Tópicos | Espírito Santo

Uma assembleia da Associação de Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol) realizada na manhã desta quarta, 8, decidiu pela paralisação parcial dos policiais civis a partir de hoje. Apenas 30% do efetivo deverá trabalhar, o que pode atrapalhar ainda mais os trabalhos no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.

Neste momento, os policiais fazem passeata em direção ao Quartel Central da Polícia Militar para se juntar às mulheres dos PMs que protestam desde sábado.

##RECOMENDA##

A Assinpol não é o principal sindicato e reúne cerca de 800 agentes. O efetivo total de policiais civis no Espírito Santo é composto por 3.200 servidores. Uma assembleia marcada para a quinta-feira, 9, pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), que representa oficialmente a categoria, deverá decidir sobre a paralisação ou não.

O movimento anunciado nesta quarta é um protesto pela morte do policial Mário Marcelo de Albuquerque. Ele foi assassinado na terça quando se deslocava de Vitória para Colatina. Os policiais militares do Estado estão parados desde sexta-feira, em protesto contra o não reajuste de salários.

Os ônibus não devem circular nas cidades da região metropolitana de Vitória nesta quarta-feira (8) devido ao clima de insegurança que atinge o estado desde o início da mobilização de parentes de policiais militares, que impedem a saída de viaturas dos batalhões.

O Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindrodoviários) informou, em comunicado, que a diretoria da entidade decidiu pela suspensão das atividades de transporte de passageiros até que a segurança seja plenamente restabelecida.

##RECOMENDA##

Segundo o presidente da categoria, Edson da Fonseca Bastos, o sindicato havia autorizado que uma parte da frota de ônibus circulasse apenas de manhã e de tarde nessa terça-feira (7), mas, por causa da violência contra os rodoviários registrada ontem, os motoristas não devem voltar ao trabalho.

“Visando a atender aos usuários do sistema, [o Sindrodoviários] convocou a categoria para retornar ao trabalho nesta data [terça-feira], mas não obstante a presença de policiais do Exército nos terminais de passageiros, os trabalhadores rodoviários continuam sendo vítimas de agressões físicas, assaltos e ameaças de morte por parte de criminosos e assaltantes”, disse Bastos, na nota.

As manifestações começaram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais militares se reuniram em frente à 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Eles reivindicam reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.

Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.

Clima de insegurança

Pelo terceiro dia consecutivo, a prefeitura de Vitória suspendeu a volta às aulas na rede municipal e o atendimento nas unidades de saúde da capital capixaba. A prefeitura também decidiu suspender o expediente nas repartições municipais nesta quarta-feira. Segundo comunicado, a decisão visa a manter a integridade das famílias e dos servidores neste momento de instabilidade. As atividades da Guarda Municipal e essenciais de limpeza continuam mantidas.

"Após acompanhar cuidadosamente os últimos acontecimentos, ainda não se reconstituiu o ambiente que garanta a plena segurança e mobilidade de servidores, população e suas famílias. Por isso, infelizmente, é necessário suspender novamente todas as atividades da prefeitura", disse o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, em nota.

Apesar da presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional que patrulham as ruas para reforçar a segurança da região metropolitana de Vitória, a maior parte do comércio está fechada e o movimento de carros e pessoas nas ruas na capital capixaba é pequeno, já que a orientação das autoridades é que a população evite sair de casa.

Protesto de moradores

O clima ficou tenso em frente ao quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe, na região central de Vitória, durante a tarde e a noite dessa terça-feira. Moradores pediam a volta dos policiais militares para o patrulhamento das ruas e protestavam contra a presença dos familiares – principalmente mulheres – em frente aos batalhões.

Os militares do Exército, que chegaram na segunda-feira (6) para reforçar a segurança no Espírito Santo, impediram o confronto entre os manifestantes e o grupo de mulheres e liberaram o trânsito na Avenida Maruípe, que havia sido interditada pelos moradores após atearem fogo a pneus.

Trinta e seis quilos de explosivos foram roubados de uma pedreira na Grande Vitória na madrugada desta terça-feira (7), o que acendeu o alerta da Polícia Civil para possíveis casos de roubos a caixas eletrônicos na região. O material estava depositado em um galpão isolado em meio à pedreira. A perícia esteve no local na manhã desta terça-feira.

Segundo um dos agentes, que pediu para não ser identificado, o número de ocorrências atendidas pela perícia nos últimos dias aumentou de forma exponencial, e o trabalho vem sendo dificultado pela ausência de policiais militares em serviço.

##RECOMENDA##

"A gente recebe chamados de possíveis homicídios, e nós mesmos temos que ir verificar se de fato ocorreu", afirmou.

Os agentes também acabam fazendo serviços de policiamento ostensivo. "Ontem (segunda), estávamos a caminho de uma perícia e prendemos seis pessoas no caminho, que estavam portando armas."

