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Até o dia 20 de março, a proposta que cria o Sistema Único de Segurança Pública deverá ter sua votação concluída na Câmara e no Senado. Foi o que disse hoje (1º) o presidente do Senado, Eunício Oliveira, após se reunir com o ministro extraordinário de Segurança Pública, Raul Jungmann.

Segundo ele, já está acertado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que o texto será finalizado nos próximos dias e votado em regime de urgência nas duas Casas.

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Eunício Oliveira – que defende essa proposta desde o discurso que marcou o início do ano Legislativo – disse que pretende buscar sugestões com governadores de estados, que estão em Brasília nesta quinta-feira para debater o problema de segurança com o presidente Michel Temer e ministros, no Palácio do Planalto. Os presidentes da Câmara e do Senado também participam da reunião. “É natural que os governadores façam sugestões, já que são eles que atuam no dia a dia , na ponta, na base”, disse Eunício.

“Essa será uma grande conquista. Nós [já] temos, ainda que com problemas, a universalização da saúde, temos também a universalização do ensino fundamental, mas nada parecido com a área da segurança. Hoje a nossa grande tarefa é universalizar o direito à segurança a todos os brasileiros e brasileiras. Esse projeto é a base para que nós possamos erguer esse desejo , essa necessidade que têm os brasileiros de não conviverem com o medo, com o temor de ser assaltado de perder seus parantes de viver sobretudo encarcerados”, destacou o ministro com a minuta da proposta em mãos.

Com a pauta de segurança escolhida como uma das prioridades de 2018, o presidente do Senado anunciou que na próxima terça-feira (6) fará uma comissão geral para debater o tema. Além de Raul Jungmann, entre os convidados estarão o novo diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro, e representantes da Conferência Nacional dps Bispos do Brasil (CNBB).

Recursos

No Senado, o ministro extraordinário da Segurança Pública falou da importância da aprovação, na última terça-feira (27) do projeto de lei que proíbe o corte de recursos públicos destinados ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), o PLS 25/14. Caso a matéria também seja aprovada pela Câmara, o governo ficará impedido de contingenciar o orçamento direcionado a despesas com estabelecimentos prisionais. Também serão impedidos os chamados contingenciamento de créditos orçamentários ligados ao tema.

“Não há possibilidade de que a gente universalize o direito à segurança, como já existe na saúde e na educação, sem ter um aporte orçamentário, sem ter recursos compatíveis para que a gente possa combater o crime, para que a gente possa derrotar os traficantes de drogas para que a gente possa colocar na cadeia os bandidos que aterrorizam a cidadania. Não ter contingenciamento de recursos nos traz sem sombra de duvidas a possibilidade de desenvolvermos ações e projetos compatíveis com as necessidades de segurança do país”, disse Jungamann.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou hoje (27) que vai dar celeridade à tramitação da medida provisória que cria o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Depois de participar da cerimônia de posse de Raul Jungmann como ministro da nova pasta, no Palácio do Planalto, o senador reafirmou que o tema da segurança pública será prioritário na pauta do Congresso Nacional.

A medida provisória (MP) que cria o Ministério foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União e precisa ser aprovado pelos parlamentares. “Se ela [a MP] chegar hoje, já farei a leitura hoje [em plenário] e pedirei aos líderes a indicação para que eu possa instalar a comissão mista, que quem instala é o presidente do Congresso, pra debater e fechar o mais rapidamente essa matéria”, disse Eunício.

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O senador disse ainda que pretende votar em março o projeto de lei que trata da criação do Sistema Integrado de Segurança Pública. Segundo Eunício, ainda hoje haverá uma grande reunião para discutir o projeto. Ele explicou que ainda está “enxugando o texto” em conjunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e membros do Conselho Nacional do Ministério Público, entre outros órgãos.

Ceará

Ao falar com a imprensa, o presidente do Senado negou que o estado do Ceará possa vir a solicitar intervenção na segurança em razão do assassinato do traficante Rogério Jeremias de Simone, vulgo Gegê do Mangue, encontrado morto em uma área indígena localizada em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza.

O traficante, que estava foragido, é acusado de chefiar uma organização criminosa criada em São Paulo. O caso motivou o envio de uma força-tarefa com agentes da Polícia Federal e das Forças Armadas para combater o crime organizado no estado.

“Eu sou contra a intervenção pela intervenção. No caso do Rio foi uma intervenção parcial, com a anuência do governador e por isso de pronto teve o meu apoio. O estado do Ceará não precisa disso, está inteiramente sob controle, o governador Camilo Santana tem o controle, as polícias do estado do Ceará estão envolvidas diretamente nessa investigação e nós conseguimos uma força tarefa para auxiliá-los, e por isso, nós vamos botar no Ceará pra correr ou pra prender”, afirmou Eunício.

