Tópicos | Oscar 2016

Os cinéfilos Rodrigo Rigaud, Adonis Junior e Stefano Spencer estão de volta para falar sobre os prêmios, os vencedores e as polêmicas do Oscar 2016. No podcast desta semana, o trio também debate acerca das surpresas da cerimônia marcada pela estatueta de "Melhor Ator" entregue a Leonardo DiCaprio e pela vitória de "Spotlight" na categoria principal da disputa.

Confira todos os comentários a seguir:

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Os comentários sucintos sobre os indicados ao Oscar feitos pela atriz Glória Pires, na transmissão da premiação feita pela Globo nesse domingo (28), ganharam a internet em forma de memes. Taxada de despreparada por alguns internautas, a global resolveu deixar uma mensagem, nesta segunda-feira (29), em sua página no Facebook, para esclarecer alguns fatos. Em vídeo, Glória reconheceu a criatividade dos memes, mas fez questão de deixar claro que assistiu à maioria dos filmes.

“Não estou fazendo este vídeo em resposta a ninguém. Apenas queria esclarecer algumas coisas. Achei os memes super interessantes e criativos, como na grande maioria das vezes eles são. Acho que é maravilhoso você ter uma ferramenta que te traga isso, como uma oportunidade de brincar e se divertir. Fui ver os comentários, que pra mim até então eram apenas uma brincadeira, e vi que a coisa tomou uma proporção enorme”, declarou a atriz. “De um lado, as pessoas que gostam de mim e que ficam incomodadas com certos comentários, e outros comentários de pessoas que vivem essa questão da internet com muita profundidade, e levam muito a sério tudo o que acontece e se sentem ofendidas pelas coisas”, completou.

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Despreparada para comentar o Oscar, Gloria Pires vira meme

Glória Pires argumentou enfatizando o fato de que não é uma comentarista de cinema, o que pode representar uma justificativa pelos comentários sucintos feitos por ela. “Eu sou uma pessoa bastante séria. Eu tenho muitos anos trabalhando com isso e sou uma pessoa muito sincera. É claro que vi a maioria dos filmes. Não poderia ir assistir uma festa como aquela sem ter visto os vilmes. Mas alguns eu não vi: animações e os curtas. Vi alguns comentários dizendo que eu não tinha assistido nada e isso não é verdade”, contou. Ela completou: “Não precisaria participar da cerimonia do oscar, a não ser pelo fato de que foi realmente um convite de amigos e pessoas que trabalham comigo, que por seus motivos me convidaram. E eu aceitei com o maior prazer, rodeada de pessoas que realmente entendem disso, que são comentaristas, que não é o meu caso, que sou uma atriz. Estava ali participando dando a minha opinião como se eu estivesse na minha casa, com meus amigos”.

Rebatendo as informações de que ela estaria “doente” diante das críticas, Glória Pires afirmou que se sente bem e ainda agradeceu o apoio dos fãs e amigos que ficaram ao seu lado. A hastag #somostodosgloriapires também foi elogiada pela global. “Agradeço a todo mundo que tentou tomar meu partido. Eu não estou doente. Pelo contrário, estou muito bem”, finalizou a atriz. Confira o vídeo com a declaração de Gloria:

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Dezenas de estrelas desfilaram, neste domingo (28), no tapete vermelho do Oscar, dia da festa mais importante da indústria do cinema e de entrega das desejadas estatuetas.

Vencedora na categoria de melhor atriz coadjuvante por "A garota dinamarquesa", Alicia Vikander optou por um Louis Vuitton inspirado em Bela, do desenho "A bela e a fera", e desfilou com um tomara que caia amarelo pálido com paetês. A saia veio no estilo balonê e com corte assimétrico.

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Brie Larson usou um Gucci longo azul elétrico de alças finas, decote em "V" e saia em véus. "Este sempre foi meu sonho desde que tinha sete anos", declarou ela, que venceu a corrida ao Oscar de melhor atriz por "O quarto de Jack".

