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Nesta segunda-feira (21), o diretor geral da Eletrobras Distribuição Roraima – Boa Vista Energia S.A divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU), o resultado final do concurso público para o cargo de PMS - Eletricista de Linha Morta. A relação dos classificados pode ser conferida por meio deste link. Já todas as etapas do certame estão disponíveis no site da Eletrobrás.

Ao todo foram aprovados 250 candidatos para diversos cargos, entre eles estão para engenheiro eletricista, técnico de eletrotécnica, segurança do trabalho, eletricista de rede. Os candidatos aprovados devem ficar atentos aos prazos estipulados pelo edital, bem como o período de homologação. 

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A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), empresa controlada pela estatal Eletrobras, informou nesta quarta-feira (11) que os funcionários aprovaram em assembleia o fim da greve iniciada na segunda-feira (9). Os trabalhadores devem voltar a suas atividades a partir da meia-noite. Representantes da Eletrobras e de federações e sindicatos de trabalhadores haviam chegado a um acordo em reunião realizada ontem no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Conforme nota divulgada pela Chesf, os trabalhadores aceitaram a proposta de "pactuação do pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR)" apresentada pela companhia. Não há detalhes sobre as condições propostas pela Chesf. "A diretoria da Chesf realizou todos os esforços de negociação e parabeniza o corpo funcional pela adesão à proposta que já havia sido aprovada pela maioria das bases sindicais das empresas Eletrobras", destacou a companhia.

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O acordo entre as partes já havia sido alcançado ontem, sob a supervisão do vice-presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho. A formalização do acordo ainda dependia de votação em assembleia. Conforme acertado em reunião no TST, os trabalhadores terão abono dos dias parados e a Chesf deverá realizar o pagamento da PLR referente a 2013 em até 48 horas após o encerramento da paralisação. Além disso, ficou acordado que a negociação da PLR de 2014, a ser paga em 2015, terá a intermediação do TST e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Representantes da Eletrobras e de federações e sindicatos de trabalhadores chegaram a um acordo em reunião realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que deve colocar fim à greve que mobilizou funcionários da Chesf no início desta semana. O acordo foi formalizado na terça-feira (10) e nesta quarta-feira (11) estão sendo realizadas as assembleias dos trabalhadores.

De acordo com informações do TST, os empregados alegam que o valor oferecido pela Eletrobras (controladora da Chesf) sob a forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente a 2013 foi menor do que o apresentado em anos anteriores. Além disso, a parcela não teria sido paga de forma igualitária a todos os funcionários, como ocorria anteriormente. A estatal, por sua vez, alegou que acumulou prejuízo nos últimos dois anos e que foi afetada pela edição da Medida Provisória 579.

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Sob a supervisão do vice-presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, as partes chegaram a um acordo. O TST não divulgou detalhes das negociações.

As empresas do sistema Eletrobras, incluindo Chesf e Furnas, devem realizar o pagamento da PLR referente a 2013 em até 48 horas após o encerramento da paralisação. Além disso, elas se comprometeram a negociar a forma de pagamento da PLR de 2014, a ser paga em 2015, com a intermediação do TST e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Caso o acordo não seja aprovado pela categoria nas assembleias realizadas hoje, o dissídio será julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST. Independente da decisão dos sindicatos e federações, os trabalhadores devem manter 90% do pessoal das unidades de distribuição de energia e 45% dos setores administrativos em atividade durante a greve, conforme estabelecido pelo ministro do TST.

Os funcionários da Eletrobras cruzaram os braços nesta quarta-feira (28) na tentativa de assegurar o pagamento de participação nos Lucros e Resultados (PRL), apesar do prejuízo de R$ 6,2 bilhões registrados pela companhia no ano passado. Mas, a paralisação, que seria de 72 horas, durou só até o início tarde. Para facilitar as negociações, os trabalhadores decidiram suspender a greve até a apresentação, nesta quinta-feira (29) de uma contraproposta pela Eletrobras.

"Existe uma tradição no grupo, que não se negocia quando se está em greve por tempo determinado", explicou o diretor de negociações coletivas do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Gunter de Moura.

