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Duas estudantes que morreram com mais três colegas quando se dirigiam do Espírito Santo para uma festa no sul da Bahia foram enterradas nesta quinta-feira em Minas Gerais. As universitárias Amanda Oliveira, de 22 anos, e Izadora Ribeiro, de 21, foram vítimas de um provável acidente na BR-101, próximo à divisa dos dois Estados litorâneos, que também causou as mortes de Marllonn Amaral, de 21, Rosaflor Oliveira, de 24, e André Galão, de 28. O carro em que os jovens viajavam foi encontrado no rio Mucuri, cinco dias depois de terem saído São Mateus (ES).

O corpo de Amanda foi enterrado no fim da manhã de hoje no Cemitério Municipal de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira. Segundo a Funerária São José, dezenas de amigos e parentes compareceram ao sepultamento e ao velório que foi realizado durante a madrugada no Cemitério Parque das Flores.

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Também durante a manhã, o corpo da amiga Izadora foi enterrado no Cemitério Recanto da Paz, em Jaíba, no norte de Minas, em cerimônia também marcada pela emoção de familiares e amigos da jovem.

As duas eram mineiras mas cursavam juntas o sétimo período do curso de Ciências Biológicas no campus São Mateus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A família de Izadora também era natural do norte de Minas, mas seus pais se mudaram para Prado, no sul da Bahia, onde abriram uma pousada e para onde os jovens seguiam para participar da festa de aniversário da mãe da universitária.

Foram enterrados, entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira os corpos dos cinco universitários mortos na BR-101, no trajeto entre São Mateus (ES), onde estudavam, e Prado (BA), onde participariam da festa de aniversário da mãe de uma das vítimas. O acidente ocorreu na noite de sexta-feira (20), mas os corpos só foram localizados na noite de terça-feira.

O corpo da filha da aniversariante, Izadora Ribeiro de Oliveira, foi enterrado na manhã desta quinta-feira, em Jaíba, no norte de Minas Gerais. Também foram sepultados os corpos de Amanda de Paula Oliveira, em Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, e de André Malva Galão, proprietário e condutor do carro acidentado, em João Neiva (ES).

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Na noite de ontem, os corpos de Marllonn Vieira Amaral e Rosaflor Oliveira Chacon Pinto foram enterrados, nas cidades nas quais moravam as famílias - respectivamente, Nova Venécia e Mucurici, no Espírito Santo. O sepultamento de Rosaflor foi realizado logo após a chegada do pai da estudante, que mora no Pará, ao local do enterro, por volta das 22 horas.

Familiares, amigos e colegas de faculdade das vítimas compareceram aos sepultamentos, realizados com os caixões fechados por causa do estado de decomposição dos corpos.

A direção do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) no qual estudavam os jovens, decretou luto na unidade, que deixou de funcionar na tarde de quarta-feira e só retoma as atividades sexta-feira.

O carro em que estavam as vítimas saiu da pista em uma curva acentuada, em declive, nas proximidades da ponte sobre do Rio Mucuri, a cerca de 10 quilômetros da divisa entra a Bahia e o Espírito Santo, desceu um barranco, capotou e parou parcialmente submerso em uma margem do rio, com as rodas para cima.

As primeiras análises do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (BA), que investiga as circunstâncias do acidente, apontam que quatro das vítimas podem ter morrido por afogamento. Acredita-se que essas vítimas estavam vivas, mas possivelmente desacordadas, quando o carro parou. Elas foram encontradas dentro do veículo, presas pelos cintos de segurança.

Apenas o corpo de Marllonn foi localizado fora do carro. Apesar de também usar o cinto, no banco do passageiro na parte da frente da cabine, ele teria sido projetado para fora durante o acidente - o equipamento de segurança teria se rompido. Apesar de ainda não ter sido descartada a possibilidade de tentativa de assalto, os investigadores acreditam que o acidente tenha sido causado por excesso de velocidade. A carroceria e as peças que se desprenderam do carro estão sendo analisadas para determinar se houve falha mecânica no veículo. Os resultados da perícia devem ser conhecidos em 30 dias.

