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Um estudo divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nesta segunda-feira (22), mostra que o ano de 2015 teve o maior índice de empreendedorismo no Brasil nos últimos 14 anos. No ano passado, segundo a pesquisa, o percentual de criação de novos negócios foi de 39,3%, superando o resultado de 2002: 20,9%. 

O estudo também mostra que 56% dos empreendedores que estão abrindo ou já criaram uma empresa identificaram uma oportunidade e não empreenderam apenas por necessidade. A pesquisa foi realizada entre os meses de setembro e novembro do ano passado, contando com a participação de 2 mil pessoas, com idade de 18 a 64 anos. Além disso, mais de 70 especialistas em empreendedorismo participaram da análise.

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De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, o empreendedorismo é uma grande oportunidade para o brasileiro que quer se ver livre da crise econômica e por isso ele necessita ser viável para a população. “Precisamos facilitar a vida de quem empreende ou quer empreender. Quanto mais crédito e menos tempo o empresário perde com entraves burocráticos, mais ele pode se dedicar ao seu negócio, o que gera mais emprego e renda para os brasileiros”, conta Domingos.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias 

A falta de crédito e a redução dos financiamentos de bancos públicos estão entre os motivos para a queda no investimento industrial em 2015, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da entidade, Renato da Fonseca, a escassez de crédito levou a um aumento na utilização de recursos próprios pelas empresas que investiram em 2015, que passou de 61% no ano anterior para 72%.

"Numa situação de empresas que já estão debilitadas pela queda da demanda e ficam dependentes apenas de seus próprios recursos, mesmo quem deseja não consegue fazer investimentos", afirma.

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Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 18, pela CNI mostrou que apenas 74% das indústrias investiram em 2015 e 64% têm intenção de fazer aportes neste ano. Os dois porcentuais são os menores desde 2010, quando começou a pesquisa. "O resultado ressalta a necessidade de novas fontes de financiamento para o investimento industrial", acrescenta o economista da entidade, Marcelo Azevedo, responsável pela pesquisa.

Os economistas destacaram ainda o aumento nos investimentos destinados à exportação, uma resposta ao cenário de demanda doméstica fraca. De acordo com a pesquisa, das empresas que pretendem investir, 62% têm o foco no mercado doméstico, ante 68% no ano passado. Passou de 25% para 31% o porcentual com investimentos orientados igualmente para o mercado doméstico e externo e a fatia de empresas com foco apenas no mercado externo se manteve em 7%.

"A única maneira de voltar a crescer de forma mais rápida é utilizando o mercado externo", completa Fonseca.

As universidades estaduais paulistas - USP, Unicamp e Unesp - receberam R$ 475 milhões a menos do que o previsto no orçamento do Estado em 2015. O motivo da diferença é a crise econômica - a principal fonte de receita das três é a cota fixa de 9,57% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Dos R$ 9,206 bilhões previstos para 2015, as universidades receberam R$ 8,731 bilhões. Foi o segundo ano consecutivo em que receberam repasse menor do que o estimado. Na soma de 2014 e 2015, o montante é de R$ 824 milhões a menos do que o previsto nos orçamentos dos dois anos, em valores nominais.

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Em 2015, a arrecadação de ICMS no Estado caiu 5,3% ante o mesmo período do ano anterior. Os dados pressionam as instituições a cortar ainda mais gastos em 2016, que também tem projeções pessimistas.

Em janeiro, o Estado já revisou para baixo as estimativas de repasses para USP, Unicamp e Unesp em 2016. Segundo esse cenário, as universidades devem receber R$ 233 milhões a menos do que os R$ 9,41 bilhões previstos no orçamento.

A Secretaria de Planejamento informou que os orçamentos de cada ano são elaborados em agosto dos anos anteriores, levando em consideração as informações econômicas da época. Disse também que as projeções não estavam superestimadas.

Acrescentou, em nota, que o Estado trabalha com "precaução" e é "prematuro" dizer que a nova projeção orçamentária apresentada em janeiro afetará os repasses às universidades. Isso porque a "verba prevista para o ano está reservada e preservada" e o governo poderá usá-la a depender do cenário. Além dos repasses, o orçamento das universidades é formado por recursos próprios e verbas federais.

Desequilíbrio

As três universidades disseram que ainda vão avaliar medidas para conter gastos em 2016. Na USP, que vive a pior crise, o comprometimento dos repasses com salários é de 102,2%. Na Unicamp e na Unesp, são de 95,2% e 98,2%.

Para fechar as contas, a USP tem usado sua reserva bancária, cujo saldo não foi informado pela reitoria. Já na Unesp não há mais reserva financeira, que era de R$ 380 milhões no início de 2015.

Desde 2014, as instituições têm cortado gastos em custeio e obras. Também houve restrições para admitir professores e técnicos. Na USP, contratações estão congeladas há dois anos e 1,4 mil técnicos saíram em um plano de demissão voluntária.

