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"Roma", do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, levou neste domingo (24) o Oscar de melhor filme estrangeiro, o segundo prêmio da noite para o longa, considerado o grande favorito da 91ª cerimônia de premiação da Academia de Hollywood, com dez indicações.

O drama autobiográfico de Cuarón, considerado favorito nesta categoria, superou "Cafernaum" (Líbano), "Assunto de Família" (Japão), "Guerra Fria" (Polônia) e "Nunca deixe de lembrar" (Alemanha).

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A entrega das cobiçadas estatuetas douradas começou com Regina King, vencedora na categoria de melhor atriz coadjuvante por sua interpretação no drama "Se a Rua Beale falasse".

King, de 48 anos, indicada pela primeira vez, superou a mexicana Marina de Tavira por "Roma", Amy Adams por "Vice" e Emma Stone e Rachel Weisz por "A favorita".

A atriz tem arrasado na temporada de premiações e era favorita ao prêmio máximo do cinema americano pela interpretação de uma mãe que defende o namorado da filha, injustamente acusado de estupro.

"Estar aqui representando um dos artistas mais grandiosos de nosso tempo, James Baldwin, é um pouco surreal", disse King em alusão ao autor do romance que Barry Jenkins adaptou e adaptou para o cinema.

O filme foi indicado em três categorias, incluindo melhor roteiro adaptado por Jenkins e melhor trilha sonora.

A cerimônia começou com um show da banda Queen, que abriu a noite interpretando "We Will Rock You", cantado pelo líder do grupo, Adam Lambert.

A banda, na qual se baseia um dos indicados a Melhor Filme, "Bohemian Rhapsody", também empolgou o público na sequência ao interpretar outro sucesso, "We Are The Champions".

Mas para levar a estatueta, terá que desbancar o favoritismo de 'Roma'.

Se o longa em preto e branco autobiográfico de Cuarón ficar com o principal prêmio da noite, será a primeira vez que uma produção não falada em inglês será contemplada.

O Brasil, mais uma vez, está de fora da disputa pelo Oscar na categoria de filme estrangeiro. De acordo com o jornal Extra, A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista de filmes que vão disputar uma indicação na categoria e Bingo - O Rei das Manhãs, do cineasta Daniel Rezende, e que representava o país, ficou de fora.

Noventa e dois países, entre eles o Brasil, concorriam a uma indicação. Apenas nove foram escolhidos nessa etapa do processo. Os cinco finalistas ao prêmio serão revelados no dia 23 de janeiro de 2018. A cerimônia de premiação, que anuncia os vencedores, acontecerá no dia 4 de março de 2018, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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Na lista estão filmes do Chile, Uma Mulher Fantástica, Alemanha, Em Pedaços, Hungria, Corpo e Alma, Israel, Foxtrot, Líbano, O Insulto, Rússia, Nelyubov, Senegal, Félicité, África do Sul, Os Iniciados, e Suécia, Rutan.

Entre os nove longa-metragens selecionados, além da ausência de Bingo, estrelado por Vladimir Britcha, outra grande ausência foi notada: First The Killed My Father, filme dirigido por Angelina Jolie que representava o Camboja.


O Oscar de melhor filme estrangeiro do próximo ano será disputado por um recorde de 92 países, anunciou nesta quinta-feira a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

Entre os principais concorrentes estão "First They Killed My Father", de Angelina Jolie, do Camboja, "120 battements par minute", de Robin Camillo, da França, "The Insult", de Ziad Doueiri's, do Líbano, e "Thelma", de Joachim Trier, da Noruega.

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O filme satírico sueco "The Square", dirigido por Ruben Ostlund, venceu este ano o Festival de Cannes e está entre os favoritos.

O representante brasileiro será "Bingo - O rei das manhãs", de Daniel Rezende. O longa conta história de Arlindo Barreto, um dos atores que interpretaram o palhaço Bozo em programas infantis nos anos 1980.

Pela primeira vez haverá aspirantes do Haiti ("Ayiti Mon Amour"), Laos ("Dearest Sister") e Síria ("Little Gandhi") na disputa.

O filme estrangeiro consagrado no último Oscar foi o iraniano "O Apartamento", de Asghar Farhadi.

Farhadi boicotou a cerimônia logo depois que o presidente Donald Trump decidiu incluir o Irã entre os sete países muçulmanos cujos cidadãos foram proibidos de entrar nos Estados Unidos.

As indicações para a 90ª edição do Oscar serão anunciadas em 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontecerá em 4 de março em Hollywood.