Os corpos dos cinco jovens (dois rapazes e três moças) que estavam desaparecidos desde a última sexta-feira durante uma viagem do Espírito Santo ao sul da Bahia foram liberados do Instituto Médico Legal no início da tarde desta quarta-feira. As famílias dos jovens não quiseram divulgar os locais dos enterros.

Em entrevista ao estadão.com.br, o delegado da Polícia Civil da Bahia responsável pelas investigações, Marcos Vinícius Almeida Costa, disse que a morte dos cinco jovens ocorreu após um acidente seguido de capotamento e, provavelmente, afogamento.

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"Ao que tudo indica, o carro seguiu reto em uma curva que leva para a esquerda e, como o carro foi encontrado, com os quatro pneus para cima, dentro de um lago, não podemos descartar a hipótese de que seus ocupantes poderiam ter se afogado", disse Costa.

Ainda segundo ele, a polícia não identificou marcas de frenagem no asfalto que indicassem uma tentativa do motorista de parar o carro. O velocímetro do um Fiat Punto em que os cinco estavam marcava 220 quilômetros por hora, disse Costa. "Como o grupo estava viajando durante a noite, por volta das 22h, o condutor, não teria visto a curva e passado reto", afirmou.

O delegado informou que o carro capotou e caiu em um lago, onde todos os passageiros podem ter morrido afogados. "Apenas um menino, o Marlon, que seguia no banco do passageiro, foi encontrado fora do veículo e não sabemos ainda se ele foi arremessado durante a queda ou se chegou a tentar sobreviver". Mas é o laudo da perícia que vai determinar se houve ou não afogamento.

Os corpos dos cinco estudantes universitários que estavam desaparecidos desde a noite de sexta-feira estão no Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, e devem ser liberados ainda nesta quarta-feira para sepultamento.

O carro com os estudantes foi encontrado na noite de ontem, nas proximidades da BR-101, perto da ponte sobre o Rio Mucuri, a cerca de dez quilômetros da divisa do Espírito Santo com a Bahia. Os jovens, três mulheres e dois homens, de entre 21 e 28 anos, haviam deixado o município de São Mateus (ES), onde estudavam, para participar da festa de aniversário da mãe de uma das vítimas, no município de Prado, litoral sul baiano.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal na Bahia, o veículo no qual estavam os universitários, saiu da pista logo depois de uma curva acentuada que antecede a ponte, no km 930 da rodovia.

O carro desceu uma ribanceira de cerca de 30 metros de altura, em área de mata fechada, bateu em uma árvore e capotou, ficando parcialmente submerso, com as rodas para cima, a 100 metros do ponto estimado de saída da pista. Por todo o trajeto percorrido fora da rodovia, foram encontrados pedaços do veículo e uma das malas dos ocupantes.

Quatro corpos foram encontrados dentro do veículo, todos presos pelo cinto de segurança. O quinto estava a poucos metros do carro - os peritos ainda investigam se ele foi projetado para fora ou se a vítima conseguiu sair do carro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois. Os trabalhos de remoção dos corpos e do veículo foram concluídos às 3 horas da madrugada de hoje.

A polícia trabalha com a hipótese de acidente, já que aquele trecho da rodovia, que intercala retas e curvas acentuadas, costuma registrar grande quantidade de sinistros. Análises preliminares, baseadas na distância percorrida pelo veículo, indicam que o carro estava a pelo menos 120 quilômetros por hora quando saiu da pista.

Na tarde de ontem, na mesma rodovia, a cerca de dois quilômetros do local onde os corpos foram encontrados, quatro homens morreram depois de uma colisão frontal entre um carro e uma caminhonete.

Uma ação criminosa pode ser a causa do desaparecimento de cinco jovens que seguiam de São Mateus, no norte do Espírito Santo, em direção a Prado, no litoral sul da Bahia, na noite de sexta-feira (20). A hipótese foi apresentada pelo delegado titular do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de São Mateus, que assumiu o caso. O grupo saiu de São Mateus por volta das 19 horas da última sexta-feira e até esta segunda-feira não deu sinal aos familiares. Segundo o delegado, eles foram vistos, pela última vez, em um posto de combustível na cidade baiana de Itabatã.

