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A expectativa da administração da Fazenda Santa Mônica é a de que nesta segunda-feira (1º), pela manhã, o grupo do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) deixe a agropecuária, que foi invadida neste domingo (31). As terras, localizadas em Goiás, são de propriedade do senador Eunício Oliveira (PMDB), candidato ao governo do Ceará.

Há essa perspectiva porque o diretor administrativo da agropecuária, Ricardo Augusto, obteve uma decisão de "interdito proibitório". Essa ação judicial tem como objetivo evitar algum tipo de ameaça de posse e foi ajuizada porque a movimentação do MST pela região já havia sido percebida no último mês. A decisão, conforme a administração da Santa Mônica, foi emitida pela comarca de Corumbá de Goiás pelo juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga.

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Nesse pedido de interdito proibitório, já há a solicitação de reintegração de posse. Essa ação só pode acontecer se for comprovada a invasão, o que deve ser verificado amanhã. Segundo o MST, há três mil famílias no local. A agropecuária foi escolhida para a invasão porque o MST diz que as terras são improdutivas. Já para Augusto, a ação surpreendeu porque a fazenda é produtiva e está localizada em uma região sem conflitos agrários.

Pesquisa Ibope divulgada neste domingo (8) pelo Diário do Nordeste aponta o nome do senador Eunício Oliveira (PMDB) como favorito na disputa pelo governo estadual de Ceará. Foram cinco situações analisadas, todas contam com os nomes de Ailton Lopes (PSOL), Eunício Oliveira (PMDB), Nicole Barbosa (PSB) e Roberto Pessoa (PR). O que varia entre os cenários é nome do pré-candidato do PROS, com as seguintes opções: Domingos Filho, Izolda Cela, Leônidas Cristino, Mauro Filho e Zezinho Albuquerque.

A primeira situação apresentada aos entrevistados, em pergunta estimulada, traz Eunício Oliveira com 36% das intenções, seguido de Roberto Pessoa (15%), Domingos Filho (8%), Ailton Lopes (2%), Nicole Barbosa (2%), brancos e nulos (19%) e 18% não sabem ou não responderam. No segundo cenário, Eunício aparece com 39% das intenções de voto, à frente de Roberto Pessoa (18%), Izolda Cela (1%), Ailton Lopes (3%), Nicole Barbosa (2%), brancos e nulos (19%) e 17% não sabem ou não responderam. A terceira hipótese apresenta Eunício Oliveira com 38% das intenções de voto, seguido de Roberto Pessoa (17%), Leônidas Cristino (4%), Ailton Lopes (3%), Nicole Barbosa (2%), brancos e nulos (18%) e 17% não sabem ou não responderam.

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No quarto cenário, o peemedebista segue com 39% das respostas, antes de Roberto Pessoa (18%), Mauro Filho (3%), Ailton Lopes (2%), Nicole Barbosa (2%) com 19% de brancos e nulos e 17% que não sabem ou não responderam. Por fim, no quinto cenário, Eunício aparece com 39% das intenções de voto, seguido de Roberto Pessoa (17%), Zezinho Albuquerque (4%), Ailton Lopes (3%), Nicole Barbosa (2%), brancos e nulos (18%) e não sabem ou não responderam (17%).

Apoiadores

A pesquisa, contratada pelo Diário do Nordeste, questionou também os eleitores sobre a intenção de votos associando os nomes dos pré-candidatos com os de seus apoiadores. Eunício Oliveira aparece ao lado do vice-presidente Michel Temer, enquanto os candidatos do PROS são relacionados ao governador Cid Gomes. Já o nome de Nicole Barbosa é associado ao ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB). O apoiador de Roberto Pessoa, na pesquisa, é o ex-governador Lúcio Alcântara. Ailton Lopes, do PSOL, é associado a Heloísa Helena.

Em todos os cinco cenários, no questionamento que associa candidatos a seus apoiadores, Eunício Oliveira surge na frente com 30% ou mais das intenções de voto. A vantagem, contudo, diminui. Ganham espaço, principalmente, os candidatos do PROS e o pré-candidato do PR, Roberto Pessoa.