O Brasil já tem um filme para representá-lo no Oscar 2018, na categoria Filme Estrangeiro. 'Bingo - o rei das manhãs', longa que conta a história de Arlindo Barreto, um dos atores responsáveis por viver o palhaço Bozo, ícone da TV brasileira da década de 1980, concorre a uma vaga na lista final de estrangeiros que concorrem ao prêmio mais famoso do cinema mundial. O filme já havia recentemente escolhido para ser o representante brasileiro no prêmio Goya.

O filme, estrelado por Vladimir Brichta, é dirigido por Daniel Rezende, que também participou de filmes 'Cidade de Deus', 'Tropa de Elite 2' e 'Bicho de sete cabeças'. Ainda fazem parte do elenco Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Ana Lúcia Torre, Tainá Muller e Augusto Madeira, além das participações de Domingos Montagner e Pedro Bial.

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A escolha foi feita de forma diferente em 2017, depois da polêmica do ano passado, quando 'Aquarius', do cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, que havia sido finalista em Cannes, foi preterido. O filme escolhido na ocasião (e que não entrou para a lista final), foi o então desconhecido 'Pequeno Segredo', cinebiografia sobre a família Schurmann, conhecida por navegar junta por todo o mundo.

Desta vez, quem comandou a escolha o representante brasileiro no Oscar foi a Academia Brasileira de Cinema, e não o Ministério da Cultura. A Academia de Artes Cinematográficas dos EUA, responsável pelo Oscar, divulga a lista final de filmes estrangeiros que concorrerão em 2018 no dia 23 de janeiro. A festa do Oscar está marcada para o dia 4 de março de 2018.

Confira o trailer de 'Bingo':

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"O apartamento", do diretor iraniano Asghar Farhadi, levou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Como já havia dito, ele não compareceu à cerimônia como forma de protesto contra o decreto do presidente norte-americano Donald Trump que proibiu a entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos.

A verdade é que Asghar Farhadi foi permitido de entrar nos EUA, mas preferiu não ir em solidariedade à população de seu país. Apesar de não comparecer, ele enviou uma carta explicando a situação e não poupou críticas. "Cineastas podem capturar qualidades humanas e quebrar estereótipos de nacionalidades e religiões", frisou.

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Quem recebeu o troféu por ele foram os iranianos Anousheh Ansari, primeira mulher turista espacial, e Firouz Naderi, ex-diretor da Nasa.

Atriz coadjuvante - Viola Davis, "Um limite entre nós"
Ator coadjuvante - Mahershala Ali, "Moonlight: sob a luz do luar"
Longa documentário - "O.J.: made in America", Ezra Edelman
Mixagem de som - "Até o último homem"
Maquiagem - "Esquadrão suicida"
Figurino - "Animais fantásticos e onde habitam"
Filme estrangeiro - "O apartamento" (Irã)
Edição de som - "A chegada"
Longa de animação - Zootopia"
Curta animado - "Piper"
Direção de arte - "La la land: cantando estações"
Efeitos visuais - "Mogli: o menino lobo"
Edição - "Até o último homem"

"The Salesman", do famoso cineasta Asghar Farhadi, foi escolhido para representar o Irã no Oscar 2017, informaram neste sábado os meios de comunicação do país.

"Depois de ter conversado profundamente (...) 'The Salesman', de Asghar Farhadi, foi escolhido por ampla maioria para representar nosso país no Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro", anunciou Amir Esfandiari, porta-voz da comissão encarregada de escolher o filme que o país enviará para concorrer ao prêmio.

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O filme, cujo título original é "Forushande", recebeu dois prêmios do júri no último Festival de Cannes: o prêmio de melhor papel masculino para Shahab Hosseini e de melhor roteiro.

No Irã, o filme está em cartaz desde 31 de agosto e em duas semanas arrecadou 1,5 milhão de dólares, um dos melhores resultados da história do cinema iraniano.

Farhadi foi premiado com um Urso de Ouro em Berlim em 2011 por "A Separação", uma produção que também recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

O brasileiro "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert, não está entre os nove longas-metragens pré-selecionados pela Academia para a categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar. Entre os nove filmes que permanecem na disputa, selecionados entre produções de 81 países, sete são da Europa, um da Colômbia e um da Jordânia.

A produção francesa "Mustang", do diretor franco-turco Deniz Gamze Erguven, está na lista. A curiosidade fica por conta do filme não ser falado em francês, o que também aconteceu em 1960, quando "Orfeu Negro", filmado no Brasil, venceu o Oscar de filme estrangeiro para a França. Outro destaque na pré-lista é o drama húngaro "O Filho de Saul", do diretor Laszlo Nemes, um drama sobre o Holocausto aclamado pela crítica.