Para Renato Pedrosa, especialista em ensino superior da Unicamp, a reposição de docentes deve ser prioritária. "É importante para manter a qualidade da graduação e da pesquisa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil é o único país latino que vai encerrar 2015 com redução na oferta de voos comerciais. Em dezembro, o País vai registrar uma queda de 3% no volume de passagens aéreas à venda no mercado, de acordo com projeções da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que consideram voos domésticos e internacionais. Essa é uma reação das empresas aéreas ao pior cenário macroeconômico para o setor nos últimos dez anos. Com o dólar alto e a economia em recessão, as empresas operam no vermelho e os investidores colocam em xeque a viabilidade financeira das companhias.

O Brasil responde por cerca de um terço do tráfego aéreo da América Latina, que fechará o ano com expansão de 5% da capacidade, segundo dados dos sete maiores mercados (veja ao lado). O maior crescimento será no México (13%), seguido de Colômbia (12%) e Chile (11%).

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No mercado brasileiro, o corte de oferta já começou. Em setembro, o volume de assentos oferecido caiu 1,74% em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por enquanto, a redução vem das líderes TAM e Gol, enquanto as duas empresas menores, a Azul e a Avianca, apenas desaceleram um movimento de expansão.

Nos próximos meses de 2015 e 2016, a retração deve ser ainda maior. A presidente da TAM, Claudia Sender, disse que até o fim de novembro terá implementado a redução de 10% na malha doméstica, anunciado em julho. "Vamos avaliar os próximos passos conforme tivermos mais clareza especialmente sobre o patamar de câmbio. Somos parte de um grupo multinacional (a Latam, com sede no Chile) e podemos transferir capacidade para mercados mais fortes", afirmou.

A Gol prevê corte de 2% a 4% na capacidade no segundo semestre deste ano. "Vivemos o pior cenário para aviação brasileira da história da Gol. A única alternativa gerenciável é reduzir oferta", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, em entrevista no início do mês.

O Estado apurou que a Gol deverá ampliar esse movimento no ano que vem, com redução de frota. A companhia aluga entre três e quatro aviões por ano para empresas europeias durante o verão europeu, baixa temporada no Brasil. Ano que vem o número de aviões "alugados" deve ficar entre nove e 12.

Segundo estimativas do sócio da Bain&Company, André Castellini, há um excesso de oferta nos voos nacionais entre 15% e 20%. Outras duas fontes do setor estimam que há uma necessidade de retirada de "pelo menos 10%" do volume de assentos disponíveis nos voos domésticos para que as companhias possam operar com lucro.

Mudança. O movimento de redução de oferta em um mercado competitivo gera uma queda de braço entre as empresas. "Numa rota em que há excesso de oferta, TAM, Gol e Azul, por exemplo, têm um voo diário com prejuízo. A rota poderia ser rentável se uma delas saísse. Mas quem vai sair? Isso vai beneficiar quem fica", explica uma fonte do setor. "Mas, se ninguém quiser sair, todo mundo vai queimando caixa."

Desde 2012, a Gol e a TAM tentam recuperar sua rentabilidade parando de ampliar a frota e abandonando algumas rotas deficitárias. A Azul e a Avianca continuaram a trazer aviões para o País - a oferta delas cresceu 125% e 180% de setembro de 2011 para o mesmo mês deste ano, período em que as duas líderes cortaram juntas quase 15% dos seus assentos.

Com a crise econômica se agravando, a Azul e a Avianca já falam em mudar de estratégia. A Azul tem frota suficiente para ampliar em 15% sua oferta de passagens aéreas nacionais em dezembro, mas está voando menos e vai aumentar sua capacidade em apenas 3,9%, explica o presidente da Azul, Antonoaldo Neves. Em 2016, a previsão é de que o impacto na oferta varie de uma redução de 1% até uma alta de 3%. "Nossos jatos poderiam voar 12 ou 13 horas por dia, mas voam 10 horas. Não é eficiente. Podemos nos desfazer de aeronaves", disse. A empresa poderá antecipar a devolução de cerca de 15 aeronaves Embraer 190 que eram da Trip, empresa comprada por ela em 2012. Mesmo assim, ele diz que a empresa vai manter os planos de recebimentos de oito Airbus A320 no fim de 2016.

Já a Avianca deve expandir em 15% sua oferta este ano, segundo o presidente da empresa, José Efromovich. O motivo é que a companhia deu sequência ao seu plano de substituição dos seus Fokker 100, modelos com 100 assentos, por aviões Airbus 320, com 162 lugares. "Lamentavelmente esse plano nos coloca numa posição de expansão de oferta em um cenário de recessão", disse Efromovich. A empresa não tem projeções ainda para 2016. "Estamos vivendo uma incógnita política e econômica no Brasil que é ruim para a aviação comercial." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ator espanhol Antonio Banderas receberá o Goya honorário 2015 em reconhecimento pelo conjunto de sua carreira na festa de gala da entrega deste prêmio, considerado o Oscar do cinema espanhol, em 8 de fevereiro do próximo ano.

"Dono de uma carreira marcada pelo risco e compromisso, José Antonio Domínguez Bandera, Antonio Banderas é o destinatário do Goya de Honra 2015", anunciou nesta segunda-feira a Academia de Cinema espanhola em um comunicado.

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Banderas, de 54 anos, foi indicado em quatro ocasiões ao Goya, mas nunca venceu a distinção maior do cinema de sua terra.

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