"Funcionários confirmaram que os jovens estiveram no local. Nós trabalhamos com todas as linhas de investigação, principalmente a de roubo, já que na região são comuns os casos de roubos de carros", destacou o delegado. O delegado também destacou que a rodovia foi rastreada pelos policiais, mas não foi encontrado nenhum indício de acidente. Ele acrescentou que a partir de terça-feira a investigação será em conjunto com a polícia da Bahia.

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"Helicópteros da Polícia Militar da Bahia sobrevoaram a região, neste domingo, mas não encontraram nenhum sinal dos jovens. Vamos continuar ouvindo testemunhas e reforçar o trabalho com a atuação da polícia da Bahia", afirmou Lubi. Estão desaparecidos Amanda Oliveira, 22 anos, Izadora Ribeiro, 21, Marllonn Amaral, 21, Rosaflor Oliveira, 24, e André Galão, 28. Eles estavam em um Fiat Punto de cor bege, placas ODC 6985, e viajavam para a casa dos pais de Izadora, onde iriam participar de uma festa de aniversário da mãe da jovem, no sábado.

Os familiares ainda tentaram ligar para os telefones celulares do grupo, mas todas as ligações caíram na caixa postal. Para informar sobre a localização dos cinco jovens, basta entrar em contato com a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, em Vitória, pelo telefone (0XX27) 3137-9065, ou para o disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública, pelo telefone 181. A identidade da testemunha permanecerá em sigilo.

Equipes do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e da Receita Federal estão cumprindo na manhã desta terça-feira oito mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão nos municípios de Vitória, Vila Velha e Guarapari, no Espírito Santo, para desmantelar uma quadrilha que fraudava impostos e desviava recursos públicos do Estado.

Segundo a Receita Federal, uma suposta associação sem fins lucrativos estaria prestando assessoria tributária a diversos municípios do Espírito Santo. Esses contratos estariam sendo firmados por meio de processos licitatórios fraudulentos e previam a prestação de serviços, visando à recuperação de créditos decorrentes de contribuições previdenciárias supostamente indevidas, recolhidas pelos municípios.

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Para prestar essa assessoria, de acordo com a Receita, a quadrilha cobrava um porcentual sobre o crédito recuperado (compensado), que variava entre 15% e 20%. Somente em duas prefeituras do Estado, as fraudes somaram mais de R$ 10 milhões, estima a Receita.

Em todo o país, de acordo com informações da Receita, pelo menos 98 prefeituras, em vários Estados, contrataram os serviços de assessoria tributária da empresa investigada. A maior parte concentra-se no Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.

A Operação Camaro foi desencadeada pela Receita Federal do Brasil (RFB), o Grupo Especial de Trabalho Investigativo do Ministério Público do Estado do Espírito Santo - GETI, o Ministério Público de Contas/ES e a Polícia Militar/ES.

O recifense poderá contar com mais uma opção de voo para a capital do Espírito Santo, Vitória. Isto porque a Azul Linhas Aéreas aguarda autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ligar as capitais do Sudeste e Nordeste do país. A companhia enviou o pedido de Hotran (Horário de Transporte) nesta quarta-feira (29) ao órgão regulador e, se aprovado, irá operar seis voos semanais entre as duas cidades a partir de 21 de maio. Se aprovada esta será a primeira ligação entre Recife e Vitória, no mercado de transporte aéreo brasileiro.

Além de ligar as capitais com voos diretos, a Companhia também já mantém uma ligação entre Vitória e Confins (MG). Desta forma, os voos irão partir seis vezes por semana do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, pousar em Vitória e seguir para Recife como destino final. No trajeto inverso, os voos partem do Aeroporto Internacional Guararapes-Gilberto Freyre, na capital pernambucana, aterrissam em Vitória e concluem o voo em Confins. A partir do aeroporto mineiro, os clientes poderão fazer conexões para mais de 17 destinos diretos.

As operações serão realizadas com os jatos da Embraer modelo 190, com capacidade para transportar 108 Clientes. Os horários e mais detalhes sobre a nova operação dependem, agora, da autorização da iniciativa pela Agência de Aviação Civil.

Os policiais e bombeiros militares do Espírito Santo decidiram ontem à tarde, durante assembleia, aceitar as propostas do governo e não entrar em greve. Apesar de a categoria aceitar as propostas apresentadas pelo governo do Estado, uma nova assembleia para decidir sobre uma possível paralisação foi marcada para o próximo dia 28 de março.

Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, as propostas do governo do Estado para a categoria são análise da projeção de estrutura das carreiras, com previsão de conclusão no mês de junho de 2012, que resultará em porcentual a ser definido nas tabelas de subsídio e do soldo; revisão do Quadro Organizacional da PM e do Corpo de Bombeiros a ser apresentada no aniversário da instituição no dia 6 de abril; promoção do soldado a cabo com 15 anos de serviço.

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Os policiais concordaram com todos os itens, mas decidiram, em votação, dar um prazo até o dia 28 de março para que o governo do Estado anuncie os índices de reajuste na tabela de subsídios e soldos. A categoria pediu um aumento de 46% no subsídios, dividido em três anos.

Os policiais militares e bombeiros ameaçam entrar em greve no Espírito Santo. A decisão será tomada após o próximo dia 15, quando será realizada uma assembleia geral para discutir as propostas apresentadas pelo Governo do Estado em relação às reivindicações da categoria.

No ano passado, a categoria solicitou ao Governo, por meio de indicação parlamentar, aumento salarial de 40%, a serem reajustados em três parcelas até 2013 e reestruturação do quadro organizacional da PM e dos bombeiros.

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Segundo o 1º secretário da Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo, Alexandre Pereira, o Governo do Estado se comprometeu a apresentar uma contra-proposta no início deste ano, o que não ocorreu. "Nós confiamos no Governador Renato Casagrande, que já nos sinalizou apoio, e acreditamos que o Governo do Estado está disposto a apresentar alguma proposta que satisfaça a categoria. Mas a situação está insustentável. Há policiais com vinte anos de serviço, que nunca foram promovidos", afirmou Alexandre.

Alexandre Pereira também descarta a paralisação da categoria antes do dia 15, em protesto aos militares do Exército que ameaçam invadir a Assembleia Legislativa da Bahia, ocupada por policiais militares que estão em greve no Estado. "Nós estamos esperando o Governo se manifestar. Enquanto isso, não há possibilidade", afirmou Alexandre Pereira.

O comandante-geral da PM no Espírito Santo, Coronel Ronalt Willian de Oliveira, que está intermediando as negociações, não quis detalhar as propostas que serão apresentadas pelo Governo do Estado, durante a assembleia do próximo dia 15. No entanto, afirmou que a categoria será atendida.

O navio Grand Holiday, da empresa Ibero Cruzeiros, precisou fazer uma manobra de emergência por volta das 5h de hoje para não bater em um barco pesqueiro que ingressou em seu trajeto quando o transatlântico navegava pelo litoral do Espírito Santo, seguindo de Maceió para Vitória. O procedimento assustou os passageiros, mas ninguém se feriu. O navio, com 46 mil toneladas, 222 metros de comprimento e 28 metros de largura, tem capacidade para 1.848 passageiros. Sua lotação durante o cruzeiro não foi informada.

Em nota, a Ibero Cruzeiros afirmou que "foram tomados todos os cuidados para que a segurança de passageiros e tripulação fosse preservada e as autoridades portuárias foram devidamente informadas". Segundo a empresa, não houve nenhum dano à embarcação, que atracou no porto de Vitória por volta de 12h15 desta quinta-feira.

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À noite o navio deve seguir para Búzios, litoral do Rio. Segundo a Ibero, cabe às autoridades portuárias identificar e tomar qualquer providência quanto ao barco pesqueiro que, conforme a empresa, causou o contratempo.

A chuva que castiga a Região Sudeste ameaça pelo menos 29 museus. Goteiras e infiltrações são os problemas mais comuns. Mas desabamentos de muros e deslizamentos de encostas também põem em risco acervos e imóveis - alguns construídos há mais de dois séculos. É o que mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Em Minas, até o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, está ameaçado por estar em área de risco de deslizamento. O edifício do século 18 abriga obras de Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outros prédios mineiros também correm perigo, como os dos Museus Regional de Caeté, também do século 18, e do Diamante, em Diamantina. Nos dois casos, muros já desabaram e há infiltrações no telhado e no piso.

