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Com roupas floridas de chita, babados de renda, em meio a um balanço incomum pra frente e pra trás, seguidos de giros. É dessa forma que muitas meninas nascem, crescem e se encantam com os movimentos e batuques do carimbó, ritmo oficializado como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, no final de 2014. Um desses exemplos é a dançarina Nannayra Montoril, que sempre acompanhou o pai, o cantor Márcio Montoril, por meio das apresentações de música regional paraense.

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Mas a moça só se viu realizada na profissão após pisar nos palcos do mundo por meio do grupo Ballet Folclórico Amazônia Brazil. O convite à bailarina para integrar a companhia partiu do coreógrafo e diretor artístico Valter Viégas. A partir de então, ela estava destinada a fazer parte de uma turnê na França, que durante 45 dias esteve em Paris e em cerca de 20 cidades francesas. Mesmo com a morte do diretor do Amazônia Brazil durante a viagem, o grupo continuou as apresentações sob comando da esposa de Valter, a bailarina e coreógrafa Cecília Rodrigues.

Por mais que o grupo dançasse outros ritmos presente do nosso Estado, como o lundu, a cumbia e a lambada, o carimbó era o carro-chefe das atrações. "O público realmente gostava. Não sei se era por causa das roupas que chamavam bastante atenção ou pela música. Só sei que no final da dança quando as cortinas se fechavam eram muitos aplausos e euforia por parte do público. Era muito legal ver isso", disse Nannayra Montoril, relembrando os momentos.

Como o grupo não tem patrocínio, o Ballet Folclórico Amazônia Brazil disputa alguns licenciamentos culturais para arcar com as viagens e o figurino. Mas com os cortes no orçamento e investimento de projetos culturais por parte do Governo Federal tem sido muito mais complicado divulgar a arte fora do Estado. Segundo a atual coordenadora da companhia Amazônia Brazil, Cecília Rodrigues, o grupo tem se mantido por convites e eventos privados. "Sempre quando nos convidam para fora do Brasil tem que ser com contrato fechado. Passagens de ida e volta com data marcada, hospedagens e alimentação por conta do contratante. Muitas vezes não tem cachê, mas tendo as outras coisas citadas, acima tudo dá certo", complementou.

Mesmo com as várias limitações financeiras e estruturais para ensaios, o sonho do casal Valter Viégas e Cecília Rodrigues concretiza-se pelo reconhecimento da identidade amazônica nacionalmente e internacionalmente. Cecília diz que a arte se faz necessária para estimular à sociedade a se redescobrir de forma criativa, mesmo que os impactos globalização possam enfraquecer a autoimagem, a autoestima e os valores identitários das populações. Por isso a criação de coreografias com personagens indígenas, danças latinas e de batucadas.

Além da Europa, eles já passaram por várias cidades do Chile e pelo Rio de Janeiro. Atualmente, o Ballet Folclórico Amazônia Brazil é composto por dez músicos profissionais, 12 dançarinos - com experiências Internacionais - três coordenadores, um diretor artístico e um coreógrafo com quase dois mil shows apresentados no exterior. Os ensaios acontecem em um centro de dança que fica localizado na avenida Nazaré entre Benjamim e Rui Barbosa.

É garantido por lei, desde o dia 22 de julho de 2014, dentro da Política Nacional de Cultura Viva, estimular a educação cultural - por meio do respeito e da valorização- visando promover o acesso aos meios de produção e difusão cultural. É necessário também dispondo de meios e insumos necessários para produzir, registrar, gerir e difundir iniciativas culturais.

Segundo a coordenadora Ballet Folclórico Amazônia Brazil, o grupo propõe exatamente isso, o valor de seguir com novas alegrias por meio da arte para divulgar mais ainda a nossa raiz fora do estado.  "O sonho de Valter nunca foi só dele. Foi de tantas outras pessoas, que com a benção de Deus, caminhamos de mãos dadas nas lutas e nas vitórias".  

Consulte na íntegra à Lei de Política Nacional de Cultura Viva. 

