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O vice-governador João Lyra (PSB) já adotou a estratégica que vai implantar a partir de 4 de abril, quando assume o Governo de Pernambuco no lugar de Eduardo Campos (PSB). A ideia, segundo fonte próxima a Lyra, é inaugurar o maior número de obras possível e visitar vários de municípios em nove meses, tempo em que o vice ficará no comando do Estado.

A tática é similar à usada em 1990 pelo então vice-governador Carlos Wilson, quando assumiu o Estado também por nove meses no lugar de Miguel Arraes. A diferença é que Carlos Wilson rompeu com Arraes e partiu para um voo próprio.

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Lyra ainda espera ser confirmado como candidato por Eduardo, porém, independente de ser o escolhido, deve adotar alguns projetos bem sucedidos de Carlos Wilson, principalmente na comunicação, que deve ter o Jornalista Ivan Maurício como secretário, no lugar de Evaldo Costa, que sairá como candidato a deputado federal pela Paraíba. Pode vir por aí um informe publicitário nos moldes do Pernambuco 90, que rendeu a Wilson no final de seu governo um índice de aceitação de mais de 80% por parte da população pernambucana. 

Reforma Administrativa – Com a saída dos secretários Sérgio Xavier da pasta de Meio Ambiente e Tadeu Alencar da Casa Civil, confirmada para abril, outros nomes devem seguir o mesmo caminho, o que abre espaço para uma nova reforma no secretariado estadual. Segundo revelou a pessoa de confiança de João Lyra, a escolha dos nomes terá o aval do próximo governador, tendo como articulador político da nova gestão o atual chefe de gabinete do vice-governador, Rubens Júnior.

Ira por informação vazada – Ainda segundo a fonte confidencial, desde que foi vazada na imprensa a informação de que Tadeu Alencar era mesmo o escolhido por Campos, o clima na sede provisória do Palácio do Campo das Princesas é tenso. 

Até onde se sabe, o governador não gostou nada da atitude do “dedo-duro” e já descobriu quem foi o mentor de dissipar as informações. Outra notícia que circula nos bastidores da vice-governadoria é que Lyra não quer conversa com o grupo do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), principalmente por ser defendido um nome técnico para suceder o governador, no lugar de um quadro político. 

*Com informações de Álvaro Duarte

O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, na tarde desta segunda-feira (9) que as declarações do senador Armando Monteiro (PTB) estão equivocadas. O petebista tinha dito que o Estado está passando por uma estagnação econômica, o que foi desmentido pelo pessebista.

“O debate não é esse. O debate é saber se Pernambuco está no caminho certo. Os temas que prevalecem (...) Todos os anos os governos tem que se pautar por uma nova agenda, a agenda não é permanente, a cada eleição a gente tem que levar as propostas, portanto, teremos, certamente, uma agenda diferente”, disse FBC,  antes de receber a medalha do mérito José Mariano, na Câmara dos Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (09).

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De acordo com o ex-ministro, é preciso elogiar a competência da administração estadual em elaborar projetos para atrair recursos para região. “Há uma disputa para quem tomou a iniciativa para as obras no Estado. O que antecede essa questão é a distribuição dos recursos. Hoje os recursos estão concentrados fortemente na União, e depois nos municípios. Primeiro com recursos federais, depois com recursos dos Estados e municípios (...) Não reconhecer  que o Governo Federal não tem influencia nas obras do Estado seria  isso seria uma postura que não ligaria com a realidade das coisas. Agora foi a competência da administração estadual que colocou isso de pé”, disse.

Tadeu Alencar - O secretário da Casa Civil Tadeu Alencar preferiu não comentar as declarações do senador Armando Monteiro (PTB). Presente no evento sobre a Conferência Estadual de Convivência com o Semiárido, no Centro de Convenções, nesta segunda (09), ele disse que esse tipo de debate só vai acontecer na hora certa.

“Nós não temos tempo de fazer esse debate. Quem vai responder por nós é a população. A candidatura, a eleição, vamos discutir na hora própria. Isso só iria alimentar desavenças, e isso não é bom para nosso partido”, relatou.

O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) mostrou estar preocupado com o anúncio recente do Governo Federal sobre o processo licitatório para a construção do Arco Metropolitano, que vai ligar o município de Goiana a Suape, e da intenção do governo estadual de investir recursos da ordem de R$ 400 milhões, advindos do convênio com o BNDES, também em infraestrutura viária para o escoamento da produção da montadora. O parlamentar propôs uma audiência pública para tratar sobre o projeto.

“A realização da audiência pública vai ajudar para que os dois governos possam apresentar os seus projetos e esclarecer se os recursos serão aplicados ou não em obras similares”, explicou o tucano. 

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Segundo o deputado, se confirmados, seriam investimentos conflitantes por conta de uma “disputa política” entre os governos federal e estadual. “Essa falta de diálogo entre o governo federal e o governo estadual está começando a causar prejuízo. É hora de sentar à mesa para se chegar a um projeto comum que atenda a essa demanda da Fiat e da região”, relatou. “A minha sugestão é de que o governo do Estado possa utilizar esse recurso do BDNES como contrapartida para a construção do Arco Metropolitano”, completou o parlamentar.

Com informações da assessoria

Depois dos rumos do desmembramento da Frente Popular, principalmente com a postura do PSB de Eduardo Campos e sua pretensão de ser presidente da República, o PT Pernambuco já considera a possibilidade de candidatura própria ao governo do Estado. A afirmação da concorrência em 2014 foi comentada pelo presidente estadual da legenda em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, após reunião com o governador nessa segunda-feira (21).

Questionado se o PT iria lança postulante ao governo de Pernambuco, o parlamentar confirmou já discutir esse quadro. “É uma possibilidade. A possibilidade aliança também existe, portanto, na nossa resolução (realizada no dia 20) fizemos referência a esta questão”, garantiu.

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Como o PTB tem se reunido com tendências petistas e por ter entregado também os cargos ao PSB, o principal nome de alianças pode ser a legenda petebista, mas Eugênio não quis adiantar as parcerias. “Fizemos referência da sucessão (na reunião do último domingo) e nós temos que intensificar as discussões internas e com os nossos aliados, havendo duas possibilidades: candidatura própria ou candidatura com aliados” antecipou sem confirmar partidos.

Seria trágico se não fosse cômico assistir o PT consultando a executiva nacional em São Paulo, via Rui Falcão, para deliberar sobre a entrega dos cargos em Pernambuco. Primeiro a sair em defesa da entrega total da fatia petista no latifúndio de Eduardo, o senador Humberto Costa, pelo menos até ontem, não tinha entregado um só pedaço do poder de volta.

Se os petistas não fossem tão apegados a cargos, teriam ido ao governador no dia seguinte à devolução dos ministérios do PSB para fazer o gesto. Se Eduardo mantivesse alguém do partido, como ocorre até hoje, problema dele. A iniciativa do PT já havia sido tomada. É a mesma situação em que se depara o PSB. 

Eduardo entregou a Dilma todos os cargos, mas a presidente vem fazendo as substituições à conta gotas. Problema dela! É o caso, por exemplo, do presidente da Chesf, João Bosco, que ainda continua batendo ponto na estatal justamente porque a presidente até agora não nomeou o sucessor. 

Mas o que interessa, neste caso, é o gesto. Eduardo abriu mão de todos os cargos comunicando a decisão pessoalmente a Dilma. A decisão foi interpretada – e assim o é – como rompimento. 

Humberto, João Paulo, João da Costa, Oscar Barreto, enfim, todos os petistas pernambucanos, sabem disso e assim entendem e interpretam. 

Mas não agem da mesma forma. Preferem, incrivelmente, uma exposição desgastante pela mídia, o que é extremamente prejudicial para todos, porque a impressão que fica é que têm um tremendo apego a cargos e ao poder. 

Política zodiacal– Do ex-governador paulista José Serra, que já descartou ser vice na chapa de Aécio Neves (PSDB) em relação à aliança que Eduardo fechou com a ex-senadora Marina Silva: “Isso não tem mais do que horóscopo. Agora, horóscopo está sempre errado? Não. De vez em quando vejo o horóscopo, cruzo e está tudo certo”. 

Farra municipal – O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, não gostou do projeto que o Senado aprovou adotando novas regras para emancipação de distritos. Certamente, esperava exigências mínimas para o projeto se transformar numa verdadeira farra de criação de municípios. 

TCE pessimista – Já a presidente do Tribunal de Contas do Estado, Teresa Duere, está com a pulga atrás da orelha em relação ao projeto da janela para novos municípios. Segundo ela, a maioria dos distritos emancipados em Pernambuco vive hoje numa situação pior do que antes. Ele cita os casos de Manari e Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão, que retrocederam. 

Água em abundância - O presidente da Compesa, Roberto Tavares, diz que a estatal vai garantir o abastecimento dos municípios contemplados pela Adutora do Pajeú. Quanto às queixas de que falta água em cidades aonde a adutora já chegou, como Serra Talhada, esclarece que a estação bombeadora está operando com apenas 30% da sua capacidade. 

Irresponsabilidade fiscal – O professor e consultor Maurício Romão diz que o projeto criando novos municípios, aprovado pelo Senado, é o protótipo de irresponsabilidade fiscal e de irrelevância social, que simboliza também a enorme distância que separa a agenda dos políticos das demandas e necessidades da população, expressas nos protestos de junho passado. 

CURTAS

MORALIZADORA – Relator da proposta de criação de novos municípios na Câmara, o deputado José Augusto Maia (PROS) diz que a proposta é moralizadora e não pode ser encarada como farra. “Se as regras de hoje tivessem sido aprovadas há mais tempo teríamos evitado a criação de mais de dois mil municípios no passado”, observa. 

SÃO DOMINGOS – Maia lembra, dentre as novas exigências, o percentual mínimo de população 8,5 mil habitantes, as condições econômicas e se submeter a um plebiscito. O distrito de São Domingos, segundo ele, que pertence a Brejo da Madre de Deus, tem uma população maior do que a sede, no caso o Brejo, e é economicamente mais viável. 

Perguntar não ofende: Está certo Pernambuco emancipar mais 16 distritos? 

Candidato à presidência estadual do PT, Bruno Ribeiro está saindo do Governo do Estado. O petista pediu, nesta sexta-feira (11), exoneração do cargo que exerce no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Bruno é membro do Conselho desde a sua criação, em 2007.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que o petista faz parte, disse, em nota a imprensa, que o cargo não tinha remuneração. O texto ainda informa que o grupo era formado por 65 pessoas de diversas áreas da sociedade e tem como objetivo debater ações importantes que tenham como foco o desenvolvimento.

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Veja abaixo o ofício de Bruno Ribeiro destinado ao governador.



O deputado Daniel Coelho (PSDB) solicitou, em sessão pública na Assembleia Legislativa (Alepe), nesta terça-feira (20) que o Governo Estadual recupere a ponte do distrito de Harmonia, localizado entre os municípios de Catende e Palmares, na Mata Sul.

“Após as chuvas que destruíram a região, é preciso reconhecer que em Barreiros as obras foram feitas e recuperadas. Nessa localidade, no entanto, nada foi feito até hoje. Por isso faço essa solicitação ao governo do Estado, através de uma indicação protocolada na Assembleia, para que seja feita a recuperação da ponte”, afirmou o tucano.

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O pedido do parlamentar é motivado pelas queixas da população do local. A ponte, que era utilizada pela população da região, ficou destruída após as chuvas do ano de 2010 e até o momento não houve nenhuma intervenção para recuperar o elevado.

Os servidores estaduais começam a receber o salário referente ao mês de junho nesta quarta-feira (26). Conforme o calendário divulgado pelo Governo do Estado, os aposentados e pensionistas recebem no primeiro dia e os servidores ativos da Secretaria de Educação na quinta (27).

Os demais funcionários públicos da administração direta e indireta terão o pagamento efetuado na sexta (28). A folha de pagamento de junho está orçada em R$ 665.875.678,57 milhões e engloba 219.252 mil contracheques.

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Confira a tabela de pagamento:



A pretensão dos postulantes está no poder de convencimento do eleitorado, antes mesmo de saber como colocar em práticas as ideias apresentadas no palanque político. Por causa da boa aceitação e aprovação por parte dos brasileiros, todos dizem que, de certa forma, ajudaram a viabilizar projetos e programas do governo federal. A menina dos olhos dos candidatos a algum cargo eletivo, nessas eleições, é o ex-presidente Lula (PT) e o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), além do legado que esse grupo político tem deixado para os brasileiros, como os programas de desenvolvimento econômico e inclusão social.

Muitos candidatos estão usando programas e projetos do governo federal e estadual como plataforma de campanha na tentativa de conquistar o eleitorado. Eles apresentam um discurso que demonstra estar alinhado com os anseios da população. São promessas que, se não forem cobradas pelo cidadão e a sociedade civil, na maioria das vezes, se tornam dívidas não pagas, obras não realizadas e enganação em troca do voto. 

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“Os projetos bem sucedidos e a alta popularidade de Lula de Dilma faz com que os candidatos busquem apresentar ao eleitorado uma boa relação com o governo federal e do estado de Pernambuco. Até a oposição como é o caso do candidato Mendonça Filho (DEM), tem usado a imagem de Lula na sua propaganda eleitoral. Daniel Coelho (PSDB) é o único que tenta afastar seu nome dos lideres políticos do PT”, ressaltou o cientista político Túlio Velho Barreto.

A atual disputa municipal no Recife dividiu um palanque em dois. Partidos que são aliados na esfera estadual e federal, como é o caso de Humberto Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB), neste momento começam a se confrontar e trocar acusações. “Há um processo de nacionalização da disputa eleitoral, os embates extrapolam o município, o estado e já chega ao governo federal. Mas o PSB e PT ainda são aliados detendo a paternidade e o DNA de muitos projetos e programa. São iniciativas  conjuntas que sem essa parceria o projeto talvez não vingasse”, comentou Túlio.

Os convênios, contratos, repasses e consórcios entre União, estados e municípios, tratam sobre a divisão e transferência de responsabilidades do setor público na prestação de serviços à população em geral. Com a valorização das políticas sociais e a relocação de recursos, cerca de 400 programas federais são executados pelas cidades. “Se não houvesse um alinhamento entre o município, estado e governo federal, projetos não seriam viabilizadas. Nesse período de campanha, os candidatos buscam confundir o cidadão que o seu governo foi realizou e executou tal obra ou programa”, exclareceu o cientista político.

Mesmo tendo a carga tributária brasileira entre as maiores do mundo, os serviços prestados pelo governo são de péssima qualidade. A divisão dos impostos entre os entes federativos está dentro dos 35% arrecadados do Produto Interno Bruto (PIB), e de acordo com o pacto federativo, a União (governo federal) fica com 68,46%, os estados membros 26,32% e os municípios 5,22% desse montante.

Não é preciso ir muito longe para se encontrar projetos e programas desenvolvidos pelo governo federal, apresentados de forma remodelados em planos de governos dos candidatos. “Nas ultimas eleições os candidatos estão se preocupando em apresentar propostas exequíveis, eles são mais cuidadosos em atender um determinado segmento da sociedade. O fato de usar iniciativas de outros poderes reforça a preocupação em apresentar ao eleitor um plano de governo que já foi implementado no Brasil e teve sucesso e boa aceitação por parte das pessoas”, explica Velho Barreto

O Programa de Bolsas em Universidades Privadas (PROUNI) levou dois postulantes a prefeito do Recife, Humberto Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB) aliados na esfera federal, a apresentarem o Prouni municipal, versão adaptada para a capital pernambucana. Eles prometem bolsas de estudo em instituições privadas do ensino superior para aluno que estudaram na rede pública, por meio de descontos de impostos como ISS ou débitos da instituição junto a prefeitura.

O candidato socialista também pretende adaptar alguns programas do governo do seu padrinho político, o governador Eduardo Campos, como é o caso do projeto de segurança publica estadual, Pacto Pela Vida, criando o Pacto Pela Vida Municipal. Além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Geraldo promete criar 20 Upinhas com atendimento 24h para urgências e emergências. De acordo com o cientista político, as propostas dos candidatos, em especial PT e PSB, tendem a se confundirem, principalmente porque esses partidos compõem o atual governo municipal com  João da Costa (PT) como prefeito e Milton Coelho (PSB) vice prefeito.

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