Infiltrações também foram encontradas nos Museus do Ouro, em Sabará, Casa dos Ottoni, no Serro, e Arquidiocesano de Mariana. Em Belo Horizonte, a chuva causou danos ao Museu de Arte da Pampulha, parte do conjunto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer, e ao Museu de Artes e Ofícios.

No Rio, temporais ameaçam prédios históricos, como o Museu Imperial, onde d. Pedro 2.º passava o verão, e o Palácio Rio Negro, que funcionou como residência de verão dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Ambos são de Petrópolis e têm problemas com infiltrações, assim como os Museus de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, Casa da Hera, em Vassouras, e da República e Villa-Lobos, na capital fluminense.

Em Paraty, o Museu Forte Defensor Perpétuo, cujo prédio foi construído em 1793, também sofre com infiltrações, mas o maior problema é a ameaça de deslizamento das encostas que cercam o prédio. Outro imóvel em risco é o do Centro Cultural de São José de Ubá, que apresenta rachaduras.

No Espírito Santo, 7 dos 16 municípios em situação de emergência têm museus, segundo o Ibram. Mas, apesar da intensidade da chuva nos últimos dias, a maior parte teve apenas goteiras. Só no Museu Elias Lorenzutti, em Linhares, o acúmulo de água no forro levou a direção a transferir o acervo ao prédio da Secretaria de Cultura até que a chuva dê trégua. Goteiras ainda foram detectadas em museus de Cachoeiro do Itapemirim, Santa Leopoldina, Domingos Martins, São Mateus e Ibatiba.

O maior problema, segundo o instituto, está em Vitória. Na capital capixaba, o Museu Solar Monjardim, que funciona desde 1939, está ameaçado pelo risco de queda do muro de contenção da encosta vizinha ao terreno. No Museu Histórico da Ilha das Caieiras, a água que penetrou por esquadrias das janelas afetou piso, livros e sala de exposições. Ainda invadiu o Museu do Telefone, que está alagado.

Dos quatro Estados do Sudeste, apenas São Paulo não relatou danos a museus causados pela chuva. Segundo o Ibram, a situação pode ser mais grave, pois o levantamento feito entre 5 e 10 de janeiro inclui apenas instituições que repassaram informações - em algumas cidades em emergência, o órgão não conseguiu nem contato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima II, em Viana, na Grande Vitória, na madrugada de hoje. As circunstâncias da fuga estão sendo apuradas. Segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus), André Saroa Souza, Everson Dalpra Rosa, Francisco de Assis de Oliveira Garcia, Gilberto Vieira Silva, Ivaney Rocha Ferreira e Ronivaldo Gomez do Rosário escaparam do presídio.

Imagens do circuito interno devem auxiliar na investigação. Os funcionários da unidade serão ouvidos. Ninguém foi recapturado até a noite de hoje e a polícia faz buscas na região.

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Duas cidades do Espírito Santo já decretaram situação de emergência em consequência das chuvas que atingem o Estado desde o começo deste ano. Segundo a Defesa Civil, 21 municípios capixabas foram atingidos.

Levantamento da Defesa Civil mostra que 11.850 pessoas foram afetadas. Deste total, 173 estão desabrigadas e outras 1.019 estão desalojadas. Doze pessoas ficaram feridas e uma morreu. Ao menos 560 casas foram danificadas ou destruídas.

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As cidades afetadas são Colatina, Itarana, São Roque do Cannaã, Governador Lindemberg, Rio Bananal, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Alegre, Piúma, Linhares, Baixo Guandu, Santa Leopoldina, Laranja da Terra, Domingos Martins, Ibatiba, São José do Calçado, Itaguaçu, Marilândia, João Neiva, Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim. Dentre esses, os municípios de Ibatiba e Domingos Martins decretaram situação de emergência.

A Polícia cumpriu no começo da manhã hoje, mandados de busca e apreensão em seis endereços localizados nos municípios de Vitória, Vila Velha, Marataizes e Cachoeiro de Itapemirim, todos no Espírito Santo, contra quadrilha que fraudava transferências bancárias.

As investigações começaram a partir de uma denúncia informando que algumas pessoas pretendiam efetuar transferência bancária de grandes quantias depositados em contas judiciais decorrente de pagamento de precatórios, com auxilio de funcionário de uma agencia bancária, possivelmente do Banco do Brasil, no interior do Estado.