Sua rival ao prêmio por "Carol", a já 'oscarizada', Cate Blanchett (melhor atriz por "Blue Jasmine" e melhor atriz coadjuvante por "O aviador") escolheu um vestido água-marinha apagado todo salpicado de flores e com uma cauda média.

O casal da noite foi formado por Leonardo DiCaprio, que venceu pela primeira vez a disputa de melhor ator com o filne "O Regresso", e Kate Winslet,que foi indicada a melhor atriz coadjuvante por "Steve Jobs". Eles chegaram e posaram juntos - ambos de preto. Os dois ganharam a fama juntos em "Titanic", de James Cameron.

A belíssima Olivia Wilde surgiu com um vestido branco de decote vertiginoso e costas nuas. Rooney Mara, fiel a seu estilo "edgy", também recorreu ao branco. Sofía Vergara encantou com um elegante modelo azul-marinho, com decote coração, enquanto Saoirse Ronan surpreendeu com lantejoulas verdes.

Mais uma vez, a mais arrojada foi Lady Gaga, que está na disputa pela estatueta de melhor canção original por "Till It Happens To You" ("The Hunting Ground"). A cantora surgiu com um macacão branco tomara que caia com ampla saia. As mechas louras e onduladas remetem à Era de Ouro de Hollywood.

Sylvester Stallone, que perdeu o prêmio de melhor ator coajudavente pela atuação como Rocky Balboa em "Creed: nascido para lutar", escolheu um smoking azul-escuro com lapela, camisa e gravata pretas. "Foi um ano memorável", postou em sua conta no Instagram.

Já o cantor Common apostou no smoking "look total" branco, e Eddie Redmayne preferiu veludo.

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O dia 29 de fevereiro ficará marcado para sempre na carreira do ator Leonardo DiCaprio. Após por ter sido derrotado em todas as disputas do Oscar das quais participou, finalmente o ator saiu da premiação com a estatueta dourada em mãos. DiCaprio recebeu o Oscar de "Melhor Ator" por sua atuação em "O Regresso".

Essa era a sexta indicação de DiCaprio ao Oscar. O ator bateu outros concorrentes de peso, como Eddie Redmayne (A garota dinamarquesa), Matt Damon (Perdido em Marte), Bryan Cranston (Trumbo: Lista Negra) e Michael Fassbender (Steve Jobs).

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Pouco antes da festa, o ator Leonardo DiCaprio continuava recebendo apoio e elogios por sua atuação em "O Regresso", filme que recebeu 12 indicações este ano. Em Hollywood, já era praticamente dada como certa a vitória de DiCaprio por seu papel como Hugh Glass, após quatro indicações sem levar a estatueta.

"Não sei vocês, mas eu estou a favor do Leo!", escreveu a cantora Lady Gaga no Twitter. "Ele nos abençoou com anos de histórias, merece", completou. A britânica Adele também manifestou seu apoio na rede antes do resultado oficial. "Boa sorte, Leo! Todos amam você, porque é o melhor", tuitou.

O vídeo abaixo é uma homenagem bem humorada ao ator e ao seu feito, apresentando um breve passeio pelos filmes nos quais atuou até a conquista do Oscar. Confira:

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Com AFP

 

 

Biografias e histórias épicas, tramas de espionagem, terríveis relatos de sequestros e abusos: entre os indicados deste ano ao Oscar estão muitos filmes baseados em histórias da vida real.

Em alguns casos, os roteiros são fiéis à história real, mas a maioria são adaptações bastante livres dos fatos.

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Veja os 10 filmes indicados ao Oscar de 2016, que será entregue no domingo, em Hollywood:

"O regresso"

Famoso tanto pelas difíceis condições de filmagem e os estragos causados ao ator Leonardo DiCaprio, quanto pela brilhante série de premiações pré-Oscar, "O regresso" conta a história de Hugh Glass, um caçador que em 1823 se juntou a uma expedição pelo rio Missouri em busca de terras e riqueza.

Deixado para morrer após o ataque de um urso, Glass embarca em uma busca épica pela sobrevivência, impulsionado por um desejo de vingança sangrento.