Um dia depois de ter dito que o Palácio do Planalto não vai ditar a pauta do Congresso, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse nesta quarta (21) que a relação dele com o Executivo e com o Judiciário é harmônica: “A minha relação com os dois outros Poderes da República é de harmonia. Eu defendo a harmonia entre os Poderes. Mas sou muito firme na defesa do Poder que eu presido. Então ninguém vai pensar que isso aqui é puxadinho de qualquer outro. Assim como jamais eu teria o atrevimento de achar que eu posso interferir nos outros Poderes. Essa é a posição”, ressaltou.

Eunício acrescentou que não conversou com o presidente Michel Temer e nem com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, após a repercussão das declarações de ontem (20) dele e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com críticas ao anúncio do governo de que enviaria ao Congresso 15 propostas que deveriam ganhar prioridade na pauta para compensar a desistência de votar a reforma da previdência ainda este ano.

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Sobre as votações na Casa, ele reafirmou a pauta anunciada no início do ano legislativo, que priorizará matérias ligadas à microeconomia e segurança pública. Nesse sentido, destacou que uma das matérias do pacote de segurança que serão priorizados pela Casa é o projeto de lei complementar (PLC) de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), que proíbe o contingenciamento de recursos do fundo penitenciário. O texto vai substituir uma proposta de emenda constitucional com o mesmo objetivo que estava tramitando e que não pode ser votada durante a vigência do decreto de intervenção no Rio.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), informou nesta sexta-feira (9) que o presidente Michel Temer assinou projeto de lei que garante a abertura do Orçamento para liberação de auxílio de R$ 2 bilhões para as prefeituras. Depois de se reunir com Temer, nesta sexta-feira, o senador comunicou pelas redes sociais que vai pautar a votação do projeto para o dia 20 de fevereiro, em sessão do Congresso Nacional.

“Acabo de sair do Palácio do Planalto com uma grande notícia para os municípios de todo o país. Conseguimos, junto à Presidência da República, a assinatura do PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] que prevê a liberação R$ 2 bilhões em auxílio financeiro para as prefeituras. Conforme me comprometi com os prefeitos, o projeto será votado no próximo dia 20, em sessão do Congresso Nacional”, disse.

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O projeto prevê a destinação de R$ 2 bilhões para as áreas de saúde, educação e desenvolvimento social.O repasse do dinheiro deverá ser feito conforme critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que considera o número de habitantes da cidade.

A data marcada por Eunício para que o projeto seja votado coincide com o dia previsto pela base governista para início da votação da reforma da Previdência na Câmara. O anúncio da liberação dos recursos para auxiliar alguns municípios foi feito pela presidência no fim do ano passado, no âmbito das negociações pela aprovação da emenda que altera as regras de acesso à aposentadoria.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, voltou a defender nesta terça-feira (6) que os “privilégios têm que ser retirados não só da Previdência”. Ele declarou, ao chegar ao Senado, que quem destrói a Previdência e as instituições são os privilégios.

Ele afirmou que é preciso acabar com eles em todos os lugares, inclusive no Senado se houver. Eunício ressaltou que a Casa deu o exemplo no ano passado ao devolver mais de 20% do orçamento à União. "Aqui ninguém ganha acima do teto e já é muito ganhar no teto. Devolvemos o recurso para o Tesouro para ser aplicado nas áreas que mais precisam", afirmou.

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Eunício explicou ainda que o Senado não pode ser cobrado a votar a Reforma da Previdência com rapidez, pois a matéria está na Câmara há um ano e dois meses. "Difícil é convencer os senadores que [a matéria] chegue aqui de manhã e seja aprovada no mesmo dia sem discussão. Não posso tirar o direito legítimo dos senadores de discutir, debater e emendar. Não quero patrocinar esse tipo de comportamento. Matéria da Previdência não é matéria da Câmara. É das duas Casas e será votada separadamente", garantiu.

Auxílio-moradia

Perguntado sobre a possibilidade de colocar em votação a proposta que acaba com o auxílio-moradia nos três Poderes (PEC 41/2017), do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Eunício disse que obedece aos mandamentos dos líderes. "Não tenho dificuldade de pautar qualquer matéria que esteja tramitando no Senado. Se os líderes encaminharem essa matéria, posso pautar. O Plenário é soberano", disse.

Da Agência Senado

Com os olhos dos brasileiros voltados para a reforma da Previdência, em análise na Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional retoma as atividades na próxima segunda-feira (5). O tema deverá ser o principal em discussão a partir do retorno dos trabalhos legislativos, principalmente em ano eleitoral. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já reafirmou que vai manter o calendário anunciado no ano passado para a reforma da Previdência, que prevê o início da discussão a partir do dia 5 e votação para a sessão logo após o carnaval, no dia 19. Data em que movimentos contrários a aprovação da proposta já marcaram manifestações.

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O relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deverá apresentar um novo texto sem alterar regras do benefício de prestação continuada – voltado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – e sem modificar substancialmente a regra do tempo de contribuição para aposentadorias pelo Regime Geral de Previdência.

Estados e municípios, por outro lado, serão obrigados a unificar os regimes de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, a exemplo do que já acontece no governo federal desde 2013. Esses pontos foram anunciados por Maia no final do ano passado, quando ele fez um discurso em defesa da reforma. Governo e oposição passaram o recesso mobilizados sobre o assunto.

O recesso parlamentar encerra oficialmente nesta quinta-feira (1º) e as atividades legislativas deveriam reiniciar na sexta (2), no entanto, o presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB), decidiu adiar a sessão inaugural para, segundo ele, garantir a presença dos parlamentares. Essa sessão formaliza o retorno dos parlamentares ao trabalho e também recebe, do Executivo, uma mensagem com as prioridades governamentais para o ano que se inicia. 

Eletrobras e comissões

Outro tema que deve mobilizar os debates do primeiro semestre é a privatização da Eletrobras, objeto de uma medida provisória suspensa pela Justiça e convertida pelo governo no Projeto de Lei 9463/18. O texto gera divergências entre os parlamentares, o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), por exemplo, é contra a privatização da estatal e suas subsidiárias, que compreende entre elas a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). 

A não ser que seja aprovada urgência para votar a matéria direto no Plenário, o projeto deverá passar pela análise das comissões, que terão novos presidentes eleitos a partir das negociações entre as lideranças partidárias.

A Câmara tem 25 comissões permanentes. A escolha dos presidentes de cada colegiado é feita com base no princípio da proporcionalidade partidária – quanto maior o partido, maior a precedência na ordem de escolha e no número de presidências que pode reivindicar.

O PMDB, por exemplo, escolhe primeiro qual comissão quer presidir e tem direito a comandar mais de uma comissão. Geralmente, o maior partido reivindica para si a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que é considerada a mais importante por ser a responsável pela análise de todos os projetos em tramitação pela Casa. 

Há, no entanto, negociações que vão além da ordem de escolha e permitem trocas entre os partidos. Todas essas conversas devem adiar para depois do carnaval a escolha dos presidentes das comissões. Esse intervalo também poderá ser fundamental para manter o foco dos deputados na reforma em análise pelo Plenário. 

*Com a Agência Câmara

O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), adiou a abertura dos trabalhos legislativos para o dia 5 de fevereiro, a partir das 17 horas. Tradicionalmente, a primeira sessão do ano ocorre no dia 2 de fevereiro, porém este ano a reunião foi adiada porque a data cairia numa sexta-feira.

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a mudança não atrapalha a discussão da reforma da Previdência que estava prevista para começar na mesma data. À reportagem, ele afirmou que o início do debate sobre a matéria pode ser realizado no dia seguinte.

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Na prática, os trabalhos da Câmara e do Senado só devem ter início após feriado de carnaval, que ocorre no dia 13. Ciente disso, Maia marcou a votação da reforma para o dia 19. Questionado se o calendário ainda pode ser alterado, ele não respondeu. Ainda não se sabe se o presidente Michel Temer participará da cerimônia de abertura do Congresso. No ano passado, ele encaminhou a mensagem presidencial através do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e a leitura foi realizada pelo segundo-secretário da Mesa Diretora do Congresso, senador Gladson Cameli (PP-AC). Na época, Temer já pedia apoio às reformas.

É o que todos ou boa parte do Brasil quer, ninguém aguenta mais as ações bandidas deste ministro que é claramente um político dentro do STF. Um abaixo-assinado cadastrado na plataforma de ativismo virtual Change.org pedindo o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes já tem mais de 1,5 milhão de assinaturas e todos têm de estimular e pedir mesmo que as pessoas entrem nessa campanha. O documento do abaixo-assinado afirma que o juiz “proferiu diversas vezes decisões que contrariam a lei e a ordem constitucional”, como nas decisões em que mandou soltar o empresário Eike Batista e o empresário do setor de transportes Jacob Barata Filho. “Gilmar Mendes, especialmente, concede reiteradamente habeas corpus a poderosos (Daniel Dantas recebeu habeas corpus num domingo), demonstrando julgar com parcialidade e a favor de interesses que nem sempre coincidem com o bem comum. Preside um TSE que envergonha o país validando uma chapa que abusou do poder econômico de forma incontestável”, afirma o criador do abaixo-assinado, José Luiz Maffei. Em posse de milhares de assinaturas o abaixo-assinado deve ser entregue ao Senado Federal e ao senador Álvaro Dias. A meta dos ativistas é chegar a 3 milhões de assinaturas pelo impeachment de Gilmar do STF.