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Hoje, em assembleia, os funcionários avaliaram como insuficiente a proposta apresentada pela Eletrobras de pagar um PLR diferenciado entre as subsidiárias do grupo e ainda excluir os trabalhadores que aderiram ao último Programa de Incentivo ao Desligamento (PLD). Na prática, os trabalhadores das empresas que tiveram lucro financeiro em 2013 receberiam um valor mais elevado do que os empregados das demais subsidiárias, que fecharam o ano no vermelho.

A Eletrobras amargou um prejuízo de R$ 6,287 bilhões em 2013. Em 2012, o resultado também foi negativo, em R$ 6,879 bilhões. Entretanto, os funcionários reclamam que não podem ser punidos pelas perdas, sob o argumento de que o caixa da estatal estaria sendo prejudicado por decisões do governo e da direção da empresa, como a Medida Provisória (MP) 579, que estabeleceu as regras para a renovação das concessões que vencem entre 2015 e 2017.

O pagamento de participação nos lucros é referente aos resultados verificados no ano anterior. Embora a estatal já tivesse registrado prejuízo em 2012, os funcionários conseguiram que a Eletrobras pagasse o PLR aos empregados no ano passado com base no princípio de cumprimento de metas.

Segundo Moura, a proposta da Eletrobras só não foi rejeitada por trazer uma pegadinha. Caso fosse recusada, seria configurada como se ela não existisse, podendo ser retirada da mesa de negociação. O diretor de negociações coletivas do (Senge-RJ) calcula que a adesão ao movimento gira na casa dos 90% a 95% dos empregados. O percentual não engloba as equipes de operações que trabalham nas salas de controle das usinas.

Procurada a companhia não quis comentar a greve.

Os deputados do DEM Mendonça Filho (DEM) e Alexandre Leite fizeram críticas ao setor energético e condenaram a perda de autonomia da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), durante audiência pública com o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto. O encontro aconteceu por requerimento do próprio Mendonça à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Casa, nesta quarta-feira (14).

“Uma empresa da tradição da Chesf está em uma situação de dar pena. A companhia que tinha uma independência técnica enorme e uma tradição na engenharia elétrica do Brasil e que infelizmente está numa situação de esquecimento e abandono, toda ela subordinada à Presidência da Eletrobras. Tudo agora tem que ser decidido no Rio de Janeiro. Na prática, o que se fez foi incorporar a Chesf à Eletrobras, e o governo do PT é o patrono dessa realidade”, destacou Mendonça.

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O parlamentar também fez duras ressalvas à Medida Provisória 579/12, que reduziu a tarifa energética repassado o débito ao Tesouro. “O governo tem errado muito na área, mas o principal erro foi a edição da MP 579 [Lei 12783/13], que é considerada o ‘11 de Setembro’ do setor energético brasileiro. Uma MP desastrosa, vendida eleitoralmente pela presidente com o intuito de gerar redução nas tarifas de energia e que as consequências nós já pagamos este ano”, declarou.

Já Alexandre Leite contestou as interferências políticas nas decisões do setor. De acordo com ele, a situação crítica não permite que se evitem racionamentos com a intenção de não comprometer a avaliação eleitoral da presidente.

"Será que o setor pode mesmo descartar a possibilidade de racionamento? Não seria papel do governo fazer uma campanha sincera pedindo o racionamento? Não me parece que a decisão de fazer um empréstimo, o qual vai gerar juros à população no futuro e aumentar o  valor da conta seja a melhor situação. Não estaria faltando transparência ao setor?”, questionou o democrata. 

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse nesta quarta-feira (14), que a estatal irá captar ainda este ano cerca de R$ 6,5 bilhões no mercado financeiro para garantir o orçamento necessário para a realização de seu plano de investimentos e para o capital de giro das distribuidoras de eletricidade controladas pela companhia. Segundo ele, essa captação já estaria quase fechada, faltando apenas alguns detalhes para a assinatura dos contratos. "Esse empréstimo já está equacionado e será capitaneado por BNDES, mas também teremos bancos privados na composição", afirmou, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados.