O filme foi indicado em 12 categorias do Oscar, incluindo Melhor Ator para DiCaprio, Melhor Filme e Melhor Diretor para Alejandro Gonzalez Iñarritu.

Glass foi realmente abandonado por seus companheiros na vida real, mas não há registro de que tenha tido um filho e suas motivações parecem ter sido mais a de exigir um pedido de desculpas do que a vingança.

"Ponte dos espiões"

Este thriller de espionagem de Steven Spielberg foi indicado na categoria de Melhor Filme e em outras cinco, incluindo Melhor Ator para Mark Rylance.

Passado na época da Guerra Fria, conta a história da troca de prisioneiros em 1962 do piloto americano Francis Gary Powers e do universitário Frederic Pryor pelo espião soviético Rudolf Abel.

O Museu Smithsonian do Ar e do Espaço, em Washington, postou em seu blog uma publicação na qual lista cinco mitos presentes no filme, incluindo o fato de Powers ter sido torturado.

"Eu não esperava um documentário, mas para alguém como eu, interessado na precisão histórica e familiarizado com esta história, o filme foi uma decepção", escreveu Layne Karafantis, um curador de museu.

"A grande aposta"

"A grande aposta", de Adam McKay, é baseado no livro de mesmo nome, sobre a crise financeira global de 2008, publicado em 2010 por Michael Lewis.

Com um elenco de estrelas, que inclui Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling e Brad Pitt, foi indicado a cinco Oscars, incluindo de Melhor Filme e Melhor Diretor.

Descrito pelo The New York Times como um "verdadeira história de crime e uma comédia louca, um filme de roubo e uma polêmica escaldada", o filme conta a história de Michael Burry, um gestor de fundos de hedge que aposta contra o mercado hipotecárop de alto risco no centro da crise.

"O quarto de Jack"

Indicado para quatro Oscars, incluindo de Melhor Atriz para Brie Larson, é uma adaptação do romance de Emma Donoghue, selecionado para o Prêmio Booker.

O filme conta a história de Joy "Ma" Newsome, uma jovem que escapa após dez anos de cativeiro, contada através dos olhos de seu filho de cinco anos, Jack.

Embora esta seja uma história de ficção, o filme foi inspirado pelo caso do austríaco Josef Fritzl, que aprisionou sua filha Elisabeth em um porão por 24 anos, a estuprou repetidamente e foi pai de seus sete filhos.

"Spotlight"

Este filme narra a investigação minuciosa realizado pelo jornal The Boston Globe sobre como a Igreja Católica em Boston silenciou as atividades de cerca de 90 padres pedófilos na primeira década deste século.

Indicado em seis categorias e vários outros prêmios, o filme é baseado em uma série de reportagens publicadas pelo Spotlight, a unidade de investigação do The Globe, que em 2003 ganhou o prêmio Pulitzer.

Walter Robinson e Mike Rezendes, que faziam parte da equipe de jornalistas investigativos, indicaram à AFP no mês passado que o que se sabe sobre os escândalos de abuso infantil envolvendo a Igreja Católica são apenas a ponta do iceberg.

"Trumbo"

Este filme conta a história do roteirista Dalton Trumbo, que em 1947 foi colocado na lista negra com outros artistas por se recusar a depor perante o Congresso sobre a suposta propaganda comunista em filmes de Hollywood.

Bryan Cranston disputa o Oscar de Melhor Ator, mas alguns críticos têm atacado o filme por ser historicamente enganoso.

Godfrey Cheshire, do site "Roger Ebert's Journal", descreveu este filme biográfico como "mais um daqueles filmes simplistas adaptados sobre a lista negra de Hollywood, em que todas as pessoas colocadas na lista negra são inocentes, de uma maneira realmente inconcebível".

Cheshire afirmou que o filme, de forma incorreta, assume que o Comitê de Atividades Anti-americanas era o responsável por elaborar a lista, quando na verdade foi criado e mantido pelos chefes dos próprios estúdios de Hollywood.