A voz de Eunício

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), usou os microfones no Ceará seu estado natal para exaltar Lula. Durante discurso na entrega de imóveis em Canindé (CE).

O que disse o presidente do Congresso

Afirmou que “muitas vezes as pessoas não compreendem o que é política”, mas “se não fosse um pernambucano sofrido, se não fosse esse nordestino chamado Luiz Inácio Lula da Silva, não teríamos a transposição das águas do rio São Francisco”

Tadeu Alencar pede transparência 

Vice-presidente da Comissão Especial que discute o teto remuneratório no serviço público, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) presidiu na Câmara dos Deputados uma audiência pública para debater o tema, com a presença do Ministro do Planejamento, Dyogo Olveira, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia.

Solicitação

Na audiência, Tadeu voltou a defender que as instituições e carreiras públicas devem sempre ser fortalecidas, mas é preciso “jogar luz” sobre eventuais privilégios.

A fala de Tadeu

“Defendemos muito fortemente as prerrogativas da magistratura e de instituições como o Ministério Público, por exemplo. Mas isso não se confunde com a defesa de privilégios que eventualmente haja no parlamento, na advocacia pública, no Poder Judiciário, no ministério público, na Defensoria Pública, onde quer que haja privilégio. Porque não é tempo de privilégio”, afirmou o parlamentar pernambucano.

OAB na jogada contra altos salários

O presidente do Conselho Federal da OAB defendeu que a lei precisa ser clara, para evitar supersalários no funcionalismo público. “Nós temos visto sistematicamente hoje notícias Brasil afora de pessoas, servidores públicos, recebendo 300, 400 mil por mês.

Câmara de Olinda tem iluminação especial

O prédio da Câmara Municipal de Olinda teve encontra-se com iluminação especial para as festas de Natal e Ano Novo. Localizado na Rua 15 de novembro é uma bela mostra da arquitetura olindense, com fachadas estreitas, janelas em arco de herança moura, adornadas por trabalhos em cantaria.

Câmara da cidade

Olinda é a sede da primeira Câmara Municipal do Brasil. Criada em 15 de abril de 1548, a Câmara Municipal (Senado de Olinda, inicialmente em frente ao Mercado da Ribeira), um ano antes da implantação, pelas cortes de Lisboa, do sistema de Governo Geral, com sede em Salvador.

Obra emergencial no Largo da Paz

Está em andamento uma obra emergencial de esgoto no Largo da Paz, sentido Avenida José Rufino, no bairro de Afogados, no Recife. A Compesa iniciou a intervenção, para substituir um trecho de três metros da rede coletora, uma tubulação de grande porte, com 900 milímetros de diâmetro.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que conversou ontem à noite com o presidente Michel Temer sobre a reforma da Previdência e o alertou que apenas uma reforma enxuta tem chances de seguir adiante. Eunício disse ainda que o presidente lhe disse que pretende fazer as alterações ministeriais - para atender aliados - ainda este ano.

"Reforma ministerial é uma reforma administrativa, só tem uma pessoa que pode fazer que o é presidente. Ele falou ontem que pretende fazer essa, que depois conversaria comigo e com o presidente da Câmara (Rodrigo Maia), mas que não tem prazo e nem definição e que seria este ano", disse. Ao ser questionado das garantias de que o presidente faria mesmo as mudanças ainda em 2017, Eunício reafirmou: "Ele falou para mim que quer fazer a reforma ainda este ano, mas não marcou a data comigo."

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O presidente do Senado disse que na conversa de ontem com Temer alertou para dificuldades na reforma da previdência. "Eu disse que sinceramente não aceitava neste momento que (a reforma) ela fosse discutir a questão da previdência do homem do campo, que mexesse nisso", afirmou, ressaltando: "O presidente me disse que ia preservar essa questão".

Segundo Eunício, ele avisou ao presidente também que, na sua avaliação, a reforma foi "mal vendida". "Precisamos fazer uma reforma enxuta, que tire os privilégios, preserve essa rede de proteção social que a Previdência também faz e faça uma idade mínima", disse. "No meu entendimento essa seria a reforma que o Brasil precisa."

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quinta-feira, 5, que só vai pôr em votação o projeto com regras de divisão do fundo eleitoral se houver acordo entre os senadores. O texto, aprovado na Câmara na madrugada, prevê também anistia a multas de partidos e candidatos, o que foi criticado pelo peemedebista.