Abaixo, veja um vídeo com apresentação do Ballet Folclórico Amazônia Brazil.

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Por Rayanne Bulhões.

O XII Concurso Nacional de Quadrilhas e Rainhas Juninas, este ano, será realizado em Belém, nos dias 19, 20 e 21 deste mês. O evento, que terá a participação de grupos de quadrilhas de todo o Brasil, é organizado pela Associação de Quadrilhas Juninas e Núcleo de Toadas do Pará (Aquanto) e pela Confederação Brasileira de Quadrilhas (Confebraq), em parceria com a Prefeitura Municipal de Belém (PMB).

O Concurso Nacional de Rainhas Juninas ocorrerá no Pará Clube, bairro do Marco, na sexta-feira (19). Já no sábado (20) e domingo (21), a festa será na Aldeia Amazônica, bairro da Pedreira. Duas quadrilhas belenenses foram classificadas e irão representar a cidade no evento: Sedução Ranchista, do Jurunas, e Rainha da Juventude, do bairro da Cremação. Duas rainhas irão representar a capital paraense na disputa. São elas: Keila Barros, representante da Aquanto; e Lorena Gouveia, da Sedução Ranchista.

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Mais de 120 pessoas são responsáveis por cuidar de todos os detalhes e garantir o sucesso dos três dias de atrações. Este ano, Belém ganhou a disputa como cidade sede do concurso e a escolha demorou cerca de quatro anos. A cidade passou por análise de vários critérios exigidos pela organização, entre eles infraestrutura da região e o fato de o Pará ter o maior número de grupos de quadrilha, em comparação com municípios de outros Estados.

De acordo com a organização do evento, o grupo vencedor receberá R$ 14 mil como prêmio; o segundo lugar levará R$ 11 mil; e o terceiro, R$ 8 mil. Além disso, todos os grupos de quadrilha participantes receberão um certificado e mais R$ 2.500 a título de participação. O júri será composto por 22 profissionais da dança de várias regiões do país. Além dos prêmios, outro benefício do concurso é o reconhecimento nacional que será adquirido pelos grupos participantes.

SERVIÇO:

XII Concurso Nacional de Quadrilhas e Rainhas Juninas

Local/Data: Pará Clube (travessa Lomas Valentinas, 1507, bairro do Marco) – sexta-feira, dia 19. Aldeia Amazônica (avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira) – sábado, dia 20 e  domingo, 21. Horário: às 22h. A entrada é gratuita durante toda a programação.

Com informações de Agência Belém.

 

 

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De 23 a 28 de agosto, as noites de Belém ficarão mais encantadas, pois o Teatro Estação Gasômetro receberá o I Festival de Pássaros e Outros Bichos. A guardiã homenageada será Teonila Ataide, criadora do Pássaro Colibri de Outeiro, antigo Beija Flor de Icoaraci. O Colibri é quem vai conduzir o evento que só será possível de ser realizado por causa do patrocínio do edital Caixa Cultural, da Caixa Econômica Federal. A entrada será aberta ao público.

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Mais de 900 brincantes (em sua maioria crianças e adolescentes), distribuídos entre dezoito grupos, sendo quinze de pássaros e três de bichos (Bacu, Jaquinha e Oncinha), vão presentear o público com matutagens; declamação de poesias; encenação de teatro popular e cantigas que resgatam e mesclam histórias da corte imperial, do cotidiano caboclo e indígena, além de inserir personagens das lendas amazônicas e bichos da nossa fauna. As histórias podem ser prestigiadas por públicos de todas as idades.

O objetivo desse evento, além de promover uma grande confraternização entre grupos populares, é valorizar a manifestação cultural dos pássaros e bichos, lembrados só no mês de junho. Essa manifestação cultural é considerada uma ópera cabocla e tem sua origem no Pará, especificamente no Teatro da Paz. Essa tradição tem mais de cem anos e está presente em várias partes do Estado. Na capital nunca foi feito nenhum festival em prol dos pássaros juninos. "Sabe-se que existem esses eventos em outros municípios paraenses como Abaetetuba, mas Belém este será o primeiro", afirma Laurene Ataide, idealizadora do festival.