"Steve Jobs"

O filme biográfico sobre o visionário líder da Apple, para o qual Kate Winslet recebeu a indicação de Melhor Atriz Coadjuvante, foi afetado por várias reclamações de inexatidões.

O presidente da Pixar e Disney Animation Studios, Edwin Catmull, declarou ao The Hollywood Reporter que Jobs ficaria "horrorizado" com o filme e que o chefe da Apple era muito mais amável do que o personagem interpretado pelo indicado Michael Fassbender.

"A garota dinamarquesa"

"A garota dinamarquesa" concorre a quatro Oscars, incluindo de Melhor Ator para o vencedor do ano passado Eddie Redmayne.

O filme é vagamente baseado na vida da artista dinamarquesa Lili Elbe, nascida Einar Wegener, que se tornou uma das primeiras pessoas a passar por uma cirurgia de mudança de sexo no início do século XX.

O filme foi comercializado como uma "história verdadeira", apesar de conter muitas imprecisões históricas deliberadamente contidas no romance de 2000, sobre o qual se baseia.

Alguns personagens e cenas são completamente fictícios e o filme distorceu o cronograma de muitos acontecimentos da vida real dos protagonistas.

"Joy"

A protagonista desta comédia dramática, Jennifer Lawrence, foi indicada ao Oscar por seu papel como Joy Mangano, uma mulher divorciada e mãe de três filhos que se tornou milionária depois de inventar um esfregão que pode ser facilmente lavado.

Mangano disse que o diretor David O. Russell tratou com grande liberdade os fatos, incluindo criando uma meia-irmã fictícia e dois filhos em vez de três, bem como fazer seu ex-marido um cantor venezuelano.

"Straight Outta Compton"

Quando foi lançado o drama biográfico sobre NWA, o grupo de gangsta rap pioneiro com sede em Los Angeles, MC Ren reclamou no Twitter que a sua participação no grupo tinha sido significativamente subestimada pelo filme.

O filme também foi acusado de omitir muitas mulheres desempenharam um papel significativo no sucesso do NWA e de encobrir a história de Dr. Dre, acusado de abusar fisicamente de muitas mulheres.

Dre respondeu com uma declaração em que pede desculpas às mulheres que ele magoou.

As indicações de "O Regresso" e "Os Oito Odiados" no Oscar devolveu o brilho ao gênero do western, que vinha tendo cada vez menos adeptos. O cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu vai comparecer nesse domingo à grande festa do cinema americano com o maior número de indicações - 12 - por "O Regresso", uma história de vingança e sobrevivência ambientada em 1823, em plena conquista do oeste.

Já Quentin Tarantino compete em três categorias por "Os Oito Odiados", que lembra os clássicos sobre caçadores de recompensas.

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"Quando estúdios como Fox e The Weinstein Company estreiam faroestes de grande orçamento podemos dizer que o gênero voltou", diz em entrevista à AFP Jeff Bock, da empresa especializada em arrecadação Exhibitor Relations.

Mas a produção de faroestes teve uma grande queda. Entre 1940 e 1960 se fazia uma média de 140 filmes por ano, enquanto agora é necessária uma década para alcançar esse número.

Apesar disso, filmes como "Bravura Indômita" (2010), dos irmãos Coen, "Sangue Negro" (2007), de Paul Thomas Anderson, e "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005), de Ang Lee, conseguiram encher as salas de cinemas.

O mesmo Tarantino fez sucesso em 2012 com "Django Livre". A história sobre um escravo negro que recupera a liberdade e lança uma cruzada contra o proprietário de uma plantação de algodão para salvar sua mulher ganhou dois Oscars e concorreu a outros três.

"Sem dúvida há uma tendência e diretores muito famosos estão usando esse gênero para explorar questões sobre a masculinidade, quem é bom, quem é mau e como são os Estados Unidos", diz Dana Polan, professora do departamento de estudos cinematográficos da Universidade de Nova York.

