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Pernambuco vive um grande surto de conjuntivite que os médicos ainda não conseguem explicar o porquê. Em abril deste ano, o estado ultrapassou a marca de casos registrados em todo o ano de 2017. Esse é o pior surto, pelo menos, em dez anos. Historicamente, neste período do ano, os casos começariam a cair, mas isso não está ocorrendo.

Os números são da Fundação Altino Ventura (FAV), unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) referência no atendimento oftalmológico no Nordeste. Até o dia 14 de maio, a FAV contabilizou 37097 casos de conjuntivite. Em 2017, foram 27.281.

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A unidade, que funciona 24 horas, está com filas imensas na urgência. Em um período de 24 horas, a unidade já chegou a fazer 1400 atendimentos gerais. Anterior a esta marca estava os 998 atendimentos em um dia do ano de 2009. 

A quantidade de pessoas que não para de chegar tem deixado os especialistas da FAV exaustos. “Não temos capacidade física para esse número de atendimento de pacientes”, resume a oftalmologista Edilana Sá. As filas gigantes fazem com que pessoas que tenham procurado a unidade para outro tipo de enfermidade fiquem passíveis de também contrair conjuntivite. “Está uma condição insalubre”, confessa Edilana. 

Em abril, a FAV e a Secretaria de Saúde de Pernambuco realizaram um treinamento com120 médicos de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Região Metropolitana do Recife (RMR), para que haja uma descentralização dos atendimentos. “Nós estamos esperando que a secretaria de saúde nos mande a relação das unidades que estão disponíveis para que possam fazer esse atendimento”, diz Adriana Gois, também oftalmologista da fundação.

O analista de sistemas Edielson Leite veio de Jaboatão dos Guararapes, na RMR, e chegou ao hospital por volta das 9h. Foi atendido às 15h45. “O atendimento até está rápido, mas é muita gente”, ele resume. Com os olhos muito vermelhos, Rafaela da Silva está com os sintomas há dois dias e foi à Fundação após recomendação do chefe. “Pego ônibus e sou recepcionista, então estou o tempo todo mantendo contato com pessoas”, diz, refletindo sobre como teria contraído a doença.

A forma da conjuntivite que tem aparecido em grande quantidade é a viral, que costuma ir embora cinco a sete dias depois. Edilana recomenda: “O paciente acometido com a conjuntivite deve evitar ambientes públicos para evitar contaminação. As pessoas devem lavar as mãos e evitar levá-las aos olhos. Pode-se usar lenço descartável e evitar compartilhar objetos de uso pessoal. Onde o paciente toca com a secreção dos olhos, corre-se o risco de contrair a doença”. 

Segundo levantamento da FAV, abril teve 15153 casos de conjuntivite este ano contra 691 no mesmo mês em 2017, isto equivale a um aumento de mais de 2000%. Ainda não se sabe o que está causando o aumento incomum. 

Circula nas redes sociais a imagem de um estudante assistindo a uma aula nu com um grande chapéu. O caso aconteceu na última quarta-feira (13), na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG), durante uma discussão sobre arte contemporânea. 

O professor Juliano Ribeiro Moraes contou ao G1 que tudo não passou de uma brincadeira. Segundo o veículo de notícias, ocorria uma discussão sobre a capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

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O estudante questionou se a ilustração da capa era arte contemporânea ao que o professor respondeu que sim. Em seguida, o jovem questionou se tudo poderia ser arte. "Respondi que dependia do artista. Então ele saiu e voltou pelado e questionou se aquilo era arte. Todo mundo riu na hora, levamos no bom humor. Foi uma brincadeira", disse o professor ao G1.

O professor disse ainda que o estudante ficou cerca de 20 minutos pelado na sala, mas como os estudantes não deram muito valor, ele saiu e voltou já vestido. Juliano Ribeiro Moraes diz que nunca havia ocorrido algo parecido nos sete que leciona na UFG, mas que alunos e docentes do curso de artes visuais tratam a nudez com mais naturalidade.

Uma ação oftalmológica gratuita será realizada nesta quinta-feira (9), na Escola Municipal Magalhães Bastos, bairro da Várzea, na zona oeste da capital pernambucana. O mutirão faz parte do Programa Olhar Recife, promovido pelas Secretarias Municipais de Saúde e de Educação com a Fundação Altino Ventura (FAV).

Estudantes de 6 a 14 anos da Escola Municipal Magalhães Bastos e da Escola Municipal Sociólogo Gilberto Freire poderão ser atendidos por profissionais da FAV, mediante a apresentação do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Exames de acuidade visual, de fundo de olho e dilatação de pupila serão feitos na hora. ,

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Quem apresentar quadro mais grave, como de glaucoma, serão encaminhados à sede da Fundação, localizada na Boa Vista, área central da cidade. No próximo dia 16, a ação será realizada na Escola Municipal Dina de Oliveira, na Iputinga, situada também na zona Oeste.

Desta segunda (12) até a quarta-feira (14), quem passar pela Praça do Carmo, no bairro de São José, área central do Recife, poderá realizar consultas oftalmológicas gratuitas. O espaço receberá um consultório móvel equipado para atender cerca de 40 pessoas por dia, das 9h às 12h. 

As fichas para o atendimento serão distribuídas a partir das 7h da manhã por ordem de chegada. Os interessados em realizar a avaliação oftalmológica global precisam ter acima de 12 anos e apresentar originais e cópias do RG, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência.

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Em casos mais simples, como indicação de óculos, a prescrição médica será emitida na hora. Caso o paciente precise de exames mais especializados, ele será encaminhado para a sede da Fundação Altino Ventura (FAV) no Recife para continuar a consulta de forma gratuita.

O evento faz parte das celebrações do Dia de Ação de Graças, que este ano será comemorado no dia 22 de novembro, e está sendo realizado pela Fundação Altino Ventura em parceria com o Movimento de Resgate do Dia Nacional de Ação de Graças (DNAG).

Serviço

Consultas oftalmológico no centro do Recife

Onde: Praça do Carmo, no bairro de São José

Quando: segunda (12), terça (13) e quarta-feira (14)

Horário: das 9h às 12h

Fundação Altino Ventura – Rua da Soledade, 170, Boa Vista

 

 

O Dia Mundial da Visão é celebrado nesta quinta-feira (11). No Brasil, cerca de quatro milhões de indivíduos tem deficiência visual e aproximadamente 1,25 milhão de pessoas são cegas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).

Aqui no Recife, um projeto tenta resgatar crianças e adolescentes, que vivem nas comunidades em situação de exclusão por terem deficiência visual. De acordo com a gerente de atenção especializada do Recife, Flávia Villa-Chen, o Projeto Além do Olhar trabalha com o público de zero a 18 anos que tenham deficiência visual associada a múltiplas deficiências.

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A iniciativa que começou em julho de 2011, não surtiu o efeito esperado, pois tentou buscar nas escolas crianças com este perfil. Somente este ano, as crianças foram procuradas nas comunidades.“A gente resgatou poucas por que elas não estavam no colégio, elas estavam em casa. Quando vamos aos domicílios vemos que os pais não tem informação, eles acham que não tem mais jeito e a tendência é excluí-los. Essa forma de proteção não deixa eles interagirem e eles não desenvolvem a capacidade que têm,” esclareceu a gerente.

Segundo Flávia, o projeto abrange a orientação aos profissionais de saúde que fazem parte do Programa de Saúde da Família (PSF), dos professores na escola, sobre como ele deve tratar uma criança com deficiência visual, até o fornecimento de equipamento como bengalas.

As crianças acompanhadas pelo programa são estimuladas a trabalhar o tato e desenvolver a cognição, conforme a gerente. E ainda, são encaminhados ao Centro de Reabilitação Menina dos Olhos que faz parte da Fundação Altino Ventura (FAV). Lá eles passam por tratamento e cirurgias, quando necessário.

Projeto Além do Olhar - Nesta quinta-feira (11), a partir das 14h, serão realizadas consultas com essas crianças na Fundação Altino Ventura em parceria da Prefeitura nesta ação. Desde fevereiro, já foram contabilizados mais de 600 atendimentos às crianças e adolescentes, e desse total, 170 crianças foram incluídas no projeto.

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