O movimento nas ruas de Vitória aumentou em relação à segunda-feira, mas ainda está longe de ser típico de um dia normal. Parte do comércio está fechado, e as aulas estão suspensas. Os ônibus urbanos não circulam.

Agentes da Força Nacional de Segurança começaram a chegar à capital capixaba no fim da madrugada. Soldados do Exército já patrulhavam a região na noite de segunda-feira. Na manhã desta terça-feira, contudo, a reportagem não encontrou nenhum soldado ou agente patrulhando as ruas centrais de Vitória.

Integrantes da Força Nacional de Segurança começaram a chegar à Grande Vitória no fim da madrugada desta terça-feira (7), horas depois de soldados do Exército irem às ruas para fazer patrulhamento ostensivo.

A presença dos militares devolveu um pouco da confiança dos moradores, que nesta manhã voltaram a circular pelas ruas da capital do Espírito Santo. A movimentação de pessoas nas ruas é maior do que aquela vista no fim da tarde de segunda-feira (6). Algumas estabelecimentos voltaram a abrir as portas.

##RECOMENDA##

Em crise na segurança, o Espírito Santo recebeu o socorro das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança ao Estado por causa da paralisação da Polícia Militar, que vem desde o fim de semana. O movimento já foi considerado ilegal pela Justiça, que determinou aplicação de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.

A categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de pagamento de auxílio-alimentação, adicional noturno e por periculosidade, além de más condições da frota de veículos empregada no patrulhamento.

Familiares de PMs se posicionaram na frente de batalhões na Grande Vitória e em cidades do interior para impedir a saída dos PMs e de carros e protestar contra o governo - que não aceita negociar enquanto os PMs não voltarem a seus postos.

Onda de violência

A sensação de insegurança é grande no Estado, e, por isso, foi adiado nesta segunda-feira o início do ano letivo nas escolas públicas do município de Vitória. Unidades de saúde restringiram o atendimento.

Foi verificado aumento no número de crimes nos últimos dias, como homicídios e assaltos. Foram registrados saques, arrombamentos de lojas e dois ônibus foram incendiados na noite desta segunda-feira em Serra, na região metropolitana. Cidades como Guarapari, Linhares, Aracruz e Colatina estão sem policiamento.

"Os efeitos são desastrosos. Quem deveria estar cuidando da população não está cuidando. Quando as polícias não funcionam, temos que recorrer a recursos federais, até que a gente possa retomar a normalidade", disse nesta segunda-feira o secretário de Segurança, André Garcia.

Ele ressaltou que o Estado não tem condições financeiras de dar aumento aos PMs e não pode ceder à pressão dos protestos. "Independentemente da pauta, se é justa ou não, tem que ter policiamento na rua", afirmou.

O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Humberto Mileip, afirmou que, depois dos policiais militares, os civis também poderão entrar em greve no Espírito Santo. "Nosso salário é um dos mais baixos do Brasil. Nos últimos anos, não houve recomposição por causa da inflação", justifica.

Uma assembleia da categoria foi marcada para quinta-feira (9). Acionado, o governo do Espírito Santo afirmou nem ter conhecimento da possibilidade de paralisação anunciada pelo sindicato. Em vídeo, o chefe da Polícia Civil do Espírito Santo, Guilherme Daré, afirmou que as delegados do Estado dão apoio "incondicional" ao governo e, no momento, a corporação se empenha para apurar as causas dos homicídios e crimes contra o patrimônio. "E não vamos descansar enquanto não descobrirmos os autores desses crimes bárbaros. É o nosso compromisso com a sociedade capixaba."

##RECOMENDA##

Em nota, o sindicato dos policiais civis se solidarizou com os militares e alertou filiados a como procederem durante a paralisação do policiamento no Estado. "Diante do justo, legítimo e necessário movimento realizado pelos familiares dos policiais militares do Estado do Espírito Santo, que provocou o aquartelamento, o Sindipol-ES alerta os policiais civis e toda sociedade que a estrutura da segurança pública do Estado está comprometida. Por isso, o Sindicato pede que os policiais civis não arrisquem suas vidas e aceitem desvios de função".

O texto diz ainda que o sindicato "entende que os policiais civis que desempenham suas atribuições de polícia judiciária e nas ruas também dependem dos profissionais da coirmã Policia Militar para realizar um trabalho digno e com segurança para si e para a sociedade. Desta maneira, alertamos para que os policiais civis não coloquem suas vidas em risco". O comunicado termina com a frase "lembrem-se: segurança nunca é demais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A falta de policiamento no Espírito Santo causou uma onda de assaltos, arrastões e tiroteios no Estado desde o fim de semana, o que levou capixabas a evitarem sair às ruas na segunda-feira (6). Lojas foram arrombadas na Grande Vitória, mas não há balanço da Secretaria de Segurança Pública. Superlotado após a alta de mortes, o Departamento Médico Legal (DML) da capital foi fechado na segunda-feira (6) por orientação da Polícia Civil.

Eram quase 30 corpos no departamento, que tem só 12 gavetas frigoríficas, segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Espírito Santo (Sindepes). "Parecia campo de guerra da Síria", disse Rodolfo Laterza, presidente da entidade. "Havia 16 cadáveres no chão."

##RECOMENDA##

O metalúrgico Prisleno Cesário Alves, de 27 anos, soube da morte do irmão Cleiton, de 34, quando recebeu uma foto pelo WhatsApp - imagens das vítimas dos crimes e vídeos de ataques a lojas têm circulado nas redes sociais. "Reconheci pelo rosto e pela tatuagem no braço", contou Prisleno, que chegou ao DML na segunda-feira à noite. Segundo ele, o irmão era foragido da Justiça e pode ter sido vítima de uma emboscada.

Os olhos marejados da comerciante Tânia Regina Campos Chagas, de 49 anos, resumiam a tristeza de quem dali a alguns minutos iria reconhecer o corpo do filho Talisson, de 23 anos. "Ele estava envolvido com droga", contou. "Acho que foi morto por uma gangue rival."

Dona de um bar e mãe de outros dois, ela acredita que o assassinato do jovem foi consequência direta da greve da PM. "Nunca vi disso aqui na cidade. Está uma verdadeira bagunça."

Tensão

A ajudante de cozinha Ana Rita Cardoso, de 28 anos, teve o celular roubado na noite de domingo (5). Na segunda-feira, ela conseguiu carona para ir ao restaurante onde trabalha, mas foi liberada pelo dono do estabelecimento, que não abriu as portas.

"Não sei como vou embora. Não tem ninguém para ir comigo ao ponto de ônibus ou me levar em casa", disse Ana Rita, pela manhã. Quando possível, muitos trabalharam de casa.

"Estou dentro de casa, mas já pus um sofá escorando a porta da sala", contou o auxiliar administrativo Wanderley Casagrande, de 29 anos, de Vila Velha.

Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mais de 200 lojas foram saqueadas. No fim da tarde, um supermercado no bairro Ilha de Santa Maria, que havia fechado três horas mais cedo, foi alvo de saques. "Foram ao menos 300 pessoas", relatou Rodrigo Passos, supervisor do estabelecimento. Às 21 horas, ele tentava seguranças particulares para o local, que tinha vidros e um caixa eletrônico quebrados, além de produtos espalhados pelo chão. Do lado de fora, soldados já faziam patrulhamento.

Só na segunda-feira, foram registradas, 200 ocorrências de furto ou roubo de veículos na Delegacia especializada nesse tipo de crime em Vitória. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tentativa de minimizar o clima de guerra na capital do Espírito Santo, homens das Forças Armadas começaram a atuar nas ruas de Vitória, no início da noite desta segunda (6). A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann. 

"Nosso compromisso é de sermos inflexíveis e determinados em restaurar a normalidade, a ordem, a paz e a tranquilidade em Vitória e onde for necessário. O presidente Temer determinou a nossa presença aqui e que permanecêssemos o tempo necessário para que a ordem fosse recuperada", assegurou o ministro. 

##RECOMENDA##

Desde a última sexta-feira (3), a capital capixaba passa por uma crise na segurança pública. Policiais militares reivindicam reajuste salarial e outras taxas adicionais, como auxílio-alimentação e adicional noturno. Familiares destes profissionais também estão engajados nas manifestações.  

Um total de 200 homens da Força Nacional foram encaminhados à cidade. Em dado publicado nesta segunda-feira, o governo confirmou mais de 50 mortes em Vitória, desde sábado.

Com informações da Agência Brasil

Atendendo a pedido do governador em exercício do Espírito Santo, César Colnago, o presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas para ajudar no policiamento das ruas do Estado, cuja população enfrenta graves problemas de segurança desde a última sexta-feira (3) com o início da paralisação dos trabalhos pela Polícia Militar local.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, conversou com o governador Colnago na noite de domingo (5) e nesta segunda-feira (6) falou com Temer, que aceitou o pedido para emprego dos militares na garantia da Lei e da Ordem (GLO) e os preparativos estão sendo realizados, conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

No final da tarde desta segunda, Jungmann irá ao Espírito Santo para acompanhar a situação. Os policiais militares estão reivindicando reajuste salarial e pagamento de benefícios. A greve acabou desencadeando uma onda de violência no Estado e insegurança na população.

A Justiça estadual já decretou a ilegalidade da greve e determinou que os manifestantes saiam das portas dos quartéis, liberando para que os militares possam sair para trabalhar nas ruas.

Antes de desembarcar em Vitória, Jungmann irá a Natal, onde o Exército está encerrando sua participação na segurança da cidade, também em missão de Garantia da Lei e da Ordem.

A Justiça do Espírito Santo declarou ilegal o movimento dos familiares dos policiais militares, que estão acampados em frente a 11 batalhões da Polícia Militar em mais de 30 cidades do Estado. Eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho da categoria. A Força Nacional foi acionada para ajudar na segurança dos municípios.

No documento em que declara a ilegalidade do movimento, o desembargador Robson Luiz Albanez afirma que a proibição de saída dos policiais militares caracteriza uma tentativa de greve por parte deles. Uma multa de R$ 100 mil foi fixada às associações que representa os policiais capixabas, caso haja descumprimento da decisão.

##RECOMENDA##

"O aquartelamento dos militares corresponde a uma 'greve branca', uma vez que representa a tentativa de busca de melhores condições salariais, daí a ilegalidade do movimento, haja vista a vedação expressa do exercício do direito de greve aos militares", enfatizou a autoridade. "Sendo assim, tenho como ilegal a deflagração do movimento grevista velado pelos militares."

De acordo com a Associação de Cabos e Soldados (ASC), desde sábado (4) não há policiamento nas ruas do Espírito Santo. Viaturas foram impedidas de sair dos batalhões. Com esse déficit na segurança pública, teve início uma onda de assaltos, arrastões, homicídios e roubos de veículos em todo o Estado.

Os relatos das vítimas invadiram as redes sociais. Prefeituras da Grande Vitória suspenderam o início das aulas e ainda não há previsão de retorno.

Diversas lojas foram alvos de gangues que arrombaram e saquearam produtos dos locais. Na Mata da Praia, câmeras de segurança flagraram a ação de um criminoso armado roubando um veículo.

Em entrevista coletiva, o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo, André Garcia, informou que acionou a Força Nacional. Ele frisou que a polícia deve voltar às ruas imediatamente.

"O governo do Espírito Santo está fazendo o possível para retomar a normalidade no Estado. Solicitamos o envio de forças federais para o patrulhamento. A previsão é de que haja a mobilização imediata, só falta a formalização que está acontecendo nesta manhã", afirmou Garcia.

Outra decisão que também foi tomada imediatamente foi a exoneração do atual comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Laercio Oliveira. Quem ocupa o cargo agora é o coronel Nylton Rodrigues.

O governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo, informou o secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia, em entrevista à Rádio Estadão. A expectativa dele é de que ainda nesta segunda-feira (6) as tropas estejam nas ruas e a situação comece a voltar à normalidade.

Desde a noite de sexta-feira (3), familiares e amigos de policiais militares estão realizando manifestações em ao menos 30 cidades do Espírito Santo, impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança desses municípios.

##RECOMENDA##

No domingo (5) o comando da Polícia Militar foi substituído. O governador em exercício, César Colnago (PSDB), pediu o apoio do Ministério da Justiça para o envio da Força Nacional e da Defesa para as tropas militares, disse o secretário. O pedido foi reforçado pelo governador, Paulo César Hartung (PSDB), que está internado em São Paulo, ao presidente Michel Temer - e teve resposta positiva, segundo o secretário.

"O policiamento não pode ser descontinuado. Estamos fazendo prevalecer a Constituição, temos que ter policiamento. Se não for pela Polícia Militar, será pela Força Nacional e pelas Forças Armadas", disse o secretário.

Garcia reforçou que as negociações com os policiais, diante das reivindicações de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, serão feitas apenas quando o policiamento na rua for retomado e a situação estiver controlada. "Assim que retornar a normalidade, o governo vai manter as portas abertas, como sempre o fez", afirmou.

O secretário frisou que segurança pública é questão de segurança nacional e "não pode ser submetida a interesses corporativos, por mais legítimos que eles sejam".

Garcia disse que o governo ainda não recebeu uma proposta objetiva de reajuste salarial e que não há no momento folga no orçamento para revisões de remuneração aos servidores. "O pagamento dos servidores está em dia, as contas equilibradas mas não há folga de caixa para se pensar nisso hoje (em reajuste), diante de queda da arrecadação e crise econômica", explicou.

A criminalidade, incluído o número de homicídios, aumentou com a falta de policiamento nos últimos dias, afirmou o secretário, mas ainda não há levantamentos oficiais da quantidade de crimes e da real situação do Estado. "Certamente nós tivemos incremento da criminalidade, o número de homicídios aumentou. Com movimentos como esse, os resultados, depois de sete anos seguidos com redução de crimes letais e intencionais, ficam prejudicados para 2017", disse.

Na manhã desta segunda-feira, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais no período da manhã e de todas as unidades de saúde por causa do protesto.

Para o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB-ES), o possível aval do Tesouro Nacional a novos empréstimos que vierem a ser tomados pelos Estados não é o melhor caminho para resolver a crise fiscal. Segundo ele, o problema fiscal dos Estados não é o endividamento, mas a folha de pagamento de ativos e inativos. O governador capixaba defende um sério ajuste fiscal para evitar que novos pedidos de financiamento, como os feitos agora pelos governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, se repitam. Abaixo, os principais trechos da entrevista.

Quando houve a rodada de renegociação da dívida dos Estados com a União o sr. foi contra. Por quê?

##RECOMENDA##

Primeiro porque as dívidas dos Estados foram renegociadas no governo Fernando Henrique Cardoso em condições vantajosas para os Estados. Às vezes você ouve falar que aqueles contratos são leoninos. Isso não é verdade. Eles foram vantajosos para os Estados. Quem pagou os subsídios desses contratos foi a União. Quando a União paga, é o povo brasileiro que paga. Nós, brasileiros, precisamos aprender isso.

Por isso o sr. foi contra?

Sim. Por abrir novamente (a renegociação) e jogar mais uma conta para o cidadão brasileiro. Não me parecia uma coisa razoável. Me parecia também uma coisa equivocada do ponto de vista do diagnóstico.

Por que, governador?

Como um médico faz quando a gente chega doente? Ele vai tentar entender o motivo da doença. Faz um diagnóstico para prescrever o remédio certo. O diagnóstico estava errado porque mostrava ao Brasil que o problema dos Estados era o endividamento e não é.

E qual é o problema?

O problema fiscal dos Estados é folha de pagamento de ativos e de inativos. Prescreveram um remédio que não tinha nada a ver com a doença. Além de mandarem uma conta pesada para o cidadão brasileiro, para atender quatro, cinco, dos 27 entes da federação, e atender de forma não definitiva. Movimento contínuo, temos agora Estados do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste pedindo dinheiro para União. A doença continua.

E o que fazer?

Precisamos da reforma da Previdência para mudar este quadro de aposentadoria de pessoas tão jovens num País em que, graças a Deus, está se vivendo mais e melhor. O que precisamos é de gestão sobre a folha. Quando a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada, ela olhava para o País que estava crescendo. Quer dizer, precisamos de instrumentos na LRF que permitam gerenciar a folha de pagamento em momentos de recessão econômica.

Qual sua expectativa quanto a isso?

Espero um diálogo nacional em torno dos problemas e a prescrição de remédios para a questão fiscal da União, que é a principal.

Qual sua opinião sobre o aval que a Fazenda daria a novos empréstimos dos Estados?

Quanto a isso, não há novidades. Ele dará aval para quem tem condições de ter acesso ao crédito. Para quem está ranqueado, quem tem nota A e B das instituições financeiras. No ano passado, nós capixabas, contraímos uma operação de crédito com o Banco Mundial para saneamento. Mas o Espírito Santo mostrou que tinha capacidade, que estava com suas contas organizadas. Fiz um ajuste antes de tomar posse agora para conseguir apoio da Assembleia, da Justiça, do Ministério Público, do TCE e da defensoria pública. Viramos 2015 com pequeno superávit e foi isso que nos deu credenciais acessar o crédito.

E foi para investimento, né?

Ter acesso ao crédito, você tendo condições de pagamento, não vejo problema nenhum. Agora, renegociar uma dívida desta, suspender pagamento de dívida, num quadro como esse não é um caminho bom e, pior, é ir numa direção que não é a da solução dos problemas fiscais dos Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura Municipal de Apiacá, no Espírito Santo, abre certame para profissionais de vários níveis escolares. O objetivo do concurso é o preenchimento de vagas e formação de cadastro reserva no quadro de servidores, para a saúde, educação e demais áreas. As inscrições podem ser realizadas até 8 de setembro pelo site da empresa organizadora, mediante pagamento da taxa de participação no valor de R$ 55, R$ 70, R$ 80 ou R$ 90. Os novos profissionais vão atuar em jornadas de trabalho 10h; 20h; 25h; 30h e 40h, e receberão remunerações que variam de R$ 880 a R$ 3.500.

A seleção será feita por meio de prova objetiva prevista para ser realizada no dia 16 de outubro e prova prática e de títulos para alguns cargos conforme o especificado no edital. Este concurso tem validade de dois anos, contado da data de publicação da homologação, e podendo ser prorrogado por igual período. Confira a seguir o quadro de vagas

##RECOMENDA##

Nível fundamental: eletricista; auxiliar administrativo (CR); auxiliar serviços e obras (CR); bombeiro hidráulico (CR); motorista; operador de máquina; pedreiro (CR); servente (CR) e vigia (CR).

Nível médio/ técnico/ magistério: agente de fiscalização (CR); técnico administrativo; técnico agrícola (CR); técnico contábil; técnico em enfermagem; técnico em informática; técnico em segurança do trabalho; professor de educação infantil (CR); professor de ensino fundamental de 1ª a 4ª série - 1º ao 5º ano e professor de atendimento especializado.

Nível superior: procurador jurídico (CR); médico veterinário (CR); assistente social; contador; engenheiro civil; médico clínico geral; médico ginecologista; médico ortopedista; médico otorrinolaringologista; médico pediatra; médico psiquiatra; médico urologista; nutricionista (CR); psicólogo (CR); bioquímico; dentista; enfermeiro; fisioterapeuta (CR); fonoaudiólogo (CR); médico cardiologista; pedagogo; pedagogo orientador I; pedagogo orientador II e professores nas disciplinas de artes (CR); ciências (CR); educação física; religioso; Geografia; História; inglês; língua portuguesa e de matemática (CR).

Confira mais oportunidade na nossa página especial de certames.

LeiaJá também

--> Mais de 400 vagas abertas no Espírito Santo

--> Prefeitura em SP abre concurso público para 77 vagas

A prefeitura de Cariacica, localizada em Espírito Santo, anuncia 469 vagas para concurso público. O certame tem objetivo de preencher vagas para o magistério do município. Dentro do total de vagas, há oportunidades reservadas para pessoas com deficiência. As inscrições vão até 8 de setembro e podem ser feitas no site da realizadora do concurso, ou pessoalmente na Central de Atendimento,na Faculdade Pio XII, Rua Bolívar de Abreu, nº 48, Campo Grande, Cariacica - ES, no horário das 08h às 12h e das 13h às 17h. O boleto da taxa de participação custa R$ 50. 

A jornada de trabalho para os cargos será de 125 horas mensais, e as remunerações variam conforme a titulação do candidato, sendo no mínimo de R$ 1.334,78, podendo chegar a R$ 2.994,87. A classificação será através de provas objetiva e discursiva, previstas para serem realizadas no dia 9 de outubro, e avaliação de títulos. O prazo de validade deste concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

##RECOMENDA##

São 469 vagas para professores, distribuídas nas áreas de educação infantil, ensino fundamental, inclusive educação especial e educação de jovens e adultos (254), ciências biológicas (1), geografia (1), história (2), inglês (1), matemática (21), educação física (63), língua portuguesa (1), artes (113), ensino religioso (1) e função pedagógica (18).

Confira mais oportunidades na nossa página especial de concursos.

LeiaJá também

--> Três concursos públicos abrem 123 vagas em Guarulhos

--> Vagas abertas para concurso público no Rio de Janeiro

A festa foi completa. Na despedida de Buru da Seleção Brasileira, o Brasil venceu o Paraguai por 8 a 1 (gols de Datinha (2), Bokinha (2), Bruno Xavier, Rodrigo, Filipe e Lucão, com Riera descontando, na manhã deste domingo, dia 17, e conquistou o título invicto do Sul-Americano de Beach Soccer 2016, competição disputada neste fim de semana na praia de Camburi, em Vitória (ES).

Mão foi eleito ‘Melhor Goleiro’, Datinha foi o ‘Artilheiro’ com 4 gols, Simsiroglu (Argentina) foi escolhido ‘Revelação’ e Mauricinho foi eleito ‘Melhor Jogador’ do torneio. Emocionado, Buru agradeceu à família, aos amigos e prometeu não ficar longe das praias. "Isso aqui foi a minha vida por 18 anos. Se hoje eu sou o Buru, foi por causa do beach soccer, por causa do carinho da minha família, minha esposa, meu filho, minha mãe, que sempre me apoiaram, de tantos companheiros, técnicos, e do povo brasileiro. Tenho que dizer muito obrigado e agradecer pela oportunidade de me despedir com mais um título, aqui na minha casa. Não poderia ter sido mais perfeito. Hoje acaba a minha carreira de jogador, mas vou estar sempre por perto", disse o capixaba.

##RECOMENDA##

Esta foi a 18ª vitória brasileira em 21 confrontos com a seleção guarani. O Brasil chegou à 473ª vitória em 504 partidas oficiais e manteve uma invencibilidade de 25 partidas disputadas no Espírito Santo. Jorginho chegou aos 300 jogos oficiais com a camisa amarelinha. "Agradeço ao professor Gilberto pela oportunidade e aos meus companheiros. Esse prêmio é individual, mas vem do trabalho coletivo, então eu divido ele com time, comissão técnica e com todos que me apoiam. Estou muito feliz pelo que a Seleção Brasileira fez aqui em Vitória", afirmou Mauricinho.

A avaliação foi mais do que positiva. Estreante no comando da Seleção Brasileira, Gilberto Costa elogiou a dedicação e o comprometimento de todos. A meta é a vaga em Bahamas 2017. "Esse foi o primeiro passo da nossa caminhada para as Eliminatórias do ano que vem, que classificam para a Copa do Mundo de Bahamas 2017. Traçamos uma meta nessa competição e ela foi alcançada, especialmente em termos táticos. Temos muitas coisas para melhorar, mas a equipe já apresentou uma evolução, jogamos em velocidade. Todos estão de parabéns pela entrega, pelo empenho, conquistamos um título importante, que dá mais confiança para a sequência do trabalho."

Arquibancadas lotadas, o Brasil começou o jogo em ritmo forte, em velocidade e disposto a sufocar o Paraguai. Bokinha sofreu pênalti e, com categoria, deslocou o goleiro Riera para abrir o placar: 1 a 0, aos 4’32". Não demorou e o capitão Bruno Xavier acertou um belo chute para aumentar: 2 a 0, aos 7’20". Acuado, o Paraguai tentava sair para o jogo e, quando chegava ao ataque, esbarrava na segurança de Mão, que garantiu o placar do primeiro tempo.

Marcando forte no campo de defesa paraguaio, Rodrigo roubou a bola de Rolon, avançou em direção ao gol e chutou, González defendeu, o camisa 9 chutou de novo, Lopez evitou e o atacante brasileiro chutou de novo, com raiva, para estufar as redes: 3 a 0, aos 59 segundos do segundo período. Datinha aumentou aos 1’50" e o pernambucano Filipe, aos 5’24", fez o quinto gol: 5 a 0. Bokinha, aos 8’08", marcou o sexto gol para fechar a parcial: 6 a 0.

No último período, logo na saída de bola, o maranhense Datinha encheu o pé e aumentou a vantagem: 7 a 0, aos quatro segundos de bola rolando. Lucão, de falta, marcou o oitavo da Seleção Brasileira: 8 a 0, aos 4’11". Riera diminuiu para o Paraguai aos 6’20", dando números finais à decisão do campeonato: 8 a 1. Grande vitória, primeiro título brasileiro em 2016 e o adeus de Buru, um dos maiores nomes da modalidade.

O Uruguai venceu a Argentina por 5 a 3 e ficou com o terceiro lugar da competição.

O deslizamento de uma grande pedra em Vila Velha (ES), que destruiu casas no morro da Boa Vista, foi provocado por um desgaste natural, chamado meteriorização. O diagnóstico foi apresentado hoje (5) pela Defesa Civil e pela prefeitura da cidade.

O desgaste, segundo a Defesa Civil, é resultado de um processo de desintegração, que leva milhares de anos e que pode acontecer no tipo de rocha que deslizou. De acordo com o prefeito, Rodney Miranda, trabalhos para estabilização das rochas são feitos no local.

##RECOMENDA##

“Estamos prevendo nos próximos dias começar a fazer a estabilização daquela rocha lá de cima através de uma amarração com cabo de aço, de uma para a outra até dar estabilidade. Vamos colocar estacas na principal, na que sobrou do bloco que caiu”.

Na noite do dia 1º, uma pedra rolou na encosta do morro da Boa Vista, atingindo casas. Segundo os bombeiros, cinco pessoas foram encaminhadas para atendimento em hospitais e dez tiveram ferimentos leves e não precisaram de encaminhamento. As buscas por vítimas foram encerradas e não há desaparecidos.

No último domingo (3) a prefeitura forneceu caminhões para que as famílias pudessem retirar seus pertences das casas. Até o momento a Secretaria de Assistência Social cadastrou 355 famílias, totalizando 1.217 pessoas.

Ao todo, 111 pessoas estão abrigadas em uma escola. Todas as famílias recebem alimentação, kits de higiene pessoal, colchonetes, lençóis, travesseiros e entretenimento para crianças e jovens. As famílias que permanecem no morro da Boa Vista estão sendo notificadas pela prefeitura para deixarem suas casas.

O corpo de um dos quatro funcionários brasileiros que desapareceram depois da explosão no navio-plataforma Cidade de São Mateus foi encontrado nessa terça-feira (17). A informação foi divulgada em nota pela empresa BW Offshore, que opera a plataforma a serviço da Petrobras. Com isso, sobe para seis o número de mortos no acidente.

As buscas pelos três desaparecidos continuam. Cinco pessoas continuam internadas em hospitais da região metropolitana de Vitória, em situação estável.

##RECOMENDA##

O presidente da BW Offshore, Carl Arnet, se reuniu ontem com famílias das vítimas e dos desaparecidos no acidente e com membros da tripulação do Cidade de São Mateus. Nesta quarta (18), representantes da empresa se reunirão com o Conselho Regional de Engenharia do Espírito Santo para esclarecer dúvidas acerca do registro junto à entidade. Ainda segundo a nota da empresa, o navio-plataforma está estável, com o casco íntegro.

A equipe de resgate da BW Offshore, operadora da plataforma Cidade de São Mateus, encontrou mais uma vítima fatal da explosão que, até então, havia provocado a morte de cinco petroleiros na última quarta-feira (11). Agora, chega a seis o número de óbitos. O corpo está sendo transportado até Vitória (ES), onde, no Instituto Médico Legal (IML), deve ser reconhecido, segundo a assessoria de imprensa da BW Offshore.

Ainda permanecem as buscas por mais três desaparecidos desde a explosão. A operadora da plataforma informou ainda que cinco feridos permanecem hospitalizados, em situação estável de saúde. A BW ressalta que a plataforma permanece estabilizada, sem risco de afundamento. Um novo boletim sobre as buscas, condições das vítimas e reconhecimento do corpo deve ser liberado pela empresa até o fim do dia.

##RECOMENDA##

A explosão ocorreu na casa de bombas, na última quarta-feira (11), mas ainda não é conhecido o motivo do acidente. A Marinha informou recentemente que realizou uma inspeção na embarcação em 2014, mas não encontrou nenhuma irregularidade que pudesse justificar o ocorrido.

O governador eleito do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), eleito em primeiro turno, assumiu nesta quinta-feira (1°) o comando do Estado e anunciou um pacto contra crimes, que pretende unir prefeituras, Ministério Público, Defensoria Pública e Justiça para reduzir a violência. "Vamos fazer de forma articulada e coordenada o que chamamos de ocupação social, onde o governo estará presente nas regiões com os maiores índice de criminalidade", disse o governador.

Além da segurança, outro desafio para o governador está na educação. Hartung pretende implantar o Projeto Escola Viva, que aumenta a oferta de cultura e lazer em escolas que irão funcionar em tempo integral com novas unidades construídas ainda este ano. Por fim, na área da saúde, o governador quer melhorar a gestão e construir mais unidades hospitalares.

##RECOMENDA##

"Vamos pensar em um hospital em parceria público-privada e temos que ter estrutura de controle nesta área. Já no que se refere à educação, até o final do ano devemos ter três unidades funcionando como escola viva, que irão atrair os adolescentes, não deixando que eles sejam presas fáceis para o tráfico e as drogas."

O governador Paulo Hartung manteve parte do secretariado do seu antecessor. Na pasta da Segurança, manteve o secretário André Garcia. Foram mantidos também o secretário de Justiça, Eugênio Ricas e o presidente do Banestes, Guilherme Dias.

Hartung chegou pontualmente às 15 horas à Assembleia Legislativa, acompanhado da esposa Cristina Gomes. A assinatura do termo constitucional de posse do peemedebista aconteceu às 15h24. Já a cerimônia de posse no Palácio Anchieta, sede do governo, foi no final da tarde em um evento simples, sem pompa, rápido e bem discreto.

Paulo Hartung assume no lugar de Renato Casagrande (PSB), que já foi seu aliado político no passado, e entra para a história porque pela primeira vez desde a instauração da República, em 1889, um governador vai assumir o Espírito Santo pela terceira vez.

Paulo Hartung (PMDB), novo governador do Espírito Santo, assumiu o cargo às 15h30 desta quinta-feira (1º) prometendo restaurar o equilíbrio financeiro e social para que o Estado volte a crescer. "Nos últimos quatro anos, o Estado perdeu o equíbrio. O Estado dos dias atuais apresenta um cenário desafiador para o seu povo", afirmou, num discurso de cerca de 20 minutos, entendido como uma crítica ao seu antecessor, Renato Casagrande (PSB). Hartung falou após ter sido empossado como governador em solenidade na Assembleia Legislativa.

"É uma honra ser reconduzido pela terceira vez ao Palácio. Assumo este mandato com uma fé inabalável na democracia e na política de qualidade", afirmou. Em seguida, fez um apelo ao diálogo, que considera a base da política. "Não acredito em liderança que não seja por esse intermédio. Sou filho da batalha pela volta das liberdades democráticas", disse, referindo-se ao seu passado de líder da União Nacional de Estudantes (UNE).

##RECOMENDA##

Hartung falou ainda das expectativas para o novo governo e pediu ajuda de Deus para colocar o Estado no rumo da prosperidade. "Estou feliz, emocionado e com uma energia danada para sacudir o Espírito Santo e fazer com que o Estado cresça."

Tomou posse com Hartung o vice-governador, Cesar Colnago (PSDB). Em seguida, o governador, seu vice e convidados seguiram para o Palácio Anchieta, sede do governo, para a transmissão do cargo.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo publicou, nesta terça-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU) a abertura do edital para as inscrições de preenchimento de vagas relativas ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Inscrições devem ser realizadas de 5 a 15 de janeiro.

Não será cobrada taxa de inscrição e as inscrições deverão ser realizadas no Campus de Santa Teresa. Não haverá inscrição pela internet. Candidatos precisam ter Ensino Fundamental completo, ter idade mínima de 18 anos e não ter concluído o ensino médio. Vagas são para o curso técnico de agroindústria. Instituição fica na Avenida Vitória, 1729, Jucutuquara, Vitória. Mais informações pelo telefone (27) 3331-2100.

##RECOMENDA##

Edital completo no site, clicar no botão Quero ser aluno do Ifes Processo Seletivo 2015 e escolher a opção PS 9 2015 e no Campus.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando