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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), se mostra cada vez mais propenso a seguir o caminho trilhado por outros no passado. De deputado federal, venceu a última corrida municipal no Recife, sendo o prefeito mais jovem eleito na capital pernambucana. Com a eminência do final do seu primeiro mandato, algumas certezas já foram levantadas, como a sua recandidatura para a prefeitura do Recife, juntamente com o apoio do partido e de demais aliados. 

No entanto, não é apenas para 2024 que devemos olhar, mas também para o horizonte de Pernambuco, provavelmente o próximo passo que a dado pelo prefeito da capital. À gestão atual de Raquel Lyra (PSDB), Campos é oposição, e pode considerar se candidatar ao governo do estado já em 26. Até mesmo alguns projetos, antes encabeçados pelo estado, mas que não foram retomados pela governadora, foram iniciados a nível municipal, como o antigo Programa Ganhe o Mundo, lançado no último dia 10 com o nome “Recife no Mundo”. 

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Para o cientista político Arthur Leandro, o cenário a ser montado não vai depender, necessariamente, de quem vai compor a chapa para vice – cargo atualmente ocupado por Isabella de Roldão (PDT). “Vice não traz voto, normalmente. Então, quem vota em João não vai votar em João por causa de Isabela. Nem vai votar em uma pessoa mais próxima ao PT. Então, em termos bem pragmáticos, do ponto de vista da eleição municipal isso não vai fazer diferença”, afirmou Leandro ao LeiaJá

Perguntada sobre a possibilidade de não correr como vice na chapa de 24, a assessoria de Isabella de Roldão afirmou que não é possível “antecipar os cenários e nos pautar por especulações. O debate eleitoral tem o seu tempo e 2024 iremos discutir em 2024”. No entanto, a dúvida ainda paira para entender como o PT depende do PSB em Pernambuco. “É possível que o PT sinalize – ou ameace – com alguma alternativa do jeito que vai lançar alguém. Não devem fazer isso, e o PSB sabe, por uma razão simples: o presidente Lula precisa do apoio do PSB hoje em nível nacional, e esse espaço da prefeitura do Recife é do PSB”, arrematou Arthur Leandro. 

A negativa também foi dada pelo PSB, por meio de nota. “Por enquanto, o partido está concentrado em se fortalecer para 2024 mesmo, ampliando os espaços nas prefeituras (hoje são 49 prefeitas e prefeitos do PSB em Pernambuco) e, sobretudo, no projeto de reeleição de João Campos. Ele tem enfatizado bastante internamente a importância de se preocupar com 2024 antes de 2026.” 

“Eu não vejo outra alternativa pro PSB hoje se não lançar Campos pro governo do estado. Então acho que a probabilidade é bastante alta de que isso seja feito e que os esforços do partido já finalizam nessa direção”, declarou Leandro. 

Outras candidaturas possíveis 

Sem contar com o possivelmente embate principal para 26 entre Campos e Lyra, ainda há outras candidaturas que já podem ser pensadas no campo da esquerda. “É possível que haja uma candidatura do PSOL-Rede, e aquelas candidaturas ‘folclóricas’, eu diria assim, PSTU deve lançar PCO, mas sem maiores repercussões. Mas o PSOL tem se credenciado a cada eleição como uma alternativa à esquerda. E tem uma comunicação, uma base social, que pode ser relevante, do ponto de vista da constituição da sua votação. Não deve ganhar a eleição, mas o PSOL tem conquistado espaço e deve utilizar do espaço da eleição municipal para exatamente se credenciar junto ao eleitorado e conseguir dar visibilidade à sua agenda”, finalizou. 

 

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL), encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal determinando o pagamento do Auxílio Emergencial Municipal, no valor de R$ 1.500, a 706 famílias que foram cadastrados no Auxílio Emergencial Pernambuco, no período das chuvas, mas ainda não foram beneficiadas. 

O prefeito Mano solicitou ao Governo do Estado repasse complementar, contudo o pleito não foi atendido. Seis meses após o desastre, que aconteceu no final de maio e início de junho deste ano, o município fará o pagamento com recursos próprios, totalizando mais de R$ 1 milhão. 

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“Todos os recursos que recebemos do Estado foram pagos às mais de 12 mil famílias cadastradas, no entanto o valor não foi suficiente para atender a outras 706 que ficaram sem suas casas ou perderam móveis, eletrodomésticos e outros bens considerados essenciais. Como não tive retorno da solicitação de complemento feita ao Estado, pedi a minha equipe um esforço para apertar o orçamento e remanejar recursos de várias secretarias a fim de ampararmos essas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade”, declara o prefeito Mano.

O projeto vai tramitar em caráter de urgência no Legislativo para autorizar os remanejamentos das verbas e assim garantir que os pagamentos sejam efetuados no menor prazo possível. 