"Matéria só entra em pauta se houver anuência, fora isso, vai ficar sem regra", afirmou Eunício pouco antes de encerrar a sessão. "Não vou pautar anistia que veio desse projeto." O anúncio foi feito logo após o Senado aprovar a MP do Novo Refis, programa de parcelamento de dívidas tributárias para empresas e pessoas físicas.

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O presidente do Senado pretende abrir uma nova sessão para analisar a proposta assim que houver acordo entre os líderes partidários, mas o quórum no momento é baixo.

Câmara

Entre as medidas aprovadas pelos deputados estão novas regras para a distribuição do fundo público para financiamento de campanha, já que o acordo no Congresso é que o presidente Michel Temer vete essa parte do texto do fundo que foi à sanção.

Os parlamentares estabeleceram ainda limites de gastos para as campanhas (máximo de R$ 70 milhões para candidatos à Presidência) e um teto de doações de pessoas físicas. O texto traz ainda regras para o chamado "autofinanciamento". Quem concorrer a cargo majoritário poderá utilizar recursos próprios em sua campanha até o limite de R$ 200 mil.

Os deputados também mantiveram regras que beneficiam os partidos, como a permissão para parcelar em até 60 vezes o pagamento das multas e ter um desconto de até 90% se o pagamento for feito à vista.

O texto liberou ainda o chamado financiamento coletivo pela internet, desde que os sites sigam algumas regras, como se cadastrar na Justiça Eleitoral, e permite o chamado impulsionamento de conteúdo, quando uma pessoa paga para que a sua propaganda apareça para outras nas redes sociais. Na votação dos destaques, no entanto, os deputados retiraram do texto a possibilidade de usar recursos de telemarketing durante a campanha.

De última hora, os deputados incluíram uma série de medidas novas no texto, como a proibição da candidatura avulsa. O tema deve ser discutido pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira.

Um dos destaques aprovados também permitiu a arrecadação dos candidatos a partir de "comercialização de bens ou serviços e promoção de eventos". O texto, de autoria do deputado Áureo (SD-RJ), é amplo e não deixa claro se abre brecha para que os partidos realizem bingos e rifas, um ponto que havia sido retirado do texto do relator.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta quarta-feira (27) que só vai se manifestar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato e determinar seu recolhimento domiciliar noturno depois que o Senado for notificado.

“O Senado precisa ser notificado sobre o teor da decisão tomada pela suprema corte, para saber de que forma o Senado vai agir ou se não vai agir”, disse.

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O julgamento da Corte atendeu a uma medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de empresários da J&F.

A decisão foi contestada por senadores do PSDB, que defenderam que a questão seja deliberada pelo plenário do Senado. Eunício evitou se manifestar se concorda em incluir o tema na pauta.

Eunício, no entanto, sinalizou que pode tomar providências contrárias à decisão do Supremo se entender que o julgamento não corresponde ao que determina a Constituição Federal. O texto constitucional estabelece que, em caso de prisão de senador, o plenário do Senado deve votar para endossar ou rejeitar a decisão do Supremo.

“A Constituição é bastante clara com relação a mandatos eletivos de deputados e senadores. A Constituição determina o que deve ser feito, não é o presidente do Senado, não é o presidente do Congresso que toma a iniciativa da decisão. Quem tomou a decisão nestes casos foram os constituintes de 88 que colocaram isso com muita clareza na Constituição. Se a Constituição foi ferida na decisão, e cabe ao Senado tomar uma decisão baseada na Constituição, obviamente o Senado tomará as providências”, declarou.

O vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), criticou a determinação dos ministros do Supremo e defendeu que a decisão seja revista para que evitar que o caso abra precedentes. Ele destacou que pela Constituição Aécio só poderia ter sua liberdade restringida se tivesse sido flagrado em delito ou crime inafiançável.

“O que o Supremo fez ontem por maioria de votos foi uma interpretação da Lei de Execução Penais, que prevê o albergue domiciliar em determinadas circunstâncias. Mas, pra ter uma pena, é preciso ter uma sentença e o senador Aécio não foi sentenciado, então se fez um ativismo judicial muito forte e é preciso que Constituição seja respeitada para que nós possamos evitar que outros casos semelhantes possam acontecer a partir de precedentes que são abertos”, disse Cunha Lima.

O governador Paulo Câmara (PSB) defendeu, nesta segunda-feira (25), que haja uma proposta de unidade nacional para conter os índices de violência no país. A criminalidade tem se tornado um dos maiores gargalos para a gestão estadual com o crescimento do número de homicídios nos últimos meses e o fracasso do Pacto Pela Vida. Segundo o chefe do Executivo estadual será esta uma das propostas que ele vai apresentar no Fórum Nacional dos Governadores, previsto para o dia 27 de outubro, no Acre. 

