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Flanelinhas acreditam que ação embelezou uma árvore mal cuidada. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

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Uma pequena árvore na Rua das Fronteiras, no Bairro da Boa Vista, no Recife, está atraindo a atenção de curiosos pela decoração inusitada. Um grupo de flanelinhas resolveu decorar os galhos com ursos de pelúcia apelidados com os nomes dos próprios trabalhadores. A “brincadeira” inclui até um “avião caído do presidente” entre os bonecos.

De acordo com o flanelinha Jonathan de Araújo, a decoração é uma forma de descontrair o dia a dia puxado da profissão. “Cada um tem um apelido, aí a gente pegou um boneco representando cada um e colocou uma plaquinha com o nome. Soubesse do acidente de Bolsonaro não? O avião ficou pendurado aqui”, brinca, apontando para uma aeronave de brinquedo entre os galhos. Também flanelinha, Deivison Aguiar conta que os brinquedos eram de seu sobrinho. “Estavam todos entulhados e eu trouxe para cá e criamos os personagens. A rotina da gente fica mais divertida”, completa.

Cada boneco carrega o nome de um flanelinha da rua. (Arthur de Souza/LeiaJá Imagens)

De acordo com o grupo, a árvore- sem folhas- estava sem cuidados há anos. “A deu vida pra ela”, orgulha-se Deivison. Colega de ponto dos criadores da brincadeira, Edvan Lima é um dos poucos que ainda não recebeu a “homenagem”. “Tem gente que não respeita nosso trabalho, acaba ‘estarrando’ com a gente, diz que é polícia, advogado. Mas se não for esse emprego, fica difícil dar de comer aos filhos. Achei a ideia dos bonecos legal”, ressalta.

Desde o segundo semestre de 2016 está em vigor o sistema de Zona Azul Digital na cidade de São Paulo. Mesmo com a cobrança eletrônica, a atuação de flanelinhas nas ruas do centro não foi extinta. Uma operação da Polícia Civil na manhã de hoje flagrou a cobrança irregular de estacionamento nas imediações do Mercado da Cantareira.

Na segunda-feira (10), o telejornal SPTV, da Rede Globo, exibiu uma reportagem sobre a atuação de vendedores e flanelinhas no local, que chegam a cobrar R$ 20 por hora para quem quer parar nas proximidades do Mercadão. Até o fim da manhã, 54 pessoas tinham sido levadas para prestar esclarecimentos na delegacia que fica próxima do local da operação, um homem foi preso.

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Além da cobrança indevida, três máquinas de cobrança em situação irregular e coletes da Companhia de Engenharia de Tráfego foram encontrados em poder dos flanelinhas.

O cidadão com intuito de aproveitar as ruas do Recife Antigo tem precisado de paciência para estacionar no local. Isto porque os chamados flanelinhas têm feito do lugar público o seu espaço para obterem lucro. Abordagens intimidadoras, incisivas e com resultado custoso é a consequência para quem se habilita ir de carro a esse ponto turístico da capital pernambucana. 

"Estávamos chegando no Recife Antigo, indo para a Rua da Moeda. Tinham muitos carros e os flanelinhas no meio da rua, sendo bem incisivos para que eu estacionasse por lá. Resolvi parar no final da Rua Madre de Deus e depois chegou um flanelinha correndo e cobrando dez reais", explicou o empresário Caio Ferreira. 

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Ele ainda completa apontando ter sido ofertado o espaço por R$ 5 para não perder o "cliente". "O preço foi baixado quando falei que era absurdo, mas resolvi buscar um estacionamento privado. Antes ainda dei uma volta para ver se encontrava outra vaga foi quando outro flanelinha começou a correr e quase chegando a bater na janela. Está um absurdo ir ali, deixa o ambiente perigoso".

Diante de mais essa denúncia, o LeiaJá foi ao local e verificou a ação dessas pessoas. Basta apontar um carro no início da rua e esses "profissionais" - homens e mulheres - prontamente aparecem para oferecer seus serviços. As vagas nos espaços públicos são disputadas e cada flanelinha dá seu preço e faz a negociação da forma que convém.