Laurene seguiu os passos da mãe, Teonila, e também virou guardiã, assumindo a responsabilidade de seguir com o sonho de não deixar o pássaro morrer. Ela criou a Associação Folclórica e Cultural Colibri de Outeiro e desde 1998 luta para que a ópera cabocla permaneça viva. "Vamos fazer o nosso primeiro festival para mostrar que estamos ativos e que precisamos ser olhados com mais atenção pelo poder público. Para ressaltar que a cultura popular precisa de apoio e não pode morrer junto com os seus guardiões", enfatiza.

No domingo, 28, último dia do festival, será realizado um cortejo. Todos os grupos participantes do festival se concentrarão na frente da Praça Santuário, em Nazaré, a partir das 8 horas. Da praça o Cortejo dos Pássaros seguirá para o Teatro Gasômetro, mas antes será dado um abraço simbólico na frente do Teatro São Cristovão, que atualmente está em ruínas. No palco do Estação Gasômetro, após as apresentações dos últimos grupos de pássaros e bicho, será feita a entrega dos troféus para todos os guardiões e participantes convidados do evento.

Ópera cabocla

O teatro do pássaro ou teatro caboclo como também é conhecido tem sua origem no Teatro da Paz, quando ainda, no rico período da borracha, vinham as grandes óperas europeias para se apresentar na capital paraense. Para estudiosos e pesquisadores acadêmicos, a população carente viu as óperas e começou a reproduzir, mas do lado de fora do teatro. Uma outra explicação para a origem dessa cultura popular é que foi uma readaptação feita por negros alforriados e viúvas que iam para as óperas com o intuito de vigiar as filhas dos senhores da borracha, dentro do Teatro da Paz. É chamado de ópera cabocla porque os personagens encontrados nas histórias são do universo da corte real, como a rainha, as princesas, os reis, os duques, fadas, mas também estão presentes as figuras dos caboclos, dos índios e diversos personagens das lendas amazônicas. Ninguém consegue precisar o porquê dos pássaros. Acredita-se que seja por causa da riqueza da fauna da nossa região ou de algum espetáculo que tenha trazido algum pássaro para dentro do teatro. A ópera cabocla mescla teatro e a música, feitos a partir do imaginário popular.   

SERVIÇO:

I Festival de Pássaros e Outros Bichos - Guardiã homenageada: Teonila Ataide 

Quando: De 23 a 28 de agosto de 2016

Que horas: A partir das 18 horas

Onde: Teatro Estação Gasômetro (Parque da Residência - Av. Magalhães Barata, 830, bairro de São Brás - Belém).

Entrada aberta ao público. 

Informações: (91) 988616467 / 981711105.

Por Vivianny Matos, especial para o LeiaJá.

 

 

Para comemorar o fim de 2013, a prefeitura de Maceió organizou uma série de atrações musicais e de valorização da cultura alagoana. Artistas regionais e nacionais, além de grupos folclóricos locais se apresentarão gratuitamente para o público maceioense em diferentes bairros. 

Além das atividades de final de ano, a prefeitura divulgou nesta semana, em uma coletiva no Cine Arte Pajuçara, a programação para o verão na capital.

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Segundo o secretário municipal de Cultura, Vinícius Palmeira, foram gastos R$ 1,8 milhão na programação, que começa nesta quinta-feira (12) com coros e folguedos de natal se apresentando em 90% dos bairros de Maceió. Os grupos irão se apresentar também nos dias 21, 24 e 24 deste mês. 

Finalizando a programação do Natal, acontecerá na praça Multieventos, no bairro de Pajuçara, O Grande Encontro dos Coros e o Auto de Natal. A 18ª edição da festa “Substacion”, que este ano acontece na antiga estação ferroviária do Jaraguá, também integra a programação das festas de fim de ano em Maceió. 

