forma ininterrupta ao longo dos trechos. Este é o primeiro acordo entre uma concessionária e uma operadora para cobrir integralmente a malha rodoviária com internet - movimento que tende a crescer nos próximos anos, dado que a obrigação de cobertura passou a constar nos editais de concessão de infraestrutura e telecomunicações.

O acordo foi fechado com a Ecovias do Araguaia, concessionária da EcoRodovias, e vale para toda a extensão das BRs 153, 080 e 414, que formam uma das principais ligações entre o Meio-Norte e o Centro-Sul do País, indo de Tocantins a Goiás.

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Atualmente, há sinal de telefonia móvel em apenas 20% dessa malha. A cobertura de 100% estará pronta até setembro de 2024.

O projeto foi desenhado pela TIM para que a Ecovias do Araguaia atenda às exigências de seu edital de concessão, que prevê cobertura para a comunicação entre os usuários das rodovias e o serviço de atendimento da concessionária. Por ali passam cerca de 31 mil veículos diariamente.

Sem Buracos

"Com o sinal de internet nós vamos conseguir ter uma comunicação direta com os usuários que trafegam pelas rodovias. Será uma malha sem 'buracos'", destacou o presidente da Ecorodovias, Marcello Guidotti, enfatizando a melhora da segurança no trecho.

Com o 4G, os motoristas poderão usar aplicativos para consultar informações sobre o trânsito na rodovia em tempo real, relatar ocorrências e solicitar atendimento médico ou mecânico. Até então, tinham de recorrer a telefones fixos nas laterais das pistas em caso de emergências.

O 4G permitirá ainda que a concessionária adote meios de pagamento digital nas praças de pedágio. Sem contar que a internet servirá para viaturas tanto da concessionária quanto de autoridades de segurança e saúde.

Segmento corporativo

A chegada da conectividade vai servir também para destravar negócios nos arredores das rodovias, como são os casos de logística e agronegócio - focos da atuação da TIM no segmento corporativo.

"Assim que tivermos a cobertura pronta, trabalharemos com os diversos clientes para trabalhar em novas soluções para consumidores e para o mundo corporativo", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli.

A malha da Ecovias do Araguaia cruza uma região repleta de fazendas que muitas vezes enfrentam dificuldades, por exemplo, para emissão de notas fiscais eletrônicas, indispensáveis para a liberação de transporte de gado.

A automação no campo também poderá ser ampliada, uma vez que o sinal possibilita a adoção de aplicativos de controle e gestão de safra. "Esta é uma parceria inédita entre o mundo logístico e o de telecom", acrescentou Griselli.

A Ecorodovias está conversando com a TIM e com outras operadoras para firmar mais parcerias do mesmo tipo nos próximos meses, já que também tem de cumprir obrigações de cobertura de internet na EcoRioMinas (trecho entre Rio de Janeiro e Governador Valadares) e no Lote do Noroeste Paulista, em que venceu licitações.

Atualmente, existe cobertura de internet em 55,1% dos trechos de rodovias federais pavimentadas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pelo lado das operadoras, também há obrigação de levar internet para as estradas.

O edital do 5G, lançado pela agência em 2021, estabeleceu a obrigação de cobertura móvel 4G ou superior em 100% das rodovias federais pavimentadas até dezembro de 2029.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A EcoRodovias deve começar a trabalhar na concessão da Ponte Rio-Niterói em 17 de maio, antes mesmo do início de seu contrato, informou o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos. Até o final de maio, a companhia trabalhará em colaboração com a CCR, na transição da operação. A CCR é a atual administradora da concessão e seu contrato de 20 anos se encerra em 31 de maio. A concessão ganha pela Ecorodovias começa a valer em 1º de junho, mas a companhia começará a trabalhar antes disso.

A CCR também disputou a nova concessão da Ponte, mas fez a proposta mais conservadora, de deságio de 18,20%, de todas as seis propostas apresentadas. A EcoRodovias ofereceu um desconto de 36,67%. Questionado sobre essa diferença na agressividade da proposta, que está pressionando as ações da EcoRodovias nesta quarta-feira, 18, o presidente da EcoRodovias, Marcelino Rafart Seras, lembrou que a CCR possui um significativo número de novos projetos pré-operacionais, que demandam investimentos e ainda não geram caixa, como o metrô de Salvador, a BR-163/MS e a o aeroporto de Confins.

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Questionado sobre potenciais ganhos que a companhia possa ter observado e a tenha levado a um deságio maior, Seras disse que considera que o desconto vai induzir o aumento do tráfego. A companhia espera um incremento de 15%, considerando que outras opções de transporte, como a Balsa, fica "muito mais cara".

Além disso, lembrou que a companhia possui grande experiência com "obras de arte" (pontes e viadutos) e sua manutenção, e destacou ainda que a inflação da construção civil, mesmo no Rio de Janeiro, onde ainda há muitas obras de infraestrutura em andamento, já não está alta, o que pode favorecer a negociação de preços. "São construções extremamente simples e sem risco, e o edital prevê que elevação de preço e alterações serão reequilibradas", disse.