No entorno da Rua da Moeda, Paço Alfândega e Livraria Cultura, o preço dado é de R$ 10, mas esse valor inflaciona nas proximidades do Marco Zero. Uma equipe de flanelinhas cobra R$ 20 pela proximidade do ponto turístico e dos bares mais estruturados do local. Eles garantem 'segurança a noite inteira', mas exigem que o pagamento seja efetuado na chegada e não na saída. Algumas das abordagens feitas à nossa equipe foram registradasConfira:

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Embora haja a disputa pelos clientes, muitos afirmam trabalharem em coletividade entre os que fazem a "categoria". Com o 'exército' de flanelinhas, os frequentadores do Recife Antigo pensam duas vezes antes de voltar ou pelo menos tentam criar estratégias para poder aproveitar o local sem ter essa dor de cabeça.

“Agora quando vou ao Recife Antigo à noite de carro, coloco no estacionamento do píer”, explicou uma advogada, de 28 anos que não quis se identificar. Ela ainda aponta para as ações de assédio ainda mais evidentes quando os flanelinhas estão em maior número. “Eles ficam mais agressivos. Tanto que ficam disputando os carros. É aí quando a situação fica mais intimidadora para nós que estamos em menor número, menos organizados e com medo de enfrentá-los”.

Por outro lado, “muitas pessoas ainda se submetem pelo preço”. Em meio a essa disputa de espaço, Caio define o Recife Antigo, atualmente. "Está ficando um ambiente péssimo. Eles assediam mesmo. Está o caos”.

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--> Flanelinhas conquistam respeito dos motoristas

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Exceções de fato existem, mesmo que em quantidades escassas. Contam-se nos dedos situações que fogem do comum negativo que tanto instiga críticas. Sob a ótica dos espaços públicos e do panorama de mobilidade urbana das grandes cidades, a relação entre motoristas e flanelinhas, na maioria das vezes, tende a ser conflituosa, porém, existem alguns exemplos de gente que trabalha de forma honesta, não força a população a arcar com custos que em nada tem a ver com contribuição pública e não se apodera das vias como se fosse dono dela. Guardadores de carro que envelheceram junto com o tempo de trabalho em pontos estratégicos da metrópole e que ao longo de tantos anos conquistaram clientes e entenderam a importância de se respeitar a liberdade urbana dos cidadãos.

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Quem passa próximo à Padaria Massa Nobre, no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, pode ter presenciado um senhor magro, de alta estatura, sempre vestido com a camisa alvirrubra do Náutico. No ombro, a tradicional flanela, que por inúmeras vezes é passada para as mãos com objetivo de sinalizar e ajudar os motoristas que passam pelo local. Elogiáveis são as duas décadas que Gilvan Igidio da Silva trabalha todas as manhãs, das 5h às 11h, no mesmo local, faça chuva ou sol, domingos, feriados, férias. Tudo com o aval de todos os donos do estabelecimento comercial, que, segundo os próprios clientes, enxergam nele um homem honesto e responsável.

Atencioso com os clientes e a todo tempo com os olhos vidrados no fluxo do trânsito, seu Gilvan recebe com largo sorriso cada pessoa que chega aos estacionamentos privados da padaria. Um fica na frente do estabelecimento e o outro, onde o flanelinha trabalha, está localizado do lado inverso. Com tanto tempo de trabalho, seu Gilvan se orgulha da função e diz que nunca teve problemas com os motoristas da localidade.

“Todos aqui são tranquilos. Quando alguém chega dou bom dia, pergunto como a pessoa está e se ela precisa de alguma coisa. Fico olhando para o trânsito e ajudando o motorista a manobrar o carro. Graças a Deus nunca tive problemas com nenhum cidadão, porque procuro respeitar cada um e faço meu serviço com honestidade e qualidade. Aqui, o cliente paga quanto quiser e eu nem cobro. O cidadão paga se ele quiser, não é verdade? Estou aqui apenas para ajudar e se o cliente achar que pode me dar algo, ficarei feliz, se não estarei alegre do mesmo jeito”, relata seu Gilvan, que consegue juntar cerca de R$ 70 por semana de trabalho.

