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O presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, afirmou que o ano de 2013 será o mais difícil para a empresa. Essa avaliação leva em conta a redução de receita relacionada à prorrogação de concessões de usinas hidrelétricas prevista na medida provisória (MP) 579.

De acordo com ele, a Eletrobras verá um corte de mais de R$ 8 bilhões na sua receita anual. Ele afirmou, no entanto, que a Eletrobras promove redução de custos dentro da companhia para se ajustar a essa nova realidade. "Será o ano mais difícil para a Eletrobras", afirmou, após participar do seminário Prorrogação de Concessões do Setor Elétrico Brasileiro, na capital paulista.

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Costa Neto afirmou que, para cortar custos, a estatal vai promover um programa de demissão voluntária (PDV) e aumentar a sinergia entre as empresas do grupo, entre outras ações de gestão. "O ano de 2013 será difícil, mas também será o ano em que vamos dar uma guinada em relação a cortes de custos e gestão", afirmou.

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho, garantiu nesta terça-feira que a estatal conseguirá manter o nível de investimentos e de manutenção dos ativos com as novas regras determinadas pelo governo para o setor, na renovação das concessões de geração que vencem a partir de 2015. "Estamos tomando providências necessárias para nos adequarmos à nova realidade, atendendo tanto aos consumidores, com tarifas menores, quanto aos nossos acionistas. Para isso, continuamos projetando aumento de nossas receitas, trabalhando com redução de custos", disse Carvalho, após solenidade no Palácio do Planalto.

De acordo com ele, eventuais novos investimentos que a Eletrobras fizer em suas concessões serão notificados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que possam ser amortizados nesse próximo período. Carvalho disse ainda não saber exatamente o impacto dessa redução de custo para grandes indústrias que compram energia diretamente da Eletrobras e de suas subsidiárias. "Para o mercado regulado, os porcentuais estão claros. Mas, para o mercado livre, algumas contas ainda precisam ser feitas. A redução dos encargos já incide diretamente também para esse segmento, já o restante do desconto é influenciado, mas ainda não sabemos quanto".

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As empresas do grupo Eletrobras devem investir em 2013 R$ 10,1 bilhões, segundo a proposta orçamentária enviada nesta quinta-feira pelo governo ao Congresso Nacional.

O segmento de geração de energia elétrica contará com R$ 5 bilhões, o de transmissão de energia com R$ 3 bilhões e o de distribuição com R$ 1,7 bilhão, segundo informou o Ministério do Planejamento.

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Do total de investimentos para o grupo, R$ 4,1 bilhões pertencem ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O maior projeto refere-se à implantação da usina termonuclear Angra III pela empresa Eletronuclear, que contará com R$ 2,8 bilhões.

O desafio para a Eletrobras nos próximos 50 anos será a integração energética do Brasil a toda a América Latina. "Teremos que incorporar outro Brasil ao Brasil e com uma diversidade hidrológica e de fontes e energia, que fará com que o ganho seja maior ainda", afirmou o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, em palestra durante o 1º. Congresso Internacional do Centro Celso Furtado.

Para o executivo, a integração terá não só o papel de unir o setor de energia brasileiro ao de outros países, como funcionar como indutora de desenvolvimento da região. "É uma integração também cultural e social, de grande benefício a todos os países da América Latina", disse.

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O desafio atual da companhia, segundo Costa Neto, é viabilizar o acesso à energia a 1,5 milhão de brasileiros, o que deve acontecer até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff. O presidente da estatal afirmou que, em nove anos, a empresa integrou ao sistema elétrico 15 milhões de novos consumidores de eletricidade.

A adesão dos funcionários do Sistema Eletrobrás à greve iniciada à meia-noite desta segunda-feira (16) está em cerca de 80%, mas sem afetar o abastecimento de energia, segundo o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel) e do Sindicato dos Eletricitários do Estado do Rio de Janeiro, Emanuel Mendes. Ao todo, são 27 mil empregados na estatal e em suas subsidiárias, como Eletronuclear, Chesf e Furnas. A paralisação é nacional e por tempo indeterminado, até a Eletrobrás oferecer nova proposta de reajuste aos funcionários.

Segundo Mendes, a última reunião dos representantes dos empregados com a direção da empresa foi em 29 de junho e a proposta de reajuste de 5,1% foi rejeitada. Os funcionários pedem 10,47%. Entre os dias 4 e 6 os trabalhadores já haviam feito uma paralisação de 72 horas. "Estamos com uma adesão de praticamente 80% dos trabalhadores", afirmou Mendes, completando que o número mínimo de empregados em serviço, para garantir o abastecimento, varia de acordo com a subsidiária.

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Na holding, cujas funções são sobretudo administrativas, cerca de 250 dos 1,1 mil funcionários trabalharam nesta segunda-feira (16). O número é negociado com a direção de cada empresa. "Não há possibilidade nenhuma de apagão ou qualquer coisa parecida porque cada estado tem seu comando de greve trabalhando no sentido de não deixar faltar energia para a população", disse Mendes.

No plano nacional, a greve é organizada pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), da qual sindicatos e associações de trabalhadores de cada estado fazem parte. Caso a negociação seja reaberta, a greve será interrompida para que a nova proposta seja analisada. A Eletrobrás ainda não se posicionou sobre a greve.

A Eletrobras Termonuclear S.A. - ELETRONUCLEAR  e FURNAS Centrais Elétricas S.A. divulgaram nesta quinta-feira (21) através do Diário Oficial da União, o resultado final do processo seletivo do Programa Jovem Aprendiz Grupo Eletrobras. 

