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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) atualizou os números das eleições deste domingo (2) e registrou que 223 urnas precisaram ser trocadas nos locais de votação do estado, destas 35 foram na Região Metropolitana do Recife. O último número dava conta da troca de 151 urnas. 

Além das 223 urnas trocadas, o TRE também fez uma atualização dos atendimentos através do Disque Eleitor, que funciona para tirar dúvidas dos eleitores, como por exemplo, onde fica a seção eleitoral. 

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Ao todo foram feitas 20.954 ligações. Dessas, 14.545 foram feitas através de chamadas de voz e 6.409 chamadas por via chat. O TRE ainda informa que nenhum eleitor ficou sem atendimento. O número do serviço é o  (81) 3194 9400 e vai funcionar até às 18h.

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Por conta da determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que não é permitida a entrada na cabine de votação com o smartphone, a equipe do LeiaJá preparou uma colinha para ajudar o nosso leitor a votar. Basta imprimir e preencher com os números do seu candidato ou candidata. 

 

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Salve a colinha:

 O atual prefeito de Petrolina e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho (DEM) recebeu apoio oficial do partido Podemos para as eleições de 2022, nesta segunda-feira (7), no Recife. 

O evento que reuniu lideranças de todas as regiões do estado, aconteceu em um auditório de um hotel da zona sul do Recife. O acontecimento foi marcado por discursos sobre mudanças, retrocesso da economia, entre outros. Miguel Coelho falou sobre o recorde de desemprego em Pernambuco.

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"Pernambuco tem mais de 30% de sua população com desalentados. Mas mesmo nesse cenário, é possível mudar. Pernambuco pode voltar a dar orgulho. É hora de perguntar se devemos condenar o nosso estado a mais quatro anos do que aí está ou se vamos ter a coragem de voltar a sentir o sabor da esperança e do desenvolvimento”, questionou Miguel. 

Segundo a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, o partido tomou a decisão de apoiar Miguel Coelho pela transformação que o prefeito fez em Petrolina. "Eu acredito na sua história e no seu potencial. Vi o que você fez, construindo uma maternidade, uma UTI para pessoas com câncer. É nossa obrigação darmos as mãos e escolhermos aquele que vai governar o futuro de nossos filhos. Por isso, com muito orgulho, venho aqui falar do apoio do Podemos a sua pré-candidatura”. 

Novos filiados 

Além do apoio a Miguel, o partido teve o objetivo de filiar políticos do estado e fortalecer a legenda. Foram filiados os prefeitos de Tuparetama, Sávio Torres, e de Lagoa de Itaenga, Graça do Moinho, o deputado estadual Wanderson Florêncio, além de outras lideranças. O ato também contou com a presença de políticos de diversos partidos como o senador Fernando Bezerra (MDB); os deputados Fernando Filho (DEM), Antonio Coelho (DEM), Alessandra Vieira (PSDB), Romero Sales Filho (PTB), as prefeitas de Bezerros, Lucielle Laurentino (DEM); Célia Sales, de Ipojuca (PTB); Zé Martins (PSB de João Alfredo), além de outros ex-prefeitos, vices e vereadores. 

*Por Camilla Dantas 

Com a filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao DEM para disputar o Governo de Pernambuco em 2022, o presidente estadual do partido, Mendonça Filho, marcou presença no palanque do sertanejo, mas se distanciou da disputa estadual para concorrer à Câmara dos Deputados. Com a presença da cúpula do DEM, neste sábado (25), um evento no Centro do Recife também selou a união nacional com o PSL.

“Tenho um legado nacional como Ministro da Educação, mas meu projeto de 2022 é deputado federal. Para mim é um projeto viável, possível e a gente vai alcançar se Deus quiser”, certificou Mendonça.

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A posição esfriou os rumores sobre sua participação como vice candidato na chapa liberal. Último governador da oposição em Pernambuco e o ministro da Educação do Governo Temer, Mendonça prioriza voltar a atuar no Legislativo.