“A questão da violência está muito grave no Brasil  e precisa de uma unidade nacional, uma política federativa em relação a isso”, declarou. “Vamos levar a nossa experiência e a necessidade de que o Brasil precisa evitar que se entre tanta droga e tanta arma no país. No dia 27 de outubro está marcado no Acre, que é um estado que é de fronteira e tem condições de discutir melhor o assunto, a reunião com os governadores”, informou, dizendo que os presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, Eunício Oliveira (PMDB) e Rodrigo Maia (DEM) vão participar do evento. 

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O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), corroborou da temática e disse que o assunto tem preocupado bastante os gestores nordestinos. “O governo se exime desta responsabilidade e o Nordeste tem sofrido muitas dificuldades com relação a isso. É fundamental que discutamos os investimentos federais na área da seguridade social também, pois a diminuição da base no Bolsa Família, empurra também  para o desespero muita gente que vem se sentindo cada vez mais desassistida e desempregada”, criticou.

Com a votação pendente de vetos presidenciais, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quarta-feira, 30, considerar "quase impossível" inverter a pauta do Congresso para votar antes a revisão da meta fiscal. A sessão, prevista para 13 horas, nem sequer foi aberta ainda por causa da votação, na Câmara, dos destaques à Medida Provisória (MP) 777, que cria a TLP.

Eunício chegou a acompanhar parte da sessão da Câmara no plenário, aguardando a conclusão da votação da MP, mas desistiu de esperar e foi para o seu gabinete. "A MP tem prazo para chegar ao Senado. Se não votar, não vai ter prazo para votar no Senado. Vou aguardar (para abrir a sessão do Congresso)", disse.

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Segundo ele, como os vetos trancam a pauta do Congresso, será necessário analisá-los antes de votar a revisão da meta. "A não ser que haja acordo de líderes, o que eu acho quase impossível", afirmou o presidente do Senado.

O governo tenta aprovar a proposta que altera o déficit no Orçamento de 2017 e de 2018 para R$ 159 bilhões até quinta-feira, 31. A data é o prazo máximo para que o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) seja enviado ao Congresso.

Os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vão definir juntos uma pauta conjunta para adiantar a tramitação das matérias mais relevantes no Congresso Nacional em reuniões hoje (8) e amanhã (9). A primeira delas será sobre reforma política, a segunda sobre as pautas econômicas.

“Graças ao bom relacionamento que temos, nós temos feito esse entendimento. A discussão hoje da reforma política entre Câmara e Senado. A discussão amanhã, na residência do Senado, vai ser entre Câmara e Senado, comos líderes [dos partidos da base aliada] das duas Casas e os presidentes das duas Casas também”, explicou o presidente do Senado.

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Além disso, o encontro de amanhã também vai tratar sobre a criação de uma comissão especial mista que vai analisar as matérias prioritárias em relação à segurança pública. A comissão terá a participação dos presidentes das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) das duas casas, de modo que eles possam agilizar nessas comissões também a votação das matérias relativas a esse tema.

“Esses projetos de segurança pública naturalmente passam pelas CCJs e estão paralisados nas CCJs ou nos plenários do Senado ou da Câmara. Nós vamos discutir quais são os projetos prioritários para a sociedade. Porque têm muitos projetos que defendem corporações e nós não queremos defender corporações, queremos defender o cidadão. Então é uma comissão mista entre Câmara e Senado representada pelos partidos políticos para que a gente agilize todas essas matérias e tenhamos um novo patamar de segurança pública no Brasil”, explicou Oliveira.

Medidas provisórias

O bom diálogo entre Oliveira e Maia também deverá se desenrolar em outro tema que há bastante tempo causa controvérsia entre deputados e senadores: o tempo de análise das medidas provisórias enviadas pelo Executivo. Recentemente, o presidente do Senado comunicou que não pautaria três MPs para votação no plenário do Senado porque elas chegaram com pouco tempo para análise dos senadores.

Para solucionar esse tipo de situação, os dois acordaram que os deputados vão analisar uma proposta de emenda à Constituição que muda o rito de tramitação das medidas provisórias e estabelece um prazo mínimo de dez dias para que ela chegue ao Senado, após aprovação na Câmara, antes da votação.

“Eu pedi ao presidente: não faça um esforço para aprovar medidas provisórias na terça-feira para que quarta-feira eu tenha que votar aqui. E o presidente Rodrigo Maia, gentilmente, me disse que estaria colocando na pauta de hoje ou amanhã a discussão dessa PEC que foi aprovada pelo Senado há quase cinco anos e está paralisada na Câmara”, disse Eunício.