Os 91 classificados para as vagas de auxiliar administrativo irão trabalhar nos turnos da manhã e da tarde no município de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro. 

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A Eletrobras tem em carteira projetos de geração de energia eólica que totalizam uma capacidade de 5 mil MW, disse nesta quinta-feira o presidente da estatal, José da Costa Carvalho Neto. Segundo ele, esse portfólio é composto de empreendimentos em construção e de projetos que ainda serão implementados e em estudo. O executivo esteve em evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para apresentação de relatório sobre sustentabilidade.

Apesar dos investimentos previstos nessa fonte, Costa Neto ressaltou que a prioridade da Eletrobras continua sendo as hidrelétricas. De acordo com ele, os custos da implantação de projetos de geração eólica estão hoje entre R$ 3,5 mil a R$ 4 mil reais por KW. "Na nossa matriz, o carro chefe é a hidrelétrica. Temos um vasto potencial (nesse segmento). A eólica é um complemento importante", declarou, acrescentando que alguns desses projetos eólicos podem não ser executados.

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O executivo disse, ainda, que o potencial eólico do Brasil (medido a 100 metros de altura) é hoje de 340 GW.

A Eletrobras assumirá a gestão da Celg Distribuição S/A. Segundo comunicado divulgado na noite de ontem, "a Eletrobras e o Governo do Estado de Goiás estão concretizando a celebração de um Acordo de Gestão, visando à recuperação econômico-financeira da empresa Celg". O texto informa ainda que a diretoria executiva da companhia será composta por profissionais contratados por uma consultoria especializada.

Em razão da operação, o Governo do Estado de Goiás informou que deve promover o fechamento do capital da Companhia Celg de Participações - Celgpar, com objetivo de promover a reorganização societária da Celg D, nos termos da Lei 6404/76. O comunicado diz ainda que devem ser celebrados Acordo de Acionistas no âmbito da Celgpar e Acordo de Acionistas no âmbito da Celg D, estabelecendo os compromissos de governança das partes.

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Vinte e um projetos inovadores de pesquisa e desenvolvimento (P&D), elaborados por universidades e centros de pesquisa nacionais, receberão investimentos de Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, no valor de R$ 55 milhões. O anúncio dos vencedores foi feito na semana passada, no Rio, pela estatal.

Do total de projetos, quatro serão desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio (UFRJ), um pela Universidade do Estado do Rio (Uerj) e um pela Pontifícia Universidade Católica (PUC).

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O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Furnas, Renato Norbert,  informou à Agência Brasil que  os projetos devem atender às demandas da empresa e estar alinhados com o seu planejamento estratégico. “Todos os projetos têm que ser inovadores, mesmo porque  é uma exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel]. Mas, mesmo que não fosse, é importante fazer pesquisa  sempre com projetos que apresentem algum tipo de inovação em relação ao que está  disponível no mercado, pelo menos em termos de Brasil”.

Até o dia 15 de outubro, “no máximo”, Furnas deverá divulgar o Programa P&D 2011, disse Norbert. Em função de uma mudança na legislação, esse novo programa terá características diferentes das edições anteriores. Promulgada em dezembro do ano passado, a Lei 12.349 introduziu alterações nas normas sobre procedimentos licitatórios, definidos anteriormente pela Lei 8.666, conhecida como Lei das Licitações e Contratos Públicos.

“Foi uma forma de compatibilizar a Lei de Licitações com a Lei de Inovação (Lei 10.973) que, em sua cláusula 20, diz que as empresas da administração direta podem contratar empresas e consórcios de empresas privadas, além das instituições de pesquisa privadas, de tecnologia reconhecida,  para desenvolver projetos e processos inovadores que envolvam risco tecnológico”. Norbert disse ainda que por meio do inciso acrescentado à Lei 8.666, empresas da administração indireta, como Furnas, passam a poder contratar, por dispensa de licitação, empresas e consórcios de base tecnológica reconhecida.

“Isso vai permitir que as empresas públicas possam desenvolver projetos de P&D na fase da cadeia de inovação, chamados cabeça de série e lote pioneiro. "É exatamente pegar um protótipo, uma coisa que foi desenvolvida de forma mais precária e primitiva, sem características industriais, e transformar aquilo em um produto industrializável”, explicou.

No total, Furnas vai lançar três editais para o Programa P&D 2011, informou o gerente da estatal. No próximo dia 15,  será iniciada a prospecção interna de projetos de P&D  demandados pela empresa. “Se a aderência for tão boa como no ano passado, vamos ter aí um bom resultado”, estimou. O segundo edital  envolverá o desenvolvimento de produtos e processos a partir de protótipos e patentes de propriedade de Furnas.

O terceiro edital vai se referir à coleta de ideias. “A gente vai permitir que  instituições ou pesquisadores ligados a instituições apresentem formulário resumido de uma ideia de projeto em P&D”. Se  a ideia for considerada de interesse de Furnas, as instituições ou pesquisadores poderão apresentar propostas completas do projeto para desenvolvimento. “Eu pretendo investir, pelo menos, R$ 60 milhões ou R$ 70 milhões em 2011. Mas, como a gente conseguiu, em 2010, R$ 55 milhões apenas com demandas, a gente pode estimar que poderá avançar um pouco mais com esses três editais”.

Nos projetos já encerrados, Furnas investiu cerca de R$ 41 milhões no período de 2001 a 2008.

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