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A lista conta ainda com o belga "The Brand New Testament", o colombiano "El Abrazo de la Serpiente" e o dinamarquês "A War". "The Fencer" (Finlândia), "Labyrinth of Lies" (Alemanha), "Viva" (Irlanda) e "Theeb" (Jordânia) completam a lista.

Os cinco indicados à categoria de filme estrangeiro serão anunciados com todas as demais categorias do Oscar em 14 de janeiro. A cerimônia do Oscar acontecerá em 28 de fevereiro.

Contemplativa, a câmera  de Paolo Sorrentino desfila entre a beleza clássica e concreta da cidade de Roma. Os movimentos sutis, a iluminação inebriante e a fantástica trilha diegética são o prelúdio de uma obra de múltiplos olhares à arte, ao estupor cultural, desde os plenamente devotos aos que, buscando sucção de sentido em cada novo objeto, relevo, som, imagem, encontram no “não encontrar” o inexpressivo sentimento de frustração típica de nossas sociedades pós-modernas. Um choque. Uma grandíssima hecatombe de sentido humano, bela em todo o momento, mas, como uma droga - que do prazer leva a morte - nos conduz à visão de nossa (in)existência pueril, insignificante e banal.

Todos os sorrisos ou expressões de felicidade nos cerca de 140 minutos de projeção, soam como estranhas sensações de falseamento, escapismo ilusório, fantástico e trágico. Quem são estes seres? O que eles estão fazendo? Enchendo-se de vazio? Mas, aparentemente, nada os enche. Fantasmagoricamente, estes personagens que surgem, e somem, simplesmente circulam. Circulam e circulam. Para quê? A estranheza pujante do viver destes indivíduos põe-se em oposição a tudo que, aparentemente, remete à beleza da convencional e conservadora arte, ao suspiro revigorante dos célebres italianos precedentes, aos ditos e costumes de outrora.

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Fazendo uso de uma montagem que determina elementos específicos a serem vistos, vezes pontualmente revistos, mas nunca repisados por um longo período de tempo em tela, Sorrentino problematiza a sociedade em seu mosaico de referências, críticas e assertivas pessoais. Um tiro de canhão lançado ao mundo a ser aplaudido pelos amantes da grande beleza da arte cinematográfica.

De todos, o “eles” ou “nós” do filme  é o jornalista Jep Gambardella, incorporado magistralmente pelo ator Toni Servillo, que já havia trabalhado com o cineasta italiano em Il Divo e As Consequências do Amor. Desde a apresentação de seu personagem, passa a guiar os encontros, desencontros e reflexões traçadas na obra. O ar superior, repleto de conflitos inexplicáveis e inenarráveis, de postura miscelaneada entre frustração e altivez, aliado aos tradicionais trajes regularmente sociais, nos remete à construção moral e característica dos sujeitos dirimidos pelo maestro Federico Fellini.

O olhar interior, cheio de putrefações veladas, de A Doce Vida, e a investigação sócio-ideológica de Oito e Meio inundam o trabalho de Sorrentino que, mesmo admitindo visualmente suas referências, não abre mão de imprimir seu ritmo, repleto de travellings, zooms in e out, primeiros planos fechadíssimos que nos lançam em seus personagens, para constatarmos, através de seus olhares, o bizarro, o belo, o belo no bizarro e o bizarro no belo. Sorrentino decide invadir o espaço onírico, o surreal, imageticamente enrubescido, e banhá-lo com uma beleza inocente inexplicavelmente não traduzida e que estaciona num declive sensorial de Jep, que se, muitos anos depois de seu último livro de algum sucesso, não mais conseguiu produzir arte é porque deixou de, ou perdeu a razão de, alcançar a beleza na grande beleza que o cerca.

A cena em que assiste, inerte, a apresentação radical da personagem que expõe-se a extremos por seu fazer artístico, leva-o e leva-nos, a refletir no que há além do próprio ato realizado, que seria o mérito, a beleza, da obra, em paralelo à completa ausência de força ativa, vontade, de saber ou considerar o pano de fundo do simples feito. Mas Sorrentino é um grande jogador. Na realidade, um arquiteto digno das grandes e belíssimas construções italianas. Molda e amálgama sua obra com um liame denso de quem conhece a sociedade de aparências em que vive. A frivolidade lúdica e artística, a mesma retratada por Fellini, aqui volta e explode como uma bomba de vibrações extra-sensoriais:

- “Sou uma artista, não preciso explicar nada.”          

- “Então eu vou escrever: vive de vibrações, mas não sabe o que são.”

E sob a alcunha do afiado texto, Sorrentino destila em tela perfeição técnica e formal. Os ambientes revelam pequenos e grandes detalhes da ricalhada italiana, desde os rebuscados sistemas de acesso à festas, à decoração das luxuosas casas, numa direção de arte que vai do esplêndido ao propositalmente caricato e pitoresco, na contínua crítica aos costumes da burguesia. Como uma verdadeira obra de arte, o cineasta constrói grafismos impressionantes, desde o plano que escolhe para mostrar um um jardim, a como filma um jogo de escadas. Em tela, o sentido vai muito além das pinturas ou esculturas expostas.

Os figurinos revelam detalhes pontuais na constituição emocional dos personagens. O começo com preto, a passagem para o cinza, a soltura surrealista no vermelho, marrom, e enfim, o branco num propício encontro noturno. A gradação das cores ainda fica mais explícita após o contato, fantástico, real, de Jep com a mulher que encheu seu passado, vazio, de cor, de azul, amarelo, e desestabilizou até sua postura de Bom Vivant, nas situações corriqueiras.

A grande obra ainda nos faz viajar, como numa carruagem, na encantadora Itália dos séculos passados, ainda viva, pela arte de reis e rainhas, representando dominação e preponderância que resvalam, porém, no encantador sorriso frouxo, e sem antagonismos, do personagem principal. Tendo trabalhado de forma tão precisa com Sean Penn em Aqui é o Meu Lugar, agora Sorrentino constrói camadas e mais camadas de um sujeito que, em seus mínimos gestos, mostra-se interessante e interessado. Olha a arte, olha a vida, disseca-a, por vezes, não vendo nada lá. Deixa a visão infantil de realidade, mesmo sendo aconselhado pela sua chefe de redação, Dandina, na realidade uma das mais importantes e lúcidas personagens da trama, a não fazê-lo, já que é unicamente a partir desta que se desenrola o exercício poético. Jep tudo pode, mas o fato de tudo poder parece deixá-lo desgostoso de tudo, já que tudo parece não ter o tão grandioso sentido da beleza enxergada pelos completamente cegos.

Nos fazendo ver além da cor, arte, pele, A Grande Beleza propõe uma imersão subconsciente que pondere nossos dogmas, questione nossas convenções sociais e nos faça avaliar o que, realmente, é belo em nossa existência. Através de Jep e suas relações, extraímos, episódica e esporadicamente, nosso modo de enxergar a arte e as contradições que imprimimos à nossa própria vista, enquanto fatores externos cerram-nos ou escancaram-nos os olhos para a verdade. Para a grande beleza.

O filme O Som ao Redor ficou de fora da lista dos pré-selecionados para disputar o Oscar 2014 na categoria de Melhor filme Estrangeiro, anunciada nesta sexta-feira (20) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. A cerimônia do Oscar acontece no dia 2 de março e a lista dos cinco indicados será divulgada no dia 16 de janeiro.

O Som ao Redor é o primeiro longa de ficção do crítico e cineasta Kléber Mendonça Filho e havia sido escolhido para representar o Brasil. O filme recebeu R$ 284 mil da Ancine (Agência Nacional do Cinema) e do Ministério da Cultura para sua campanha de divulgação internacional.

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Kléber Mendonça Filho publicou uma nota de agradecimento em seu Facebook:

"Para agradecer aos amigos e muita gente que eu não conheço pessoalmente, e aos muitos admiradores desse trabalho, e que apoiaram, incentivaram e gostavam da idéia de O SOM AO REDOR ter uma indicação ao Oscar. Saiu a lista há pouco, o filme Não foi incluído. Faz parte. Por mais que eu visse esse processo como mais um momento como tantos outros que O SOM AO REDOR já teve, a expectativa das pessoas parecia dar uma carga maior para essa mesma etapa, o que é compreensível. No mais, fiz o melhor trabalho que poderia ter sido feito, no Brasil e em Los Angeles para divulgar o filme, sempre ele (o filme) indo na frente e eu tentando acompanhar atrás. Obrigado ao Ministério da Cultura, Ancine, Ministério das Relações Exteriores, Vitrine Filmes, Silvia Cruz, Emilie Lesclaux, Dora Amorim, Steven Raphael e MJ Peckos. Próximo passo para O SOM AO REDOR: Lançamento na França. Em Fevereiro."

Veja a lista dos 9 pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro:

Bélgica, The Broken Circle Breakdown, de Felix van Groeningen

Bósnia, An Episode in the Life of an Iron Picker, de Danis Tanovic

Camboja, The Missing Picture, de Rithy Panh

Dinamarca, The Hunt, de Thomas Vinterberg

Alemanha, Two Lives, de Georg Maas

Hong Kong, The Grandmaster, de Wong Kar-wai

Hungria, The Notebook, de Janos Szasz

Itália, The Great Beauty, de Paolo Sorrentino

Palestina, Omar, de Hany Abu-Assad

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