Descentralização 

As festas em Maceió este ano não serão centralizadas. Palmeira afirma que “em uma cidade com mais de um milhão de habitantes, não faria sentido concentrar todas as atrações em um único lugar.” Por isso, haverão atividades nos bairros do Clima Bom (Praça do terminal de ônibus do Conj. Osmand Loureiro), Jacintinho (Praça do Mirante), Ipioca (Alto de Ipioca) e Ponta Verde (Em frente ao Alagoinhas).

Outra novidade é o “Giro dos Folguedos”, previsto para acontecer nos dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro de 2014. A iniciativa irá percorrer os bairros da cidade levando apresentações de cultura popular, além de divulgar o trabalho dos artistas locais, servindo de incentivo para que possam ganhar dinheiro não só no final do ano, mas durante todo ele. 

Maceió Verão

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, informou que entre os dias 1, 8 e 15 de Janeiro haverá no bairro da Ponta Verde shows gratuitos. As atrações são variadas e incluem artistas nacionais como o cantor pernambucano Lenine e o músico Arnaldo Nunes, e regionais como Júnior Almeida e Wado.

Entre os dias 30 de novembro a 7 de dezembro, acontece em Agrestina (PE), o IV Encontro Cultural, reunindo grupos folclóricos, de jazz e dança contemporânea e balé clássico. A abertura oficial acontece neste sábado, no Cine+Cultura, às 14h.

Na abertura do evento acontecerá uma palestra com todos os grupos locais participantes, sob mediação do secretário de Cultura, Turismo e Juventude, Josenildo Santos, e do diretor de Cultura, Mílvio Leite, que apresentarão também o cronograma do Festival.

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No Dia do Folclore, que é comemorado dia 22 de agosto, o Sesc fará uma programação para celebrar a ocasião nas unidades do interior e na capital do estado. Em Santo Amaro, a biblioteca Gilberto Freire desenvolve ações voltadas para a cultura nordestina, resgatando personagens do folclore e tradição popular. Será oferecida exposição de brinquedos populares e literatura de cordel, contação de histórias para crianças e uma oficina de confecção de painel explicativo sobre o Folclore Nordestino. As atividades seguem até sexta-feira (dia 23), das 10h às 15h, na unidade.

Em Santa Rita, a Biblioteca Francisco Meirelles oferece contação de histórias inspiradas no livro Assombrações do Recife Velho, de Gilberto Freyre. A ação será ministrada por Mariana e Milla Bigio, na sexta-feira (23), às 17h na biblioteca do Sesc Santa Rita.

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E no interior, a biblioteca Álvaro Lins do Sesc Caruaru oferece também uma semana de atividades em comemoração ao folclore brasileiro. Serão mostradas as tradições, lendas e costumes do povo com contação de histórias, oficinas de fantoches e desenhos, recital de poesias populares e literatura de cordel. As atividades acontecem até sexta-feira (23), das 9h às 15h, na biblioteca do Sesc Caruaru.

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ARACAJU (SE) - O Dia Mundial do Folclore foi homenageado, em Aracaju, com o projeto “Mirando o Folclore Sergipano”, nesta quinta-feira (22). A ação que aconteceu em um dos cartões postais da cidade – o mirante do bairro Treze de Julho - contou com crianças, adolescentes e adultos para celebrar a data de forma lúdica, com exposições fotográficas, contação de histórias e apresentações folclóricas. 

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“Celebrar essa data é de suma importância por dois motivos: primeiro para fazer motivar as nossas crianças e a sociedade o gosto pela cultura e, segundo, para valorizar os grupos folclóricos que fazem parte dessa cultura exercendo um papel muito importante para todos nós”, explica a Secretária Adjunta da Secretaria Especial de Cultura (SEC/Funcaju), Aglaé Fontes.

O público alvo da ação são as crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas. Para a professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Arthur Bispo do Rosário, Marise de Melo, além do trabalho da escola de mostrar a cultura folclórica para os alunos é necessário sair do ambiente da sala de aula. “É importante ir para rua, ver as exposições e apresentações dos grupos de forma atrativa, pois é a assim que vai se dando a importância a cultura local”, salienta. 