O faroeste se divide em dezenas de subcategorias que permitem aos cineastas reinterpretar essa época, dando destaque à febre do ouro, a conquista do oeste, as brigas entre índios e cowboys e a lei do mais forte.

Os faroestes contemporâneos "não celebram nada", critica Robert Thompson, professor de cultura popular na Universidade de Syracuse.

"O Regresso" e "Os Oito Odiados", por exemplo, "falam de indivíduos solitários que querem se vingar ou se aproveitar de uma civilização que desmorona, mas os clássicos falavam de construir uma comunidade", lembra Polan.

Enquanto John Wayne, Clint Eastwood e Charles Bronson interpretavam homens invencíveis, os filmes de hoje em dia estão repletos de anti-heróis.

O faroeste dentro do faroeste

Alguns filmes como "Dívida de Honra" (2014) e "Jane Got a Gun" (que estreou à pouco tempo) animaram os faroestes "invertidos", protagonizados por mulheres.

Mas nem o filme com Hillary Swank, nem a trama com Natalie Portman -ambas ganhadoras do Oscar- convenceram a audiência americana, ficando abaixo dos 3 milhões de dólares de arrecadação.

Na década de 1970, o gênero refletiu as mudanças políticas e a nova forma de abordar a história americana, principalmente na forma que os índicos foram tratados.

Mas o impacto maior sofrido pelo faroeste aconteceu quando os bons e os maus inverteram seus papéis, como em "Pequeno Grande Homem" (1970), de Arthur Penn, ou "Dança com Lobos" (1990), dirigida e protagonizada por Kevin Costner.

O faroeste continua sendo admirado por um público específico e multigeracional, mas "O Regresso" e "Os Oito Odiados" conseguiram atrair milhões de espectadores e se transformar em sucessos comerciais.

Tarantino quis homenagear os clássicos rodando em 70 mm, o formato histórico, e confiou e, Ennio Morricone, mestre do gênero, para compor a trilha sonora.

Iñárritu foi para o lado oposto para explorar possibilidades visuais do faroeste graças, principalmente, aos planos-sequência do mexicano Emmanuel Lubezki, um dos melhores diretores de fotografia de Hollywood.

A premiação do Oscar 2016 acontece no próximo domingo (28) e a UCI cinemas lança um desafio para os cinéfilos de plantão. A proposta é oferecer um ano de cinema grátis para quem participar do Bolão Oscar 2016 e palpitar nas nove categorias. 

Para participar, os interessados precisam acessar o hotsite da promoção e fazer a inscrição. Quem acertar mais ganhará um cartão exclusivo UCI Elite, que oferece acesso ilimitado aos cinemas da rede com acompanhante. 

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Dia 28 de fevereiro: será que Leonardo DiCaprio finalmente leva a estatueta para casa? Quais favoritos às categorias técnicas? Qual das obras merece o prêmio de melhor filme? Estas e - diversas - outras questões estão em pauta no podcast especial do Portal LeiaJá sobre a 88ª edição do Oscar, premiação anual da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O debate é conduzido pelo jornalista Rodrigo Rigaud, que conversa com os cinéfilos Adonis Junior e Stefano Spencer. Eles comentam acerca de seus filmes favoritos na disputa e discorrem sobre critérios de escolha da academia, indicando os favoritos a saírem da cerimônia com os nomes escritos na história da cinema.

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Quer ficar por dentro de tudo sobre o Oscar? Então, dê play a seguir:

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Pelo segundo ano consecutivo, o Oscar não terá concorrentes negros entre os atores, atrizes e diretores, segundo o anúncio realizado nessa quinta-feira (14), em Los Angeles. A hashtag #OscarsSoWhite (Oscar muito branco) bombou nas redes sociais, com muitos usuários protestando pela falta de diversidade.

"Talvez tenham repetido #OscarsSoWhite porque Hollywood gosta das sequências", ironizou Jessica Goldstein, do blog ThinkProgress. "Houve mais diversidade em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim", quando a cidade já estava sob o regime nazista, comentou o internauta Richard Hine em sua conta no Twitter.