Eunício também disse que fez um pedido ao presidente da República, Michel Temer, para que ele reduza a edição de medidas provisórias e priorize o envio de projetos de lei ao Congresso, mesmo que em regime de urgência. É o que será feito em relação à Medida Provisória que trata da reoneração da folha de pagamento de diversos setores da economia. Ela é uma das MPs que Oliveira comunicou que não pautaria no plenário do Senado e que, portanto, perderá a validade por decurso de prazo. O governo já comunicou que vai enviar um projeto de lei ao Congresso tratando novamente do assunto.

“Nós somos aqui 81 senadores que representam os estados e as populações desses estados e temos responsabilidade com os nossos mandatos. Então eu disse isso ao presidente da República que reduzisse o número de medidas provisórias e trocasse as que não são tão urgentes e emergenciais por projetos de leis para que as Casas possam verdadeiramente debater esses projetos e fazer o seu papel que é legislar para o país”, disse.

Na tentativa de evitar o chamado recesso branco, quando deputados e senadores entram em recesso apesar de não terem votado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, convocou para as 16h desta quinta-feira (13) sessão do Congresso Nacional com a matéria na pauta. Além da LDO, constam a análise de vetos presidenciais e a abertura de crédito para a retomada da impressão de passaportes.

No final da sessão plenária do Senado de ontem (12), Eunício fez um apelo aos parlamentares para comparecerem à sessão desta quinta-feira. “Haverá falta amanhã”, ameaçou o presidente do Senado. “Encarecidamente, peço para que amanhã a gente dê quórum. Não quero fazer e não farei recesso branco. Se não aprovarmos a LDO vou convocar sessões aqui [no Senado] às terça, quartas, e quinta até o dia 31 de julho”, reforçou o peemedebista.

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Inicialmente, a sessão do Congresso Nacional foi marcada para as 10h. No entanto, a sessão de plenária do Senado de ontem passou das 22h, atrapalhando a análise dos destaques à LDO pela Comissão Mista do Orçamento.

Passaporte

Além da LDO e dos vetos presidenciais, senadores e deputados devem votar hoje na sessão do Congresso a abertura de crédito suplementar de R$ 102,3 milhões em favor do Ministério da Justiça e Cidadania, para que a Polícia Federal retome a impressão de passaportes.

Também está na pauta do Congresso a eleição dos membros do Conselho de Comunicação Social da Casa. O conselho conta com 13 integrantes titulares e 13 suplentes, que têm mandato de dois anos, sendo três representantes de empresas de rádio, televisão e imprensa escrita; um engenheiro especialista na área de comunicação social; quatro representantes de categorias profissionais e cinco representantes da sociedade civil.

Em sua primeira passagem pelo Palácio do Planalto, com a viagem do presidente Michel Temer para a Alemanha, onde participará da reunião do G-20, o presidente em exercício, Eunício Oliveira, sancionou, nesta quinta-feira, a lei dos precatórios, com um veto, no artigo quarto, que trata de honorários advocatícios, e assinou dois decretos.

O senador Eunício Oliveira, que abriu o gabinete presidencial para que fosse registrada a assinatura dos atos informou, em seu twitter que, segundo estimativas, "o resgate dos precatórios deve injetar de imediato mais de R$ 8,6 bilhões nos cofres da União". O mesmo texto, informa o presidente em exercício, "cancela o pagamento de precatórios que não sejam sacados em até dois anos, permitindo que dívidas ociosas retornem aos cofres públicos".

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Eunício recebeu o cargo de Temer, em cerimônia na Base Aérea de Brasília, por volta das 13 horas. Ao Planalto, no entanto, chegou às 15h50 e pouco depois, recebeu três senadores: Dário Berger (PMDB-SC), José Maranhão (PMDB-PB) e Roberto Rocha (PSB-MA). Ao posar para fotos no gabinete presidencial, na mesa redonda em que o presidente costuma despachar, o senador Eunício fez questão de mostrar que não se sentou na cadeira de Michel Temer, deixando-a preservada. Sentou-se à esquerda da posição usada por Temer, ao lado dos senadores. Depois de abrir para fotos das audiências, Eunício também deixou que fosse registrado a assinatura de decretos que listam os cargos e funções considerados de natureza militar e o que promulga o acordo entre Brasil e Uruguai que permite a livre circulação de pessoas entre os dois países.

Mais cedo, o senador Eunício Oliveira já havia twitado, comemorando a sua ida para o Planalto. Ele afirmou que citando que assumia a Presidência, de forma interina, "com a mesma responsabilidade com que tenho pautado toda minha trajetória de cidadão e de homem público, tendo a democracia como norte e o espírito público voltado para a promoção da cidadania". Eunício Oliveira é o segundo na linha sucessória. Ele assumiu o cargo em um acordo com Rodrigo Maia e Temer.