Quem comprova o bom trabalho do flanelinha é o engenheiro agrônomo Salvino Camarote, que há dez anos deixa seus carros sob o cuidado de Gilvan. De acordo com o cliente, diferente de muitos casos que acontecem principalmente no Centro do Recife, o trabalho de seu Gilvan preza pelo respeito às pessoas e pela conscientização de que a rua é pública. “Ninguém é dono da rua. Às vezes, em outros pontos da cidade, os flanelinhas chegam impondo quanto o cidadão tem que pagar. Como conheço Gilvan há muitos anos, sei que ele presta um serviço e não exige dinheiro por isso. Mas o caso dele não é normal, é uma exceção em comparação com outros por aí”, opina o cliente.

Segundo o gerente da padaria, Audemir Pontual, o respeito que seu Gilvan dá aos motoristas engrandece a admiração que os responsáveis pelo estabelecimento têm por ele. “Ele trabalha muito bem, ajuda até o trânsito quando está complicado. Sempre chegam clientes elogiando ele”, afirma o gerente. Elogios que alargam ainda mais o sorriso de seu Gilvan. “Fico muito feliz em saber que os clientes gostam do meu serviço. E eu estou aqui para ajudar. Nem gosto muito de viajar com a família, porque sei que quando não estou aqui, as pessoas sentem falta de mim e do meu trabalho”, brinca o flanelinha. No vídeo a seguir, veja o trabalho de seu Gilvan:

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Se os 20 anos de seu Gilvan são respeitados e admirados pelos motoristas do bairro da Torre, as mais de duas décadas de trabalho da flanelinha Tereza Pinheiro da Silva, de 67 anos, também arranca elogios dos clientes. Ela também trabalha próximo à Padaria Massa Nobre e convive, segundo ela, de forma harmoniosa com seu Gilvan. Dona Terezinha conta que o serviço ajudou a criar seus filhos e que, costumeiramente, recebe o carinho dos clientes.

“Muitos chegam pra mim e me dão uma cesta básica, uma roupa, qualquer tipo de ajuda. As pessoas que vêm comprar na padaria gostam de mim, os donos também são muito legais. Para falar a verdade, eu devo muito a este comércio, porque os funcionários nunca implicaram com meu trabalho. Também não sou de acordo com os flanelinhas que obrigam o camarada a pagar e quando a pessoa não paga, eles querem arranhar o carro. Isso é errado! Ninguém é obrigado a pagar”, relata dona Terezinha. A flanelinha ainda completa: “E aqui com Gilvan não tem isso de concorrência. A gente, graças a Deus, trabalha em paz. Ele é meu companheiro”, conclui.

“Não sou dono da rua”

Seu Cícero José dos Santos não para um segundo. Com a flanela no ombro, ele anda de um canto para outro em uma das ruas próximas ao hospital Imip, no bairro dos Coelhos, Centro do Recife. Todo esforço é para achar vagas em frente a um galpão que serve como estacionamento para dezenas de motoristas. Como não há muitos locais vagos para deixar os veículos, o jeito é acreditar na sorte e buscar o mínimo de espaço para estacionar. E é seu Cícero que cuida de “desenrolar a vaga”.

Aos 83 anos de idade, seu Cícero acorda todos os dias, por volta das 3h, para tomar conta dos veículos que já de madrugada são estacionados em frente à sua humilde residência, construída com madeiras e composta por alguns eletrodomésticos. Antes de o dia amanhecer, funcionários do hospital que chegam para dar expediente acordam o flanelinha na intenção de deixar seus carros em segurança. “Tenho muitos conhecidos na comunidade e principalmente no hospital. São enfermeiros, médicos, pessoal da limpeza. Muita gente deixa o carro comigo. As pessoas sabem que não exijo dinheiro de ninguém. Não peço, porque cabe ao cliente querer dar ou não. Só que muitos me dão um trocadinho e isso me ajuda a cuidar da família”, conta o flanelinha, que ganha cerca de R$ 40 por dia.