A proposta do Executivo Municipal segue os mesmos critérios adotados pela Lei Estadual 17.811 e atende a pessoas em situação de extrema pobreza, desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais essenciais causadas pelos temporais. Para ter direito ao benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único, além de comprovar residência no município e os danos sofridos.

 

No mês de junho deste ano, a Prefeitura do Jaboatão criou o Auxílio Emergencial Municipal para beneficiar as 375 famílias que foram alojadas nos abrigos oficiais e todos os pagamentos foram concluídos. O projeto encaminhado à Câmara Municipal visa alterar a lei para incluir os 706 cadastrados que aguardavam o benefício por parte do Estado.

Auxílio Moradia

Além dos auxílios emergenciais que já foram pagos, a Prefeitura do Jaboatão ampliou, no pagamento deste mês, os repasses do Auxílio-Moradia para mais 129 famílias que tiveram suas casas interditadas. Paralelamente a isso, a gestão municipal encaminhou ao Governo Federal a solicitação para a construção de 308 unidades habitacionais em áreas que não sejam de risco. O pedido está sendo avaliado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.

Entre a última sexta-feira (7) e este sábado (8), políticos de diferentes partidos declararam apoio à candidatura de Marília Arraes (SD) ao Governo de Pernambuco. As adesões incluem siglas como PT, PRTB, PV, PSB e PP.

Reeleito deputado estadual com mais de 65 mil votos, Francismar Pontes (PSB), é atua na política local há mais de 30 anos e decidiu apoiar o projeto de Marília para o Governo do Estado. "Por entendermos que este é o momento de fazer a melhor escolha por Pernambuco, estamos juntos com Marília Arraes neste segundo turno", declarou.

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Filho do deputado, o vereador do Recife Felipe Francismar (PSB) também aderiu à candidatura do Solidariedade, que, segundo ele, se apresenta como melhor opção na defesa da democracia. "Vamos de 77 neste segundo turno", afirmou.

Os vereadores do Recife Chico Kiko (PP) e Marco Aurélio Filho (PRTB) também declararam adesão à campanha da candidata. "Eu conheço Marília há muito tempo e sei de sua capacidade de aglutinar forças para trabalhar. Eu tenho certeza que ela será uma grande governadora para o nosso estado", declarou Chico Kiko.

O deputado federal eleito Clodoaldo Magalhães (PV) contou que teve seu apoio à Marília articulado pela vereadora do Recife Aline Mariano (PT). "Vivemos um período muito difícil no nosso país e em Pernambuco. Eu tenho certeza que Marília terá o compromisso com os pernambucanos, por isso declaro meu apoio para ela", disse.

Já o prefeito de Tacaimbó, Álvaro Marques (PT), ressaltou o alinhamento entre Marília e Lula como determinante para sua adesão à candidatura. "Marília fará um governo voltado para os que mais precisam. Tenho certeza que Pernambuco vai eleger Marília Arraes como a nossa governadora", completou.

Os partidos políticos terão até o dia cinco de agosto para realizarem as convenções partidárias e definirem, de uma vez por todas, os seus candidatos que irão concorrer ao Legislativo e ao Executivo nas eleições deste ano. Desde a última quarta-feira (20) que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a realização das convenções.

Os escolhidos para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador, deputado federal, deputado estadual e distrital devem ser registrados na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto.

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Pernambuco conta com 10 pré-candidaturas que aguardam a homologação de seus nomes para a oficialização da corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. O LeiaJá conseguiu confirmar as datas das convenções de sete dos pré-candidatos.

Confira

Marília Arraes (Solidariedade) - 31 de julho. A assessoria não confirmou o local e horário;

Raquel Lyra (PSDB) - 30 de julho, no Clube Português. O horário ainda vai ser definido, mas começará no turno da tarde;

Anderson Ferreira (PL) - 31 de julho, no Clube Português, às 10h;

Miguel Coelho (União Brasil) - 31 de julho, no Clube Internacional do Recife, às 14h;

Danilo Cabral (PSB) - 5 de agosto, no Clube Português. O horário ainda será definido, mas deve ocorrer no fim do dia; 

João Arnaldo (PSOL) 30 de julho. Segundo a assessoria, o local e horário ainda serão definidos;

Jones Manoel (PCB) - 27 de julho, no Edifício Texas, nova sede do PCB, às 18h.

Formato

Os candidatos aqui citados escolheram a forma presencial para a realização das convenções, mas o TSE também autoriza a realização por meio virtual ou híbrido. Após a escolha em convenções, as legendas já podem solicitar o registro das candidaturas no dia seguinte. A federação de partidos registrada no TSE também está habilitada a participar das eleições. Porém, neste caso, as convenções deverão ocorrer de maneira unificada, como se fosse uma única agremiação.

Proibição

Estão vedadas as coligações de partidos para as eleições proporcionais. Ou seja, para os cargos de deputado federal, estadual e distrital. No entanto, continuam válidas para os pleitos majoritários: presidente da República, governador de estado e senador. As coligações terão denominação própria e todas as prerrogativas e obrigações de um partido político no tocante ao processo eleitoral, funcionando como uma só agremiação.

Na tarde desta segunda-feira (21), durante o lançamento da pré-campanha de Danilo Cabral ao Governo de Pernambuco pelo PSB, o governador do Estado, Paulo Câmara, teceu elogios ao ex-presidente Lula (PT) e afirmou que o petista é “uma referência mundial, exemplar e orgulha o Brasil”.

Os afagos acontecem após o Partido dos Trabalhadores retirar o nome do senador Humberto Costa (PT) da disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e se juntar com os socialistas em prol da eleição de Lula. 

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“Estamos aqui reunidos para olhar o contexto nacional, e o contexto nacional é de apoiar e ajudar novamente o presidente Lula a reconstruir o país. O presidente Lula é uma referência mundial. Ele é reconhecido em todos os lugares como um político exemplar, ele orgulha o Brasil. Bem diferente do que a gente vê hoje. Lula é um símbolo de diálogo, respeito e enfrentamento às injustiças”, declarou o governador.

Paulo destacou que Lula vai “reconstruir o Brasil, começando pelos avanços que Pernambuco vai viver, porque vive uma retomada e sabe como abrir caminhos para o futuro”.

O senador Fernando Bezerra Coelho (DEM) afirmou, nesta sexta-feira (3), que está engajado para apresentar uma alternativa ao “projeto político que está no poder em Pernambuco”. Já são 16 anos que o PSB comanda o Estado e o senador, que já foi aliado do próprio PSB, argumenta que nos últimos oito anos, “Pernambuco perdeu o ritmo do desenvolvimento e hoje é campeão do desemprego no Nordeste”.

“É preciso um projeto alternativo e eu me incluo nas forças de oposição que vão apresentar uma proposta nova, que vai embalar os sonhos de crescimento e desenvolvimento do povo pernambucano”, garante o senador.

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Além da possibilidade de Bezerra Coelho sair candidato pela oposição ao governo estadual, o seu filho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), pode se tornar uma “melhor” alternativa para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Miguel, inclusive, já se apresenta como um possível pré-candidato e anda conversando com os partidos de oposição para que consiga se firmar como o melhor nome para a disputa contra o PSB, que ainda não tem um nome definido para disputar a continuidade da hegemonia pessebista em Pernambuco, tendo em vista que o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), afirmou não deve concorrer a nenhum cargo político no próximo ano. 

O Estado de São Paulo apresentará uma proposta ao governo federal para a transferência da gestão da Cinemateca Brasileira ao governo estadual na segunda-feira, 2. O espaço teve parte do acervo atingido por um incêndio na quinta-feira, 29, em um galpão na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista.

"Poderemos cuidar de tudo, financiar a recuperação da Cinemateca, garantir a sua operacionalidade e, principalmente, os seus valores, da memória cinematográfica brasileira", disse o governador João Doria (PSDB) neste sábado, 31, durante a reinauguração do Museu da Língua Portuguesa.

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"A Cinemateca há muito tempo já deveria ter sido transferida para a gestão do Município ou do Estado", afirmou. Ele destacou que a ideia é fazer a gestão em parceria com a prefeitura da cidade de São Paulo, o que lembrou ter sido "um sonho" do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), que havia manifestado a intenção de realizar a transferência de gestão no ano passado.

"Temos a experiência aqui (no Museu da Língua Portuguesa) real, de ter vivido uma situação trágica, difícil, de um incêndio que consumiu o interior deste museu. Fizemos a recuperação com o setor privado", emendou. "Aqui, eu posso assegurar, nós cuidamos muito melhor da cultura do que o governo federal."

Segundo ele, o pedido será formalizado pelo secretário estadual da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ao Ministério do Turismo, que engloba a Secretaria Especial da Cultura. Pelo menos três salas do 1º andar do galpão da Cinema (duas de filmes históricos e uma de material impresso e documentos) foram consumidas pelo fogo.

Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou ter pedido à secretária municipal de Segurança Urbana, Elza Paulina de Souza, para que a Defesa Civil faça vistorias no galpão (na Vila Leopoldina) e na sede da Cinemateca (na Vila Clementino), a fim de identificar possíveis riscos à manutenção dos acervos. "Devo receber o relatório nos próximos dias."

Após o incêndio, a Secretaria Especial da Cultura publicou um edital para seleção de entidade privada sem fins lucrativos para gerir as atividades da Cinemateca pelos próximos cinco anos. A entidade pode ser uma organização social já qualificada ou a ser qualificada, com um contrato que prevê o aporte de R$ 10 milhões anuais.

O contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que comandava a Cinemateca, foi finalizado em 31 de dezembro de 2019. Por meio da Secretaria do Audiovisual, o Ministério do Turismo assumiu oficialmente a instituição em novembro do ano passado.

Incêndio era 'crime anunciado', segundo funcionários

Os problemas da atual gestão da Cinemateca Brasileira já eram conhecidos e alertados. No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a União, pelo o que considerava um abandono da instituição cultural e na qual chegou a requerer medidas liminares emergenciais (negadas pela Justiça Federal em primeira instância, mas deferidas parcialmente em dezembro).

Para a Procuradoria, os problemas de infraestrutura enfrentados pelo espaço se deram por conta da "má transição de gestão" de 2019 a 2020. "Encerrou-se o contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), sem que a União desse continuidade aos trabalhos técnicos internos da Cinemateca, assumindo-os diretamente ou por outro ente gestor. Tal transição está sendo finalmente implementada pela União, dentro de procedimento judicial de conciliação, com prazos e diretrizes estabelecidos por consenso e coordenados pelo juiz da causa", declarou em nota.

Os funcionários da Cinemateca Brasileira também divulgaram um manifesto, no qual chamaram o incêndio de "crime anunciado". Eles também indicaram o possível inventário de perdas de itens do acervo documental, como arquivos de órgãos extintos do audiovisual, como parte do Arquivo Embrafilme (1969-1990), parte do Arquivo do Instituto Nacional do Cinema (1966-1975) e Concine - Conselho Nacional de Cinema (1976-1990), além de documentos de arquivo ainda em processo de incorporação.

Do material audiovisual, estima-se que parte do acervo da distribuidora Pandora Filmes possa ter sido queimada no incêndio. Segundo o documento, uma parcela do acervo já havia sido parcialmente afetada pela enchente do ano passado. E ainda: parte do acervo da ECA/USP e da produção discente em 16mm e 35mm e itens do acervo de vídeo do jornalista Goulart de Andrade, dentre outros.

Equipamentos e mobiliário de cinema, fotografia e processamento laboratorial também estão na lista das perdas. "Além do seu valor museológico, muitos desses objetos eram fundamentais para consertos de equipamentos em uso corrente, pois, para exibir ou mesmo duplicar materiais em película ou vídeo, é necessário maquinário já obsoleto e sem reposição no mercado", explicaram na nota.

O Governo do Estado de Pernambuco lançou, na manhã desta quarta-feira (19), o Programa Professor Conectado que visa disponibilizar mais de 21 mil computadores para profissionais da educação da rede estadual, além de um pacote de internet no valor mensal de R$ 50 para cada docente.

O programa, que será encaminhado para aprovação na Assembleia Legislativa, conta com um investimento de R$ 115 milhões para aquisições de equipamentos de informática. De acordo com o governador Paulo Câmara, esse investimento será “um grande estímulo à economia”.

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Os professores poderão escolher o computador de sua preferência dentro dos pré-requisitos, parâmetros e configurações mínimas estipuladas pela Secretaria de Educação e Esportes do Estado. “Entendemos que também teríamos que olhar e dar uma garantia cada vez maior ao professor de ter ferramenta para que ele possa preparar suas aulas, para que ele possa ter um banco de dados adequado e, para que ele possa também, neste ambiente de pandemia, utilizar de equipamentos para que essas transmissões on-line aconteçam de maneira mais adequada”, disse o governador.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), que representa as instituições privadas do ensino básico, emitiu uma nota pública, nesta sexta-feira (4), alegando que o Governo do Estado adotou uma postura distinta da que foi comunicada em reunião com a categoria sobre a volta às aulas presenciais. As atividades presenciais estão suspensas em virtude da pandemia da Covid-19.

Nessa quinta-feira (3), representantes do Sinepe realizaram um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife, e em seguida tiveram uma reunião com representantes do governo estadual para apresentar a demanda de retorno imediato às aulas presenciais. Na visão do sindicato, as escolas estão preparadas para promover um retorno seguro. 

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Após a reunião, a expectativa do Sinepe era de que a suspensão das aulas não sofresse nova prorrogação, e de que existiria a possibilidade de retorno presencial às escolas ainda em setembro. No entanto, ainda nessa quinta, o governador Paulo Câmara (PSB) veio a público anunciar que ainda não é hora de retomar as aulas, pois reabrir as escolas “significa colocar de volta em circulação e em convivência direta mais de dois milhões de estudantes no Estado”.  

Em resposta, o Sinepe encaminhou à imprensa nesta sexta-feira uma nota elaborada ainda na quinta-feira, em que aponta distinções entre as respostas recebidas durante a reunião com o Governo e o pronunciamento de Câmara. Em um trecho do documento, o sindicato alega que entre os compromissos assumidos pela gestão do Estado estava “envidar esforços efetivos para, na próxima quinta-feira, dia 10/09, na coletiva do comitê governamental, divulgar o calendário de reabertura gradual das escolas para aulas presenciais”. 

