Tópicos | Edemir Pinto

O diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, disse nesta quinta, 27, que espera que o governo olhe para trás para ver que no passado a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) "destruiu o mercado de capitais" e que, caso esse tributo retorne, que seja implementado de uma forma que preserve esse mercado, especialmente o de ações. "O mercado de ações vive de compras e vendas diárias e constantes. Tendo o imposto, em qualquer alíquota que seja, é danoso", destacou a jornalistas, após abertura do 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela Bolsa em Campos do Jordão.

Edemir disse que no Brasil já existem muitos tributos e que, por outro lado, entende a dificuldade do governo em relação à situação fiscal do País, mas diz que a questão precisa ser olhada com cuidado para que o impacto que existiu no passado não ocorra novamente caso o tributo volte a ser adotado. Segundo ele, "o mercado de capitais demorou para conseguir se reerguer" depois da CPMF.

##RECOMENDA##

O presidente da Bolsa disse que, caso se confirme essa intenção do retorno da contribuição, a Bolsa deverá procurar o governo para entender melhor a questão e para conversar sobre o assunto.

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, destacou a importância dos avanços recentes e dos investimentos feitos nos últimos anos pela BM&FBovespa, mas assinalou a pequena participação da renda variável na poupança do brasileiro. "A participação da renda variável na poupança brasileira está muito longe de seu potencial", disse Edemir, na abertura do evento para anúncio de pacote de estímulo para as pequenas e médias empresas.

Participam do evento o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

##RECOMENDA##

Edemir comentou sobre a iniciativa de acesso das pequenas e médias empresas ao mercado de capitais e disse que um novo horizonte se abre para estas companhias, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento da economia.

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, disse, nesta segunda-feira (9) que o mercado brasileiro nunca esteve tão desconcentrado. O executivo destacou que o volume financeiro dos 10 ativos mais líquidos do segmento Bovespa em 2013 foi o menor desde 1994, com apenas 41% do total. Em 1996, destacou, a concentração dos 10 ativos mais líquidos era de 85%. "O investidor nunca teve tantas opções de investimento até agora", disse, na abertura do pregão, em comemoração ao início das negociações das ações da operadora de turismo CVC.

Edemir afirmou que o volume de negociação diária do segmento Bovespa nos 11 meses do ano bateu recorde, em R$ 6,68 bilhões. O volume total negociado também é recorde histórico, lembrou. Com a CVC, o Novo Mercado conta hoje com 134 companhias. Somando o nível 1, nível 2 e Bovespa Mais são 192 empresas.

##RECOMENDA##

A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da CVC é a décima de 2013, ante três do ano passado. Os IPOs e ofertas subsequentes (follow on) somam neste ano R$ 20,4 bilhões. A CVC captou na oferta R$ 621 milhões. Há pouco a ação da CVC, negociada sob o código CVCB3 recuava 4,50%.

A oferta subsequente da ViaVarejo deverá encerrar as operações de 2013. O preço da ação da presa fruto da união das Casas Bahia e Ponto Frio será fixado nesta semana, após o fim do processo de coleta de intenção de investimentos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando