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O estilista nova-iorquino Marc Jacobs desfilou o hip hop e sua grande influência no nascimento do estilo esportivo em sua coleção outono/inverno 2017, apresentada nesta quinta-feira (16) em Nova York.

No momento em que a moda está em plena reflexão sobre si mesma, o estilista de 53 anos criou com habilidade os códigos do desfile.

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Acostumado à profusão, desta vez, Marc Jacobs preferiu o minimalismo para marcar o último evento do calendário da Semana de Moda de Nova York.

Jacobs esvaziou completamente o Armory, antigo prédio militar de Nova York, deixando apenas uma passarela muito longa bem no meio desse espaço de 5.000 m2, com teto de 25 metros de altura.

Todos os convidados ficavam na primeira fila dos dois lados dessa enorme passarela.

As modelos percorriam essa passarela interminável até sair do prédio e sentar nas cadeiras separadas para elas.

Após o desfile, na saída do prédio, os convidados ficaram cara a cara com as modelos, que usam celulares falsos planejados pelos estilistas.

Durante bom tempo, de cada lado, filmava-se e fazia fotos, principalmente, a cantora Katy Perry, anônima no meio da multidão.

O estilista teria pedido aos convidados para não usar o celular durante o desfile, dentro do prédio.

Na coleção Jacobs mostrou mais uma vez seu talento para criar uma atmosfera em uma direção clara e lógica do conjunto.

Usou e abusou dos acessórios, como chapéus clochê (em formato de sino) que lembravam os "bucket hats" popularizados pela marca Kangol e por vários rappers dos anos 1980.

As modelos também usavam grandes colares em metal com pingente, também um grande símbolo do hip hop.

Grandes casacos, muitos com forro de pele, sapatos de salto de madeira e vestidos leves e curtos voltaram, reminiscentes de desfiles anteriores.

Usando seu lado esportivo, Marc Jacobs colocou na passarela um jogging vermelho, suéteres com fechos e calças amplas.

Para o estilista, o hip hop sempre foi um "movimento cultural", que "abriu caminho para uma nova linguagem de estilo".

Filha de uma coreana e um palestino, educada em Ohio, norte dos Estados Unidos, Sarah Musa surpreendeu os pais ao decidir usar o véu, aos 17 anos.

Hoje trabalha para grandes marcas e sonha em criar sua própria moda, recatada mas universal.

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Na Ralph Lauren, Anna Sui, Carolina Herrera ou Club Monaco, onde é design técnica sênior, a jovem se adaptou aos códigos do mundo da moda, sem importar a roupa com que trabalhava.

"Faço roupas belas", diz, "e as mulheres podem escolher vesti-las como quiser".

Ela mesma sobrepõe regularmente elementos de diferentes criadores para cobrir o corpo.

"Prefiro vestir uma blusa de manga longa Uniqlo que a feia 'modest fashion'", diz em referência à "moda recatada", chamada também de "moda islâmica".

Quando escolheu usar o véu, sua mãe, de origem coreana e cristã levou três anos para aceitar sua decisão.

Muitas vezes, nessa idade "os jovens só querem ser parte da massa", diz. Ao se cobrir, ia "contra tudo que dizia nossa sociedade".

"Todas essas marcas dizem que você deve se maquiar, mostrar a pele, pintar o cabelo", diz. "A indústria te diz que nunca estará suficientemente bem".

"Se me cubro, tomo o poder, eu decido quem quero ser", explica. E além da controvérsia que provoca esse tipo de decisão, Sarah está segura de "para a maioria das mulheres muçulmanas no mundo, é uma eleição".

- "Trabalhar ainda mais duro" -

Aos 20 anos, Sarah lançou sua marca de "modest fashion", Haya, mas parou seus planos rapidamente para poder estudar, primeiro no famoso Fashion Institute of Technology de Nova York, depois nos ateliês das grandes marcas.

Mas a ideia de propor sua própria linha segue presente nessa estilista que ganhou um concurso nacional de criação de véu islâmico há três anos.

"Minha mensagem não será religiosa", adverte, citando como exemplo a estilista americana Ryan Roche, adepta das calças e das mangas, e The Row, a marca das irmãs Olsen, que desfila peças muito amplas.

"São extremadamente recatadas, mas como não estão ligadas à religião, a pessoa não percebe assim", diz a estilista de 33 anos cujo véu estudado lembra os turbantes dos anos loucos.

Há uma década que Sarah integra as filas da indústria da moda, e diz que teve problemas apenas uma vez em meio às grandes marcar americanas de prêt-à-porter, e a responsável foi outra mulher com véu.

Apesar desse setor ser mais aberto que o resto da sociedade americana, a estilista lembra uma entrevista de trabalho em que foi descartada por usar véu.

"As pessoas me julgam sempre de uma maneira diferente", admite. "Devo trabalhar até mais duro, mas é isso o que pedi quando tomei minha decisão".

Sarah sente principalmente a diferença quando deixa o microcosmos novaiorquino para voltar à sua cidade natal, no meio oeste do país. E desde a vitória de Donald Trump na eleição presidencial, o corte é ainda mais profundo.

"Desde que cheguei a Ohio, senti os olhares cravados em mim. E não sou paranóica", diz.

Mas seu véu provoca também reações positivas, como no dia em que uma mulher a abordou na rua para dizer que seu véu era "magnífico", lembra.

"Poderia tirar o véu e me perder na massa. mas meus amigos negros não podem mudar", diz.

Sarah prefere ver uma oportunidade nesse desafio. Para os muçulmanos, diz, "a moda pode ser uma forma (...) de nos unir e encontrar os meios para enfrentar o sectarismo e o ódio".

A estilista italiana Maria Grazia Chiuri apresentou nesta sexta-feira (30) o primeiro desfile criado por uma mulher para Dior, uma coleção "feminista" que buscou inspiração dentro e fora do cânone habitual do fundador da marca.

"Todos deveríamos ser feministas" é a frase que aparece estampada em camisetas brancas usadas com saias longas. Outras convidam a uma "Dio(r)evolução".

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Recém-chegada da Valentino, a estreia da italiana de 52 anos era um dos momentos mais esperados da Semana de Moda do primavera-verão 2017 de Paris.

Christian Dior (1905-1957) fundou a marca em 1947 e esteve à frente da marca por dez anos. Por isso, Chiuri considera que seus sucessores, incluindo o polêmico John Galliano, são referências igualmente válidas na hora de definir os códigos da marca.

"Por que nos perderíamos nessa parte do legado falando exclusivamente de monsieur Dior?", pergunta-se Chiuri diante dos jornalistas após o desfile, em referência a seus antecessores Yves Saint Laurent, Marc Bohan, Gianfranco Ferré, Galliano, Bill Gaytten e Raf Simons.

Esgrima e tarô

O uniforme quase unissex das esgrimistas foi uma das inspirações para Chiuri usar seu enfoque feminista, segundo a estilista, porque isso permite escapar "das categorias estereotipadas masculino/feminino, jovem/menos jovem, razão/sentimento".

Esse é um estilo que novo não apenas para a Dior - muitas vezes presa ao DNA de seu fundador, apegado às suas "mulheres-flor" -, mas também para a própria estilista, uma fã das princesas renascentistas e românticas das coleções para Valentino, com as quais fez fama junto com Pierpaolo Piccioli.

"Tenho uma filha e um filho", disse. "Quero que tenham as mesmas oportunidades na vida. Muita gente pensa que já não é mais necessário falar de igualdade. Mas temos que fazer isso, porque nesse momento nem todos a aceitam", declarou.

Botas com cadarços dão um aspecto esportivo a um vestido em malha de crochê com efeito de transparência. O preto e o branco ainda dominam a passarela, mas o vermelho faz uma aparição notável em um conjunto de jaqueta e saia de tule no estilo bailarina.

Também aparecem a lingerie e as transparências em saias que lembram as cartas do tarô, evocando o lado supersticioso de Christian Dior.

Entre as famosas que assistiram ao desfile na primeira fila estavam a ex-primeira-dama Carla Bruni, a atriz Marion Cotillard e a cantora Rihanna, que essa semana apresentou sua segunda coleção de roupas esportivas para Puma.

O microcosmo futurista de Issey Miyake

Como de costume, a marca japonesa Issey Miyake combinou tradição e novas tecnologias para sua coleção "Microcosmo".

plissados lembram os origamis de papel, mas um pouco menos do que o usual.

"Para essa coleção, apelamos para novas tecnologias", disse o estilista Yoshiyuki Miyamae em entrevista à AFP.

Uma camaleônica e futurista "clutch eletrônica" desenvolvida em parceria com a Sony muda de cor segundo a ocasião.

"Isso é só o começo", diz o estilista.

"Amanhã poderá ser aplicado em um vestido, para sair à noite, podendo ser preto ao chegar e branco ao sair".

Outros modelos recorrem às técnicas de tecidos diferenciados para incluir rigidez e flexibilidade.

"Minha fonte de inspiração foram os grãos", disse Yoshiyuki Miyamae.

"Os grãos são um microcosmo, algo muito misterioso. Um pouco como a história da marca: começamos por algo muito pequeno que depois evolui. Queremos transmitir o espírito Issey Miyake das futuras gerações", afirmou.

A paleta foi muito variada, como nos tons ácidos que apaixonam os jovens "fashionistas" de Tóquio e fãs da marca em outras partes do mundo.

"É como os grãos - disse o estilista -, que crescem e terminam dando seus frutos".

A estilista francesa Sonia Rykiel, conhecida como a rainha do tricô e fundadora da empresa de moda homônima, morreu nesta quinta-feira em Paris, aos 86 anos, anunciou à AFP sua filha Nathalie.

"Minha mãe morreu nesta noite em Paris, em sua casa, às 5 da manhã, vítima do mal de Parkinson", declarou Nathalie Rykiel, que também trabalha no mundo da moda.

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A inventora da "démode" (um estilo sem complexos no qual cada pessoa adapta a moda a sua personalidade) se tornou famosa nos anos 60 quando lançou roupas de uma elasticidade sensual, famosas especialmente por suas listras pretas e coloridas.

Em maio de 1968 fundou a marca Sonia Rykiel.

Nascida como Sonia Flis em Paris em 25 de maio de 1930 de pai francês e mãe romena, começou sua carreira em 1948 como vitrinista.

Em 1994, Sonia Rykiel interpretou seu próprio personagem no filme "Prêt à Porter" do americano Robert Alman.

Em 2012 a estilista, que aparecia em público cada vez menos, falou de sua doença em um livro.

Nem mesmo a discrição de Sasha Meneghel impediu que a loira não tivesse seu vestido de formatura divulgado nas redes sociais. A própria criadora do look usado pela filha de Xuxa revelou os detalhes do vestido que Sasha e a mãe usaram durante a festa que comemora o fim da vida escolar da garota.

Na noite dessa terça-feira (7), a badalada estilista brasileira Martha Medeiros publicou em seu Instagram a foto em que Sasha e Xuxa aparecem juntas sorridentes usando os vestidos criados por ela. Marca registrada da estilista, o rendado está presente nos vestidos, ambos pretos. Enquanto Sasha optou por uma transparência nas pernas e um decote mais discreto, Xuxa apareceu com as costas à mostra no look de manga comprida rendada.

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Na legenda, a estilista escreveu: "Sasha e Xuxa @xuxamenegheloficial na formatura de Sasha ambas de @marthamedeiroslabel". Vale lembrar que, Sasha irá se afastar da mãe por um longo tempo, já que ao terminar o colégio no Rio de Janeiro, irá ingressar em uma faculdade de moda nos Estados Unidos.

O estilista israelense Alber Elbaz vai deixar a direção do setor feminino da 'maison' Lanvin, anunciou a marca nesta quarta-feira.

"A 'maison' Lanvin e Alber Elbaz terminaram com sua colaboração após 14 anos", disse o porta-voz da marca sem precisar a data de saída do estilista israelense de 54 anos.

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A 'maison' Lanvin foi comprada em 2001 pela empresária chinesa Shaw Lan Wang. Nesse mesmo ano a direção artística foi confiada a Elbaz, que desde então conseguiu tirar a marca da apatia.

O mundo da moda é objeto de mudanças frequentes de estilistas, que passam de uma para outra em função de suas ambições e desempenhos.

Esse mês, a 'maison' Dior anunciou a partida de seu estilista Raf Simons e até o momento não indicou um substituto para o diretor criativo belga.

O estilista americano Alexander Wang deixará a marca Balenciaga, que dirige desde o final de 2012, afirmou nesta quarta-feira a publicação especializada WWD (Women's Wear Daily).

A Balenciaga e a casa matriz Kering decidiram não renovar o contrato do estilista e, por isso, o desfile da Fashion Week de Paris (29 setembro/7 outubro) será o último sob a batuta do americano.

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Balenciaga não confirmou a informação e, por sua parte, Kering se limitou a indicar à AFP que havia negociações sobre a renovação do contrato.

Alexander Wang, de 31 anos, começou a trabalhar com Balenciaga em dezembro de 2012, substituindo Nicolas Ghesquière, que ficou à frente da direção artística da maison por 15 anos.

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O inverno é considerado a estação mais elegante do ano. É nesta época que as pessoas retiram do guarda-roupa blazers, casacos,  peças em tricô, camisas em tecidos mais encorpados, sem falar nas tradicionais jaquetas, que surgem em materiais e comprimentos que agradam públicos distintos. 

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De acordo com a estilista Keila Benício, as jaquetas são peças versáteis, que podem ser utilizadas tanto em composições mais despojadas quanto sofisticadas. "Mesmo com uma camiseta básica e uma calça jeans, a jaqueta transforma o look completamente. O item também combina com leggins, deixando o visual confortável e despojado, permitindo até brincar com acessórios, como lenços".

Outra sugestão da estilista é apostar nas jaquetas de couro. Segundo Keila, o item pode compor um visual mais formal, ao lado de peças em alfaiataria, combinadas à sapatilhas e scarpins. Mas quem gosta de abusar  do visual sensual, a dica é mesclar a peça com vestidos e saias mais justas. Com vestidos e blusas de renda, as jaquetas de couro dão um ar mais romântico  ao visual. 

"Jaqueta de couro é um investimento,  porque a pessoa vai usar durante muitos anos. Ela nunca sai de moda, é uma coisa que funciona tanto no inverno quanto no verão, proporcionando um toque moderno à composição", comenta. 

Quem não abre mão do jeans, pode optar pelas jaquetas nesse material. Elas deixam o visual feminino mais moderno e descontraído. A estilista da Blu K dá algumas dicas para as mulheres que desejam usar o item sem errar. "Se tiver quadris estreitos, aposte em uma parte de baixo mais clara que a jaqueta. Se tiver muito busto,  combine a jaquetinha com blusas de decote em V. Quem tem barriguinha, pode investir em uma peça mais acinturada,  com blusa mais larguinha por baixo", ressalta Keila Benício. 

Há uma variedade imensa de jaquetas no mercado. Seja em couro,  jeans ou material sintético, o importante é se sentir bem, mas sem perder o estilo. 

Para ser uma Miss é preciso ter carisma, beleza e espontaneidade. E para realçar a beleza das candidatas é necessário utilizar o traje certo para valorizá-las. Apesar de se tratar de peças com pouco tecido, os trajes de banhos utilizados no dia do concurso devem mesclar a elegância e sensualidade. Foi exatamente assim que pensou a estilista Valéria Martins, responsável pela criação dos trajes de banho do  Miss Recife 2015.

Confira o Making of das fotos oficiais do Miss Recife 2015

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Conheça o hotsite especial do Miss Recife 2015 e vote na sua candidata preferida

Em entrevista exclusiva ao Portal Leia Já, Valéria comentou como serão os biquínis e maiôs que as candidatas usarão no próximo dia 25 de abril, quando será escolhida a nova Miss Recife. Sim, serão dois trajes. Os biquínis vão ser utilizados por todas as 19 candidatas, mas os maiôs serão usados apenas pelas concorrentes que integrarem o Top 6 do concurso, última etapa antes da decisão final dos jurados.

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Para o grande dia das aspirantes ao título de Miss Recife, a estilista apostou em peças com recortes que valorizam as silhuetas das candidatas, independente do biótipo, preservando a elegância e sensualidade. “Minha inspiração é meio atípica, gosto muito de tiras e decotes. Essa foi exatamente a minha ideia para os trajes de banho do Miss Recife. Resolvi investir nos recortes que valorizam as curvas femininas  e ao mesmo tempo deixam a mulher elegante, vai exalar sensualidade.  Os biquínis, por exemplo, irão valorizar tanto a parte superior quanto inferior das candidatas”, explcou Valéria.

Já o maiô, objeto de desejo das participantes, pois vesti-lo significa que elas chegaram à etapa final do concurso, foi apenas visto pelas garotas, nenhuma delas chegou a provar a peça. Valéria adiantou que para esse momento especial pensou em algo que  tivesse um decote diferente, com tiras e cores vivas. “Ele segue a linha dos maiôs das fotos oficiais. Na frente tem um decote diferente, que vai auxiliar a silhueta de cada uma, e também traz algumas tiras. As cores estão bem vivas, combinando com o tema do desfile, que é mais tropical. O que posso dizer é que ele foi feito para favorecer todo mundo, o resto é surpresa”, brincou a estilista.

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Valéria Martins é estudante de moda, mas já teve o seu primeiro desafio profissional. Criar os trajes de banho para as concorrentes do Miss Recife não é tarefa fácil, pois será a porta de entrada para os principais concursos de beleza. “Eu fiquei muito honrada em ter a responsabilidade de fazer os trajes de banho do concurso, porque é um evento muito importante para a nossa cidade. Também vem depois o Miss Pernambuco, quem sabe o Miss Brasil, Miss Universo. Fiquei muito feliz em poder criar as peças e que o pessoal tenha confiado no meu trabalho”, concluiu.

O Miss Recife 2015 será realizado no sábado, 25 de abril, às 19h30, No Teatro Boa Vista. Os ingressos podem ser adquiridos através da página oficial do concurso no Facebook ou com as candidatas. Em uma parceria com o Portal LeiaJá, você pode escolher quem será a Miss Recife Popularidade LeiaJá 2015. Entre no hotsite especial, conheça todas as candidatas através de fotos, vídeos e uma apresentação, além de uma pergunta e resposta, e vote na sua favorita. Você pode votar quantas vezes quiser, em quantas candidatas quiser. A vencedora do Miss Popularidade garante vaga no Top 12 do concurso. 

O estilista italiano Francesco Smalto morreu em Marrakech, aos 87 anos, informou a marca homônima que ele mesmo fundou.

Francesco Smalto, que morreu no sábado à noite, criou sua marca de roupas masculinas em 1962 em Paris. Em 2001 vendeu a empresa e se aposentou.

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"Francesco Smalto trouxe para os homens um aspecto e estilo únicos" com uma "silhueta ajustada ao corpo" e certas modelagens características em seus ternos como a lapela conhecida como "parisiense", desenhada à esquerda", diz o comunicado da marca Smalto.

Este alfaiate apaixonado pela perfeição foi também um empreendedor que "conseguiu manter sua atividade" na confecção sob medida e fundar as bases de uma atividade de prêt-à-porter com um estilo e uma qualidade diretamente inspiradas por seu ateliê sob medida, segundo a marca.

A autora francesa Fronçoise Sagan escreveu que Francesco Smalto era "umo desses homens raros que podem misturar luxo e sobriedade, cotidiano e luxuoso. É um artesão e um senhor.".

A diretora artística da marca, Yun Shong Bak, contratada e formada por Francesco Smalto, lembrou nesta segunda-feira da "condescendente atenção" do estilista.

"Seus elogios para cada coleção e suas simples palavras de ânimo em cada encontro forjaram em mim o respeito pelo mestre e a pessoa extraordinária que era", disse.

Como definir o que é "chique"? O Museu da Moda de Paris responde a essa pergunta com uma mostra que homenageia a elegância apurada e atemporal da discreta Jeanne Lanvin.

"Na hora de ilustrar a palavra chique, penso em Jeanne Lanvin, mais do que em qualquer outra", diz Olivier Saillard, diretor do museu, ao apresentar a exposição. "Tinha algo discreto e muito distante com relação à moda, uma forma muito apurada".

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A mostra, que fica no Palácio Galliera de 8 de março a 23 de agosto, reúne uma centena de modelos da estilista, que nasceu em 1867 e foi nos anos 1930 um exemplo da elegância francesa após debutar como criadora em 1885.

"Mademoiselle Jeanne" abriu quatro anos depois sua primeira loja de moda e em 1893 outra na famosa rue Saint Honoré, na capital francesa, sinônimo de distinção.

O grande acontecimento em sua vida pessoal e criativa foi o nascimento em 1897 de sua filha única, Marguerite, adorada por uma mãe que começa desenhando para suas bonecas e depois de menina.

A própria logomarca da maison Lanvin lembra, a partir de 1927, no frasco do perfume Arpège e até hoje, essa relação especial, em um desenho inspirado em uma foto e um desenho de Paul Iribe que as representa.

Para vestir sua filha, a estilista foi pioneira no mercado de roupas infantis a partir de 1908, antes de ingressar no exclusivo clube da Alta-costura feminina.

Tom Ford de sua época

Nos anos 1920 cria vestidos de noiva, lingerie e peças em pele antes de incursionar pela moda masculina e abrir lojas em Deauville, Biarritz, Cannes, Barcelona e Buenos Aires.

"Nessa época uma loja na Argentina e em alguns outros países da América Latina era mais importante do que nos Estados Unidos, as clientes norte-americanas de Alta-costura viajavam para Paris", diz Saillard.

À frente de seu império, Lanvin não costurava, não cortava, nem sequer desenhava, mas dirigia uma empresa que soube desenvolver todas as facetas da moda: feminina, masculina, infantil, decoração de interiores e perfumaria. "Era de alguma forma um pouco como Tom Ford, uma diretora artística que impôs um 'lifestyle' desde o início do século XX".

Naqueles anos nasce sua paixão pelo azul, que a marca continua usando com variantes até hoje.

Foi após contemplar em Florença um afresco de Fra Angelico que Jeanne Lanvin fez do "azul quattrocento" um de seus tons favoritos. O verde Velásquez e o rosa Polignac foram outras cores preferidas.

Seu estilo teve algumas referências exóticas ao século XVIII e seus bordados, mas o que domina seus modelos é a influência do apurado art déco da época, com finas lantejoulas, pérolas e cristais bordados.

Um casaco de seda preto de 1936, que faz parte da mostra, pertenceu à condessa Greffulhe, que inspirou um dos personagens do escritor Marcel Proust. Outros modelos têm uma clara influência japonesa, como um vestido de festa de 1935 de linhas minimalistas.

Um legado atemporal

Comparada à Coco Chanel, que gerenciou com habilidade a notoriedade e sua aspiração a "libertar" a mulher, Jeanne Lanvin manteve, por sua vez, um perfil mais reservado.

Na história da moda, "sempre ficou entre Madeleine Vionnet, que era uma virtuose, Elsa Schiaparelli que era uma artista, e Chanel, muito midiática", explica Saillard.

Após sua morte, em 1946, sua filha passa a dirigir, até 1958, a maison cuja criação artística ficou a cargo de Antonio Canovas até 1963. Hoje a marca Lanvin possui 35 lojas próprias em todo o mundo e pertence à empresária de Taiwan Shaw-Lan Wangl.

O estilista israelense Alber Elbaz, que cria desde 2001 as coleções da Lanvin e participou da montagem da exposição, apresentou na quinta-feira a nova coleção outono-inverno para um público que incluiu Catherine Deneuve e Kim Kardashian.

Para Elbaz, a Lanvin é uma fonte que continua alimentando o prêt-à-portêr francês, uma forma de vestir sem dar ênfase ao estar vestida. Nos anos 1970, Karl Lagerfeld foi um dos primeiros a comprar no mercado de pulgas de Paris modelos antigos de Jeanne Lanvin, que também inspiraram Yves Saint-Laurent.

"Se é preciso explicar o que é a Alta-costura, Jeanne Lanvin é uma boa ilustração", disse Saillard. "Compreendia muito bem que cada vestido é como uma jóia".

O estilista britânico John Galliano pisou nesta segunda-feira (12) nas passarelas de Londres pela primeira vez desde que foi demitido da maison Dior, em 2011, após se envolver num escândalo antissemita.

Prestigiado por celebridades como na modelo Kate Moss, o desfile desta segunda-feira para a grife belga Maison Martin Margiela foi o primeiro de Galliano — nascido em Gibraltar de mãe espanhola e criado em Londres — desde que foi flagrado proferindo insultos antissemitas num café de Paris.

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Na plateia de Galliano estavam também a diretora da revista Vogue norte-americana, Anna Wintour, que em dezembro apareceu vestida num modelo do estilista, e o designer de sapatos espanhol Manolo Blahnik.

O estilista de 54 anos apareceu rapidamente na passarela para os agradecimentos finais. "Sinto uma grande emoção, quase chorei, os vestidos eram lindos - o que ele fez foi incrível", disse Renzo Rosso, diretor da maison Margiela. "Foi tudo muito bem feito, nos lembrando o quão talentoso ele é", afirmou Natalie Massenet, presidente do Conselho britânico de Moda. "Foi puro John".

Margiela anunciou em dezembro que a apresentação da coleção seria em Londres, em não em Paris, como estava previsto inicialmente.

O desfile ocorreu na "hora do chá" britânica, às 16H30 locais (14H30 de Brasília), num moderno edifício do centro da capital britânica. O estilista acredita que alguns não o "perdoarão nunca" pelo ocorrido, mas se defende afirmando que já não bebe e que apresentou suas desculpas inúmeras vezes, negando ser racista ou antissemita.

Em outubro de 2014, a notícia da escolha de Galliano pela casa Margiela colocou um ponto final em semanas de rumores sobre o retorno às passarelas do estilista que reinventou a imagem da Dior durante 15 anos.

A estilista Stella McCartney fez uma passagem relâmpago por São Paulo. Ficou apenas 12 horas na cidade para lançar sua segunda coleção em parceria com a C&A. Adepta da moda sustentável, sem crueldade animal, a inglesa, filha de Paul McCartney, usa apenas couro sintético e abomina o uso de peles (para a entrevista, foi recomendado que os jornalistas não usassem peças de couro).

Conhecida por sua alfaiataria com ares masculinos, Stella fala sobre o fast fashion, o processo de produção acelerado que tomou contas dos grandes magazines.

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No cerne da sua marca, está a sustentabilidade. Foi possível manter a ideologia na parceria?

Tentei fazer uma coleção que fosse o mais responsável possível e o fast fashion é um ramo em que temos que ter muito cuidado. Sempre fui interessada na mulher que veste as minhas roupas. Sei o quanto é bom usar uma calça bem cortada, com um tecido de boa qualidade, então me certifiquei de que tudo fosse feito por empresas corretas.

Você declarou que gostaria de ver um fast fashion mais devagar. Como isso seria possível?

Acho que esta coleção que fizemos é um ótimo exemplo. São dois mundos se unindo para aprimorar o fast fashion. Eu quis trazer um pouco daquilo que faço, que são peças mais duráveis. Definitivamente, encorajo as mulheres a usarem roupas que foram feitas dez anos atrás, que foram de suas avós, e a combiná-las com coisas novas. É importante não estar tão dentro da tendência e não ser tão consumista.

E a coleção da C&A?

São releituras daquilo que nós acreditamos que é o forte da marca. Nessa coleção, temos coisas boas. Se escolher as peças certas, vai resolver o guarda-roupa por 10 anos!

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oscar de la Renta, um dos mais renomados estilistas do mundo, responsável por moldar o guarda-roupa de socialites, primeiras-damas e estrelas de Hollywood por mais de quatro décadas morreu na noite desta segunda-feira, aos 82 anos.

A causa da morte do designer não foi informada pela família, que divulgou um comunicado à imprensa informando que De la Renta morreu em Connecticut, nos Estados Unidos, rodeado por familiares e amigos. No passado, no entanto, o artista havia comentado que estava com câncer.

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"Nossos corações estão partidos com a ideia de uma vida sem Oscar, mas ele ainda está conosco. O seu trabalho, sua inteligência e seu amor pela vida estão no coração da companhia", afirmou sua enteada, Eliza Reed Bolen, que hoje é responsável pela empresa do estilista, juntamente com seu marido, Alex Bolen. "Tudo o que fizemos e o que faremos é formado pelos seus valores e pelo seu espírito. Através do exemplo de Oscar, sabemos que caminho seguir. Faremos Oscar muito orgulhoso ao continuar de modo ainda mais forte o trabalho que ele tanto amou".

A especialidade do artista era o design de peças para eventos noturnos, embora também tenha criado trajes para outras ocasiões. Sua marca eram as saias volumosas, bordados de requinte e a riqueza de cores. Dentre as personalidades vestidas por De la Renta estão a ex-primeira-dama Laura Bush, a ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, as atrizes Penélope Cruz e Sandra Bullock, dentre diversas outras celebridades.

Recentemente, Amal Alamuddin usou um vestido de casamento desenhado pelo estilista ao se casar com o ator George Clooney, em Veneza. A primeira-dama Michelle Obama também vestiu uma peça de De la Renta pela primeira vez há pouco tempo, após ser criticada pelo estilista de que só usava roupas de estilistas estrangeiros.

De la Renta nasceu na República Dominicana e se mudou para a Espanha aos 18 anos, para estudar pintura. Uma vez lá, contudo, foi atraído para o mundo da moda. Foi lá que De la Renta criou um vestido para a filha do embaixador dos Estados Unidos que foi parar na capa da revista Life.

No início da carreira, o estilista trabalhou com nomes como Cristobal Balenciaga e Elizabeth Arden, até lançar sua própria marca em 1965. Ele só iria se afastar do comando da companhia em 2004, ao passar o controle para o casal Bolen, mas ainda assim permaneceu na ativa até a morte, continuando a expor seus trabalhos durante a semana de moda de Nova York.

De la Renta deixa um filho adotivo, Moises, que atualmente trabalha como designer para a marca. A primeira mulher do estilista, a editora da Vogue francesa, Françoise de Langlade, morreu em 1983. Fonte: Associated Press.

Um dos maiores nomes da moda do mundo, o estilista brasileiro Ronaldo Fraga vem ao Recife nesta sexta-feira (31) para uma discutir a moda no Brasil. A palestra será realizada às 10h30, na Faculdade Boa Viagem (FBV). As inscrições custam R$ 190 e devem ser feitas pelo site www.3emeio.com.br.

No bate-papo, o estilista irá debater com o público a moda como vetor cultural e como está o mercado brasileiro da moda na economia global. Recentemente, Ronaldo foi considerado o sétimo estilista mais criativo do mundo, ao lado de nomes como Prada e Raff Simons, da Dior.

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Serviço

Conversas Costuradas com Ronaldo Fraga 

Sexta (31) | 10h30

Faculdade Boa Viagem (Rua Jean Émile Favre, 422 - Imbiribeira)

R$ 190 e R$ 150 (para alunos FBV)

Dois homens foram presos acusados de ter matado a mãe e uma sobrinha do estilista Beto Neves, dono da marca de roupas carioca Complexo B. O namorado da sobrinha também foi morto. A chacina aconteceu em 27 de agosto. Linete Neves, de 65 anos, Manuella Bouri, de 22, e Rafany Pinheiro, de 23, foram mortos na casa da família em São Gonçalo, a 20 quilômetros do Rio.

A Divisão de Homicídios de Niterói, que investiga o caso, acusa o empresário e advogado Michel Salim Saud, ex-marido da irmã de Beto Neves, Rosilene Neves, e ex-padrasto de Manuela, de ser o mandante. Saud tem um histórico de conflitos com a família da ex-mulher e está foragido. Entre a noite desta quinta-feira, 10, e a manhã desta sexta-feira, 11, foram presos Romero Gil da Rocha, de 54 anos, segurança de Saud, e Pablo Medeiros, suspeito de ser o executor da matança. De acordo com o delegado Wellington Vieira, Medeiros confessou ter participado do crime. A Justiça ordenou a prisão temporária de Saud, Rocha e Medeiros por 30 dias.

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Um dos estilistas mais esperados da Semana da Moda, Jason Wu, não decepcionou nesta sexta-feira, em Nova York, mostrando uma coleção primavera-verão 2014 fluida, ultra-feminina e repleta de transparências.

Wu, 30 anos, nascido em Taiwan, reuniu na primeira fila uma constelação composta pela cantora Alicia Keys, a atriz britânica Emily Mortimer, a editora da revista Vogue Anna Wintour, a atriz canadense Jessica Paré e a tenista Maria Sharapova.

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Contrastando com os estampados vistos nas passarelas nos últimos dias, Wu utilizou uma paleta de cores silenciosas - do marfim ao cinza pérola, do verde sálvia pálido ao azul metálico - em uma coleção que definiu como um "diálogo entre a construção e a comodidade".

De peças ajustadas e personalizadas a jerseys folgados, Wu passou a tecidos transparentes e finos, até chegar a um caftã transparente sobre lingerie branca.

Mesclando masculino com feminino, Wu combinou grandes jerseys com saias ou jaquetas de inspiração militar com saias brilhantes na altura dos joelhos.

Wu também fundiu estilo casual ao sexy, oferecendo uma grande quantidade de glamour com vestidos transparentes e brilhantes.

"Relaxei nas últimas duas temporadas (...), simplesmente tendo a ideia do corpo de uma forma muito diferente", disse Wu à AFP após o espetáculo. "É um pouco sobre como fazer algo muito fácil, mas ao mesmo tempo muito construído e utilizando intrincada engenharia".

O desfile desta sexta-feira foi concluído com a modelo Karlie Kloos, que apresentou um longo vestido bordado, enquanto Wu confessava que já pensa na próxima coleção.

Além da coleção de Wu, cerca de trinta desfiles ocuparam nesta sexta-feira a passarela em Nova York, no segundo dia da Semana da Moda, incluindo Peter Som, Rebecca Minkoff, Kate Spade e Nautica.

A semana prosseguirá no sábado com as coleções Lacoste, Prabal Gurung, Alexander Wang e Altuzarra, entre outras.

O estilista britânico John Galliano, que provocou polêmica e foi condenado em 2011 na França por declarações antissemitas, foi convidado pela famosa escola nova-iorquina Parsons New School for Design para dar uma série de cursos nas próximas semanas, segundo divulgação da instituição nesta quarta-feira (24). "Acreditamos que, no curso dos dois últimos anos, Galliano demonstrou sua intenção de se desculpar pelas ações passadas", disse a escola de moda no comunicado.

A série de cursos sobre "os desafios e obstáculos na direção de uma maison de moda no século XXI" terá duração de três dias, afirmou um porta-voz da escola em entrevista à AFP. A carreira do ex-diretor artístico da maison de luxo Dior, considerado um dos maiores talentos de sua geração, ficou em uma situação difícil após o escândalo de 2011, quando Galiano disse insultos antissemitas em um café parisiense, o que o obrigou a pagar 6.000 euros de multa em setembro do mesmo ano em Paris.

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A maison Dior demitiu seu estilista estrela em março de 2011, após 15 anos na famosa marca, que ajudou a alcançar o top das marcas de luxo. Quase desaparecido após o escândalo, Galliano voltou à mídia na Semana de Moda de Nova York, em fevereiro, com uma colaboração no desfile muito aplaudido do estilista Oscar de la Renta.

A Caixa Cultural do Recife realiza nesta sexta (26), às 19h, o lançamento do mais novo livro do estilista Ronaldo Fraga Ronaldo Fraga: Caderno de Roupas, Memórias e Croquis. No evento, o estilista vai falar do universo da moda e do seu estilo pessoal de criação e registro, além de conversar com o público. A obra reúne desenhos de suas 36 coleções, inspiradas em importantes personalidades e personagens brasileiros. 

Os traços de Ronaldo Fraga sempre foram sua marca registrada, assim como o rico repertório que permeia cada uma de suas coleções. Até colocar suas criações na passarela, o estilista registra ritualmente tudo. Do tema ao tecido, da cartela de cores às estampas, tudo passa pelos cadernos artesanais, que ele sai em busca antes mesmo de iniciar o seu processo criativo, a cada temporada.

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Toda essa memória gráfica e o jeito peculiar de lidar com a moda acabou despertando o interesse de pessoas não só do segmento, mas também de outras áreas como artes visuais, design, artes gráficas, entre outras.

Ao rever estes cadernos, Ronaldo decidiu que era hora de transformá-los em livro e, assim, dividir seu universo criativo que, transformado em roupas, ganha passarelas, araras e as ruas. Zuzu Angel, Nara Leão, Lupicínio Rodrigues, são só alguns dos personagens interpretados pelo estilista em suas 36 coleções, que agora estão reunidas em sua obra.

O livro Ronaldo Fraga: Caderno de Roupas, Memórias e Croquis foi escrito por Cristiane Mesquita, Constanza Pascolato e Regina Guerreiro, tem 272 páginas e custa R$ 120 – porém, exclusivamente, no evento, o livro será vendido a um preço subsidiado. 

 

Serviço

Lançamento do livro Ronaldo Fraga: Caderno de Roupas, Memórias e Croquis

Sexta (26), às 19h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

(81) 3425 1906

Gratuito 

A estilista Clô Orozco, de 60 anos, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira em frente ao seu prédio, em Higienópolis, no centro de São Paulo. Clô sofreu uma queda de seu apartamento, que fica no 6º andar do edifício localizado na rua Rio de Janeiro, nº 160.

De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada às 7h58 e uma moto foi enviada ao local. A estilista foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e faleceu logo após a queda. Segundo assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, o resgate foi acionado às 8h07 e chegou dois minutos depois.

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Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Samu não têm informações sobre os motivos da queda.

O caso foi registrado no 4º Distrito Policial, em Higienópolis. O delegado Dimitrius Coelho Baptista foi ao prédio da estilista investigar as causas da morte. O delegado assistente, Luciano Pires Filho, informou que a hipótese mais provável é de suicídio. "Ela se projetou da janela do 6º andar", afirmou.

Clotilde Maria Orozco de García, conhecida como Clô, é um nome de destaque na moda brasileira. Dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, ela enfrentava problemas financeiros em suas empresas e não desfilou suas coleções nas últimas semanas de moda. Criada em 1977, a Huis Clos conta com aproximadamente 200 funcionários e ocupa uma fábrica no bairro da Barra Funda, em São Paulo, com 3.300m².

Por meio de comunicado, a assessoria de imprensa da empresa confirmou o falecimento da estilista, mas disse não ter mais detalhes sobre o que aconteceu. " É com grande pesar que comunicamos o falecimento da estilista Clô Orozco na manhã desta quinta-feira, dia 28 de março. Neste momento, é inapropriado falar sobre as causas, pois ainda não temos maiores detalhes. Dividimos este sentimento com a família da estilista e todos que admiravam seu trabalho. Uma perda irreparável. Há mais de 35 anos no mercado, Clô Orozco esteve à frente do grupo Huis Clos, onde seu talento consagrou um estilo único na moda nacional."

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