Pesquisa espontânea e rejeição

Eunício Oliveira é o favorito também na pesquisa espontânea: possui 11% das respostas, antes de Ailton Lopes (1%), Domingos Filho (1%), Roberto Pessoa (2%) e Zezinho Albuquerque (1%), outros (7%). Brancos e nulos somaram 14% e 63% não sabem ou não responderam.

Ailton Lopes tem 12% de rejeição; Domingos Filho, 13%; Eunício Oliveira, 11%; Izolda Cela, 15%; Leônidas Cristino, 12%; Mauro Filho, 17%; Nicole Barbosa, 13%; Roberto Pessoa, 14%; Zezinho Albuquerque, 18%. Por fim, 14% responderam que poderiam votar em todos.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 1.008 eleitores entre 1º e 04 de junho. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob número CE-00008/2014 e, com relação aos dados de sucessão presidencial, no Tribunal Superior Eleitoral sob número BR-00148/2014. Dados da pesquisa realizada no Ceará com relação às eleições presidenciais e à vaga para o Senado serão divulgadas nesta segunda-feira (9).

A presidente Dilma Rousseff ligou na noite de segunda-feira (17) para convidar o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), para participar da comitiva presidencial que desembarca amanhã no Ceará.

Na capital cearense, Fortaleza, a petista deve participar da entrega de 172 máquinas para 141 municípios. Na cidade de Sobral, cerca de 240 km da capital, em uma única solenidade, Dilma deve anunciar ações do programa Água para Todos com ordem de serviço para construção de cisternas, implantação de 110 sistemas simplificados de abastecimento de água além de realizar entrega de títulos.

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"Dilma ligou para eu ir no avião presidencial junto com ela. É um gesto de carinho. Entendo como uma deferência que ela sempre teve pelo líder do PMDB", afirmou o senador. Segundo ele, apesar da crise do partido com o Palácio do Planalto nas duas últimas semanas no Congresso, nunca esteve na linha de frente dos ataques à petista. "Não existe essa questão de fazer as pazes para quem nunca brigou", afirmou.

A iniciativa da presidente Dilma ocorre num momento em que o Estado passa por um impasse na disputa para o governo local, que pode culminar na divisão dos principais aliados da petista na região. Atualmente, o senador Eunício Oliveira aparece na frente nas pesquisas eleitorais para o governo do Ceará e busca apoio do PT para compor a aliança. Os petistas, no entanto, devem seguir junto com o atual governador, Cid Gomes (PROS), que deve indicar um nome para a disputa estadual.

Gomes ganhou uma "carta de crédito" com a presidente principalmente após ele ter deixado o PSB no final do ano passado quando o presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sinalizou o desejo de disputar as próximas eleições presidenciais.

A tendência é que o impasse não seja resolvido e a presidente Dilma tenha dois palanques no Estado. Cid Gomes e o vice-presidente nacional do PT, deputado federal José Guimarães (CE), também deverão acompanhar o giro da presidente pelo Estado. O deputado articula o lançamento do seu nome para o Senado na chapa com o PROS.

Com o nome ventilado para assumir o comando do Ministério da Integração Nacional, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse nesta terça-feira, 04, que tudo que o PMDB quer é se "integrar a esse Brasil". A pasta é cobiçada pelo partido por tocar obras de apelo eleitoral na região Nordeste.

"(A reforma ministerial) É uma decisão da presidente, que ainda não conseguiu formatar essa coisa. Não tem novidade. Pode até ser que tenha hoje", disse o senador, após a cerimônia de transmissão de cargo na Casa Civil, hoje, pela manhã.

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Na noite de ontem, Dilma se reuniu com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, por quase seis horas, em mais uma tentativa de acertar a nova fatia do PMDB no primeiro escalão. Antes do encontro, Dilma disse a Temer que poderia ampliar o espaço do PMDB em mais uma vaga, desde que o partido não reivindicasse a Integração Nacional - pasta reservada para o PROS, a nova legenda do governador do Ceará, Cid Gomes.

Segundo o Broadcast Político apurou, o nome de Eunício Oliveira foi cogitado durante a reunião para assumir a Integração Nacional.

"O Ministério da Integração é importante, capilarizado, tem ações voltadas de integração nacional. Tudo que nós queremos é nos integrar a esse Brasil", afirmou Eunício Oliveira. "Essa questão de ministério cabe exclusivamente à presidente. Ela pode ouvir os partidos, mas a decisão é dela."

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