Seras afirmou que o faturamento hoje da Ponte é de cerca de "R$ 190 milhões, com desconto é de R$ 150 milhões a R$ 160 milhões, e a margem Ebitda deles é de 60%", disse. "Vão ser mantidas as mesmas, porque com o desconto eu induzo o tráfego", reiterou.

A EcoRodovias registrou aumento de 15,7% nos primeiros sete meses ante igual período de 2013 no tráfego de suas concessionárias de rodovias. No segmento comercial, o aumento do tráfego foi de 20,9% na mesma comparação, ao passo que em veículos de passeio a variação foi de 10,6%.

A EcoRodovias opera as concessionárias Ecovias dos Imigrantes, Ecopistas, Ecovia Caminho do Mar, Ecocataratas, ECO101 e Ecosul Rodovias do Sul.

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O tráfego consolidado nas rodovias sob concessão da EcoRodovias Infraestrutura e Logística no primeiro trimestre de 2014 cresceu 10,9% em número de veículos equivalentes pagantes, quando comparado a igual período de 2013. Ao todo, foram 58,387 milhões de veículos.

Para veículos comerciais, o crescimento foi de 16,5%, para 27,617 milhões de veículos equivalentes pagantes, e, para veículos de passeio, de 6,4%, para 30,770 milhões de veículos.

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A companhia administra as concessionárias Ecovias dos Imigrantes, Ecopistas, Ecovia Caminho do Mar, Ecocataratas e Ecosul Rodovias do Sul. A companhia informa que os números consolidados são gerenciais e sujeitos a revisão.

A EcoRodovias, dona de concessões de rodovias, e o grupo Brax, de logística, se aliaram para investir no varejo. As duas empresas vão estrear no segmento com a construção de um outlet às margens da rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, administrada pela Ecopistas, empresa controlada pela EcoRodovias. Com investimento previsto de R$ 100 milhões, o projeto terá 23 mil metros quadrados de área bruta locável e 120 lojas.

O novo outlet faz parte de uma estratégia da EcoRodovias, definida há quase três anos, de investir em novos negócios nos arredores das rodovias administradas pelo grupo. “Além de gerar mais tráfego para a rodovia, o outlet vai criar uma receita adicional à holding”, explica Erick Mitsuo, gerente corporativo de receitas acessórias da EcoRodovias.

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A EcoRodovias identificou a oportunidade para montar um outlet na rodovia e comprou um terreno de 36 mil metros quadrados no quilômetro 67 da Carvalho Pinto, próximo ao município de Guararema (SP). A empresa contratou a consultoria About para estruturar o projeto e encontrar um sócio.

O projeto despertou o interesse do grupo Brax, especializado em transporte rodoviário e que passa por uma fase de diversificação de investimentos. “Conhecemos as dificuldades de infraestrutura e serviços para atender os motoristas nas estradas e temos interesse em investir em áreas sinérgicas com transporte”, disse Gabriela Monteiro, diretora de planejamento estratégico do Brax Grupo.

O Brax entrou na área de postos de combustível em rodovias no ano passado. Hoje o grupo tem um posto aberto, mas tem outros nove em prospecção.

Segundo o sócio-fundador da About, André Costa, a entrada de concessionárias de rodovias no ramo de outlets é uma novidade no Brasil, mas é uma tendência. “Com as concessões de rodovias, é natural que as estradas passem por melhorias e atraiam mais investimentos”, disse. “O shopping traz fluxo para a estrada e, na prática, a concessionária ganha duas vezes.”

No ano passado, o Brasil passou por uma rodada de leilões de rodovias, que culminou com a transferência de 4.248 quilômetros de estradas à iniciativa privada em todo País.

Perfil

O trecho da rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto sob concessão da Ecopistas fechou o ano passado com um tráfego de quase 64 milhões de veículos. “É um tráfego qualificado, formado basicamente por motoristas de carros (e não caminhão). A estrada é caminho de São Paulo para Campos do Jordão e tem potencial para se tornar uma parada para compras”, disse André Costa, sócio-fundador da About.

Segundo ele, a intenção é oferecer no novo outlet da Ayrton Senna, que ainda não tem um nome oficial, marcas nacionais e estrangeiras focadas no público A/B, mas que tenham volume de vendas no Brasil. A About está em conversas com grifes como Adidas, Lacoste, Ellus, Hugo Boss e Calvin Klein para estabelecer uma loja no local.

O outlet da Ayrton Senna é só mais um de uma série de projetos do gênero anunciados no País nos últimos anos. Hoje há seis outlets em operação no Brasil, número que deve saltar para 14 até 2015, se todos os projetos se confirmarem, segundo levantamento da About. Os novos empreendimentos devem triplicar a oferta atual de lojas em outlets, de cerca de 400 unidades.

“O custo de bons pontos em shopping está muito alto. A operação do outlet é mais barata e hoje dá margens maiores”, diz Costa. A estimativa da About é de que o custo de locação em outlets represente 8% das vendas, contra 30% nos shoppings “As marcas estrangeiras estão chegando ao Brasil já considerando um canal de venda em outlet e não apenas os shoppings.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A EcoRodovias vendeu 27,5% da participação na controlada ECO101 Concessionária de Rodovias, por R$ 20,625 milhões, para o consórcio Centaurus Participações. Antes do negócio, a EcoRodovias possuía 80% do capital social da companhia.

A participação de 27,5% será adquirida pela Centaurus de forma proporcional e representará 41.250.028 ações, sendo 20.625.028 ações devidamente integralizadas. Conforme fato relevante distribuído nesta sexta-feira, 05, o controle da ECO101 não será alterado e a venda depende de aprovação pelo Conselho de Administração em reunião, ainda sem data definida.

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A ECO101 possui concessão na rodovia BR-101, no trecho que corta o Estado do Espírito Santo e segue até a Bahia.

A Centaurus é composta pela Coimex Empreendimentos e Participações, Rio Novo Locações, A. Madeira Indústria e Comércio, Urbesa Administração e Participações, Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação, Contek Engenharia e MMF Empreendimentos e Participações.

O diretor-presidente da EcoRodovias, Marcelino de Seras, disse nesta terça-feira (11) que a empresa está atenta a oportunidades de investimentos em portos e aeroportos no ano que vem. "Nosso core business continua no setor rodoviário, mas estamos observando todo o mercado de logística, com possíveis oportunidades no setor portuário e aeroportuário em 2013", disse ele durante sua participação no fórum Brasil - Um Mundo de Oportunidades, realizado pela Bloomberg, em São Paulo.

De acordo com ele, os pacotes de logística que o governo lançou este ano abrem oportunidades de investimento para a empresa. "O governo lança pacotes bilionários para os setores portuário, aeroportuário e de rodovias, e isso incita muito as empresas sérias", disse. "Podemos analisar as oportunidades que oferecem melhor rentabilidade e que se ajustem à estratégia da EcoRodovias", completou.

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Anunciado pelo governo do Estado em maio como estratégia para baixar preços, o novo serviço de cobrança eletrônica de pedágio está atrasado quase dois meses. Os produtos da Auto Expresso, que concorrem com o Sem Parar, já deveriam ser oferecidos aos motoristas que trafegam pelas rodovias sob concessão desde 1.º de setembro. As antenas para leitura de "tag" - dispositivo que registra a cobrança quando o veículo se aproxima da cancela - também já estão instaladas. Mas o único serviço ativo hoje em todo o Estado continua sendo o Sem Parar.

Apenas três concessionárias concordaram com o novo sistema, que é gerenciado pelo DBTrans. Já usam o Auto Expresso a CART, na região de Bauru, a SPMar, no Trecho Sul do Rodoanel, e a Rota das Bandeiras, na Rodovia Dom Pedro I. As outras concessionárias, segundo a DBTrans, solicitaram alterações do contrato.

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No total, o governo do Estado tem 19 estradas administradas sob o regime de concessão.

Parte das concessionárias que ainda não aceitaram adotar o novo sistema de pedágio eletrônico são ligadas ao Grupo STP, do Sem Parar. É o caso das responsáveis pelas Rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco e Raposo Tavares, do Grupo CCR, que também gerencia o Trecho Oeste do Rodoanel. Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna e Carvalho Pinto são da EcoRodovias. A STP informa, em seu site, que 38,25% de suas ações pertencem à CCR e 12,75%, à EcoRodovias.

Concorrência. Um dos argumentos usados pelo governo do Estado para abrir o mercado de pedágio eletrônico era o de estimular a concorrência. O Sem Parar, por exemplo, extinguiu a taxa de adesão que era cobrada antes da concessão ao Auto Expresso. Também foi criado um plano pré-pago. O Auto Expresso, quando começar a ser vendido, também terá um plano pré-pago.

O professor de Análise Econômica do Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Cleveland Prates explica que a concorrência é benéfica para os usuários. "A empresa pode não ter incentivos para deixar que outras entrem no negócio, porque ela já cobra o preço de monopólio pelo serviço." Com concorrentes, o preço final para o consumidor pode baixar.

O consultor de viagens Rogério Marques, de 32 anos, usa o Sem Parar em seu carro cerca de 20 vezes por mês, entre pedágios e estacionamentos que aceitam o serviço. Ele diz que, se houvesse concorrência, cogitaria trocar de operadora. "Com certeza, pesquisaria e verificaria qual me traria mais benefícios."

Contratos. A Agência Reguladora dos Transportes de São Paulo (Artesp) informou que "identificou divergências no contrato oferecido pela DBTrans às outras concessionárias" e "vem tentando mediar soluções para que os contratos sejam assinados". A CCR disse que "as negociações para a implantação do sistema Auto Expresso" em suas rodovias "estão em andamento". A EcoRodovias afirmou que "não há qualquer tipo de conflito de interesses" e que já instalou as antenas e fez "ajustes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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