A confirmação deu brecha para especulações sobre quem poderia formar a chapa com Miguel Coelho, que além da missão de honrar o legado de figuras como Marco Maciel, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Gustavo Krause, precisa conter o avanço da outra candidatura do bloco da direita, que deve ser formada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL).

O nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM-PE) surge como escolha para montar uma campanha representativa. Mesmo com a presença dela no evento deste sábado (25), ambas partes ainda consideram precoce firmar a parceria para as próximas eleições.  

Filiação de Miguel Coelho ao DEM

Filho do senador governista Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado Fernando Filho (DEM-PE), neste sábado (25), o palanque do gestor de Petrolina foi composto pelo vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, que firmou a união junto com o presidente do DEM, ACM Neto, e o líder da bancada, o deputado Efraim Filho.

Miguel também recebeu apoio virtual da alta cúpula do DEM formada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e do Mato Grosso, Mauro Mendes.

Com presenças municipais de outros estados como os prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), de Salvador, Bruno Reis (DEM), de Campina Grande, Bruno Cunha (Solidariedade), ainda participaram a deputada Priscila Krause (DEM) e cerca de 30 prefeitos do interior de Pernambuco.

Deolane Bezerra, viúva de Mc Kevin, declarou em entrevista ao 011 Podcast que irá votar no ex-presidente Lula nas eleições de 2022, atribuindo sua melhora de vida ao governo anterior do candidato. “Não sou de esquerda, nem de direita, sou Lula mesmo”, afirma em trecho.

A advogada, que é nordestina, comentou que toda vez que visita a região, enxerga de uma forma diferente depois do governo Lula. “Ninguém comia picanha, filho. Veio comer picanha depois que o Lula brotou. Então é isso, Lula 2022. Eu não sou esquerda nem direita, sou Lula mesmo. Ele pode estar em qualquer lado. Eu sou canhota, torta, mas eu sou Lula. Até porque eu vou no meu Nordeste, eu vejo o que era antes, o que é hoje”, explicou.

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Deolane continuou enaltecendo e relembrou o momento em que o viu pela primeira vez. “Quando eu vi ele, parecia que tinha visto o Papa, meu Deus”, contou em tom bem humorado. A advogada ainda comentou a absolvição de Lula das acusações que o levaram a prisão. “O nosso Supremo absolveu o homem. Papai Lula, ó meu Deus, eu amo ele demais”, finalizou.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que vai se candidatar à Presidência em 2022 para evitar uma possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto evita comentar sobre a campanha no Brasil, o petista se mostra mais ativo no exterior.

Questionado sobre a participação no pleito, na última terça-feira (18), Lula destacou seu bom desempenho nas pesquisas ao Paris Match. "Se estou na melhor posição para ganhar as eleições presidenciais e gozo de boa saúde, sim, não hesitarei", ressaltou.

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Elegível em movimentação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o pré-candidato voltou a criticar a postura do ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, responsável por suas condenações. "O que eles não sabiam é que estou pronto para lutar até o último suspiro para provar que se uniram para me impedir de ir às eleições”, aponta.

Isolamento na geopolítica mundial

Ele também avaliou positivamente sua gestão, sobretudo nas questões diplomáticas. Isolado geopoliticamente, especialistas já classificam o Brasil como um ‘pária mundial’. "Acho que fui um bom presidente. Criei laços fortes com a Europa, América do Sul, África, Estados Unidos, China, Rússia. Sob meu mandato, o Brasil tornou-se um importante ator no cenário mundial, notadamente criando pontes entre a América do Sul, África e os países árabes, com o objetivo de estabelecer e fortalecer uma relação Sul-Sul e demonstrar que o predomínio geopolítico do Norte foi não inexorável", disse.