Carvalho Neto confirmou que as distribuidoras do grupo Eletrobras ainda têm "resquícios" de exposição ao mercado de curto prazo de energia, mesmo após o leilão emergencial de eletricidade realizado no fim de abril. "Cerca de 85% da nossa necessidade foi coberta pelo leilão, mas ainda sobraram 15% de exposição", afirmou. Por isso, o executivo disse achar que o empréstimo de R$ 11,2 bilhões tomado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) não será suficiente para cobrir a necessidade financeira do setor de distribuição até o fim deste ano. "Ainda precisamos saber como será o período hidrológico dos próximos meses, mas acredito os recursos já contratados não serão suficientes" acrescentou.

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Concessões

O executivo disse ainda que, apesar dos prejuízos bilionários registrados pela estatal nos últimos dois anos, a renovação antecipada das concessões de geração e transmissão foi vantajosa para a empresa. Para ele, se a Eletrobras não optasse pela renovação dos contratos no fim de 2012, ela teria que disputar novas licitações por esses mesmos ativos a partir de 2015 com preços até mesmo inferiores aos obtidos após a prorrogação das concessões.

"A renovação antecipada de concessões é vantajosa mesmo com prejuízos de 2012 e 2013. A maior vantagem é não precisarmos disputar novas licitações por esses ativos em 2015. Nosso plano de investimentos para as próximas décadas ocorrerá sem disputas", afirmou.

Em 2012, a Eletrobras registrou um prejuízo de R$ 6,9 bilhões, influenciado pela atualização contábil da indenização pelo ativos das não amortizados das concessões renovadas, que foi menor que a esperada pela empresa. Já com as tarifas de geração e transmissão reduzidas, o prejuízo da empresa em 2013 foi de R$ 6,2 bilhões. "Esperamos reverter esse quadro em breve, total ou parcialmente", completou Carvalho Neto.

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, esclareceu nesta quinta-feira (8) que os R$ 15 bilhões em indenizações que, segundo ele disse mais cedo, a empresa espera receber estão baseados em simulações em torno dos valores de linhas de transmissão anteriores ao ano de 2000 e de investimentos e melhorias feitos em ativos de geração. "Fizemos simulações baseadas nas regras que o governo usou para indenizar usinas e linhas de transmissão construídas após abril de 2000. Mas ainda não sabemos que metodologia a Aneel irá utilizar para calcular este novo lote de compensações", disse Carvalho Neto depois de audiência pública no Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo ele, também não há prazo definido para que esses valores sejam pagos à Eletrobras. "A indenização pode ser paga de uma vez, como foi feito no pacote de renovação antecipada das concessões, quando a Eletrobras recebeu R$ 14 bilhões, ou pode ser paga nas tarifas durante os próximos trinta anos. De qualquer forma, esses valores serão usados para o plano de investimentos da Eletrobras, que também é de longo prazo", completou o executivo. De acordo com ele, esses valores podem alavancar investimentos até três vezes superiores ao montante de indenizações.

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O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), apresentará nesta terça-feira (6), requerimento de convite para o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, comparecer nas Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. O parlamentar acredita ser essencial as explicações de Costa ao parlamento, sobre os dados publicados em reportagem do jornal O Globo dessa segunda-feira (5), principalmente, o possível prejuízo acumulado de R$ 13 bilhões desde 2012 nos cofres da empresa.

De acordo com Mendonça, a gestão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) na área de energia é um dos exemplos mais negativos de incompetência e falta de compromisso com o futuro do País. Para ele, o governo promoveu uma redução artificial na tarifa de energia, mas agora a estatal e o povo pagam a conta. “A gestão petista fez uma interferência indevida no mercado de comercialização de energia elétrica causando uma perda brutal de valor de mercado da Eletrobras e outras empresas do setor. Com os prejuízos, é necessário se recorrer aos cofres do Tesouro e a reajustes que já vemos este ano da ordem de 17% na conta de luz”, destacou o democrata no seu Facebook.

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A matéria citada pelo deputado aponta que a ingerência política é o principal motivo que levou a estatal sofrer as consequências da perda de recursos e de mercado, de quase de 76% em menos de quatro anos, caindo de R$ 46 bilhões para R$ 11,09 bilhões. E alerta que o consumidor terá que arcar com o prejuízo por meio da conta de luz mais cara.