Quando Temer ainda estava em viagem à Rússia, foi consultado sobre a possibilidade de Maia confirmar sua viagem à Argentina, permitindo, assim, o gesto a Eunício que poderia comandar o Planalto por pouco mais de dois dias.

Após reunião com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que o Congresso deve aprovar até setembro deste ano o voto distrital misto para as eleições de 2021. Eunício afirmou que a reforma política deve ser "agilizada". "Isso aqui é um anseio da sociedade e vai atender também à questão política", disse.

No sistema distrital misto, o eleitor vota duas vezes: uma para candidatos no distrito e outra para a lista dos partidos. Uma metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista.

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Segundo Eunício, para garantir a aprovação do novo sistema ainda este ano, seria necessário fazer uma transição para a eleição de 2018 com o chamado "distritão", onde inicialmente não há quociente eleitoral e os mais votados são eleitos, sem considerar os partidos e sem a necessidade de formar coligações.

"Nós temos até setembro para definirmos essa questão da reforma política e do financiamento de campanha. Sem resolvermos essa questão da reforma, como vão acontecer as eleições, não temos como resolver a questão do financiamento", declarou Eunício.

Segundo ele, Maia foi ao Senado nesta terça para tratar desse assunto. Os presidentes da Câmara e do Senado acordaram que vão dar sequência às propostas já aprovadas, como a que trata das coligações partidárias, cláusula de barreira e voto distrital - todas já foram aprovadas pelos senadores e aguardam decisão dos deputados.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou, nesta terça-feira (16), que até a primeira semana de junho a reforma trabalhista deve ser concluída na Casa. Antes de presidir a segunda sessão de debates temáticos sobre o projeto, o peemedebista disse que fez “tudo aquilo que achava que devia fazer”.

"Nós vamos encerrar o debate e, obviamente, aprovar ou rejeitar nas comissões, trazer para Plenário, aprovar ou rejeitar no Plenário. Então eu espero que, até o final deste mês, mais tardar na primeira semana do mês de junho, estejamos com essa matéria aprovada", estimou, lembrando que o texto está sendo discutido, além do Plenário, em três comissões na Casa: de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS).

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Eunício destacou ainda que a reforma trabalhista “não prejudica o trabalhador brasileiro”, mas “adequa as relações trabalhistas” e atualiza uma legislação que é de 1940, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O presidente, no entanto, afirmou que não pode prever se o texto será alterado pelos senadores.

"Modificações não dependem do presidente, modificações dependem, obviamente, do Plenário e da aprovação ou rejeição da maioria do Plenário. Eu sou sempre um discípulo, alguém que respeita e se curva às decisões majoritárias do Plenário", argumentou.

*Com informações da Agência Senado

 

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que, mesmo com a eventual aprovação de regime de urgência, a votação do projeto que cria um Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para os Estados em calamidade financeira deve ficar para a próxima semana.

"Não sei se teremos prazo para votar essa matéria ainda esta semana", declarou. Ele destacou que normalmente são necessários dois dias de discussão no plenário da Casa e uma Medida Provisória deve trancar a pauta neste mesmo período.

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O cearense ponderou que esta é uma matéria de interesse nacional e que já possui negociação com o governo federal. "Vamos agilizar o máximo que for possível aqui dentro", afirmou.

Eunício avaliou que há uma "angústia" entre muitos governadores, que o procuraram para pedir que o texto seja acelerado no Senado.

"Se houver entendimento na reunião de líderes hoje à tarde de um requerimento de urgência para que essa matéria não vá para a Comissão de Assuntos Econômicos, eu obviamente não terei objeção de pautá-lo no plenário", continuou.

Nessa segunda (15), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que a base governista vai apresentar hoje um requerimento de urgência para votar o projeto.

A matéria foi aprovada na Câmara na semana passada e voltou ao Senado porque foi alterada pelos deputados. No Twitter, Jucá disse que a intenção é votar o projeto ainda nesta terça-feira, mas que a decisão caberá ao plenário.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, nesta terça-feira (2). De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa, ele será submetido à avaliação clínica e exames complementares de saúde.

Ele está sendo acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho, Ana Hoff, David Uip e Eduardo Mutareli. A expectativa da equipe é de que ele receba alta nesta quarta-feira (3).

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As atividades da Presidência do Senado Federal serão coordenadas pelo 1º vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Eunício sofreu um desmaio na última quinta-feira (27) e foi levado ao Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde passou por exames antes de ser levado a São Paulo. Segundo boletim médico da instituição, o senador sofreu um acidente isquêmico transitório (AIT). Chegou-se a pensar em acidente vascular cerebral, mas a hipótese foi descartada.

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