Morador do bairro dos Coelhos há 40 anos, seu Cícero se orgulha da boa relação com os clientes. De acordo com ele, são três décadas de trabalho duro, da madrugada até o fim do dia, sem nenhum registro de atrito com motoristas. Admiração que se comprova pelas dezenas de cumprimentos de populares e motoristas que passaram pelo flanelinha durante as horas de entrevista com o LeiaJá. Um dos clientes, o agricultor Aloizio Soares, há três anos sai de Goiana, no Litoral de Pernambuco, para o Recife. Pelo menos uma vez por mês, ele leva o pai para atendimentos médicos no Imip e deixa o veículo aos olhares de seu Cícero. “Quando a gente chega nunca tem vaga no estacionamento do hospital, principalmente porque viemos de longe. A solução é deixar com ele e com certeza ficamos tranquilos. Quando não tenho dinheiro não preciso pagar e ele sempre faz um bom serviço. Isso nos ajuda”, diz o cliente.

Já a rotina do aposentado Edson Vicente é ainda mais intensa no bairro dos Coelhos. Todos os dias, ele precisa deixar e pegar os filhos na escola. “Seu Cícero tem minha confiança e por isso, com toda tranquilidade do mundo, deixo meu carro aqui. Se fosse com outros flanelinhas, como os que têm em alguns pontos do Recife, jamais deixaria, porque quando a pessoa não tem dinheiro, eles ficam querendo cobrar a força. Com Cícero é diferente”, conta o aposentado.

Cadastro

De acordo com a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), no começo de 2015 foi realizado um cadastro de guardadores de carros. A ideia é identificar os flanelinhas e coibir irregularidades e abusos. Por enquanto, o trabalho de registro foi feito apenas no Bairro do Recife, somando, ao todo, 118 guardadores.

É importante que a população saiba que não é obrigada a pagar pela atuação dos guardadores e nem muito menos eles podem definir valores. Cabe a cada cidadão decidir se vale ajudar ou não aqueles que prestam um bom serviço. 

Uma fiscalização da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano levou 18 flanelinhas do Recife Antigo para a Delegacia de Polícia por não possuírem autorização para trabalhar no local. A ação visava constatar o uso do crachá de identificação dos guardadores do Recife Antigo, que passou a ser obrigatório em janeiro deste ano.

Ao todo, 46 flanelinhas foram abordados. Cinco cadastrados foram advertidos e orientados de que poderão perder a autorização caso sejam encontrados sem o crachá em uma próxima fiscalização. Outros 23 estavam utilizando o crachá devidamente.

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Foram cadastrados 118 guardadores de carros do Bairro do Recife. O objetivo, de acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, é facilitar a identificação e coibir irregularidades e abusos contra os condutores. A pasta promete intensificar as fiscalizações da Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar no bairro. 

A Praça General Carlos Pinto, localizada em frente ao Shopping Tacaruna, foi transforma em estacionamento privativo por flanelinhas. Mesmo passando por reforma, e coberto por tapumes, muitos motoristas utilizam o espaço como alternativa para deixar seus carros.

Na noite deste sábado (28), era possível ver vários veículos estacionados no local. Os flanelinhas ficam em frente a praça, convidando os motoristas a entrarem. No momento, não havia fiscalização no entorno da praça e nem nas proximidades do centro de compras.

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Desde a última segunda-feira (15), 86 flanelinhas procuraram a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) para realizar o processo de regularização. O cadastro segue até a próxima segunda (22), com atendimento das 9h às 17h, na Delegacia da Rio Branco.

Segundo a Semoc, a inscrição ainda não garante a participação dos guardadores de carro no projeto. Após o cadastro, fiscais da Secretaria irão às ruas para fazer uma análise e confirmar se o flanelinha trabalha mesmo na área contemplada, o bairro do Recife.

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Para se inscrever, é preciso apresentar RG, CPF e comprovante de residência. Em janeiro do próximo ano, os flanelinhas habilitados ganharão um crachá intransferível e de porte obrigatório. 

O guardador credenciado terá seu cadastro suspenso ou cancelado caso cometa alguma conduta inadequada. Ainda segundo a Semoc, não haverá um valor fixo que o flanelinha deva cobrar e o cidadão não terá obrigação de pagá-lo.

Os flanelinhas do Recife Antigo, no centro da cidade, serão inscritos no processo de regularização durante uma semana, da próxima segunda-feira (15) até o dia 22 de dezembro. Na quarta-feira (10), após audiência e reunião, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) confirmou que irá credenciar estes guardadores de carro para coibir ações irregulares praticadas pelos mesmos.

No ato da inscrição, o flanelinha será fotografado e deverá apresentar RG, CPF e comprovante de residência. Ainda não foi detalhado como será o processo de inscrição, mas a Semoc prevê que estes profissionais serão procurados individualmente, para evitar que pessoas de outros bairros se cadastrem.  

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Já em janeiro de 2015, os flanelinhas ganharão um crachá intransferível e de porte obrigatório. O guardador credenciado terá seu cadastro suspenso ou cancelado caso cometa alguma conduta inadequada. Ainda segundo a Semoc, não haverá um valor fixo que o flanelinha deva cobrar e o cidadão não terá obrigação de pagá-lo. 

Quatro flanelinhas que vendiam drogas para clientes de classe média alta no Baixo Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, foram presos em flagrante na noite de sexta-feira, 2, em uma operação policial. Eles foram pegos nas proximidades da Praça Santos Dumont, na Gávea, com 42 trouxinhas de maconha, 12 de cocaína e R$ 860 em dinheiro, de acordo com a Polícia Civil do Rio.

Segundo o delegado Fábio Barucke, titular do 15º DP, o grupo vinha sendo investigado e monitorado há cerca de dois meses pela venda de drogas na região. Outros cinco flanelinhas foram conduzidos à delegacia, onde prestaram depoimento e foram liberados.

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A Polícia Civil e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começaram na quarta-feira a agir juntas para impedir o trabalho de guardadores de carros clandestinos na região do Mercado Municipal, no centro da cidade de São Paulo. No primeiro dia de megablitz, o Mercadão ficou cercado de cavaletes com placas sobre a venda oficial de talões de Zona Azul e até uma tenda foi montada para tirar dúvidas dos motoristas que ficam reféns dos flanelinhas.

Oito pessoas foram presas por exercício ilegal da profissão. O delegado Fernando Schmidt de Paula, titular da Unidade de Inteligência do Departamento de Proteção à Cidadania (DPPC), disse que o lugar foi escolhido por ser "emblemático". "Recebemos muitos reclamações."

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A operação, segundo ele, não tem prazo para terminar e será montada diariamente, das 7 às 18 horas. "Temos dois objetivos. Um é reprimir a ação dos flanelinhas. O outro é trazer segurança para os agentes de trânsito, para que eles realizem o trabalho sem repreensões dos guardadores",explica Schmidt.

Desde 6 de maio, 438 flanelinhas já foram autuados em 24 operações organizadas pelo DPPC. As fiscalizações começaram na vizinhança de estádios de futebol da capital durante grandes eventos. Nas últimas semanas, a polícia decidiu ampliar o foco de operações. No dia 20, a Polícia Civil já havia detido 14 flanelinhas no entorno do Mercado da Cantareira.

Outras quatro pessoas foram levadas para a delegacia, mas tinham registro profissional de guardadores de carro na Delegacia Regional do Trabalho e, por isso, foram liberadas. Nos dias seguintes, os flanelinhas voltaram a atuar normalmente na área. Ontem, no primeiro dia da megablitz conjunta, a prisão dos guardadores pela manhã inibiu os colegas, que passaram a evitar a área.

Clientes e orientação

Um balcão de atendimento com funcionários destacados pela CET foi montado próximo do Mercadão. Ali, os motoristas eram orientados sobre como e onde estacionar nas proximidades. Os agentes também indicaram os pontos de vendas de cartões de Zona Azul para que o motorista pudesse estacionar seu veículo de maneira regular, evitando assim pagar mais caro a um guardador irregular.