A votação para eleger os novos conselheiros da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi suspensa na segunda-feira, 5, por divergência entre o Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) e a Eletrobras. O motivo da discórdia foi a indicação de Julião Coelho, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para ocupar uma das vagas.

A estatal não concordou com o nome uma vez que já tinha um outro candidato para a mesma cadeira: Christiano Vieira da Silva, atual assessor da diretoria da Aneel. Diante do impasse, os agentes do setor pediram o adiamento da assembleia para a semana que vem, mas a Eletrobrás estava irredutível. A decisão foi para votação e 44,58% dos presentes decidiram suspender a reunião (13% se abstiveram de votar).

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Fontes ligadas ao processo de seleção dos candidatos afirmam que até a última sexta-feira, 2, o Fase tentou falar com a Eletrobras sobre as indicações, mas não teve sucesso. O nome de Vieira da Silva foi uma surpresa para os representantes do Fórum - a chapa deles incluía ainda a advogada e atual gerente executiva jurídica da CCEE, Solange David, e Roberto Castro, diretor de Comercialização e Regulação do Grupo CPFL.

Para executivos do setor, o veto ao nome de Coelho se deve a decisões contrárias ao governo enquanto estava na Aneel. Outro nome que chegou a ser cotado foi o de Edvaldo Santana, também ex-diretor da Aneel. O governo vetou a indicação dele logo no início. Desde que saiu da agência, Santana tem feito críticas a várias medidas adotadas pelo governo, como o corte na conta de luz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), os acionistas da Eletrobras elegeram nesta quarta-feira (30) os membros do Conselho de Administração da companhia para o próximo exercício. Indicado pela União, o presidente do conselho seguirá sendo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.

Também foram reeleitos para o conselho por indicação da União o atual presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto; o chefe de gabinete do MME, José Antonio Coimbra; o diretor de infraestrutura e insumos básicos do BNDES, Wagner Bittencourt; o chefe de gabinete do Tesouro Nacional, Lindemberg de Lima Bezerra; e o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

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Conforme antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Eletrobras alterou uma política recente de governança da estatal e elegeu apenas um representante dos acionistas minoritários para o Conselho de Administração. No ano passado, foram eleitos um representante dos detentores de ações ordinárias e um para representar os acionistas com papéis preferenciais.

Hoje, no entanto, apenas o representante dos ordinaristas foi aceito pela companhia, após longa discussão jurídica entre a empresa e os minoritários presentes. A vaga será ocupada por João Lian, até então conselheiro dos preferencialistas. "Fica parecendo que a empresa está indo contra a transparência", comentou Lian.

O diretor financeiro e de relações com os investidores da Eletrobras, Armando Casado - que preside a AGO -, prometeu levar os requerimentos dos minoritários à administração da companhia, para que a possibilidade de eleição de um representante dos preferencialistas seja avaliada futuramente pela empresa. Além disso, Emanuel Mendes, foi eleito conselheiro representante dos empregados da Eletrobras.

Os acionistas da Eletrobras também elegeram os membros do Conselho Fiscal da companhia. Como indicados da União, foram reconduzidos Danilo de Jesus Furtado e Jarbas Raimundo Matos, além eleição de Bruno Nunes. Pelos minoritários, foram reeleitos Robert Juenemann e Manuel Jeremias Caldas.

Os funcionários do sistema Eletrobras, que promovem uma paralisação de 48 horas desde a 0h desta quinta-feira (24) ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado na próxima semana se não houver evolução nas conversas com a direção da estatal e o governo. Os empregados questionam o desmantelamento do grupo e tentam assegurar o pagamento da participação dos lucros e resultados (PLR), apesar do prejuízo apurado pela holding federal em 2013.

"No próximo dia 30, o movimento sindical irá se reunir em Brasília para avaliar a situação. Se não houver reunião com a direção da empresa e com o governo, vamos votar um indicativo de greve por tempo indeterminado", afirmou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) Emanuel Torres. Até o momento, o sindicalista informou que não há nenhuma indicação de uma reunião com a empresa, apesar da "paralisação de advertência". "O presidente (José da Costa Carvalho Neto) ainda não se manifestou sobre a paralisação", acrescentou.

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Atualmente, apenas os funcionários da área administrativa de todas as companhias do sistema Eletrobras participam da paralisação. Porém, Torres assegurou que a greve por tempo indeterminado também contará com a adesão dos empregados da área operacional. Isso aconteceu no ano passado, quando os trabalhadores do grupo interromperam as suas atividades durante as discussões sobre o acordo coletivo 2013/2014. No entanto, a greve não afetou o abastecimento de energia na ocasião.

A Eletrobras reportou um prejuízo líquido de R$ 6,287 bilhões em 2013. Em 2012, o resultado também foi negativo, em R$ 6,879 bilhões. Entretanto, os funcionários argumentam que não podem ser punidos pelas perdas, sob o argumento de que o caixa da estatal estaria sendo prejudicado por decisões do governo e da direção da empresa - como a Medida Provisória (MP) 579, que estabeleceu as regras para a renovação das concessões que vencem entre 2015 e 2017.

O pagamento de participação nos lucros é referente aos resultados verificados no ano anterior. Embora a estatal já tivesse registrado prejuízo em 2012, os funcionários conseguiram que a Eletrobras pagasse o PLR aos empregados no ano passado com base no princípio de cumprimento de metas.

Além disso, Torres lembrou que a Eletrobras, apesar das perdas, distribuiu R$ 868 milhões em dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012 e pagará o mesmo valor relativo ao resultado de 2013. O acordo coletivo dos funcionários do grupo estabelece que o PLR seja equivalente a 25% do valor dos dividendos de modo a pagar duas folhas salariais dos empregados da estatal.

A Eletrobras focará sua estratégia de internacionalização em projetos na América Latina, onde a geração hidrelétrica com países vizinhos do Brasil ainda é pouco explorada. Os principais projetos em desenvolvimento da companhia são as hidrelétricas Tumarin, na Nicarágua, e a de Inambari, no Peru, e o projeto eólico de Rouar, no Uruguai. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Funcionários da Eletrobras ameaçam fazer uma paralisação de 48 horas nos dias 24 e 25 de abril, caso a companhia não assegure o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) este ano. A questão será definida em reunião da direção da companhia com o Conselho Nacional dos Eletricitários (CNE), que representa os empregados da empresa, marcada para o próximo dia 14.

"Se não tivermos a vontade da direção da Eletrobras de atender o nosso pleito, temos agendada uma paralisação nacional de 48h, de 0h do dia 24 à meia-noite do dia 25 de abril", declarou Emanuel Mendes Torres, diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel).

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A Eletrobras informou que teve um prejuízo líquido de R$ 6,287 bilhões em 2013. Em 2012, o resultado também foi negativo, em R$ 6,879 bilhões. Os funcionários dizem que o caixa da estatal vem sendo prejudicado por decisões do governo e da direção da empresa - como o acordo de indenizações previstas na Medida Provisória (MP) 579, que estabeleceu as regras para a renovação das concessões que vencem entre 2015 e 2017 -, por isso os empregados não podem ser punidos.

"Todo ano os trabalhadores recebiam participação nos lucros, mas esse ano não vai ter. A Eletrobras não deu lucro, mas não é culpa dos trabalhadores. Temos metas a cumprir e entregamos todas essas metas cumpridas", argumentou Torres.

O pagamento de participação nos lucros é referente aos resultados verificados no ano anterior. Embora a estatal já tivesse registrado prejuízo em 2012, os funcionários conseguiram que a Eletrobras pagasse o PLR aos empregados no ano passado com base no princípio de cumprimento de metas.

O diretor da Aeel explicou que o pagamento de participação nos resultados prevê, tradicionalmente, o valor equivalente a duas folhas salariais do grupo para ser dividido entre todos os trabalhadores do Sistema Eletrobras em forma de PLR.

O pagamento do PLR é a única reivindicação dos trabalhadores da estatal este ano, cuja campanha salarial tem como data-base o mês de maio. "No ano passado, fizemos acordo para dois anos. Para 2014 ficou acertado o reajuste salarial de acordo com a inflação do período, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE)", contou Torres.

O prejuízo de R$ 6,287 bilhões da Eletrobrás em 2013 surpreendeu até mesmo os representantes dos acionistas minoritários no conselho de administração da holding federal. O conselheiro Marcelo Gasparino disse que a previsão anterior era de prejuízo de R$ 800 milhões. "Esta era a previsão até a reunião do conselho de fevereiro. Fomos surpreendidos quando nos foi apresentado que era de R$ 6,3 bilhões."

O resultado da empresa no quarto trimestre de 2013 foi afetado negativamente por itens não recorrentes que somaram R$ 3,481 bilhões, em razão de baixa de ativos e provisões. "Esses testes de impairment e as provisões nunca foram discutidos no conselho. Até fevereiro, a situação não era assim", disse Gasparino. Esse foi o segundo ano consecutivo de prejuízo da Eletrobrás, já que a perda apurada no ano de 2012 foi de R$ 6,8 bilhões, revertendo o lucro líquido de R$ 3,73 bilhões registrados em 2011.

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Diante dessa situação, Gasparino e o outro representante dos minoritários, João Antônio Lian, votaram contra a aprovação das demonstrações financeiras, assim como os representantes dos minoritários no conselho fiscal. As demonstrações foram aprovadas por maioria, mas sem a aprovação dos minoritários. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Eletrobrás deve voltar a registrar lucro em 2014, após dois anos consecutivos de prejuízos bilionários, disse o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto. "Vamos recuperar a empresa. A nossa convicção é essa. Todos os nossos estudos indicam que, em 2014, devemos ter lucro", afirmou. O último resultado positivo da Eletrobrás foi o de 2011. Em 2013, o prejuízo foi de R$ 6,3 bilhões, e em 2012, R$ 6,8 bilhões, o maior de sua história.

Apesar do resultado negativo, a Eletrobrás deve investir R$ 14,1 bilhões neste ano. Para isso, terá de captar R$ 4 bilhões no mercado interno neste ano, via BNDES, debêntures ou notas promissórias. Nem mesmo o rebaixamento do rating da empresa pela Standard & Poor’s desanimou Carvalho Neto. "Continuamos a ter o grau de investimento", afirmou.

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Carvalho Neto admitiu que a adesão ao processo de renovação antecipada das concessões teve impacto no resultado da empresa. O pacote foi responsável pela redução média de 20% na conta de luz, uma das principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff.

Ao aceitar uma receita bem menor para operar e manter ativos de geração e transmissão, a Eletrobrás perdeu R$ 8,15 bilhões em receitas anuais. "Não podemos descartar que o prejuízo também teve o reflexo da renovação das concessões", reconheceu.

De acordo com o executivo, porém, não havia outra alternativa para a Eletrobrás. "Se a concessão só fosse renovada em 2015, teríamos que devolver as concessões, e tudo que aconteceu em 2013 aconteceria em 2016", afirmou Carvalho Neto.

Segundo ele, o resultado seria no mínimo igual ou pior. "Acho que foi melhor renovar. Mantivemos o nosso tamanho." As distribuidoras geraram uma perda de R$ 2,3 bilhões. Já as empresas da área de geração e transmissão tiveram um impacto negativo de R$ 4 bilhões. Segundo Carvalho Neto, porém, boa parte disso está ligada a "efeitos não recorrentes", como o programa de desligamento incentivado de funcionários.

Cerca de 4.200 trabalhadores aderiram ao programa, o que gerou um gasto de R$ 1,72 bilhão em 2013. O presidente afirmou, no entanto, que essas demissões vão gerar uma economia de R$ 1,2 bilhão anual em folha de pagamento.

Soluções

Uma solução para as distribuidoras do grupo deve sair até o fim de 2014. Segundo Carvalho Neto, a Eletrobrás não considera a venda total de suas seis distribuidoras. As hipóteses em estudo são manter a operação como ela está ou encontrar um novo sócio, majoritário ou minoritário.

Outra fonte de perdas para a Eletrobrás foi a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), que administra térmicas movidas a carvão. "A CGTEE foi uma das que mais deram prejuízo", afirmou.

Segundo ele, algumas usinas estão gerando menos energia do que o contratado, o que obriga a empresa a adquirir energia no mercado de curto prazo. Para solucionar o problema, a companhia negocia com a Aneel para substituir a geração que falta dessa usina por energia da Eletronorte. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O prejuízo de R$ 6,287 bilhões da Eletrobras no ano passado surpreendeu até mesmo os representantes dos acionistas minoritários no conselho de administração da holding federal. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o conselheiro Marcelo Gasparino revelou que a previsão anterior da direção da estatal era de um prejuízo de R$ 800 milhões no exercício de 2013. "Esta era a previsão até a reunião do conselho de fevereiro. Fomos surpreendidos quando foi nos apresentado que o prejuízo era de R$ 6,3 bilhões", afirmou.

O resultado da empresa no quarto trimestre de 2013 foi afetado negativamente por itens não recorrentes que somaram R$ 3,481 bilhões, em função de baixa de ativos e provisões. "Esses testes de impairment e as provisões nunca foram discutidos no conselho. Até fevereiro passado, a situação não era assim", disse Gasparino. Esse foi o segundo ano consecutivo de prejuízo da Eletrobras, já que a perda apurada no ano de 2012 foi de R 6,8 bilhões, revertendo o lucro líquido de R$ 3,73 bilhões registrados em 2011.

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Diante dessa situação, Gasparino e o outro representante dos minoritários no conselho, João Antônio lian, votaram contra a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, assim como os representantes dos minoritários do conselho fiscal. "As demonstrações foram aprovadas por maioria, mas sem a aprovação dos minoritários", afirmou. O conselho de administração da empresa é composto por nove membros, sendo seis ligados à União, controladora da Eletrobras, dois ligados aos minoritários e um representante dos empregados.

Para Gasparino, o novo prejuízo só reforça que a Eletrobras enfrenta uma crise financeira, tornando cada vez mais necessária a capitalização da empresa pelo governo. "Isso seria desastroso para os acionistas minoritários", disse. O conselheiro observou que a agenda política tem pautado tanto a administração da estatal federal quanto a discussão sobre a necessidade de o País reduzir o consumo de energia em meio ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas por conta das chuvas mais fracas no verão de 2014.

"O País já enfrenta um 'racionamento' e deveria reduzir o consumo de energia em 5% para evitar o efeito maior no futuro. Assim como o governo deveria avaliar o racionamento de energia, a agenda política não deveria pautar a administração da companhia", afirmou Gasparino. Outro negócio visto com ressalvas pelo mercado que não foi discutido pelo conselho de administração da Eletrobras foi a presença de Furnas no leilão de concessão da hidrelétrica Três Irmãos (SP), realizado nesta sexta-feira, 28, na capital paulista. A subsidiária se sagrou vencedora da disputa em parceria com o fundo de investimentos Constantinopla, sendo a única a apresentar uma oferta pelo ativo.

"O conselho de administração não discute os negócios que as controladas da Eletrobras realizam", disse o conselheiro, criticando o fato de que alguns negócios fechados pelas empresas recentemente não seriam tão atrativos. A Eletrobras foi uma das empresas que aderiram à Medida Provisória 579, o que reduziu significativamente a receita dos ativos de geração e transmissão que tiveram os seus contratos renovados.

A Usina Nuclear Angra 1 vai passar por um processo para reabastecimento de combustível. Diante disso, será realizada uma parada programada com duração estimada de 36 dias. A Eletrobras Eletronuclear vai desconectar Angra 1 do Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir da zero hora do dia 29 de março, próximo sábado.

Cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado. Também serão realizadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e também instalações de diversas modificações de projeto, que precisam ser feitas com a usina desligada. "Durante o período, o Operador Nacional do Sistema (ONS) realizará manobras no sistema elétrico de forma a garantir o abastecimento seguro de energia", cita nota da Eletrobras Eletronuclear sobre o tema.

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Ao todo, serão realizadas cerca de 3,6 mil tarefas, incluindo o recarregamento do combustível do reator; inspeções e troca do revestimento dos condensadores; troca dos selos de uma das bombas de refrigeração do reator; revisão da turbina de alta pressão e manutenção de válvulas; inspeção das soldas do fundo do vaso do reator e modernização do sistema de controle digital da turbina.

A Eletrobras Eletronuclear explica que as paradas para reabastecimento ocorrem a cada 12 meses, aproximadamente, e são programadas com pelo menos um ano de antecedência. Para esse procedimento, é levado em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN. "Neste ano, em especial, o planejamento também precisou considerar a realização da Copa do Mundo, até por uma questão de segurança pública. Portanto, conforme alinhado com o ONS, Angra 1 vai ser reabastecida agora, no final do março, e Angra 2 no mês de julho, depois da Copa, de modo a não comprometer o fornecimento de energia durante o período dos jogos", cita a empresa.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu anuência à transferência do controle societário direto da Celg para a Eletrobras. A companhia era controlada diretamente pela Celg Participações e indiretamente pelo governo de Goiás.

Segundo a Aneel, a Eletrobras deverá comprar, no mínimo, 50,88%, e, no máximo, 51% das ações da Celg. A transferência deverá ser implementada e formalizada em até 120 dias. A Eletrobras deverá quitar as obrigações financeiras da Celg antes de efetivar essa transferência.

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Relator do caso, o diretor André Pepitone disse que a situação da Celg é desafiadora para a Eletrobras, uma vez que a distribuidora é a última no ranking da Aneel sobre a qualidade do serviço.

A S&P rebaixou o rating corporativo em escala global da Petrobras para BBB-, de BBB, em linha com a redução da nota soberana do Brasil, no final desta tarde, para o mesmo patamar. A agência de classificação de risco também cortou o rating corporativo em moeda estrangeira da Eletrobras para BBB-, de BBB, e a nota em moeda local para BBB+, de A-. As notas das duas companhias possuem perspectiva estável.

"Dada nossa expectativa de apoio do governo, nós esperamos que os ratings da Eletrobras e da Petrobras continuem a se mover em linha com o soberano", explicou a agência de classificação de risco, em comunicado.

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A agência de classificação de risco também reduziu o rating corporativo da mineradora Samarco, uma subsidiária da Vale, para BBB-, de BBB+, enquanto reafirmaram a nota em escala nacional em AAA. O analista da S&P Luciano Gremone justificou a perspectiva estável para a nota da Samarco pelo fato de a empresa ser uma "subsidiária estrategicamente importante" para a Vale.

Os furtos e fraudes de energia elétrica no ano de 2013, em Alagoas, gerou uma perda de aproximadamente R$ 115 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10) pela Eletrobras. Os consumidores dividiram com a distribuidora, no mesmo período, um prejuízo de R$ 38 milhões, onerados na tarifa pelo mesmo motivo. O estado também sentiu as perdas, deixando de arrecadar quase R$ 30 milhões no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Representantes da Eletrobras e das polícias Civil e Militar se reuniram nesta segunda, na sede da Secretaria de Estado da Defesa Social, no centro de Maceió, para tentar combater o problema. Durante a reunião, foram debatidas formas de evitar o crime, que é previsto em lei - artigo 155 do Código Penal Brasileiro.

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O diretor de operação da Eletrobras, Vladimir de Abreu, explicou que já existia uma parceria da Polícia Militar com a instituição. “Agora, ganhamos reforço com a participação mais efetiva da Polícia Civil”, declarou.

Cerca de seis mil inspeções são feitas mensalmente pela Eletrobrás, que afirma que em 50% dos casos há irregularidades. Neste ano, a distribuidora pretende intensificar as fiscalizações em municípios do interior, com a ampliação do número de equipes focadas nos diversos grupos de clientes, principalmente os de grande porte, concentrados nas classes comercial, industrial e rural. Os trabalhos devem receber reforço até o início de março.

Equipamentos furtados - A Eletrobras pediu, durante a reunião, que a secretaria de defesa social apoiasse a distribuidora no esclarecimento de crimes contra o patrimônio da empresa.

Foram apresentados os casos de furto de equipamentos das subestações e prédios administrativos, cujos danos prejudicam diretamente a população, a exemplo do furto de cabos da subestação do Trapiche, que deixou os consumidores sem energia por cerca de 40 minutos.

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