É dito também que, diante do compromisso assumido, “ficou claro e dito que a prorrogação do decreto de suspensão das aulas, que vence em 15/09/2020, estaria, por óbvio, superada também". "Esse é o fato, testemunhado pelos integrantes da nossa Comissão  que foi recebida em Palácio e o que foi comunicado aos presentes ao ato, diante do Palácio, nessa última quinta-feira”, acrescenta o Sinepe.

Diante do pronunciamento do governador, o Sinepe alega que “houve descompasso entre o que ouvimos por ocasião do encontro em Palácio pela manhã e a fala mais tarde de Sua Excelência, o Governador do Estado” e irá se debruçar “por ser objetivo e ter registro, sobre o pronunciamento oficial do Senhor Governante”. Confira a nota na íntegra clicando aqui

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) revelou nesta sexta-feira que recebeu a autorização do governo de São Paulo para que os times do Campeonato Paulista iniciem na próxima segunda-feira os testes clínicos, físicos e fisiológicos individualizados para a volta das competições após a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus. O período de 22 até 30 de junho servirá como uma readaptação para o retorno aos treinos, autorizados para terem início em 1º de julho.

A liberação se deu após a FPF enviar ao governo uma versão atualizada do Protocolo de Retomada Gradual aos Treinos do Campeonato Paulista. O material trata justamente da necessidade de se ter um cuidado prévio com os atletas após os mais de 90 dias de inatividade. Essa etapa servirá justamente para a realização de uma série de exames para atestar que os jogadores estão aptos fisicamente para voltarem a treinar.

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O protocolo de cuidados prevê que todos os jogadores deverão ser submetidos a testes para detecção do novo coronavírus, os ambientes dos centros de treinamentos terão de ser preparados e higienizados e todos deverão utilizar equipamentos de segurança, como luvas e máscaras. Apesar do cronograma de retorno das atividades, ainda não há data para o Campeonato Paulista ser retomado.

A FPF disse em nota que recebeu a liberação com "grande satisfação". Alguns dias atrás, porém, a entidade manifestou "estranheza" com a posição do governador João Doria de somente autorizar a volta aos treinos a partir de 1º de julho. A expectativa era que o aval fosse obtido para aplicação imediata.

Chegando ao terceiro mês de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, 57% da população recifense não está satisfeita com o modo como os governos municipal e estadual têm tratado a crise de saúde. O número foi levantado por pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU que investigou como os moradores da capital pernambucana têm lidado com a pandemia. 

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A pesquisa foi realizada na cidade do Recife, entre os dias 11 e 14 de junho deste ano. Foram ouvidos homens e mulheres, acima dos 18 anos de idade, de diferentes níveis de escolaridade e renda familiar. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e margem de erro estimada de quatro pontos percentuais.

De acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados não está satisfeita com a atuação do governo local em relação à pandemia do novo coronavírus. Para esse montante, prefeito e governador deveriam estar atuando de maneira mais eficaz para elucidar a crise de saúde. Já 32% acredita estar sendo suficiente a atuação governamental; 7% acha as medidas tomadas pelos governantes um pouco extremas; e 3% não respondeu ou não soube opinar. 

Boa parte dos ouvidos também discorda com a flexibilização das medida de distanciamento social tomadas a partir deste mês de junho. Para 51% dos entrevistados, salões de beleza e barbearias deveriam permanecer fechados. O número é parecido quando se trata da reabertura do comércio em geral (52% contra) e praias e parques (61% contra). Sobre as instituições de ensino, 75% das pessoas ouvidas é contra a volta de seu funcionamento. 

 

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (26) mais dois novos nomes que devem compor o governo estadual em 2019. Walter Nyakas, de 51 anos, será coordenador da Defesa Civil e chefe da Casa Militar do estado e Cleber Malta, de 38 anos, será o secretário especial da Comunicação.

Nyakas ingressou na Polícia Militar em 1985 e é formado em Direito com especialização em Direito Penal na Escola Superior do Ministério Público e em Direito Ambiental pela Escola Superior da Magistratura.

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Cleber Malta é jornalista graduado pela PUC de Campinas e especializado em Marketing Político pela USP. Já atuou por dez anos na Subsecretaria de Comunicação do governo paulista e, em 2018, esteve à frente do Núcleo de Informações Estratégicas da campanha de Doria.

A equipe do novo governador já tem dez secretários confirmados. Além dos dois nomes divulgados nesta segunda-feira, Doria já havia anunciado Gilberto Kassab (PSD) como chefe da Casa Civil, o vice-governador eleito Rodrigo Garcia (DEM) para a Secretaria do Governo, Rossieli Soares da Silva para a Secretaria da Educação e Sérgio Sá Leitão para a pasta da Cultura.

Para o comando da Secretaria da Saúde, o governador tucano anunciou José Henrique Germann e, para Agricultura, Gustavo Junqueira. Dimas Mascaretti deve ficar à frente da Secretaria de Justiça, Célia Leão, da Secretaria da Pessoa com Deficiência, e o novo secretário de Segurança Pública será o General João Camilo Pires de Campos.

Doria também anunciou Wilson Pedroso como chefe de gabinete, Júlio Serson como secretário de Relações Internacionais e Marcos Penido para o comando da Secretaria de Energia, Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente.

O número de abusos contra pessoas idosas diminuiu 2% em todo o estado de São Paulo. De acordo com informações do governo estadual, no ano passado foram registradas 7.155 denúncias pelo Disque 100 contra 7.284 em 2016. A administração do estado reconhece que com o baixo percentual de queda no índice de violência “ainda não há muito o que comemorar”.

Segundo o levantamento do Disque 100, 38% dos casos de abusos ocorrem por negligência, seguido por violência psicológica (27%) e abuso financeiro e violência patrimonial (18%).

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Para enfrentar os abusos contra pessoas idosas, o governo paulista informou que oferece uma ampla rede de serviços socioassistenciais, que realizam ações preventivas e atendimento a idosos em situação de violência, além de 56 Centros Do Idoso (CDI), 48 Centros de Convivência do Idoso (CCI) e mais 210 instituições estaduais de amparo em todo o estado. “É necessário incorporar o tema em toda a sociedade, a fim de se criar uma cultura para o envelhecimento com foco na garantia de direitos”, avalia o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.

 

 

O governo do estado de São Paulo desenvolveu um sistema digital para controlar trocas operacionais de gás natural em todo o Brasil. Com a ferramenta será possível conciliar notas fiscais emitidas pelos operadores do mercado e apurar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) dos contribuintes aos estados.

Segundo informações do governo do estado, a ferramenta está prevista para começar a ser utilizada em janeiro de 2019, e também permitirá minimizar o percurso do produto na rede de transportes, proporcionando um melhor aproveitamento da infraestrutura, redução de tarifas e aumento da capacidade operacional.

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O secretário de Estado de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, afirmou que o novo sistema irá contribuir de forma decisiva para a expansão do gás natural no país.

O governo ressaltou que o estado de São Paulo possui o maior mercado de gás natural do país e responde por 34% do consumo nacional. Dados da Secretaria Estadual de Energia e Mineração apontam que o consumo interno em 2017 foi de 13,5 muilhões de m³ por dia. Desse volume, 81% foram consumidos pela indústria paulista.

Licitações e contratos do Governo de Pernambuco agora poderão ser acessados no site do Portal da Transparência da gestão estadual. Além do internauta poder visualizar as tradicionais consultas de receitas e despesas, a nova ferramenta permite acompanhar os procedimentos licitatórios do Estado e a consulta dos contratos firmados pelos órgãos e entidades do Executivo Estadual.

A novidade já está disponível para o público acessar e permite que o cidadão visualize mais de 21 mil contratos na íntegra firmados desde 2008 até a gestão vigente. De acordo com a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SGCE), é possível acessar documentos contratuais dos órgãos vigentes e dos que já foram extintos.  

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Para aprimorar a aplicação, a SGCE planeja ainda a customização da ferramenta permitindo pesquisas por palavras-chave, tipo de serviço, valores contratados, período de vigência, entre outros. A nova aplicação visa consolidar a política de informação e transparência de acordo com a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), que assegura ao cidadão o direito de receber informações sobre a Administração Pública.

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Contar relatos das dificuldades diárias, unir forças na luta coletiva e cobrar posições dos governos municipal e estadual que pouco ouvem as famílias de crianças que nasceram com a microcefalia. Esses foram alguns dos objetivos de uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Organizado pela Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia, o evento contou com a participação da União de Mães de Anjos (UMA), representantes da Aliança de Mães e Famílias Raras (Amar), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e com cerca de 100 mães com seus bebês microcéfalos, em busca de melhoras em políticas de assistência para seus filhos.

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Para a presidente da União de Mães de Anjos (UMA), Germana Soares, há uma deficiência muito grande em ter seus direitos atendidos por parte das gestões municipal e estadual. Mãe de Guilherme, com 4 meses, ela conta que são muitas falhas no acompanhamento das mães e dos filhos com microcefalia."Muitas vezes o direcionamento é feito apenas para novas pesquisas, quando na verdade a situação já é real, estamos aqui e queremos saber quais políticas estão sendo feitas para auxiliar na criação dos nossos filhos", argumentou. Ela explicou que dentre tantas dificuldades, as principais são a superlotação nos centros de reabilitações e a falta de vacinas especiais para as crianças, além da precariedade ou inexistência do transporte do interior para realizar o tratamento na capital pernambucana.

Presidindo a audiência, a presidente da Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia, a deputada Socorro Pimentel(PSL), falou que vem visitando os principais hospitais de referência de Pernambuco como o Oswaldo Cruz, Fundação Altino Ventura e a AACD, há cerca de três meses. Ela explicou que um importante passo é apurar porque esses bebês vêm sendo, muitas vezes, diagnosticados erronemente. "Não  adianta implementar as políticas públicas se não  houver esse controle social social e esse diálogo com o poder público. A gente precisa saber as dificuldades que as mães e os seus filhos enfrentam", afirmou.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, atualmente, Pernambuco é o líder de casos de microcefalia com 312 confirmados no último boletim divulgado pelo órgão, nesta quarta. Entre tantas dificuldades encontradas diariamente, para Bruna Tamires, moradora de Paudalho, Região Metropolitana do Recife (RMR), a falta de um benefício financeiro é a pior. Mãe de Enzo, com cinco meses, ela conta que por falha do sistema do INSS ainda não está recebendo um auxílio que tem direito. "Eu continuo sem trabalhar e sem receber a ajuda financeira. A prefeitura daqui não disponibiliza um bom transporte pra nós e muitas vezes corro o risco de perder o horário do ônibus que só roda até às 21h", lamenta.

Quando deu a luz a Robson Herculano, 5 anos atrás, Leila não tinha muita informação sobre a microcefalia, mas durante quatro conseguia receber as medicações necessárias com algum esforço. Ela relata que desde que começou o surto da malformação no estado, em meados de novembro de 2015, as condições pioraram muito. "Não recebo mais as fraldas, faz um ano que a Prefeitura não está dando. Ele precisa desse remédio para que ele se acalme mais, muitas vezes ele fica se batendo e isso é muito ruim", lamenta. Com o surto, o cenário é precário e Leila sente que ainda pode piorar. "Como sou mais velha, sei que essas mães ainda irão passar por situações complicadas a medida que eles forem crescendo".

Locomoção precária do interior até à capital pernambucana, falta de vacinas, escassez de profissionais especializados na área no sistema público de saúde são as principais queixas das mães que compareceram à audiência pública.  De acordo com o promotor Édipo Soares, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vem acompanhando os casos desde novembro do ano parado, quando  teve início a epidemia das arboviroses e os indícios de associação da microcefalia com o vírus da Zika. "Já realizamos alguns trabalhos no âmbito do Ministério Público de Pernambuco e vários municípios têm procedimento de investigação instaurado com mais ênfase no combate ao mosquito, em um trabalho de prevenção. Mas agora, acho que é o momento de focarmos mais na assistência dessas crianças com microcefalia e das mães também", concluiu.

JOÃO PESSOA (PB) - A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, reconheceu a situação de emergência de 170 cidades da Paraíba. Em todo o país, 225 municípios estão na lista.

O Governo Estadual já havia decretado a emergência nas localidades, mas agora a decisão abrange benefícios a nível federal. A situação possibilita ações imediatas, sem necessidade de licitação.

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Todas as cidades paraibanas que passam pelo problema sofrem com a estiagem dos últimos meses. Os decretos estadual e federal têm prazo de 180 dias.

Os dois principais candidatos ao governo do Ceará estão tecnicamente empatados a cinco dias do primeiro turno das eleições. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta quarta-feira, 01, do jornal cearense O Povo, Eunício Oliveira (PMDB) está numericamente à frente, com 39% das intenções de voto, seguido por Camilo Santana (PT), que tem 37%. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Em relação à última pesquisa Datafolha, de 21 de setembro, Eunício oscilou dois pontos negativamente (tinha 41%) e Camilo, três pontos positivamente (tinha 34%). O petista é o candidato escolhido pelo governador Cid Gomes (Pros) para dar continuidade ao governo. Até este ano, o peemedebista era aliado de Cid e seu irmão Ciro Gomes, mas rompeu quando quis lançar candidatura própria e não recebeu apoio dos Ferreira Gomes.

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Os dois demais candidatos, Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (PSOL) têm, cada um, 1% das intenções de voto. Os indecisos somam 14% na pesquisa estimulada. Na espontânea, somam 37%. Ainda não é possível afirmar, segundo o Datafolha, se haverá segundo turno na eleição para governador do Ceará. Considerando os votos válidos, que incluem nulos, em branco e indecisos, Eunício tem 50% das intenções e Camilo, 47%.

A pesquisa, contratada pelo jornal O Povo em parceria com a Folha de S. Paulo, ouviu 1.280 eleitores em 29 e 30 de setembro em 52 municípios e está registrada com os números CE-00025/2014 e BR-00905/2014. O índice de confiança de 95%.

O ex-governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PE), conseguiu impor uma candidatura própria do partido em Minas Gerais, mas deve encontrar um palanque esvaziado no segundo maior colégio eleitoral do País. O ex-vice-presidente do diretório socialista mineiro, Mário Assad, anunciou sua desistência de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, bem como seu afastamento da direção da legenda.

O ex-ministro Walfrido dos Mares Guia já havia se desfiliado do PSB para assumir a coordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff no Estado e os integrantes do Rede Sustentabilidade, liderados pelo ambientalista Apolo Heringer, afirmam que não estarão no palanque socialista. A justificativa é a forma como o ex-prefeito Tarcísio Delgado foi escolhido para representar o partido na disputa pelo governo estadual.

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Em carta enviada à direção do PSB no fim de semana, Assad afirmou que desiste da candidatura a deputado federal porque o PSB mineiro tornou-se "terra de ninguém, onde a unidade e postura ideológica tornaram-se meras postulações abstratas". Criticou também os correligionários que "dizem e fazem o que querem" e "servem a quaisquer senhores".

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), declarou que estará ao lado do candidato tucano ao governo, o ex-ministro Pimenta da Veiga, por "coerência", já que foi reeleito em aliança com o PSDB capitaneada pelo senador tucano Aécio Neves, adversário de Eduardo Campos na corrida presidencial. Os tucanos também têm o apoio da bancada socialista na Assembleia Legislativa, além de lideranças do PSB como o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, que tentará conquistar uma vaga na Câmara embalado pelo título do Galo na Taça Libertadores em 2013.

Mário Assad também afirmou ter sido "coerente" com os "ideais de socialismo e liberdade", mas disse ter sido "voz quase solitária nas articulações políticas" do PSB, que enfrenta quadro de "completa desagregação". O partido rachou em meio à escolha do candidato ao governo. O próprio presidente do diretório mineiro do PSB, deputado federal Júlio Delgado, havia declarado apoio ao candidato tucano ao governo até lançar a própria pré-candidatura para fazer frente a Apolo Heringer, que reivindicava a indicação da legenda para a disputa estadual.

A candidatura de Tarcísio Delgado, que é pai de Júlio, foi decidida por uma comissão definida na convenção do partido. "Em nenhum momento agi com dissimulação de meus propósitos. Defendi a candidatura própria ao governo do Estado que se apresentasse como alternativa e não uma chapa escolhida a critério exclusivo do presidente da legenda, composta, inclusive, com figura sem expressão política", disse Assad. A chapa encabeçada por Tarcísio tem Sílvia Reis (PRTB) como candidata a vice-governadora e Margarida Vieira (PSB) para o Senado.

 

Walfrido

Quase um ano após ser trocado por Júlio Delgado na presidência do PSB mineiro por decisão de Eduardo Campos, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia pediu a desfiliação da legenda para se dedicar à campanha da presidente Dilma Rousseff. Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro terá as funções de representar a candidatura petista em Minas e principalmente de atuar com lideranças regionais de partidos que apoiam a reeleição da presidente, mas, em Minas, integram a base de apoio ao PSDB, assim como aliança em torno de Pimenta, cuja coligação reúne 15 partidos.

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O Opinião Brasil desta segunda-feira (17) recebe o economista Maurício Romão e o cientista político André Régis para debater a conjuntura política para as eleições deste ano. O pleito está programado para o dia 5 de outubro e vai definir nomes para os governos federal e estadual, além dos representantes no Senado, Câmara de Deputados e Assembleia Legislativa.

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Recentemente, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), da base governista, lançou a chapa majoritária à sucessão estadual, encabeçada pelo Secretário da Fazenda de Pernambuco, Paulo Câmara. ''Pesquisas indicam que a população quer candidatos com perfis mais jovens e Eduardo Campos buscava isso. A formação do grupo político composto por Paulo Câmara, Raul Henry (vice) e Fernando Bezerra Coelho (candidato ao senado) é uma chapa majoritária bastante competitiva'', explica André Régis.

Sobre a possibilidade de uma chapa liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa estadual, Régis acredita que o Partido dos Trabalhadores (PT) será um dos aliados. "Acredito que apoio do PT vai acontecer, muito em função de uma pressão externa ao local, ou seja, uma pressão nacional", completou.

Na disputa nacional, Maurício Romão acredita que, caso se confirme o segundo turno, programado para o dia 26 de outubro, Dilma não deverá recebe apoio de nenhum dos principais concorrentes. ''Eduardo Campos compete com Aécio e Dilma. Caso Aécio vá para o segundo turno, Eduardo terá que apoiá-lo. Para mim, não tem como Eduardo ou Aécio apoiar Dilma, é suicído político''. finaliza Maurício.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

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