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No dia 6 de dezembro deste anos, os investigados teriam tentado fazer a transferência eletrônica de aproximadamente R$ 3 milhões depositados em duas contas judiciais do Banco do Brasil de João Pessoa, na Paraíba, por meio de dois notebook e o auxilio de um funcionário da agência do Banco do Brasil.

Temendo que estes valores fossem desviados, e não havendo como rastreá-los em tempo hábil, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência situada em Marataízes, no Espírito Santo. No local, foram encontrados documentos e duas telas de computador privativas do Banco do Brasil contendo informações bancárias das contas de onde seriam transferidos os valores.

Com base nas informações obtidas com a busca e apreensão foi possível identificar os números da contas bancárias, agência, titular, processo judicial e os valores de R$ 2.043.810,58 e R$ 912.238,72, que seriam transferidos no dia 6.

Também foi apreendido um extrato bancário de uma conta do Banco do Brasil em que se encontraria depositado a quantia de R$ 459.154.955,56. A quadrilha já planejava efetuar o desvio das quantias depositado nesta conta bancária. Esta conta bancária já foi alvo de tentativa de desvio por parte de diversas quadrilhas de outros estados.

As pessoas que foram alvo dos mandados de busca e apreensão são J. L. G. D. S., bacharel em direito, que trabalha em escritório de advocacia e teria passado a informação a respeito das contas judiciais. J. D. N. B. corretor de imóveis, que seria intermediador do esquema.

R. C., amigo de R. L. S. C. e contato de J. D. N. B., era um dos responsáveis pelo aliciamento de um funcionário do Banco do Brasil para participar da fraude. I. B., empresário da área de transportes, e seria o contato direto e responsável pelo aliciamento de um funcionário do Banco do Brasil para participar da fraude.

J. S. D. S., empresário do ramo de veículos e intermediador do esquema juntamente com I.B., e R. L. S. C., eletricista e estudante de direito. Ele organizava reuniões e contatos entre os investigados. Disponibilizou sua residência e computadores para os acessos e transferências das contas bancárias. Outras duas pessoas ainda são investigadas por envolvimento no esquema, sendo um funcionário do Banco do Brasil e um policial.

O presidente da Associação de Pescadores de Campo Grande, Litoral Norte do Espírito Santo, Adeci de Sena, denunciou hoje um vazamento no Terminal Norte Capixaba da Transpetro, subsidiária da Petrobras, no norte do Espírito Santo ocorrido ontem. Segundo ele, o vazamento atingiu a areia da Praia de Campo Grande, no município de Linhares. Em nota, a Transpetro confirmou o acidente.

"Foi detectado um filete de água oleosa nas proximidades da monoboia do Terminal Norte Capixaba, durante operação de manutenção", informou a companhia. Segundo a Transpetro, o vazamento aconteceu em uma área cercada por barreiras de contenção e, por isso, os vestígios de água oleosa foram rapidamente absorvidos. A companhia revelou ainda que comunicou o acidente ao órgão ambiental na manhã de hoje.

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O presidente da associação conta que barqueiros viram manchas de óleo no mar e uma grande movimentação de helicópteros e barcos na plataforma desde quarta-feira, quando aconteceu o vazamento. O terminal está localizado a 3 km da costa. Apesar de técnicos do terminal terem informado à associação que o vazamento foi de pequena proporção, o presidente se mostrou irritado com a falta de orientações da estatal.

"Os pescadores levam seis horas para trazer a pesca que conseguiram em no máximo duas horas para evitar a área contaminada por óleo. O problema da Transpetro é não sentar com os pescadores para explicar o que vai fazer sobre vazamento. Nós dependemos da pesca para sobreviver", afirmou Adeci. A filha dele, Kelly Ramalho de Sena, de 20 anos, disse que hoje as manchas de óleo chegaram à areia e que funcionários de empresas terceirizadas da estatal executavam a limpeza.

Já o advogado dos pescadores, Maurício Pellegrino, declarou que vai juntar as informações aos processos já existentes. Segundo ele, três ações coletivas por dano ambiental contra a Transpetro já estão em andamento na Justiça. "Ocorre um vazamento a cada seis meses. Desde 2005, quando iniciou a operação do TNC, os pescadores apanham 30% a menos de peixes", lamentou.

Na nota, a Transpetro informa que todas as suas operações "respeitam os mais rigorosos padrões de segurança e respeito ao meio ambiente."

Uma mulher tentou envenenar seus dois filhos ontem em Vila Velha, no Espírito Santo. Por volta das 14h, policiais de trânsito estavam em um posto quando foram abordados pela sobrinha da acusada, que carregava o menino de seis anos desfalecido em seu colo. Seu irmão, de dez anos, também foi envenenado.

O menor foi encaminhado ao Hospital Infantil da cidade. Logo depois, a sobrinha prestou depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e entrou em contato com o pai das crianças.

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Ele conseguiu encontrar sua mulher, que disse ter tomado veneno de rato e dado uma porção aos seus dois filhos. Ela foi levada para o hospital e após receber alta, encaminhada à delegacia, onde foi autuada por dupla tentativa de homicídio. A mulher foi encaminhada ao presídio de Xuri.

De acordo com família, ela estava com problemas de depressão, mas precisou interromper o tratamento há dois meses, após descobrir que estava grávida. As crianças disseram que, além da ingestão de veneno, também foram asfixiadas pela mãe. A polícia aguarda os laudos para concluir o inquérito, mas suspeita de surto psicótico.

Um vazamento de óleo da empresa Chevron Brasil, de proporções não divulgadas, foi registrado na Bacia de Campos, a 120 quilômetros da costa do Espírito Santo, ontem. O acidente, no campo de Frade (próximo ao campo de Roncador, operado pela Petrobras), deve ter sido causado por uma falha geológica. A Chevron está trabalhando na contenção do material e não acredita que o óleo chegará à costa.

Uma fonte do setor petroleiro que teve acesso à notificação do acidente para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) garantiu que o volume vazado foi pequeno. A falha geológica estaria a 150 metros do poço injetor que estava sendo perfurado. Não houve paralisação da produção, iniciada em 2009. A Petrobras tem uma fatia de 30% no campo, enquanto o consórcio Frade Japão Petróleo Ltda detém os 18,3% restantes. A ANP irá investigar o acidente.

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A Destilaria Agrest, de Espírito Santo do Turvo, na região central do Estado está demitindo seus 800 trabalhadores. O processo de rescisão dos contratos começou na segunda-feira e termina amanhã. Sem empregados, a indústria será leiloada dentro da ação de liquidação da falência da empresa Petroforte, sua controladora até o ano de 2003.

Daquela época até agora, esteve sob administração do Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil, que assumiu o negócio em troca dos créditos referentes à compra da empresa pela distribuidora falida.

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Sua incorporação à massa falida deu-se em setembro do ano passado, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e agora começa o trâmite de alienação.

Os trabalhadores estão recebendo os seus direitos e deverão homologar a rescisão entre os dias 16 e 18 próximos para, a partir de então, realizar-se o inventário dos bens e o leilão.

Maior empresa do município - de apenas 4.200 habitantes - a destilaria é responsável por grande parcela da economia local.

Pelo menos 70% dos trabalhadores demitidos moram no Espírito Santo. Outros habitantes locais também têm o trabalho ligado à indústria, trabalhando nas plantações de cana que a abasteciam.

O prefeito João Adirson Pacheco (PSDB) disse estar preocupado com a possibilidade de demora na venda da indústria e, consequentemente, de sua volta à operação e à oferta de empregos à população.

Tanto que deverá, nos próximos dias, procurar pelo juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18.ª Vara Cível de São Paulo, onde corre o processo de liquidação da falência da Petroforte, para tomar conhecimento dos trâmites e colocar à disposição os recursos da Prefeitura, no que puder ajudar.

Ferreira teme que, com a fábrica fechada, ocorra o sucateamento de suas instalações e equipamentos e isso venha a inviabilizar a sua reativação.

A Petroforte foi uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país e faliu em 2003. Seu proprietário, Ari Natalino da Silva, morto em 2008, perdeu todo o patrimônio em razão de vários processos nos quais era acusado de estelionato, falsificação e sonegação fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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