Organização 

O evento contou com quatro grandes temas separados por sessões: danças e folguedos, ritmos e músicas, brincadeiras populares e biblioteca com livros sobre o folclore. “Buscamos concentrar aqui os itens principais como a biblioteca pública, ícones da cultura de Aracaju e de alguns municípios, música, entre outras coisas para despertar o interesse das nossas crianças, jovens e adultos pela nossa sergipanidade”, destaca Antônia Amorosa, Diretora de Arte e Cultura da SEC/Funcaju. 

Interesse 

A estudante Raiane de Santana, essa é uma ótima oportunidade que escola está dando. “Estou vendo aqui tudo o que foi ensinado na escola, além das brincadeiras que eu já conhecia e as que eu não conhecia estou tendo o contato ela primeira vez”, contou.  

Para Aglaé Fontes, as crianças são as que mais se encantam e gostam de beber da cultura. “É por estar no desenvolvimento de sua identidade cultural que as crianças adoram e acaba criando gosto pelo folclore”, explica. Além da programação de hoje, a partir de segunda feira (26), haverá uma jornadada sobre o folclore nas escolas para os professores. 

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MACEIÓ (AL) - O projeto Giro dos Folguedos, da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), realiza a sua 3° edição, nesta quarta (14), com tradicionais grupos de cultura popular que se apresentam por toda capital alagoana. 

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Durante todo o dia, as atividades aconteceram por toda parte do Centro da capital, onde se apresentaram dez grupos de danças culturais em cinco tablados espalhados.

Além do Centro, cerca de 40 grupos se apresentaram em bairros da periferia e na orla marítima. As atividades tiveram início às 15h, com  a apresentação de dez grupos que mostraram ao público presente suas cores, sons e danças.

De acordo com o diretor de Produção Cultural da FMAC, Keyler Simões, o projeto visa a maior visibilidade da cultura alagoana. “Esse trabalho ajuda na autoestima dos grupos, possibilita à população conhecer melhor a cultura de seu Estado e anima as pessoas que prestigiam”, ressaltou.

Participaram das apresentações os grupos de Bumba Meu Boi ‘Bumbá Alagoano’ e ‘Amizade’, as Baianas ‘Mensageiras Santa Luzia’ e ‘Flôr de Lis’, o Guerreiro Campeão do Trenado e o Guerreiro do Grupo de Folguedos e Danças Professor Pedro Teixeira; além do Batuque Yá, Afoxé Ofá Omin, Maracatu Raízes da Tradição e Arafunfun Omanjerê.

Chamando a atenção de várias pessoas que transitavam pelas ruas do Centro de Maceió, o Giro dos Folguedos tem sido uma grande oportunidade para a propagação da cultura nordestina, como afirma Pai Jedilson, coordenador do grupo Afoxé Ofá Omin. “Está sendo muito importante a divulgação, porque nós geralmente nos apresentamos só nos bairros em que moramos e com esse projeto nós podemos levar para o público maceioense, em geral, um pouco mais da cultura nordestina”, disse

A abertura da programação deste mês começou no sábado (10), com a apresentação de 30 grupos para os maceioenses e turistas na orla das praias de Pajuçara e Ponta Verde. A próxima atividade do Giro dos Folguedos na orla marítima de Maceió está marcado para o próximo dia 24.

Essa é a primeira vez que o projeto estende a programação a bairros localizados na periferia, aonde as apresentações também acontecerão a partir das 15h, em praça pública. No próximo sábado (17), será a vez do Benedito Bentes e Osman Loureiro tornarem-se palco para a cultura popular. Dia 21, o palco volta a ser o Centro da cidade de novas apresentações. Para encerrar o mês, dia 31, as exibições acontecerão nos bairros da Ponta Grossa e Jacintinho.