Mesmo assim, frequentadores assíduos estranharam a ausência dos flanelinhas na Rua da Cantareira, principalmente à tarde. "Geralmente é só começar a andar mais devagar que eles já aparecem, balançando os braços. Hoje, não vi ninguém. Parecia que tinha até mais vagas na rua", afirmou o produtor Rafael Lasso, de 31 anos. Ele costuma ir ao Mercadão pelo menos uma vez por semana e evita deixar o carro na rua. "Tento parar no estacionamento, mas nem sempre tem vaga aqui", afirma.

A chef Natália Camarinho, de 27 anos, foi outra que notou que o movimento estava diferente. "Sempre fica um marronzinho por aqui. Mas hoje parece que tem mais. Acho bom, porque o trânsito aqui fica um caos", disse ela, que também costuma evitar deixar o veículo na rua. Por volta das 17h30, quando Natália saiu do mercado, os agentes de trânsito já começavam a recolher alguns cavaletes espalhados pelo quarteirão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Dezessete flanelinhas foram presos neste domingo, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista, durante a realização da 18º Maratona Internacional de São Paulo, que contou com cerca de 20 mil atletas. O caso foi registrado no 27º Distrito Policial (Ibirapuera) como exercício ilegal de profissão ou atividade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as prisões aconteceram por volta das 6h deste domingo, no cruzamento das ruas Curitiba e Abílio Soares, na Vila Mariana, local de chegada dos participantes da maratona internacional. Os detidos cobravam entre R$ 10 e R$ 20 para cuidar de carros estacionados na rua.

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A polícia prendeu 38 flanelinhas, na noite de ontem, quarta-feira, que agiam nos arredores do Estádio do Pacaembu, durante o jogo entre Corinthians e Vasco, na Praça Charles Miller, no centro de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 200 pessoas foram presas neste mês, desde a primeira operação.

A ação de policiais civis do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), foi a sexta a acontecer nas proximidades dos estádios da capital, neste mês e, segundo a SSP, a primeira ofensiva aconteceu no último dia 6, na final do Campeonato Paulista, entre Santos e Guarani.

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Dos 38 detidos na última quinta, 17 tinham antecedentes criminais, segundo a Polícia Civil, e a maior parte por roubo, furto e receptação. Um dos flanelinhas tinha passagem por homicídio.

A Secretaria de Segurança destaca que o exercício ilegal da profissão de guardador de carro é crime e está previsto na Lei das Contravenções Penais. Para exercer a função de guardador de carro é preciso ter registro no Ministério do Trabalho.

Três cambistas e 51 flanelinhas foram detidos, na noite de ontem, no entorno do estádio do Pacaembu, zona oeste da capital paulista, horas antes do início do jogo entre Corinthians e Emelec - partida válida pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores da América - em uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar e a Prefeitura de São Paulo.

A ação dos flanelinhas é considerada exercício ilegal de profissão, pois, segundo o delegado Fernando Schmidt de Paula, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), desde 1975 a função de guardador de carro em via pública é regulamentada por uma lei federal e aquele que não está cadastrado acaba cometendo uma contravenção, "crime" que resulta, horas depois, em liberação mediante pagamento de fiança ou não.

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Todos os detidos foram encaminhados para a delegacia e só devem permanecer presos os que devem alguma coisa à Justiça, os chamados "foragidos" ou "procurados". A falta de estacionamento no entorno do estádio obriga muitos torcedores a deixar os carros na rua. Abordado, às vezes de forma até intimidatória, pelos flanelinhas, o motorista, com medo de ter o carro danificado depois de dar as costas, acaba pagando para os tais "guardadores", que cobram o preço que querem e exigem receber antecipadamente.

O flanelinha Tiago Carlos Peixoto da Silva, 27 anos, foi assassinado a tiros durante a madrugada desta terça-feira (7), na rua Dr. Miguel Vieira Ferreira, no bairro dos Torrões, zona oeste do Recife. Segundo testemunhas, o crime foi praticado por desconhecidos que se aproximaram do flanelinha e dispararam cerca de 10 tiros contra ele.

De acordo com a polícia, a vítima era usuário de drogas e o crime pode estar ligado ao tráfico de entorpecentes na região. O caso está sendo investigado pela Delegacia do Cordeiro. O corpo do flanelinha foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), no Recife.

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