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A Federação Paulista de Futebol (FPF) e os clubes que disputam o Campeonato Paulista Sicredi se reuniram nesta segunda-feira e decidiram suspender a disputa do Estadual até o dia 30 de março. O período compreende a vigência da fase emergencial e da proibição de atividades esportivas em São Paulo para conter os casos de covid-19. A entidade e os times participantes debatem agora um calendário alternativo, em que os jogos previstos para o período possam ser realizados em outras datas.

O Campeonato Paulista tem previsão de ser retomado na quarta-feira da próxima semana, dia 31 de março, com a disputa da oitava rodada. O período de suspensão impactou nos compromissos das rodadas 5, 6 e 7. Segundo nota da FPF, esses jogos "serão reagendados e publicados em momento oportuno", de acordo com a possibilidade das equipes. A FPF garante que o Estadual vai terminar na data prevista, dia 23 de maio.

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A FPF convocou a reunião na última quinta. Na ocasião, um encontro virtual anterior havia decidido que a rodada do fim de semana não seria disputada por causa da falta de tempo hábil em encontrar novas sedes para o jogo. As últimas partidas do Campeonato Paulista foram realizadas em 14 de março, um dia antes de entrar em vigor pelo governo de São Paulo a fase emergencial. Nessa etapa, as atividades esportivas coletivas estão suspensas.

A todo, o Campeonato Paulista tem 25 jogos atrasados. Além das três rodadas cheias (5, 6 e 7), há ainda o encontro entre São Bento e Palmeiras, válido pela terceira rodada. A FPF vai tentar encaixar todos esses confrontos nas próximas semanas. O desafio será respeitar o tempo de descanso entre uma partida e outra e ainda conciliar com outros torneios do calendário. Competições como a Copa do Brasil, Copa Libertadores e a Recopa Sul-Americana estão previstas para as próximas semanas.

A decisão de suspender as próximas rodadas do Campeonato Paulista veio após a FPF insistir na continuidade da competição ao longo das últimas semanas. A entidade tentou reverter a decisão do governo e buscou mandar jogos fora do Estado. As investidas por realizar partidas em Minas Gerais e Rio de Janeiro não deram certo após os respectivos governos estaduais vetarem a ideia.

Apesar disso, os clubes estão liberados para continuarem a treinar pelos próximos dias. O departamento de comunicação da FPF e as equipes vão começar uma campanha nas redes sociais para incentivar o isolamento social, a vacinação e os cuidados com a covid-19.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) promete não desistir da briga para manter o Campeonato Paulista na ativa pelas próximas semanas. Após o governo estadual e o Ministério Público (MP) terem vetado a realização de jogos no Estado até o dia 30 de março para evitar o aumento de casos de covid-19, a entidade reuniu os clubes nesta terça-feira para tomar uma decisão. O objetivo agora é acionar a CBF para conseguir disputar as partidas em outro Estado. Caso não dê certo, o plano é acionar a Justiça.

Os 16 clubes participantes do Estadual, representantes dos sindicatos dos árbitros e dos técnicos e mais dirigentes da FPF fizeram uma reunião virtual. O encontro durou quase duas horas e terminou com a decisão unânime de que o Campeonato Paulista não poderá parar. Em nota oficial, a FPF disse que vai buscar uma maneira de levar a disputa dos jogos para fora de São Paulo.

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"A FPF está trabalhando em conjunto com a CBF, com outras Federações e autoridades locais para agendar as partidas em outros Estados", disse o texto. A primeira tentativa desse plano, porém, deu errado. O jogo entre São Bento e Palmeiras seria em Belo Horizonte nesta quarta. A partida acabou suspensa após o governo de Minas Gerais barrar a realização.

"Todos nós fomos unânimes em concluir que vamos brigar pela continuidade do campeonato. A primeira opção é procurar com a ajuda da CBF outros Estados. Será preciso obter autorização primeiramente dos governantes locais para não ter surpresas de novo, como foi em Minas Gerais", explicou ao Estadão o presidente do Santo André, Sidney Riquetto.

Se o plano de encontrar destino em outro Estado não der certo, a FPF promete levar o caso à Justiça. "Os clubes delegaram à FPF também a possibilidade de judicialização do caso para garantir a continuidade da competição no Estado de São Paulo neste período de Fase Emergencial", disse a entidade em nota.

O argumento da FPF e dos clubes em manter o Estadual se respalda na realização de testes contínuos e na adoção de protocolos de segurança. Para manter a realização do Campeonato Paulista mesmo durante a fase emergencial, a FPF propôs até criar um esquema de "bolha". Nesse formato, os elencos permaneceriam concentrados durante os 15 dias da fase emergencial e não teriam contato com outros ambientes e pessoas.

A FPF quer resolver logo o impasse, pois para o fim de semana está marcada a quinta rodada do torneio. "Os clubes tomam fazer o sacrifício quer for necessário para jogar. Se a Federação me indicar que a rodada será realizada, nós vamos viajar, mesmo que seja para longe. Isso será um sacrifício necessário para manter o campeonato", disse o presidente do Santo André.

As decisões apresentadas até agora não impactam nos treinos das equipes durante as próximas semanas. Os jogadores e comissão técnica ouviram da FPF a garantia de que não existe em impedimento em realizar atividades dentro dos respectivos centros de treinamento.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) revelou nesta sexta-feira que recebeu a autorização do governo de São Paulo para que os times do Campeonato Paulista iniciem na próxima segunda-feira os testes clínicos, físicos e fisiológicos individualizados para a volta das competições após a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus. O período de 22 até 30 de junho servirá como uma readaptação para o retorno aos treinos, autorizados para terem início em 1º de julho.

A liberação se deu após a FPF enviar ao governo uma versão atualizada do Protocolo de Retomada Gradual aos Treinos do Campeonato Paulista. O material trata justamente da necessidade de se ter um cuidado prévio com os atletas após os mais de 90 dias de inatividade. Essa etapa servirá justamente para a realização de uma série de exames para atestar que os jogadores estão aptos fisicamente para voltarem a treinar.

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O protocolo de cuidados prevê que todos os jogadores deverão ser submetidos a testes para detecção do novo coronavírus, os ambientes dos centros de treinamentos terão de ser preparados e higienizados e todos deverão utilizar equipamentos de segurança, como luvas e máscaras. Apesar do cronograma de retorno das atividades, ainda não há data para o Campeonato Paulista ser retomado.

A FPF disse em nota que recebeu a liberação com "grande satisfação". Alguns dias atrás, porém, a entidade manifestou "estranheza" com a posição do governador João Doria de somente autorizar a volta aos treinos a partir de 1º de julho. A expectativa era que o aval fosse obtido para aplicação imediata.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) e os 16 clubes que disputam o torneio estadual criaram uma ação para ampliar a presença das mulheres nos estádios em São Paulo. É o movimento "#ElasNoEstádio". A primeira iniciativa é o atendimento especial às mulheres nas arenas para que possam relatar eventuais casos de assédio, ofensas e violência. Nos jogos na capital, haverá, preferencialmente, delegadas para atender o público feminino.

Outra iniciativa importante é o incentivo dado a coletivos e grupos femininos na ida às arenas. "Nossa intenção é aumentar o público feminino. Para isso, estamos criando condições favoráveis a elas nos estádios", afirma Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF.

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Para planejar as ações, a entidade encomendou duas pesquisas de opinião entre mulheres. A última delas, realizada pelo Ibope/Repucom em dezembro, indicou que familiares ou amigos próximos costumam desencorajar a ida delas aos estádios. Neste contexto, as entrevistadas relatavam falta de companhia ou incentivo de seu círculo social para ir aos jogos.

Para ilustrar o processo de exclusão das torcedoras nos estádios, a federação permitiu que apenas jornalistas mulheres e cinegrafistas acompanhassem in loco a entrevista da diretora de futebol feminino da FPF e embaixadora do movimento, Aline Pellegrino, e da coordenadora de Marketing do Botafogo de Ribeirão Preto e representante dos clubes, Laura Louzada.

Torcidas femininas, como Bancada Das Sereias (Santos), Movimento Alvinegras (Corinthians), São PraElas (São Paulo) e VerDonnas (Palmeiras) participaram do evento. Os homens assistiram à coletiva pela TV.

Árbitra assistente do quadro da Federação Paulista de Futebol, Suelen Mayara trocará nesta sexta-feira (24) os gramados de futebol pelo Anhembi durante o desfile das escolas de samba de São Paulo. A bandeirinha será destaque da Acadêmicos do Tucuruvi no sambódromo. A jovem ainda não faz parte do escalão principal da arbitragem da FPF e trabalha apenas em jogos de amadores e semi-amadores no estado, por isso também tem que conciliar o trabalho com a carreira de modelo fotográfica. 

Ao jornalista Leandro Carneiro, do Uol Esporte, Suelen diz que o trabalho realizado em paralelo serve para garantir uma renda e ignora o preconceito existente por exercer a profissão fora do futebol. “Tenho minha profissão que é ser modelo fotográfica e arbitragem que está lado a lado. Atualmente, a arbitragem não te dá uma carteira assinada. É um trabalho em que você precisa ter outro trabalho. Acho que tem de acabar as pessoas falarem que por ser modelo vai atrapalhar ser árbitra. É minha profissão ser árbitra e modelo fotográfica. Tudo que faço, as fotos, os eventos, é profissional. Não tem de existir esse tipo de preconceito”, comentou.

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Visando o carnaval durante os últimos dias, a assistente dizer ter se afastado das funções em campo e pretende retornar apenas após as festividades em um torneio amador do estado. O objetivo, para o futuro, porém, é o de chegar até a Série A do Campeonato Paulista. “A carreira do futebol, nesse mês de fevereiro, parei no campeonato. Vou desfilar dia 24. Saio do desfile e viajo para Guareí, onde faço o Campeonato Verde e Vermelho”, destacou. “Não trabalhei em Campeonato Paulista Série A ainda. Se Deus quiser, concluindo o curso, é uma das coisas que almejo”, complementou em entrevista ao site. Esse será o primeiro ano da bandeirinha num desfile de carnaval.

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O ex-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) Eduardo José Farah morreu na manhã deste sábado, aos 80 anos. Ele estava internado desde o fim do ano passado no Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, sendo que desde o último dia 19 estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O falecimento foi confirmado pelo hospital e aconteceu por falência múltipla dos órgãos.

Farah comandou a federação paulista de 1988 a 2003 e foi um de seus dirigentes mais polêmicos. Durante seu mandato, o regulamento do Campeonato Paulista sofreu diversas alterações. Algumas delas foram a implementação de dois árbitros em campo e a disputa de pênaltis em todas as partidas que terminassem empatadas.

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O dirigente deixou o comando da entidade em 2003, após negociar os direitos de transmissão do Paulista com o SBT, alegando que a Globo não havia exercido a preferência na compra. O próprio Farah chegou a dizer, poucos meses após deixar a presidência, que havia sido "tirado" do cargo por conta desta negociação.

Com saúde fragilizada, Farah estava internado desde o dia 26 de novembro do ano passado. No final de abril ele sofreu uma parada cardíaca, mas foi reanimado. Ainda assim, seu quadro seguiu grave, até que na manhã deste sábado, por volta das 5h30, ele não resistiu e morreu.

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