Bruxas, vampiros, fadas, frankensteins e lobisomens costumam aparecer em várias partes do mundo neste último dia de outubro. É quando se comemora o famoso Halloween, chamado no Brasil de Dia das Bruxas. Originária da cultura celta, a data é particularmente forte nos Estados Unidos, onde as crianças saem fantasiadas pela vizinhança pedindo doces nas casas, cena recorrente no imaginário local espalhada ao mundo por meio filmes, livros e programas de TV.

Mas há quem estranhe esta festa de nome estrangeiro e repleta de figuras estranhas ao imaginário tipicamente brasileiro sendo comemorada em terras tupiniquins. Sentem falta de curupiras, iaras, mulas-sem-cabeça, tupãs, cucas e até do Saci, também chamado de Saci-pererê, personagem mais famoso do folclore brasileiro.

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O negrinho de apenas uma perna que não tira um cachimbo da boca, usa gorro vermelho e apronta travessuras com pessoas e animais é provavelmente uma atualização de um mito indígena, como a maior parte das lendas e folclore brasileiros. Ao se espalhar por diferentes partes do Brasil, ganhou as características atuais, com forte influência africana. Monteiro Lobato foi um responsável direto pela fama do Saci, personagem sempre presente nas aventuras do Sítio do Pica-pau Amarelo e protagonista de livros e pesquisas do escritor.

Conta a lenda que Saci perdeu a perna numa roda de capoeira, e que é um profundo conhecedor das ervas e suas características medicinais, passando todo o tempo pregando peças nas pessoas, escondendo objetos, trançando crinas e rabos de cavalos e assustando os animais. Não há, porém, maldade na astúcia do Saci, que se locomove dentro de um redemoinho. É possível, inclusive, aprisioná-lo em uma garrafa, se conseguir pegá-lo com uma peneira e tirar seu gorro.

Existe até a Capital Nacional do Saci, a cidade de Botucatu, no interior de São Paulo. Lá fica a sede da Associação Nacional de Criadores de Saci, e é comum os moradores garantirem que já viram ou criam seus próprios sacis. O Saci é também o mascote do Internacional, time de futebol gaúcho. Em 2005 foi instituído no Brasil o Dia do Saci, comemorado em 31 de outubro. A escolha da data não foi aleatória e teve como objetivo fazer frente à incorporação do hábito estrangeiro de se comemorar o Halloween, ressaltando nosso próprio folclore e um personagem com características brasileiras.

Faleceu, nesta terça-feira (24), o músico Mestre Cupijó, um dos principais divulgadores do ritmo folclórico paraense. Ele lutava contra um câncer de próstata e complicações ocasionadas pelo diabetes. O artista estava internado em um hospital de Belém e morreu de falência múltipla dos órgãos.

Mestre Cupijó era cantor, compositor e advogado. O corpo vai ser transportado para Cametá, sua cidade natal, hoje à tarde, onde deve ser velado e sepultado.

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Joaquim Maria Dias de Castro, mais conhecido como Mestre Cupijó,  nasceu em Cametá, no Nordeste do Pará. Começou a tocar clarinete aos doze anos de idade, primeiro na banda “Jazz Batuta do Ritmo” e depois na centenária Banda Euterpe (fundada em 1874), da qual seu pai era maestro e regente. Com sua formação musical, criou arranjos envenenados para o siriá e outros ritmos populares paraenses e alcançou grande sucesso na década de 70, quando gravou vários LPs. Ele era reverenciado pelos músicos mais jovens, que se inspiram em clássicos como o “Mambo do martelo” para gerar a música paraense .

No Programa Na Social 12 você vai ver o que rolou no Camarote Skol do PE Folia, carnaval fora de época na orla de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, vai conferir a abertura da 32a Edição do Festival Internacional do Folclore, que aconteceu na Cachaçaria Carvalheira, e vai curtir os melhores momentos da 1a Virada Multicultural, que agitou o Recife no último final de semana. 

O Na Social é uma realização da TV LeiaJá e publicado toda sexta-feira. A apresentação é de Juliana Liv e a produção conta com a parceria do núcleo de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau. No programa Na Social você confere, semanalmente, os principais eventos da cidade, os destaques da sociedade e os agitos culturais.

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