"O Brasil não deve procurar entrar em conflito com nenhum país. Nossa última guerra foi contra o Paraguai há 150 anos! Posso ter divergências com o Presidente dos Estados Unidos, mas não devo perder de vista que devo manter relações diplomáticas com ele para garantir a democracia, a política de desenvolvimento, as relações comerciais, a ciência e a tecnologia”, complementou o ex-presidente.

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Pressionado pelos recordes diários da Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perderia para os principais concorrentes nas eleições de 2022. De acordo com a pesquisa Atlas divulgada nessa quarta-feira (10), Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Lula (PT) venceriam o conservador na disputa.

Na simulação de primeiro turno, o atual mandatário aparece com 32,6% das intenções de voto, seguido por Lula, com 27,4%. O ranking de presidenciáveis acrescenta Sergio Moro (9,7%), Ciro Gomes (7,5%), Luiz Henrique Mandetta (4,3%), João Dória (4,3%) e Luciano Huck (2,5%). Caso Lula não confirme a candidatura, Fernando Haddad representaria o PT e, ainda assim, alcançaria a segunda colocação com 15,4% das intenções.

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Já a projeção do segundo turno põe Lula como vitorioso, com 44,9% dos votos contra 36,9% de Bolsonaro. Contra Ciro, o atual presidente perderia com apenas 37,5% diante dos 44,7% dos possíveis votos ao pedetista. Mesmo com a breve e turbulenta passagem no Ministério da Saúde, Mandetta também derrotaria Bolsonaro com 46,6% contra 36,9%. Até o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), poderia melar os planos de reeleição ao empatar tecnicamente com o ex-aliado.

“Com tantos candidatos vencendo Bolsonaro no segundo turno, diria que nunca foi mais provável do que neste momento que o presidente perdesse em 2022. Mas a vida dá voltas. O Brasil pode sair da pandemia neste ano. Em 2022, o Governo pode fazer assistência social e Bolsonaro ainda pode se recuperar”, avalia o cientista político e CEO da consultoria Atlas, Andrei Roman, ao El País.

O levantamento ainda sugere que 60% dos brasileiros desaprovam o Governo Bolsonaro. Apenas 34,8% o apoiam, o que representa a queda da três pontos percentuais em comparação ao último estudo, em 21 de janeiro.

Com uma sútil redução, o índice de apoio ao presidente segue apoiado por 40% dos homens entrevistados, 53% dos evangélicos, e 41% e 42% das regiões Norte e Centro-Oeste, respectivamente.

O estudo foi realizado com 3.721 entrevistas feitas por questionários via internet, entre os dias 8 e 10 de março e captou apenas o início do pronunciamento de Lula. A Atlas indica que as respostas são calibradas por um algoritmo de acordo com as características da população brasileira. 

O pré-candidato do PDT à disputa presidencial de 2022, Ciro Gomes, revelou que a primeira missão é derrotar o PT no 1º turno. Neste sábado (27), o ex-ministro sugeriu que sua campanha pode ser montada com uma aliança diversificada, com DEM e PSD, por exemplo.

“Nesse quadro de hiperfragmentação, quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição. O menos capaz disso é o PT. Por isso, a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno”, comentou à Folha de S. Paulo ao ressaltar sua "adversidade intransponível com o lulopetismo".

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Apesar de indicar que conhece outras vertentes do PT, Ciro disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Haddad para representar a sigla novamente, “porque não fará sombra a ele nem hoje nem jamais. Ou seja, quer replicar a escolha da Dilma [Rousseff]”.

Sobre a estratégia para chegar forte na corrida presidencial, além de manter a dura oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele planeja fechar alianças com sigla de outras identidades ideológicas.

“Quero sinalizar minha vontade de alargar o diálogo, porque o Brasil necessita de um novo consenso. E aí aparece o DEM, com todas as suas contradições internas e comigo, e o PSD, com contradições mais comigo do que internas. E daí? Quero que isso seja feito à luz do dia, de forma transparente", sinalizou.

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