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A polêmica começou no ano passado, quando a diretora de "Selma", Ava DuVernay, e seu protagonista, David Oyelowo, não apareceram entre os indicados ao Oscar pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O filme, baseado na luta de Martin Luther King pelo reconhecimento dos direitos civis da comunidade negra, foi um sucesso de crítica. Este ano, Will Smith e Idris Elba pareciam cotados por "Um Homem entre Gigantes" e "Beasts of No Nation", respectivamente.

O mesmo caso ocorreu com "Straight Outta Compton: A História do N.W.A", um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos sobre as origens do grupo de "gangsta". O protagonista de "Creed", Michael B. Jordan, também era um forte candidato, mas foi seu companheiro de elenco, Sylvester Stallone, que obteve a indicação.

Cheryl Boone Isaacs, que em 2013 se tornou a primeira presidente negra da Academia, aplaudiu a discussão: "necessitamos adotar mais ações para garantir que a indústria (do cinema) seja mais inclusiva".

O compositor americano John Williams, criador da famosa trilha sonora de "Star Wars", recebeu nessa quinta-feira (14) sua 50ª indicação ao Oscar por seu trabalho no último episódio da saga.

O músico, de 83 anos, ostenta cinco estatuetas douradas pela melodia de alguns dos filmes mais célebres de Hollywood: "Um violinista no telhado" (1972), "Tubarão" (1976), "Guerra nas estrelas" (1978), "E.T. - o extraterrestre" (1983) e "A lista de Schindler" (1994).

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Williams é um dos compositores preferidos do diretor Steven Spielberg. A parceria deles inclui as trilhas de "Indiana Jones", "Jurassic Park" (1993) e "O resgate do soldado Ryan" (1998).

A 88ª edição do Oscar acontece em 28 de fevereiro no teatro Dolby de Hollywood.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana anunciou nesta quinta-feira os indicados ao Oscar 2016. O thriller "O Regresso" domina as indicações, com 12, incluindo melhor filme, melhor ator e melhor diretor. Em seguida está "Mad Max: Estrada da Fúria", com 10 indicações. Entre os indicados, também aparece a animação brasileira "O Menino e o Mundo".

Os anúncios foram feitos pela presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, na companhia do cineasta mexicano Guillermo del Toro, do diretor taiuanês Ang Lee e do ator americano John Krasinski.

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A entrega dos prêmios será realizada no domingo, dia 28 de fevereiro, no teatro Dolby de Hollywood.

A seguir, os principais indicados:

Melhor Filme:

O Regresso

A Grande Aposta

Ponte dos Espiões

Brooklyn

Mad Max: Estrada da Fúria

Perdido em Marte

O Quarto de Jack

Spotlight — Segredos Revelados

Melhor Ator:

Bryan Cranston, por Trumbo: Lista Negra

Matt Damon, por Perdido em Marte

Leonardo DiCaprio, por O Regresso

Michael Fassbender, por Steve Jobs

Eddie Redmayne, por A Garota Dinamarquesa

Melhor Atriz:

Cate Blanchett, por Carol

Brie Larson, por O Quarto de Jack

Jennifer Lawrence, por Joy: o nome do sucesso

Charlotte Rampling, por 45 anos

Saoirse Roning, por Brooklyn

Melhor Diretor:

Alejandro G. Iñárritu, por O Regresso

Adam McKay, por A Grande Aposta

George Miller, por Mad Max: Estrada da Fúria

Lenny Abrahamson, por O Quarto de Jack

Tom McCarthy, por Spotlight - Segredos Revelados

Melhor Ator Coadjuvante:

Christian Bale, por A Grande Aposta

Tom Hardy, por O Regresso

Mark Ruffalo, por Spotlight - Segredos Revelados

Mark Rylance, por Ponte dos Espiões

Sylvester Stallone, por Creed: Nascido para lutar

Melhor Atriz Coadjuvante:

Jennifer Jason Leigh, por Os Oito Odiados

Rooney Mara, por Carol

Rachel McAdams, por Spotlight - Segredos Revelados

Alicia Vikander, por A Garota Dinamarquesa

Kate Winslet, por Steve Jobs

Melhor Roteiro Original:

Ponte dos Espiões

Ex-Machina

Divertida Mente

Spotlight - Segredos Revelados

Straight Outta Compton

Melhor Roteiro Adaptado:

A Grande Aposta

Brooklyn

Carol

Perdido em Marte

O Quarto de Jack

Melhor Animação:

Anomalisa

O Menino e o Mundo

Divertida Mente

Shaun — O Carneiro

Quando estou com Marnie

Melhor Trilha Sonora:

Carol

Ponte dos Espiões

Os Oito Odiados

Sicário: terra de ninguém

Star Wars: O Despertar da Força

Melhor Canção Original:

"Earned it", de 50 tons de cinza

"Manta Ray", de Racing extinction

"Simple song #3", de Juventude

"Writing's on the wall", de 007 contra Spectro

"Til it happens to you", de The hunting ground

Melhores Efeitos Visuais:

Ex-Machina

Mad Max

Perdido em Marte

O Regresso

Star Wars: O Despertar da Força

Melhor Filme Estrangeiro:

Abraço da Serpente (Colômbia)

Cinco Graças (França)

O Filho de Saul (Hungria)

Theeb (Jordânia)

A War (Dinamarca)

Melhor documentário:

Amy

Cartel Land

The look of silence

What happened, Miss Simone?

Winter on fire: Ukraine's Fight for Freedom

Melhor documentário de curta-metragem:

Body team 12

Chau, beyond the lines

Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah

A Girl in the River: The Price of forgiveness

Last day of freedom

Melhor curta de animação:

Bear Story

Prologue

Sanjay's Super Team

We can't live without Cosmos

World of tomorrow

Melhor curta de live action:

Ave Maria

Day one

Everything will be okay (Alles Wird Gut)

Shok

Stutterer

Melhor edição de som:

Mad Max: A estrada da fúria

Perdido em Marte

O Regresso

Sicário: Terra de Ninguém

Star Wars - O Despertar da Força

Melhor mixagem de som:

Ponte dos espiões

Mad Max

Perdido em Marte

O Regresso

Star Wars

Melhor montagem:

A Grande Aposta

Mad Max

O Regresso

Spotlight - Segredos Revelados

Star Wars: O Despertar da Força

Melhor design de produção:

Ponte dos espiões

A garota dinamarquesa

Mad Max

Perdido em Marte

O Regresso

Melhor fotografia:

Carol

Os Oito Odiados

Mad Max

O Regresso

Sicário: Terra de Ninguém

Melhor figurino:

Carol

Cinderela

A Garota Dinamarquesa

Mad Max

O Regresso

O brasileiro "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert, não está entre os nove longas-metragens pré-selecionados pela Academia para a categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar. Entre os nove filmes que permanecem na disputa, selecionados entre produções de 81 países, sete são da Europa, um da Colômbia e um da Jordânia.

A produção francesa "Mustang", do diretor franco-turco Deniz Gamze Erguven, está na lista. A curiosidade fica por conta do filme não ser falado em francês, o que também aconteceu em 1960, quando "Orfeu Negro", filmado no Brasil, venceu o Oscar de filme estrangeiro para a França. Outro destaque na pré-lista é o drama húngaro "O Filho de Saul", do diretor Laszlo Nemes, um drama sobre o Holocausto aclamado pela crítica.

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A lista conta ainda com o belga "The Brand New Testament", o colombiano "El Abrazo de la Serpiente" e o dinamarquês "A War". "The Fencer" (Finlândia), "Labyrinth of Lies" (Alemanha), "Viva" (Irlanda) e "Theeb" (Jordânia) completam a lista.

Os cinco indicados à categoria de filme estrangeiro serão anunciados com todas as demais categorias do Oscar em 14 de janeiro. A cerimônia do Oscar acontecerá em 28 de fevereiro.

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